Vou partilhar umas dicas que bastam alguns de nós praticarmos para ajudar a reduzir os engarrafamentos e tornar o fluxo do tráfego mais eficiente. Para mim a regra de ouro é:
Evitar ao máximo ter necessidade de travar.
Isto basicamente consegue-se com 3 pontos:
Ou seja, por norma deveis evitar amplificar o que o veículo da frente faz, antes pelo contrário, deveis amortecer: nunca travar mais do que ele e nunca acelerar mais do que ele.
Semáforos
Por exemplo, a forma mais eficiente de arrancar nos semáforos é estar atento aos vários carros à nossa frente para arrancar praticamente ao mesmo tempo que o da frente, mas, arrancar ligeiramente mais devagar de forma a que a distância vá aumentando à medida que a velocidade aumenta (por questões de segurança).
Um erro muito comum é as pessoas deixarem a distância aumentar imenso antes de arrancarem e depois vão acelerar mais do que o veículo da frente para compensarem e reaproximarem-se dele. Isto não só é pouco eficiente porque adicionam um atraso ao tempo que o veículo atrás delas pode então arrancar (que por sua vez muitas vezes faz o mesmo erro), como não é necessariamente mais seguro porque estão a aumentar a velocidade e ao mesmo tempo a diminuir a distância ao veículo da frente, quando a distância deveria estar a aumentar com a velocidade.
Auto-estrada
Nunca vos aconteceu apanhar um engarrafamento para depois o tráfego começar a andar normalmente e não chegarem a perceber o que aconteceu?
Isto são os engarrafamentos fantasma que se propagam como ondas de tráfego. Um único veículo a travar numa autoestrada movimentada pode causar um engarrafamento que se espalha por quilómetros.
Isto acontece porque os veículos de trás reagem à sua travagem com uma travagem ainda mais forte, que por sua vez vai sendo propagada e amplificada pelos condutores atrás um a seguir ao outro ao ponto de mais atrás os carros pararem. A partir desse ponto todos os carros que venham atrás vão eventualmente ter de parar.
Estas ondas de tráfego rapidamente morreriam se nos momentos iniciais houvesse alguns condutores a manter uma boa distância e que em vez de amplificarem a travagem a tivessem amortecido.
Pára-arranca
O pára arranca propaga-se também sob a forma de ondas de tráfego. Uma forma de tornar esta situação menos excruciante e poupar combustível, embraiagem, etc, é tentar circular à velocidade média dos veículos da frente.
Isto é, estar atento, arrancar imediatamente mas mais devagar que o da frente e deixar a distância crescer de forma a conseguir que mesmo que o da frente entretanto pare e volte a arrancar nós apenas tenhamos mantido a nossa velocidade ou abrandado ligeiramente.
O mais engraçado é que após um bocado se olhardes pelo retrovisor ireis ver todos os carros a andar à mesma velocidade que vós. Ou seja, uma simples pessoa consegue eliminar a propagação de ondas de para-arranca e meter os carros atrás delas a andar a velocidade constante, devagarinho, mas a andar.
Isto é tão óbvio que parece estranho não ser o comportamento por defeito nos pára-arranca, mas acho que tem a ver com cedermos à pressão social. Por algum motivo não nos sentimos confortáveis ao ter um espaço grande à nossa frente num engarrafamento, e pior do que isso, alguns carros vão-se colocar nesse espaço.
Mas é uma questão de não cedermos. O espaço que mantemos recupera-se em 2 ou 3 segundos uma vez que o trânsito comece a andar, e mesmo que alguns carros se metam à frente, também estamos a falar de segundos perdidos, em contrapartida é muito mais confortável conduzir a uma velocidade constante.
Facilitar mudanças de via
Pode parecer contra-intuitivo, mas facilitar que os carros entrem à nossa frente pode ajudar-nos a chegar mais depressa. Mesmo que não nos ajude particularmente, se todos facilitarem o tráfego irá fluir muito melhor e todos sairemos beneficiados.
Uma situação em que deixar um carro entrar à nossa frente até nos pode ser benéfico é por exemplo nas saídas de autoestradas e afins. Esse carro vai ter de entrar na nossa via de qualquer das formas e se não o deixarmos entrar já à nossa frente ele provavelmente vai entrar mais à frente (à nossa frente à mesma), e quanto mais difícil for a entrada mais provável é que leve a travagens na nossa via de trânsito, propagando uma onda de travagens que irá tornar o trânsito na nossa via mais lento.
