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Rio Tejo bloqueado com muralha de pedra

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    [Crime] Rio Tejo bloqueado com muralha de pedra



    Muralha de pedra erguida no Tejo impede passagem de peixe

    Uma muralha de pedras está a obstruir o rio Tejo, de margem a margem, na zona de Abrantes, tendo a Associação SOS Tejo anunciado hoje uma providência cautelar àquela obra particular.

    O presidente da Associação de Defesa do Ambiente - SOS Tejo disse hoje à agência Lusa ter detetado na sexta-feira que o rio Tejo havia sido "bloqueado em toda a sua largura" com um novo dique junto da Central Termoelétrica do Pego, unindo esta localidade com a freguesia de Mouriscas, ambas em Abrantes, tendo manifestado a sua "revolta" pelo que considera ser "uma nova machadada ambiental" no rio.

    "O rio Tejo está bloqueado de margem a margem e não dá para passar um peixe do tamanho de uma folha de oliveira", disse Arlindo Consolado Marques, presidente da associação ambientalista recém-criada, tendo lembrado ser "totalmente proibido, mesmo para um pescador, atravessar com uma rede de margem a margem".

    "O que é certo é que estivemos no local na sexta-feira e o rio Tejo, um curso de água internacional, está todo ele tapado por uma muralha de pedras", criticou.

    No local, o dique, composto por grandes blocos de pedra, une as duas margens sem uma passagem para as espécies piscícolas e apresenta no topo um caminho de terra batida para circulação de viaturas.

    "O Tejo foi cortado com um novo dique junto da Central do Pego e nem um simples tubo de plástico deixaram para a passagem de peixes. A legislação não permite estes crimes ambientais", disse à Lusa, por sua vez, Sebastião de Mattos, porta-voz do SOS Tejo.

    Na placa colocada no local, em que se escreve que a Pegop é dona da obra, pode ler-se que a mesma é uma "reabilitação do travessão do rio Tejo", consignada a 2 de setembro deste ano e com um prazo de execução de dois meses.

    "Esta situação é gravíssima e apresenta diversas violações à Lei da Água 58/2005. São mais de 30 violações em todas as alíneas dos 108 artigos da Lei, pelo que é urgente instaurar uma providência cautelar que garanta de imediato a abertura do dique e o embargo total da obra para posterior apuramento de responsabilidades", defendeu Sebastião.

    "Trata-se de um corte do rio a 100% sem uma única passagem para os peixes, sendo para nós evidente que a atual central não precisa de tamanha quantidade de água e que a solução técnica nunca poderia ser esta", criticou.

    Para Sebastião de Mattos, "está descoberta a razão por que não tem chegado peixe à Ortiga", a montante, já no concelho de Mação, "pois o peixe não consegue voar um paredão de 4 metros de altura e com uns 20 metros de largura".

    "A Associação SOS Tejo vai apresentar uma queixa-crime contra a Central do Pego, contra o empreiteiro e contra a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que autorizou", anunciou.

    Contactada pela Lusa, a presidente da Câmara de Abrantes, Maria do Céu Albuquerque, disse que esta "intervenção estava programada, no âmbito da estrutura já existente", tendo afirmado que o resultado final da obra "não vai causar questões adicionais, além das que existem atualmente" naquela zona.
    Afirmando-se "tranquila com a habitual postura social e ambiental da Pegop", a autarca notou que a responsabilidade de fiscalização em domínio hídrico "é da APA".

    Em declarações à Lusa, José Vieira, diretor de recursos humanos da Central Termoelétrica do Pego - Pegop -, disse que "as acusações e as preocupações ambientais são infundadas", tendo feito notar que a obra de reparação está "devidamente licenciada" pela APA.

    "Estamos a fazer uma reparação de um rombo no travessão sobre o Tejo, uma estrutura que existe há 25 anos, e que nunca teve problemas com a subida dos peixes", defendeu, tendo observado existirem nas laterais do travessão "zonas rampeadas" para a circulação da fauna piscícola.

    http://www.noticiasaominuto.com/pais...sagem-de-peixe








    http://www.mediotejo.net/abrantes-so...agem-de-peixe/
    Ficheiros anexados

    #2
    Se o Tejo continua a correr, por onde está a água a passar?

