Olá
Estou neste momento envolvida num diferendo com duas operadoras de telecomunicações e gostaria de saber se alguém aqui já passou por uma situação semelhante e qual foi o desfecho da mesma.
Obrigada.
Vou então tentar explicar da forma mais resumida e clara possível o que se está a passar:
- Há pouco mais de 2 anos firmei contrato com a operadora A para os serviços de TV, net e telefone fixo (em ADSL).
- Após esse 1.º contrato, este ano firmei novo contrato com a operadora A para os mesmos 3 serviços, mas em fibra
- O meu telemóvel e do meu marido eram de uma operadora B
- Pouco depois do início do novo contrato com a operadora A fui contactado pela operadora B no sentido de celebrar um contrato único para junção de TV, internet, telefone fixo e os 2 números de telemóvel acima mencionados.
- De imediato referi que isso era inviável, já que tinha acabado de assinar um novo contrato com a operadora A, pelo que estava sujeita a um período de fidelização de 2 anos
- No entanto, a operadora B assegurou-me que, face a uma alteração recente na legislação que ainda pouca gente conhecia, a fidelização passou apenas a aplicar-se ao operador e não ao produto subscrito. Uma vez que tinha já cumprido um contrato de 24 meses com a operadora A, agora podia rescindir com esta, não se aplicando a figura da fidelização, pelo que não estaria sujeito à respetiva penalização
- Ao informar a operadora A que pretendia rescindir com esta, fui no entanto informado que estaria sujeito à penalização por incumprimento do período de fidelização, e que essa penalização ascendia a várias centenas de Euros!
- Confrontada a operadora B com este dado, esta analisou a chamada que tinha mantido comigo e concluiu que teriam, sim, avisado da possibilidade da penalização, mas que o valor seria substancialmente inferior ao que a operadora A me estava a exigir. Fui aconselhado a pedir eu mesmo a audição da chamada com o pedido do respetivo ficheiro áudio, mas o mais curioso é que nem na loja onde fiz isso sabiam bem qual o procedimento, mas que pensavam que apenas iriam ligar-me e eu ouviria a gravação da chamada através do meu telemóvel, nada mais. O meu objetivo era receber o ficheiro para, com calma e podendo parar ou repetir a gravação se necessário, fosse alguém que entende mais do assunto do que eu a ouvi-la e a emitir um parecer fundamentado para justificar a reclamação e rescisão de contrato com a operadora B, já que me senti enganada pela informação transmitida que me fez assinar contrato com eles.
A forma como este pedido de audição foi gerido é que revela o maior amadorismo e, pior, dá a forte ideia de se estar a dificultar ao máximo essa audição. Primeiro, “exigem” que eu diga exatamente a data e hora em que essa(s) chamada(s) a propor o contrato teve/tiveram lugar. Ao fazer o pedido disse que não tinha a certeza, pois tinha havido várias chamadas e já há algumas semanas atrás, mas disseram que tinha de indicar uma data e hora em específico. Indiquei uma, que eu julgo ter sido a primeira, pelos registos de chamadas no meu telemóvel, mas não tinha a certeza de mais. Após vários dias ligam-me, não pude atender, mas em comunicação posterior com eles disseram-me que naquele dia/hora não tinha sido, para indicar outro, se faz favor. Não queria acreditar, pois com isto estava tudo a voltar à estaca zero de novo! E afinal por que me perguntavam isso, se eles já haviam feito a audição da chamada e até me comunicaram as conclusões deles?? Então souberam qual era a chamada antes e agora já não sabiam? Mas alguém acredita nisto?
No meio disto tudo, há várias entidades com quem já contactei: a DECO, que numa chamada me diz que tenho o direito de exigir o ficheiro da chamada, mas outra pessoa, uns dias depois, já diz que não; a ANACOM, que reconhece a validade dos meus argumentos para rescindir com a operadora B, mas que não sabe se isso é suficiente, apenas me aconselhando a enviar uma reclamação escrita…
Em conclusão, entreguei o assunto a alguém que trabalha com leis e que me está a representar neste caso, tendo dado entrada a tal reclamação escrita. Estou neste momento à espera de ser contactada mas, como devem calcular, é uma situação que me está a causar uma certa angústia. Por isso venho aqui perguntar se já alguém esteve numa situação semelhante e o que aconteceu ou o que fez para tentar solucionar a situação.
Obrigada a todos.
