Vieira da Silva admite colar feriados ao fim-de-semana
Governo admite debate, mas destaca que decisão deve ser discutida em conjunto com os parceiros sociais.
Três anos depois de o calendário português ter perdido quatro feriados, 2016 foi ano de reposição. Com o regresso de dois feriados religiosos e dois feriados civis, o calendário passou a contar também com mais três possíveis “pontes”. Agora, o ministro Vieira da Silva disse em entrevista à TSF que não fecha a porta à possibilidade de colar alguns dos feriados ao fim-de-semana.
O tutelar da pasta do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinha que esta é uma discussão que deve ser feita com base num debate em sede de concertação social. “Esse aspecto tem de ser discutido, obviamente, com os parceiros sociais e, a poder avançar-se nesse caminho, a decisão de o fazer ou não deve ser muito deixada à negociação colectiva, porque essa solução pode ser muito interessante para alguns sectores e menos interessante para outros", argumenta à rádio.
Além disso, o ministro alerta que nem todos os feriados são susceptíveis a essa mudança. “Há alguns que, pela sua natureza, como os religiosos, ou até alguns civis – como o 1 de Maio, dia do Trabalhador – que dificilmente seriam considerados noutras datas", exemplifica.
Aquando o momento de reposição dos feriados, várias empresas afirmaram-se receptivas à ideia de colar as datas ao fim-de-semana. Entre os argumentos utilizados, o sector industrial apontou o elevado custo de reactivação das máquinas e a quebra na produtividade e defendeu que os feriados que calhem à terça ou quinta-feira, por exemplo, possam ser agregados ao fim-de-semana.
No entanto, tal como Vieira da Silva destaca, esta não é uma decisão consensual. O ministro sublinha as diferentes consequências da mudança para os diversos sectores, sublinhando que o resultado para o sector do turismo será distinto.
Também à TSF, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP afirma que "os feriados, pelo seu significado político, religioso e cultural devem ter lugar nos dias que estão determinados". Já o porta-voz da Conferência Episcopal, padre Manuel Barbosa, defende que "não faz sentido" gozar os feriados numa data diferente. "O 15 de Agosto é um dia específico, o 1 de Novembro é específico, o Natal naturalmente é a 25 de dezembro e o Corpo de Deus é sempre a uma quinta-feira. Têm um sentido simbólico do calendário litúrgico", destaca.
Vieira da Silva conclui que este é um debate "que pode e deve ser feito", sublinhando os "vários factores a considerar".
https://www.publico.pt/sociedade/not...semana-1732990
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O que me leva a colocar este tópico dos feriados é que acho uma total afronta algumas pessoas gozarem aquilo que não lhes significa nada
principalmente os feriados religiosos
não deveria de haver feriado nenhum religioso, deveria era de haver tolerâncias de ponto por cada denominação religiosa
assim um católico teria a sua tolerância, o protestante a sua, o judeu idem, o muçulmano idem....etc...
podia ser uma tolerância de meio-dia, um dia, dependendo da importância religiosa para essa denominação
as restantes pessoas continuavam com um dia normal
Governo admite debate, mas destaca que decisão deve ser discutida em conjunto com os parceiros sociais.
Três anos depois de o calendário português ter perdido quatro feriados, 2016 foi ano de reposição. Com o regresso de dois feriados religiosos e dois feriados civis, o calendário passou a contar também com mais três possíveis “pontes”. Agora, o ministro Vieira da Silva disse em entrevista à TSF que não fecha a porta à possibilidade de colar alguns dos feriados ao fim-de-semana.
O tutelar da pasta do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social sublinha que esta é uma discussão que deve ser feita com base num debate em sede de concertação social. “Esse aspecto tem de ser discutido, obviamente, com os parceiros sociais e, a poder avançar-se nesse caminho, a decisão de o fazer ou não deve ser muito deixada à negociação colectiva, porque essa solução pode ser muito interessante para alguns sectores e menos interessante para outros", argumenta à rádio.
Além disso, o ministro alerta que nem todos os feriados são susceptíveis a essa mudança. “Há alguns que, pela sua natureza, como os religiosos, ou até alguns civis – como o 1 de Maio, dia do Trabalhador – que dificilmente seriam considerados noutras datas", exemplifica.
Aquando o momento de reposição dos feriados, várias empresas afirmaram-se receptivas à ideia de colar as datas ao fim-de-semana. Entre os argumentos utilizados, o sector industrial apontou o elevado custo de reactivação das máquinas e a quebra na produtividade e defendeu que os feriados que calhem à terça ou quinta-feira, por exemplo, possam ser agregados ao fim-de-semana.
No entanto, tal como Vieira da Silva destaca, esta não é uma decisão consensual. O ministro sublinha as diferentes consequências da mudança para os diversos sectores, sublinhando que o resultado para o sector do turismo será distinto.
Também à TSF, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP afirma que "os feriados, pelo seu significado político, religioso e cultural devem ter lugar nos dias que estão determinados". Já o porta-voz da Conferência Episcopal, padre Manuel Barbosa, defende que "não faz sentido" gozar os feriados numa data diferente. "O 15 de Agosto é um dia específico, o 1 de Novembro é específico, o Natal naturalmente é a 25 de dezembro e o Corpo de Deus é sempre a uma quinta-feira. Têm um sentido simbólico do calendário litúrgico", destaca.
Vieira da Silva conclui que este é um debate "que pode e deve ser feito", sublinhando os "vários factores a considerar".
https://www.publico.pt/sociedade/not...semana-1732990
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O que me leva a colocar este tópico dos feriados é que acho uma total afronta algumas pessoas gozarem aquilo que não lhes significa nada
principalmente os feriados religiosos
não deveria de haver feriado nenhum religioso, deveria era de haver tolerâncias de ponto por cada denominação religiosa
assim um católico teria a sua tolerância, o protestante a sua, o judeu idem, o muçulmano idem....etc...
podia ser uma tolerância de meio-dia, um dia, dependendo da importância religiosa para essa denominação
as restantes pessoas continuavam com um dia normal
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