A minha filha mais velha fez 18 anos e insiste no carro eléctrico, parece que é nova moda entre os adolescentes para alem das calças rasgadas nos joelhos
O que poderei fazer para a dissuadir deste engano?
Estive a ler vários artigos que falam da autonomia das baterias modernas, seja de carros electricos como de outros electrodomésticos. Fiquei ainda com mais duvidas em relação a comprar um carro deste género, que não e nada barato e que provavelmente daqui a 1 ou 2 anos me vai obrigar a gastar mais dinheiro na mudança de baterias.
Já lhe falei por exemplo no tempo que um carro eléctrico tem de estar a carregar, pois não acho que ela tenha tempo nem paciência para estar à espera 8 ou mais horas, já estou a ver o cenário, vai pedir o carro ao pai pois o dela não tem "bateria".
É que pensar que um carro tem de estar parado a carregar durante no mínimo 8 horas, de forma a não degradar a vida útil das baterias, para cumprir qualquer coisa como 80 ou 90 kms é uma ideia que me deixa de pé atrás, ainda por cima quando com qualquer combustível basta alguns minutos para ter o depósito cheio e pronto a fazer cerca de 1000 kms. O que significa perder não mais de 10 a 15 min/mês.
Depois vem o problema das diferenças de autonomia de carro para carro, é que quanto mais autonomia oferecer um carro eléctrico maior terão de ser as suas baterias, mais caro será o carro mais cara será a sua substituição e mais tempo será necessário para carregar completamente, que é a única forma de não afectar muito a durabilidade das mesmas.
Sei que muitas marcas automóveis preferem apostar em autonomias mais baixas, que cumpram necessidades do condutor citadino, assim reduzindo o tamanho das baterias, o custo do carro e o tempo de carregamento daquelas. Mas depois se for necessário fazer distâncias maiores e/ou sair da cidade há que recorrer ao carro normal, o que para a grande maioria das pessoas implica ter 2 carros.
Uma coisa que tenho sublinhado é o facto de muitas marcas em vez de referirem o tempo de carregamento em condições normais, optarem por dar o tempo de carregamento rápido, durante o qual a bateria atinge até 80% da carga.
Afinal, é muito melhor e vende muito mais dizer que em 20 ou 30 minutos, numa pausa do pequeno almoço ou do lanche, se consegue ter carga suficiente para voltar à estrada sem qualquer problema, do que referir as 8, 10 ou 12 horas consoante o tamanho e autonomia das baterias.
Uma coisa muito importante que li e que acho que se deve ter em consideração é o facto de que o carregamento rápido não é a solução mais saudável para as baterias, pois optando por este compromete a longevidade das mesmas.
Sendo pratico e realista e pelo que tenho observado, chego à conclusão de que esta é uma situação recurso comum, pois em cidade as distâncias a percorrer são menores e o recurso ao carregamento rápido varias vezes ao dia é o mais comum, o que afecta a duração das baterias e consequentemente o custo da viatura.
Quando há necessidade de andar distâncias maiores entre cidades, uma viagem lisboa-algarve ou lisboa-porto não seria pratico e possível, pois aí não temos rede de abastecimento rápido, pois as mesmas só se encontram disponíveis em algumas estações e nas cidades. Mesmo que fosse possível o carregamento rápido o percurso seria assim ainda mais demorado e consequentemente mais caro, excluindo viagens de lazer, apenas no caso de viagens em trabalho.
Outras questão que não é referida é o facto de não se poder deixar esgotar a carga das baterias de forma a não afectar a sua durabilidade, sendo aconselhado a chamar o reboque antes da carga acabar.
O que poderei fazer para a dissuadir deste engano?
Estive a ler vários artigos que falam da autonomia das baterias modernas, seja de carros electricos como de outros electrodomésticos. Fiquei ainda com mais duvidas em relação a comprar um carro deste género, que não e nada barato e que provavelmente daqui a 1 ou 2 anos me vai obrigar a gastar mais dinheiro na mudança de baterias.
Já lhe falei por exemplo no tempo que um carro eléctrico tem de estar a carregar, pois não acho que ela tenha tempo nem paciência para estar à espera 8 ou mais horas, já estou a ver o cenário, vai pedir o carro ao pai pois o dela não tem "bateria".
É que pensar que um carro tem de estar parado a carregar durante no mínimo 8 horas, de forma a não degradar a vida útil das baterias, para cumprir qualquer coisa como 80 ou 90 kms é uma ideia que me deixa de pé atrás, ainda por cima quando com qualquer combustível basta alguns minutos para ter o depósito cheio e pronto a fazer cerca de 1000 kms. O que significa perder não mais de 10 a 15 min/mês.
Depois vem o problema das diferenças de autonomia de carro para carro, é que quanto mais autonomia oferecer um carro eléctrico maior terão de ser as suas baterias, mais caro será o carro mais cara será a sua substituição e mais tempo será necessário para carregar completamente, que é a única forma de não afectar muito a durabilidade das mesmas.
Sei que muitas marcas automóveis preferem apostar em autonomias mais baixas, que cumpram necessidades do condutor citadino, assim reduzindo o tamanho das baterias, o custo do carro e o tempo de carregamento daquelas. Mas depois se for necessário fazer distâncias maiores e/ou sair da cidade há que recorrer ao carro normal, o que para a grande maioria das pessoas implica ter 2 carros.
Uma coisa que tenho sublinhado é o facto de muitas marcas em vez de referirem o tempo de carregamento em condições normais, optarem por dar o tempo de carregamento rápido, durante o qual a bateria atinge até 80% da carga.
Afinal, é muito melhor e vende muito mais dizer que em 20 ou 30 minutos, numa pausa do pequeno almoço ou do lanche, se consegue ter carga suficiente para voltar à estrada sem qualquer problema, do que referir as 8, 10 ou 12 horas consoante o tamanho e autonomia das baterias.
Uma coisa muito importante que li e que acho que se deve ter em consideração é o facto de que o carregamento rápido não é a solução mais saudável para as baterias, pois optando por este compromete a longevidade das mesmas.
Sendo pratico e realista e pelo que tenho observado, chego à conclusão de que esta é uma situação recurso comum, pois em cidade as distâncias a percorrer são menores e o recurso ao carregamento rápido varias vezes ao dia é o mais comum, o que afecta a duração das baterias e consequentemente o custo da viatura.
Quando há necessidade de andar distâncias maiores entre cidades, uma viagem lisboa-algarve ou lisboa-porto não seria pratico e possível, pois aí não temos rede de abastecimento rápido, pois as mesmas só se encontram disponíveis em algumas estações e nas cidades. Mesmo que fosse possível o carregamento rápido o percurso seria assim ainda mais demorado e consequentemente mais caro, excluindo viagens de lazer, apenas no caso de viagens em trabalho.
Outras questão que não é referida é o facto de não se poder deixar esgotar a carga das baterias de forma a não afectar a sua durabilidade, sendo aconselhado a chamar o reboque antes da carga acabar.
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