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      #3
      Ps: já vi que passa através das pedras

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        #4
        Que coisa estranha... Isso no pico do Inverno não vai tudo água abaixo?

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          #5
          Watch and learn...

          Remodelação do açude em Ponte de lima, com criação de renovada escada para espécies piscícolas:


          Comentário


            #6
            Uma coisa é certa o gajo que assinou, quem fez e quem deu ordems para fazer esse projeto deviam estar na prisão, não se pode fechar um caudal de um rio internacional, até numa barragem, tem de estar sempre um escape para uma saída continua de água e dos peixes.

            Comentário


              #7
              Fod@ce???

              Comentário


                #8
                Por acaso inicialmente pensei que tivesse alguma\s manilhas para fazer uma passagem como deve ser.
                Gostava de saber mais antes de grande alaridos, mas está um bocado mal feito...

                Comentário


                  #9
                  Conheço muito bem a zona e mesmo o local e só posso dizer que é uma estupidez monumental!

                  Já não bastava o "dique" alguns km's mais abaixo para o Aquapolis de Abrantes e agora mais esta!

                  Espero que venham cheias "a sério", como havia dantes, e levem os dois de uma vez!

                  PS: passei este fds na A23, mas não reparei porque há um ponto em que dá perfeitamente para ver este local...

                  Comentário


                    #10
                    A estupidez do homem cada vez mais me fascina!

                    Este planeta está condenado...com tanta gente estúpida neste mundo a lei de Darwin vai prevalecer e vamos mesmo desaparecer para o bem do mundo.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por staticx Ver Post
                      A estupidez do homem cada vez mais me fascina!

                      Este planeta está condenado...com tanta gente estúpida neste mundo a lei de Darwin vai prevalecer e vamos mesmo desaparecer para o bem do mundo.
                      Chegas a essa conclusão através de uma obra ilegal no Tejo...
                      Recomendo a audição do tema

                      Há tanta gentes estúpida hoje como sempre, a única diferença é que têm mais visibilidade do que dantes.

                      Comentário


                        #12
                        A sorte deles é que Portugal já não tem inverno, porque aquilo não aguentava um.

                        Mas aquele dique serve para quê? Arrefecer a central? Essa também tem os dias contados que querem acabar com centrais a carvão.

                        Comentário


                          #13
                          , um inverno a sério e o problema fica resolvido, o chatice mesmo é o dinheiro que lá vai ser metido

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por trepkos Ver Post
                            A sorte deles é que Portugal já não tem inverno, porque aquilo não aguentava um.

                            Mas aquele dique serve para quê? Arrefecer a central? Essa também tem os dias contados que querem acabar com centrais a carvão.
                            Tens que te atualizar! Aquilo é, de alguns anos a esta parte, de ciclo combinado! De qualquer modo, tem sido pouco utilizada nos últimos tempos...

                            PS: pelo que acabo de saber (liguei para alguém que sabe) a ideia desta muralha é ter uma ligação direta entre as duas margens do rio sem ter que ir a Alvega (ponte a Norte) ou a Abrantes (ponte a Sul). Uma espécie de "ponte barata", além de canalizar (ainda) mais água para uso da central...

                            Comentário


                              #15
                              Fica mais a norte da saída da A23 para as Mouriscas?

                              Segundo consta no texto da notícia, já lá está há 25 anos, não é assim?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por petrus Ver Post
                                Tens que te atualizar! Aquilo é, de alguns anos a esta parte, de ciclo combinado! De qualquer modo, tem sido pouco utilizada nos últimos tempos...

                                PS: pelo que acabo de saber (liguei para alguém que sabe) a ideia desta muralha é ter uma ligação direta entre as duas margens do rio sem ter que ir a Alvega (ponte a Norte) ou a Abrantes (ponte a Sul). Uma espécie de "ponte barata", além de canalizar (ainda) mais água para uso da central...
                                Não sabia, mas ainda há comboios diários de transporte de carvão entre o Pego e Sines...