Estou neste momento envolvida num diferendo com duas operadoras de telecomunicações e gostaria de saber se alguém aqui já passou por uma situação semelhante e qual foi o desfecho da mesma.
Obrigada.
Vou então tentar explicar da forma mais resumida e clara possível o que se está a passar:
- Há pouco mais de 2 anos firmei contrato com a operadora A para os serviços de TV, net e telefone fixo (em ADSL).
- Após esse 1.º contrato, este ano firmei novo contrato com a operadora A para os mesmos 3 serviços, mas em fibra
- O meu telemóvel e do meu marido eram de uma operadora B
- Pouco depois do início do novo contrato com a operadora A fui contactado pela operadora B no sentido de celebrar um contrato único para junção de TV, internet, telefone fixo e os 2 números de telemóvel acima mencionados.
- De imediato referi que isso era inviável, já que tinha acabado de assinar um novo contrato com a operadora A, pelo que estava sujeita a um período de fidelização de 2 anos
- No entanto, a operadora B assegurou-me que, face a uma alteração recente na legislação que ainda pouca gente conhecia, a fidelização passou apenas a aplicar-se ao operador e não ao produto subscrito. Uma vez que tinha já cumprido um contrato de 24 meses com a operadora A, agora podia rescindir com esta, não se aplicando a figura da fidelização, pelo que não estaria sujeito à respetiva penalização
- Ao informar a operadora A que pretendia rescindir com esta, fui no entanto informado que estaria sujeito à penalização por incumprimento do período de fidelização, e que essa penalização ascendia a várias centenas de Euros!
- Confrontada a operadora B com este dado, esta analisou a chamada que tinha mantido comigo e concluiu que teriam, sim, avisado da possibilidade da penalização, mas que o valor seria substancialmente inferior ao que a operadora A me estava a exigir. Fui aconselhado a pedir eu mesmo a audição da chamada com o pedido do respetivo ficheiro áudio, mas o mais curioso é que nem na loja onde fiz isso sabiam bem qual o procedimento, mas que pensavam que apenas iriam ligar-me e eu ouviria a gravação da chamada através do meu telemóvel, nada mais. O meu objetivo era receber o ficheiro para, com calma e podendo parar ou repetir a gravação se necessário, fosse alguém que entende mais do assunto do que eu a ouvi-la e a emitir um parecer fundamentado para justificar a reclamação e rescisão de contrato com a operadora B, já que me senti enganada pela informação transmitida que me fez assinar contrato com eles.
A forma como este pedido de audição foi gerido é que revela o maior amadorismo e, pior, dá a forte ideia de se estar a dificultar ao máximo essa audição. Primeiro, “exigem” que eu diga exatamente a data e hora em que essa(s) chamada(s) a propor o contrato teve/tiveram lugar. Ao fazer o pedido disse que não tinha a certeza, pois tinha havido várias chamadas e já há algumas semanas atrás, mas disseram que tinha de indicar uma data e hora em específico. Indiquei uma, que eu julgo ter sido a primeira, pelos registos de chamadas no meu telemóvel, mas não tinha a certeza de mais. Após vários dias ligam-me, não pude atender, mas em comunicação posterior com eles disseram-me que naquele dia/hora não tinha sido, para indicar outro, se faz favor. Não queria acreditar, pois com isto estava tudo a voltar à estaca zero de novo! E afinal por que me perguntavam isso, se eles já haviam feito a audição da chamada e até me comunicaram as conclusões deles?? Então souberam qual era a chamada antes e agora já não sabiam? Mas alguém acredita nisto?
No meio disto tudo, há várias entidades com quem já contactei: a DECO, que numa chamada me diz que tenho o direito de exigir o ficheiro da chamada, mas outra pessoa, uns dias depois, já diz que não; a ANACOM, que reconhece a validade dos meus argumentos para rescindir com a operadora B, mas que não sabe se isso é suficiente, apenas me aconselhando a enviar uma reclamação escrita…
Em conclusão, entreguei o assunto a alguém que trabalha com leis e que me está a representar neste caso, tendo dado entrada a tal reclamação escrita. Estou neste momento à espera de ser contactada mas, como devem calcular, é uma situação que me está a causar uma certa angústia. Por isso venho aqui perguntar se já alguém esteve numa situação semelhante e o que aconteceu ou o que fez para tentar solucionar a situação.
Obrigada a todos.
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