De costas para o lance, árbitra Sílvia Regina validou o gol absurdo
SÃO PAULO - Um lance inusitado marcou a partida entre Santacruzense e Atlético Sorocaba, no último domingo, pela décima rodada do Grupo 3 da Copa Federação Paulista de Futebol.
Aos 44 minutos do segundo tempo, a árbitra Sílvia Regina de Oliveira validou um gol do time de Santa Cruz do Rio Pardo, que jogava em seu estádio, marcado por um dos gandulas que trabalhava no confronto. A partida terminou 1 a 1.
Após conclusão para fora de Samuel, a bola ficou próxima à rede e um gandula a devolveu para o campo, chutando em direção ao gol antes que o goleiro cobrasse o tiro de meta para a equipe visitante. De costas para o lance, Sílvia Regina não notou o fato e validou o gol depois que viu o auxiliar Marco Antônio de Andrade Motta Júnior se dirigir ao meio-de-campo.
– Vou lutar para reaver os pontos, que nos foram tirados de forma injusta e ilegal. Temos vídeo que mostra claramente a bola indo para fora. Os jogadores e a torcida adversária nem comemoraram o gol – esbraveja o vice-presidente do Atlético Sorocaba, Valdir Cipriani.
A FPF, através de sua assessoria de imprensa, rejeitou qualquer possibilidade de a partida ser anulada ou de repassar os pontos ao Galo. Na súmula disponível no site da entidade, a árbitra não cita o lance, mas relata que foi xingada e ameaçada por jogadores e membros da comissão técnica sorocabana. Nesta segunda-feira, Sílvia Regina de Oliveira disse que não daria qualquer declaração sobre o problema e que aguardaria um posicionamento oficial da FPF.
Um dos protagonistas do lance, o assistente Marco Antônio de Andrade Mota desmentiu ter visto o gandula chutar a bola para dentro do gol. Ele justificou a validação do gol dizendo que teve a impressão de que a bola entrou no momento do chute do jogador do Santacruzense.
– Quando a bola bateu na rede tive a percepção de que ela entrou. Na hora já corri para o meio-de-campo. A Silvia Regina (árbitra) foi verificar a rede e não encontrou nenhum problema nela, por isso confirmou o gol. Tive total influência. Acontece, paciência - admite Mota.
Com o empate, a Santacruzense assumiu a liderança, com 16 pontos. O Atlético é o quinto, com 14.
in globoesporte.com
E falamos nós da arbitragem em Portugal
Alguns termos que podem ajudar a interpretação:
gandula: apanha bolas
tiro de meta: pontape de baliza
FPF: Federação Paulista de Futebol
SÃO PAULO - Um lance inusitado marcou a partida entre Santacruzense e Atlético Sorocaba, no último domingo, pela décima rodada do Grupo 3 da Copa Federação Paulista de Futebol.
Aos 44 minutos do segundo tempo, a árbitra Sílvia Regina de Oliveira validou um gol do time de Santa Cruz do Rio Pardo, que jogava em seu estádio, marcado por um dos gandulas que trabalhava no confronto. A partida terminou 1 a 1.
Após conclusão para fora de Samuel, a bola ficou próxima à rede e um gandula a devolveu para o campo, chutando em direção ao gol antes que o goleiro cobrasse o tiro de meta para a equipe visitante. De costas para o lance, Sílvia Regina não notou o fato e validou o gol depois que viu o auxiliar Marco Antônio de Andrade Motta Júnior se dirigir ao meio-de-campo.
– Vou lutar para reaver os pontos, que nos foram tirados de forma injusta e ilegal. Temos vídeo que mostra claramente a bola indo para fora. Os jogadores e a torcida adversária nem comemoraram o gol – esbraveja o vice-presidente do Atlético Sorocaba, Valdir Cipriani.
A FPF, através de sua assessoria de imprensa, rejeitou qualquer possibilidade de a partida ser anulada ou de repassar os pontos ao Galo. Na súmula disponível no site da entidade, a árbitra não cita o lance, mas relata que foi xingada e ameaçada por jogadores e membros da comissão técnica sorocabana. Nesta segunda-feira, Sílvia Regina de Oliveira disse que não daria qualquer declaração sobre o problema e que aguardaria um posicionamento oficial da FPF.
Um dos protagonistas do lance, o assistente Marco Antônio de Andrade Mota desmentiu ter visto o gandula chutar a bola para dentro do gol. Ele justificou a validação do gol dizendo que teve a impressão de que a bola entrou no momento do chute do jogador do Santacruzense.
– Quando a bola bateu na rede tive a percepção de que ela entrou. Na hora já corri para o meio-de-campo. A Silvia Regina (árbitra) foi verificar a rede e não encontrou nenhum problema nela, por isso confirmou o gol. Tive total influência. Acontece, paciência - admite Mota.
Com o empate, a Santacruzense assumiu a liderança, com 16 pontos. O Atlético é o quinto, com 14.
in globoesporte.com
E falamos nós da arbitragem em Portugal
Alguns termos que podem ajudar a interpretação:
gandula: apanha bolas
tiro de meta: pontape de baliza
FPF: Federação Paulista de Futebol
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