agora mais a sério, um gajo como eu que sofra praticamente desde sempre de transtorno do pânico, está habituado a ver a morte de perto algumas vezes. Não é que ela esteja de facto perto, mas temos a plena sensação de que isso vai acontecer. Comigo já aconteceu pelo menos umas 3 vezes ao longo da vida, de ter crises de pânico onde eu disse a mim mesmo "pronto, é hoje"... sem sequer pensar que poderia não ser nada. De notar que numa dessas crises eu consegui medir a pulsação um bocado antes de chegar a essa fase do "já foste" e estava a 170bpm... com suores frios, mão e pernas a tremer, tonturas, etc etc... não desejo a ninguém. O "bom" da história é que passada meia hora eu estava fixe outra vez.
agora mais a sério, um gajo como eu que sofra praticamente desde sempre de transtorno do pânico, está habituado a ver a morte de perto algumas vezes. Não é que ela esteja de facto perto, mas temos a plena sensação de que isso vai acontecer. Comigo já aconteceu pelo menos umas 3 vezes ao longo da vida, de ter crises de pânico onde eu disse a mim mesmo "pronto, é hoje"... sem sequer pensar que poderia não ser nada. De notar que numa dessas crises eu consegui medir a pulsação um bocado antes de chegar a essa fase do "já foste" e estava a 170bpm... com suores frios, mão e pernas a tremer, tonturas, etc etc... não desejo a ninguém. O "bom" da história é que passada meia hora eu estava fixe outra vez.
pelo menos 3? a mim já aconteceu centenas...tendo em conta que já os tenho desde os 13 anos e havia alturas que tinha mais que 1 todos os dias...
Eu não vi, porque desmaiei, mas tive muita sorte. Devia ter uns 15 anos e os meus pais tinham o esquentador na casa de banho, sem exaustão para o exterior. Nesse dia estava só em casa e estiquei-me bastante no tempo do banho. Ainda por cima com a porta da casa de banho fechada.
Saí do banho, tudo ok. Enquanto estava em frente ao espelho, comecei a sentir-me mal disposto. Recordo -me perfeitamente de pensar: "olha agora se eu desmaiasse" e até simulei um desmaio deixando me cair para trás, mas encostando-me a uma parede próxima.
Pus-me direito novamente e depois acordei deitado no chão de barriga para cima, metade dentro da casa de banho e metade no quarto dos meus pais, e tudo escuro.
Levantei-me com uma tremenda dor de cabeça e com falta de ar e fui-me deitar na cama dos meus pais...
Para ajudar a festa, tinha a porta de casa trancada com a chave do lado de dentro. O meu irmão chegou uns minutos depois e tive de lhe ir abrir a porta.
Olhando para trás, tive a sorte de ter desmaiado depois de abrir a porta da casa de banho, o que fez com que saísse da casa de banho e deu para respirar ar fresco.
Se não o tivesse feito (inconscientemente, pois não me lembro de nada) tinha ficado na casa de banho cheia de co2 e o meu irmão não teria conseguido entrar em casa para me salvar.
No meio disto tudo, ainda tive a consciência ambiental de apagar a luz ao sair da casa de banho 😁
O meu pai, no dia seguinte, fez um buraco na parede para o exterior e meteu um tubo por cima do esquentador. Passados uns tempos, tirou o esquentador da casa de banho.
Já tive outra situação no mar, que pensei que não conseguia passar a zona de rebentação para regressar à praia. No desespero, Dei o tudo por tudo e lá consegui. Saí da água e nem conseguia levantar os braços...
Uma delas foi de mota, em "milisegundos" pensei em tudo , vi a vida a frente dos olhos literalmente como se costuma dizer, pensei em saltar da mota,visualizei me a enfiar me nos rails , vi tudo e mais alguma coisa,pensei na familia .. felizmente consegui corrigir nem sei como ... A outra é mais pessoal.
Nos meu tempos da universidade estava a tomar banho de manha antes das aulas, deu-me uma quebra de tenção, em que me desequilibrei cai para fora, bati com a cabeça no lavatório, não sei quanto tempo estive desmaiado, so me lembro de acordar no meio do chão em cima da cortina com a agua a cair e a cara cheia de sangue, felizmente foi um golpe não muito grande.
Como estava sozinho em casa levantei-me, limpei o sangue sequei-me foi ao hospital de carro, chegei la estava muita gente, mete-me novamente no carro e foi ao centro de saúde da localidade onde nasci (a cerca de meia hora) onde sabia que estava uma enfermeira, foi mais rápido a fazer um curativo, mas avisou-me logo que devia levar pontos, até hoje fiquei com uma marca na testa como recordação...
Tive um acidente na IC-19, um camião bateu no saxo da minha mãe de lado o que o fez rodopiar, o carro saiu da via de aclaração directamente para o separador central (ficou no ar).
Um dia, no IP5, ia numa zona de duas vias (no sentido contrário era uma zona de uma única via com risco contínuo duplo), a ultrapassar um camião numa curva, e de repente vejo um camião a vir de frente na mesma via em que eu ia.