                                Comentário


                                  #17
                                  Retirado da pagina do facebook da associação que detectou o problema, e dá para entender os argumentos destes...

                                  "SEI QUE A MAIORIA NÃO VAI LER TUDO mas partilhem o mais possivel para que todos saibam a grande atrocidade e o erro que se esta a cometer novamente no tejo

                                  MAS SÃO OS FUNDAMENTOS DESTA DENUNCIA QUE SEGUEM PARA PROVIDENCIA CAUTELAR DE IMEDIATO
                                  TRAVESSÃO DO TEJO PEGO-ABRANTES
                                  Denúncia de atentado ambiental e de perigo à navegação nas águas restritas interiores da bacia hidrográfica do Tejo no troço do leito compreendido entre Pego-Abrantes e Mouriscas devido às obras de reconstrução do travessão a jusante das tomadas e levas de água da central termoeléctrica do Pego concessionada pela empresa PEGOP S.A, concelho de Abrantes distrito de Santarém
                                  Factos:
                                  Nos últimos dias o nível do caudal do Tejo atingiu cotas mínimas precedidas de vários dias de grandes caudais também estes anormais para a época e para a reduzida cota armazenada. No sentido de tentar perceber os motivos de tão anormais caudais realizaram-se contactos com várias associações, populares e entidades não sendo possível, na altura, descortinar eventuais causas para tal.
                                  No entanto, no passado dia 11 de Dezembro, a Associação S.O.S Observatório Ambiental do Tejo, na pessoa do seu presidente - Sr. Arlindo Marques e do seu porta-voz - Sr. Sebastien Matos constataram no local a execução de obras de reconstrução do travessão do pego. Foi então possível verificar que o rio ficou completamente obstruído com pedra de arroncamento de origem calcária formando um dique permeável com início na margem sul e que atingia a margem norte algures sobre o também exposto acima da cota da agua antigo travessão. Estes factos foram registados em vídeo e fotos e publicados nas redes sociais porque considerarem tratar-se de uma atrocidade ambiental.
                                  Após o visionamento dos vídeos e fotos que ilustravam bem a dimensão dos trabalhos que estavam a ser executados rapidamente se conclui a justificação para os caudais tão baixos que, em certas zonas mais assoreadas do Tejo, nomeadamente nas zonas do Tramagal, Constância, Vila Nova da Barquinha e Chamusca, chegava mesmo a ser interrompido por zonas completamente secas ou de baixios e cascalheiras completamente expostas confinando assim as espécies de peixes a autênticos lagos. Em algumas zonas os peixes ficaram mesmo aprisionados em “lagos” tão baixos que foi um festim para as oportunistas aves se banquetearem. Houve também alguns bivalves que ficaram aprisionados nas zonas de aluviamento e que foram dizimados por javalis e outros mamíferos que ocorreram aos locais (situação presenciada na passada quinta feira dia 10 de Dezembro por vários transeuntes e caçadores).
                                  Pelo acima descrito denuncia-se assim:
                                  1. que, no planeamento da obra não foi tido em conta a necessidade de preservação dos habitats de sobrevivência das espécies e que terá havido um planeamento arbítrio e negligente na gestão dos caudais mínimos só interessando o objectivo de execução da obra a mais baixos custos por parte da empresa acima já identificada, causando danos no stock de juvenis das
                                  espécies piscícolas autóctones, algumas já com grande risco como é o caso da boga comum, Bordalo e gobios e barbos também estas presas fáceis dos últimos tempos das espécies predadoras invasoras como lúcio-perca, peixe-gato, siluro e ainda das colónias de corvos marinhos que se instalaram nesta bacia hidrográfica ;
                                  2. que, na execução da obra não foram garantidos nem comunicados antecipadamente os procedimentos de alerta de segurança à navegação com informação bem explicita nos locais e meios disponíveis para o efeito nem se verificou qualquer sinalização de perigo isolado ou de canal de navegação obstruído no local nem a montante ou a jusante do mesmo, ou ainda o reforço de sinalização ou quaisquer sistemas que alertem que o travessão já não contém a zona de passagem para as embarcações que tinha antes das obras se iniciarem e que era utilizada pelos pescadores que exercem a actividade no local e que navegam de noite sem meios auxiliares electrónicos de detecção do obstáculo podendo assim causar acidentes graves uma vez que estes navegam por conhecimento de posição por sinais de terra e estão habituados a passar no canal central do antigo travessão; e não contem qualquer sistema de transposição auxiliar garantida .como é obrigatório.
