Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Um em cinco trabalhadores vive c/ emprego tempor

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Um em cinco trabalhadores vive c/ emprego tempor

    Portugal e Espanha são os dois países da União Europeia (UE) a 15 com mais trabalhadores precários. E, na comunidade a 25 países, só a Polónia ultrapassa a Península Ibérica na precariedade no trabalho. Os mais recentes dados do Eurostat sobre a força de trabalho europeia mostram que, em matéria laboral, Portugal continua atrás da maioria dos parceiros comunitários numa série de indicadores, desde a segurança do posto de trabalho, até ao número médio de horas trabalhadas, onde ocupa o quarto lugar na UE a 15.

    A instabilidade no emprego é um dos indicadores em que Portugal se destaca pela negativa. Um em cada cinco portugueses assinou um contrato a prazo (a termo certo) ou temporário com a entidade empregadora. A Espanha é, de longe, o país onde a precariedade mais atinge a mão-de- -obra, com um em cada três espanhóis a trabalhar nessas circunstâncias. Também a Polónia - cuja economia só recentemente se converteu ao sistema capitalista e entrou na UE - aparece nos lugares cimeiros.

    A par da precariedade, também na carga de trabalho Portugal sobressai no panorama comunitário, situando-se no quarto lugar entre os Quinze no que toca a número médio de horas trabalhadas. Só o Reino Unido (42,6 horas), a Áustria (42,4 horas) e a Grécia e Espanha (41 horas) ultrapassam Portugal no que toca ao tempo passado no posto de emprego (40,2 horas, o mesmo que no Luxemburgo). Os portugueses passam, assim, mais tempo no trabalho do que a maior parte dos europeus, mas apesar disso a sua produtividade é inferior em um terço à média comunitária.

    Uma das várias razões pelas quais a produtividade nacional é tão baixa é a qualificação dos trabalhadores e, aqui, Portugal está novamente mal colocado. Em Junho do ano passado, só 4,6% dos portugueses declararam ter participado em acções de formação profissional ou educativa - a percentagem mais baixa de toda a União a Quinze. Na UE a 25, só a Hungria dá menos formação aos seus trabalhadores.

    Um décimo na agricultura

    Portugal ainda é um país de agricultores. O Eurostat indicou que 11,8% dos trabalhadores estão no sector agrícola. Entre a União Europeia a Quinze, o primeiro lugar é ocupado pela Grécia, com 12,4% da mão-de-obra dedicados ao sector primário.

    No global da União Europeia, a agricultura tem um peso ainda maior. Na Polónia, 17,4% dos trabalhadores são agricultores, seguida da Lituânia (14%) e da Letónia (11,8%).

    Luxemburgo, Bélgica e Alemanha são os países com menor percentagem de agricultores, abaixo dos 3%.

    Legislação mais dura

    A proposta socialista que mudará a lei que rege o trabalho temporário será discutida amanhã em concertação social, mas já mereceu críticas pela Associação Portuguesa das Empresas do Sector Privado de Emprego (APESPE). À Lusa, o presidente Marcelino Pena Costa criticou a "carga burocrática inacreditável" que será exigida no processo de licenciamento e a manutenção do Instituto de Emprego e Formação Profissional como entidade responsável pelo processo de licenciamento. Em alternativa, Pena Costa defende a criação de uma comissão tripartida, com dois membros da Inspecção-Geral do Trabalho, dois das centrais sindicais e dois das patronais, entre os quais a própria APESPE. No parecer que enviou ao Governo, parceiros sociais e partidos políticos, a associação sugere que a licença de actividade seja renovada de três em três anos e não anualmente, como proposto, e aplaudiu o facto de passarem a ser permitidos contratos de trabalho durante três anos, tal como previsto na lei geral.

    fonte: jn

    #2
    é assim...o pessoal tem de sobreviver e ajeita-se como pode.

    Comentário

    AD fim dos posts Desktop

    Collapse

    Ad Fim dos Posts Mobile

    Collapse
    Working...
    X