O cérebro humano é engraçado... durante algum tempo, talvez um segundo, eu não acreditei no que estava a acontecer: parecia-me algo irreal ou impossível... depois foi travão a fundo e consegui colocar-me novamente atrás do camião que estava a ultrapassar. Se reagisse um segundo mais tarde, não estava aqui a contar a história.
Normalmente só costuma morrer as verdadeiras vítimas neste caso tu que estavas cheio de medo e não tinhas culpa de nada,mas neste caso foi ele.... :/ ele devia ter tido juízo mas é assim a vida...
Respondendo ao título, não posso dizer que cheguei a ver "a morte à frente", pois ainda era puto e ainda não percebia bem esse conceito (a morte).
Meio dos anos 80 ou algo assim, férias do Verão, Praia da Figueirinha.
Tinha aprendido a nadar no ano anterior provavelmente, (devia andar na primária ou algo).
Naquele dia contra os avisos do meu pai, feito teimoso fui nadar para onde não tinha pé, com ele a ver-me lá do chapéu.
Julgo que sem estar à espera veio uma onda que me fez enrolar e beber uns pirolitos durante uns segundos valentes... ainda via o que se passava à volta, mas com a força da água e desorientado com o enrolamento já não me estava a conseguir manter à tona de água o tempo suficiente para respirar.
Os braços? Naqueles segundos eu já nem sabia como dar braçadas!
Pânico puro: aqueles momentos em que não percebemos quase nada do que está a acontecer, apenas percebemos que é muito mau.
Por sorte a onda passou, consegui ficar com a cabeça à tona de água ainda consciente, mas com falta de ar, a regurgitar água e sem nadar e a corrente a puxar-me.
Olho para a areia para tentar ver o meu pai no meio da confusão de chapéus de sol... e de facto consegui vê-lo:
Porque parecia um foguete a correr na minha direcção por entre chapéus de sol !!!
Rápidamente chegou ao pé de mim, puxou-me mais ao de cima de água e não fez grande estrilho, mas meio a rir-se perguntou-me:
Estás bem? Então pá agora estavas a ver o caso mal parado não era?
(Compreendi que disse aquilo meio a rir, não porque tivesse achado graça, mas para que eu não entrasse em pânico e porque me quis armar em gente grande.)
Editado pela última vez por BoraLaMarina; 30 April 2016, 21:26.
Tantos amigos q perdi por causa de picanços, aceleras (ainda nas DT50...) e condução alcoolizada, q qdo a minha mulher (na altura namorada) me pediu para n andar de mota, à cerca de 20 anos atrás, embora me custasse (mto) foi algo q acedi por o compreender claramente.
Respondendo ao titulo do tópico, numa das vezes q eu andei de mota à pendura dum amigo, reparei q estava com uma condução completamente irracional. Qdo tirou o capacete... vi q estava completamente bêbado. Bem perto de mim esteve a morte nesse dia...
Editado pela última vez por Frecciarossa23; 30 April 2016, 21:23.
Respondendo ao título, não posso dizer que cheguei a ver "a morte à frente", pois ainda era puto e ainda não percebia bem esse conceito (a morte).
Meio dos anos 80 ou algo assim, férias do Verão, Praia da Figueirinha.
Tinha aprendido a nadar no ano anterior provavelmente, (devia andar na primária ou algo).
Naquele dia contra os avisos do meu pai, feito teimoso fui nadar para onde não tinha pé, com ele a ver-me lá do chapéu.
Julgo que sem estar à espera veio uma onda que me fez enrolar e beber uns pirolitos durante uns segundos valentes... ainda via o que se passava à volta, mas com a força da água e desorientado com o enrolamento já não me estava a conseguir manter à tona de água o tempo suficiente para respirar.
Os braços? Naqueles segundos eu já nem sabia como dar braçadas!
Pânico puro: aqueles momentos em que não percebemos quase nada do que está a acontecer, apenas percebemos que é muito mau.
Por sorte a onda passou, consegui ficar com a cabeça à tona de água ainda consciente, mas com falta de ar, a regurgitar água e sem nadar e a corrente a puxar-me.
Olho para a areia para tentar ver o meu pai no meio da confusão de chapéus de sol... e de facto consegui vê-lo:
Porque parecia um foguete a correr na minha direcção por entre chapéus de sol !!!
Rápidamente chegou ao pé de mim, puxou-me mais ao de cima de água e não fez grande estrilho, mas meio a rir-se perguntou-me:
Estás bem? Então pá agora estavas a ver o caso mal parado não era?
(Compreendi que disse aquilo meio a rir, não porque tivesse achado graça, mas para que eu não entrasse em pânico e porque me quis armar em gente grande.)
Eu nnisso da água sempre tive medo e nunca me aaventurava e mesmo nos dias de hoje nunca mas nunca vou lá para o fundo... Ouve-se tantos casos de afogamento que quem não arrisca sou eu,também porque nao sou fã de água...
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