                                  3. que, o equilíbrio do ecossistema está deveras comprometido visto o travessão não conter quaisquer passagens ou sistema que permita o peixe arribar ou descer daquela zona livremente, ficando os de montante confinados a montante e os de jusante a jusante, uma vez que a cota de altura do travessão encontra-se nivelada a uma altura muito superior à da superfície do caudal mínimo possível no Tejo. Citando um pescador profissional, para a água atingir altura que galgue o pontão teria de a barragem de Belver, que se encontra a montante, estar a descarregar permanentemente com mais de 4 grupos de turbinas, situação que só se verifica em épocas de precipitação ou quando recebe grandes descargas de montante uma vez que é uma barragem com uma albufeira com pouca capacidade de retenção. Caso estas descargas se verificassem mesmo assim só as espécies plágicas e em torrentes maiores conseguiriam transpor o obstáculo artificial enquanto que as espécies demersais só praticamente em caso de cheia é que transporiam o obstáculo.
                                  Estes 3 pontos da denúncia englobam, portanto, no seu conjunto factores gravíssimos de impacto ambiental e socioeconómico local e no sistema hídrico do Tejo além das questões implícitas à navegabilidade.
                                  Assim e, apesar de há cerca de 25 anos já se ter cometido o erro da construção do travessão e que então originou os mesmos problemas levando a que depois de estar construído se chegou à conclusão que era necessário abrir nele rombos que permitissem a livre passagem tanto de peixes como de embarcações e que acabou mesmo por ter de ser aberto de forma a remediar a situação. Na sequência desta construção verificou-se e constatou-se que durante
                                  os anos seguintes houve uma significativa baixa de stock de espécies migratórias das quais dependem sazonalmente milhares de famílias que têm como fonte de rendimento e subsistência a pesca da lampreia, da saboga e do sável ao longo de todo o percurso hídrico do Tejo a jusante da barragem de Belver. Verificou-se igualmente que demorou cerca de 14 a 20 anos a repor o equilíbrio, quando essas comunidades piscatórias já se tinham deslocado para outras actividades por não conseguirem garantir o seu sustento, com maior incidência imediata a montante do travessão.
                                  Estudos independentes de universidades e biólogos que avaliaram a situação e foram até teses de mestrados, concluíram que um dos factores mais relevantes para essa diminuição de arribação foi o facto da alteração química mineral por libertação de carbonato de cálcio durante anos perto locais de desova pela introdução de pedra calcária usada nas várias construções artificiais no Tejo e noutros rios também. Esta pedra é muito diferente das rochas autóctones o que altera completamente a composição mineral da água e as espécies migratórias não reconhecem as águas para encontrarem os seus locais de desova, no caso dos ciclóstomos quando não alcança o seu local de desova acaba por morrer sem garantir a continuidade da prole o que demora depois alguns anos até novos indivíduos virem conquistando as correntes e a fixarem locais de desova cíclicos. Assim e a repetir-se os erros do passado e, apesar da evolução técnica e de conhecimento que se tem adquirido sobre esta matéria, comete-se o perjúrio negligente do prejuízo brutal, tanto sócio-económico, cultural e ambiental por degradação do ecossistema e que tem contribuído significativamente também para a desertificação do interior junto à bacia do Tejo principalmente da comunidade piscatória que no estio também promove o eco turismo regional tão importante e que deixa de ser assim uma fonte de riqueza regional.
                                  Outro dos aspectos que não se compreende é o objectivo do travessão já que, pelas técnicas usadas na construção, fica permeável não retendo o normal caudal ou que faça subir o nível a montante que justifique a utilização. Constitui-se igualmente como um obstáculo artificial que causa a acumulação de detritos naturais em época de cheia e não está provido de qualquer sistema de limpeza provocando um imediato assoreamento a jusante pelo condicionamento da corrente ao afunilar nas passagens que foram abertas. Para reverter esse assoreamento requer obras megalómanas e de custos suportados pelo contribuinte que fazem falta noutros sectores quando estes efeitos são causados por uma empresa que usa o recurso hídrico sem que em nada contribua para a sua renaturalização, o que aliás está previsto por lei. Por tudo isto urge repor a normalidade e não se continuarem a cometer estes erros tão grotescos. A quando a lei determina que em caso de duvida de conclusões cientificas tem de se agir em modo de precaução, também este principio violado.
                                  Posteriormente às primeiras denúncias a todas as entidades encontrámos ontem, dia 12 Dezembro, no local da obra o coordenador regional da ARH Tejo e Oeste da APA acompanhado de um ex chefe também da ex DHT que agora se encontra na APA - sector das obras e o que se pôde constatar foi a falta de competência e de conhecimento profundo sobre a matéria desvalorizando completamente os argumentos apresentados, confessando mesmo que não