Evitar ao máximo ter necessidade de travar.
Isto basicamente consegue-se com 3 pontos:
- Manter uma distância que sirva de buffer às travagens dos veículos da frente.
- Estar atento para levantar o pé do acelerador sempre que os veículos da frente travam ou desaceleram.
- Não acelerar desnecessariamente.
Ou seja, por norma deveis evitar amplificar o que o veículo da frente faz, antes pelo contrário, deveis amortecer: nunca travar mais do que ele e nunca acelerar mais do que ele.
Semáforos
Por exemplo, a forma mais eficiente de arrancar nos semáforos é estar atento aos vários carros à nossa frente para arrancar praticamente ao mesmo tempo que o da frente, mas, arrancar ligeiramente mais devagar de forma a que a distância vá aumentando à medida que a velocidade aumenta (por questões de segurança).
Um erro muito comum é as pessoas deixarem a distância aumentar imenso antes de arrancarem e depois vão acelerar mais do que o veículo da frente para compensarem e reaproximarem-se dele. Isto não só é pouco eficiente porque adicionam um atraso ao tempo que o veículo atrás delas pode então arrancar (que por sua vez muitas vezes faz o mesmo erro), como não é necessariamente mais seguro porque estão a aumentar a velocidade e ao mesmo tempo a diminuir a distância ao veículo da frente, quando a distância deveria estar a aumentar com a velocidade.
Auto-estrada
Nunca vos aconteceu apanhar um engarrafamento para depois o tráfego começar a andar normalmente e não chegarem a perceber o que aconteceu?
Isto são os engarrafamentos fantasma que se propagam como ondas de tráfego. Um único veículo a travar numa autoestrada movimentada pode causar um engarrafamento que se espalha por quilómetros.
Isto acontece porque os veículos de trás reagem à sua travagem com uma travagem ainda mais forte, que por sua vez vai sendo propagada e amplificada pelos condutores atrás um a seguir ao outro ao ponto de mais atrás os carros pararem. A partir desse ponto todos os carros que venham atrás vão eventualmente ter de parar.
Estas ondas de tráfego rapidamente morreriam se nos momentos iniciais houvesse alguns condutores a manter uma boa distância e que em vez de amplificarem a travagem a tivessem amortecido.
Pára-arranca
O pára arranca propaga-se também sob a forma de ondas de tráfego. Uma forma de tornar esta situação menos excruciante e poupar combustível, embraiagem, etc, é tentar circular à velocidade média dos veículos da frente.
Isto é, estar atento, arrancar imediatamente mas mais devagar que o da frente e deixar a distância crescer de forma a conseguir que mesmo que o da frente entretanto pare e volte a arrancar nós apenas tenhamos mantido a nossa velocidade ou abrandado ligeiramente.
O mais engraçado é que após um bocado se olhardes pelo retrovisor ireis ver todos os carros a andar à mesma velocidade que vós. Ou seja, uma simples pessoa consegue eliminar a propagação de ondas de para-arranca e meter os carros atrás delas a andar a velocidade constante, devagarinho, mas a andar.
Isto é tão óbvio que parece estranho não ser o comportamento por defeito nos pára-arranca, mas acho que tem a ver com cedermos à pressão social. Por algum motivo não nos sentimos confortáveis ao ter um espaço grande à nossa frente num engarrafamento, e pior do que isso, alguns carros vão-se colocar nesse espaço.
Mas é uma questão de não cedermos. O espaço que mantemos recupera-se em 2 ou 3 segundos uma vez que o trânsito comece a andar, e mesmo que alguns carros se metam à frente, também estamos a falar de segundos perdidos, em contrapartida é muito mais confortável conduzir a uma velocidade constante.
Facilitar mudanças de via
Pode parecer contra-intuitivo, mas facilitar que os carros entrem à nossa frente pode ajudar-nos a chegar mais depressa. Mesmo que não nos ajude particularmente, se todos facilitarem o tráfego irá fluir muito melhor e todos sairemos beneficiados.
Uma situação em que deixar um carro entrar à nossa frente até nos pode ser benéfico é por exemplo nas saídas de autoestradas e afins. Esse carro vai ter de entrar na nossa via de qualquer das formas e se não o deixarmos entrar já à nossa frente ele provavelmente vai entrar mais à frente (à nossa frente à mesma), e quanto mais difícil for a entrada mais provável é que leve a travagens na nossa via de trânsito, propagando uma onda de travagens que irá tornar o trânsito na nossa via mais lento.
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