                                  têm acesso aos dados científicos e que agem com base no conhecimento que têm tanto na emissão de pareceres técnicos como na fiscalização da execução. Em cúmulo responderam que o impacto era pouco uma vez que os peixes já tinham dificuldade em passar outra das aberrações que é o açude de Abrantes e que já poucos peixes chegavam ali por isso era quase indiferente.
                                  Assim exige-se que se assegure de imediato a passagem livre do curso de água tanto dos peixes como da navegabilidade em segurança, e que se embargue a obra até serem justificados e responsabilizados os autores tanto da emissão de licenças como de pareceres de impacto ambiental e de como se vai e quem vai executar a renaturalização do local ao invés da prevaricação negligente das diversas entidades envolvidas.
                                  Já posteriormente ao levanto dos factos surgiram declarações caluniosas e mentiras na comunicação social, por parte do director de recursos humanos da empresa tais como que o travessão contém nas junto das margens cotas inferiores que permitem a passagem, mentiras estas comprovadas pelo registo fotográfico e que se consideram desculpas de emergência face aos factos comprovados, uma vez que jamais pode ser assim assegurado a passagem dos peixes junto das margens visto serem alvos fáceis de captura por formas de pesca ilícita tal como sucedeu em Abrantes.
                                  Ainda que uma só alínea da lei vigente conhecida como lei da água (58/2005) fosse violada já era suficiente para levantamento de uma contra-ordenação mas no caso são várias alíneas de vários artigos e com a grande conivência e/ou negligência ou incompetência das diversas entidades envolvidas assim com a violação às leis da navegabilidade. Descriminamos de seguida algumas das várias violações à lei da água 58/2005 encontradas nesta obra da PEGOP que se consubstanciam em mais de 30 violações em todas as alíneas dos 108 artigos da lei, exigindo a instauração urgente de providência cautelar que garanta de imediato a abertura do dique e o embargo total da obra para posterior apuramento de responsabilidades. Artigo 3.º Princípios 1 — Para além dos princípios gerais consignados na Lei de Bases do Ambiente e dos princípios consagrados nos capítulos seguintes da presente lei, a gestão da água deve observar os seguintes princípios: a) Princípio do valor social da água, que consagra o acesso universal à água para as necessidades humanas básicas, a custo socialmente aceitável, e sem constituir factor de discriminação ou exclusão; d) Princípio de gestão integrada das águas e dos ecossistemas aquáticos e terrestres associados e zonas húmidas deles directamente dependentes, por força do qual importa desenvolver uma actuação em que se atenda simultaneamente a aspectos quantitativos e qualitativos, condição para o desenvolvimento sustentável;
                                  e) Princípio da precaução, nos termos do qual as medidas destinadas a evitar o impacte negativo de uma acção sobre o ambiente devem ser adoptadas, mesmo na ausência de certeza científica da existência de uma relação causa- -efeito entre eles; f) Princípio da prevenção, por força do qual as acções com efeitos negativos no ambiente devem ser consideradas de forma antecipada por forma a eliminar as próprias causas de alteração do ambiente ou reduzir os seus impactes quando tal não seja possível; i) Princípio do uso razoável e equitativo das bacias hidrográficas partilhadas, que reconhece aos Estados ribeirinhos o direito e a obrigação de utilizarem o curso de água de forma razoável e equitativa tendo em vista o aproveitamento optimizado e sustentável dos recursos, consistente com a protecção ambiental dos ecossistemas Artigo 33.º Medidas de conservação e reabilitação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas: 1 — As medidas de conservação e reabilitação da rede hidrográfica e zonas ribeirinhas compreendem, nomeadamente: a) Limpeza e desobstrução dos álveos das linhas de água, por forma a garantir condições de escoamento dos caudais líquidos e sólidos em situações hidrológicas normais ou extremas; e) Renaturalização e valorização ambiental e paisagística das linhas de água e das zonas envolventes; 3 — Os planos específicos de definem os locais potenciais desde que garantam: a) A manutenção das condições de funcionalidade das correntes, a navegação e flutuação e o escoamento e espraiamento de cheias; b) O equilíbrio dos cursos de água, praias e faixa litoral; c) O equilíbrio dos ecossistemas
                                  Abaixo juntam-se fotos comprovativas dos factos e que estão igualmente disponíveis nas redes sociais das demais associações ambientais e já largamente difundidos também nas redes sociais.
                                  Caso esta denuncia não surtam quaisquer resultados que apontem na resolução do problema intenta-se providencia cautelar jurídica de acordo com os objectivos pretendidos e tão justificados.
                                  Documento elaborado por :
                                  Mário Costa (movimento vamos salvar o rio almonda )
                                  Com a coloaboração técnica e dos testemunhos presenciais de :"

                                  Comentário


                                    #18
                                    Se virem o vídeo há outro problema que não é falado agora, embora já tenha sido noticiado.
                                    Se prestarem atenção à cor da água é tudo menos normal. Eu nasci uns km´s acima desse local, onde inclusive IA à pesca. A água está castanha, havendo dias em que cheira mal.

                                    Nas lagoas onde a água se acumula parece coca-cola.

                                    É uma vergonha o que se tem passado no Tejo, de Vila Velha de Ródão para baixo. A origem? Pois, não deve ser muito difícil numa zona tão pouco industrializada.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Essas obras devem ser para refazer o açude de Mouriscas que foi destruído, e o nível de agua no Tejo tá muito baixo para as bombas da central do Pego funcionarem bem.

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                                        #20
                                        Agência do Ambiente confirma anomalias em obra no rio Tejo em Abrantes

                                        A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confirmou hoje que a estrutura construída no rio Tejo pela central termoelétrica Pegop impede a progressão de peixes, tendo instruído a empresa para construir um canal que o viabilize, como medida cautelar.

                                        Notícia completa


                                        Tejo, o rio perdido

                                        Jorge Almeida, Rui Rodrigues, Samuel Freire - RTP 29 Set, 2015, 11:59 / atualizado em 30 Set, 2015, 22:25

                                        Uma equipa de reportagem da RTP viajou desde a nascente do rio Tejo na Serra de Albarracin, em Espanha, até à sua foz em Lisboa para lhe mostrar o estado em que se encontra o maior rio da Península Ibérica.

                                        Reportagem - Linha da Frente

                                        Editado pela última vez por DaniFR; 14 December 2015, 23:04.

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                                          #21
                                          Mas só depois de estar no facebook é a agência do ambiente vai lá ver o que se passa?

                                          Aquilo não é uma obra que se faz em 30 minutos no ribeiro de confins de cima

                                          Onde estavam todas as entidades que tem por missão fiscalizar a natureza?

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Valium Ver Post
                                            Fica mais a norte da saída da A23 para as Mouriscas?

                                            Segundo consta no texto da notícia, já lá está há 25 anos, não é assim?
                                            No google earth 2006 já aparecia isto:

                                            Ficheiros anexados

                                            Comentário


                                              #23
                                              Repetido
                                              Editado pela última vez por M101; 15 December 2015, 08:53. Razão: repetido

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