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Medicamento para epilepsia causou milhares de malformações em bebés

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    Medicamento para epilepsia causou milhares de malformações em bebés

    http://www.msn.com/pt-pt/noticias/so...cid=spartandhp

    A Agência do Medicamento de França concluiu que o fármaco para epilepsia e distúrbio bipolar Valproato provocou entre 2150 a 4100 malformações congénitas em crianças de mães tratadas com o fármaco nos últimos 50 anos.
    A conclusão, divulgada no site da agência francesa, consta de um estudo feito desde a altura em que este medicamento começou a ser disponibilizado, em 1967, até 2016. Mais conclusões serão apresentadas no segundo semestre deste ano.
    Segundo a estação britânica "BBC", os médicos francesas já foram aconselhados a pararem de prescrever o medicamento a crianças do sexo feminino e a todas mulheres em idade fértil ou grávidas.
    ...
    mais um a juntar ao vioxx e outros
    lá se diz em investigação, na teoria só o que a fez acredita, na experiencia todos acreditam, menos quem a fez

    #2
    O Valproato não é um medicamento, mas sim a componente química de TODOS os medicamentos para epilepsia que existem no mercado.
    Só há duas coisas no mundo que curam ou contêm a epilepsia:

    1) Valproato de Sódio
    2) Abstenção quase total do consumo de hidratos de carbono na alimentação

    Ora, uma mulher grávida não pode deixar de consumir hidratos sob risco de malnutrir o bebé. Se ela tiver epilepsia não tem outra alternativa a não ser o Valproato. Um dos possiveis efeitos secundários é precisamente a malformação dos fetos, isso já é um facto conhecido e desde que me lembro que os neurologistas avisam as grávidas deste facto. Aliás, durante a gravidez de um pessoa epiléptica, o neurologista recomenda sempre reduzir a dose diária de valproato entre 25% a 50% e reduzir também o consumo de hidratos de carbono.

    Isto é uma "não-noticia" para mim.

    Comentário


      #3
      Lendo a noticia completa que está no DN: http://www.dn.pt/mundo/interior/medi...a-6233005.html

      Sobresai estas pérolas:

      O risco de malformações associado ao medicamento é conhecido desde os anos 1980
      no resumo das caraterísticas do medicamento consta o seguinte alerta: "Atenção - Valproato pode causar malformações congénitas e alterações no desenvolvimento precoce da criança se for tomado durante a gravidez "
      Isto é noticia de jornalismo nojento de baixo nível que se aproveita da polémica recente das vacinas para mandar cá para fora noticias sobre medicamentos acerca de factos conhecidos à décadas (e que portanto não são noticias nenhumas) para vender e criar pânico e medo na população.

      Impressionante como não existe ética nenhuma no jornalismo

      Comentário


        #4
        A tragédia, o drama, o horror.....a falta de novidade

        http://app7.infarmed.pt/infomed/deta...f76c1d620471df

        Sleepy...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por MVA Ver Post
          Lendo a noticia completa que está no DN: http://www.dn.pt/mundo/interior/medi...a-6233005.html

          Sobresai estas pérolas:





          Isto é noticia de jornalismo nojento de baixo nível que se aproveita da polémica recente das vacinas para mandar cá para fora noticias sobre medicamentos acerca de factos conhecidos à décadas (e que portanto não são noticias nenhumas) para vender e criar pânico e medo na população.

          Impressionante como não existe ética nenhuma no jornalismo
          Mais dia menos dia voltam a falar da talidomida......

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por MVA Ver Post


            Isto é noticia de jornalismo nojento de baixo nível que se aproveita da polémica recente das vacinas para mandar cá para fora noticias sobre medicamentos acerca de factos conhecidos à décadas (e que portanto não são noticias nenhumas) para vender e criar pânico e medo na população.

            Impressionante como não existe ética nenhuma no jornalismo
            Amén

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por MVA Ver Post
              Lendo a noticia completa que está no DN: http://www.dn.pt/mundo/interior/medi...a-6233005.html

              Sobresai estas pérolas:





              Isto é noticia de jornalismo nojento de baixo nível que se aproveita da polémica recente das vacinas para mandar cá para fora noticias sobre medicamentos acerca de factos conhecidos à décadas (e que portanto não são noticias nenhumas) para vender e criar pânico e medo na população.

              Impressionante como não existe ética nenhuma no jornalismo
              É o chamado jornalismo de sarjeta.

              Comentário


                #8
                realmente que ridículo como os média publicam e dão destaque a um não assunto.

                isto é claramente plantado pelos maluquinhos das teorias da conspiração na sua cruzada diária contra as vacinas, contra as farmacêuticas, contra as multinacionais, contra os bancos, etc etc etc

                deviam meter esta gente numa ilha deserta, sem acesso a medicina ou civilização para poderem viver à vontade sem a opressão capitalista.

                Comentário


                  #9
                  Vinha cá dizer isso mesmo, mas já está descortinado!

                  Ora aqui está um dos tópicos que devia ter 100 ou mais paginas para aparecer nos primeiros lugares do google quando houvesse buscas sobre o assunto!


                  Realmente é um jornalismo de vão de escada que até mete nojo!


                  Só falta sair o título: Pílulas: as principais responsáveis pelo envelhecimento do país!!!
                  Editado pela última vez por Spinnaker; 21 April 2017, 09:19.

                  Comentário


                    #10
                    Esta gente nem sabe que os folhetos são atualizados durante toda a vida do medicamento! Estas actualizações não surgem do nada!
                    Todo o mal e bem que um medicamento pode fazer, está escarrapachado no RCM e no FI e estes efeitos foram exaustivamente estudados na fases de ensaio clínico e na fase pós-comercialização (já no mercado à venda), os medicamentos continuam a ser monitorizados tanto pelas empresas como pelas autoridades regulamentares e seus comités científicos.

                    Mas não.......ler disparates na Internet é que é bom!

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por 33Stradale Ver Post
                      É o chamado jornalismo de sarjeta.
                      Conhecido também como "jornalismo em Portugal"

                      Comentário


                        #12
                        No shit, sherlock.
                        Já se sabe que o valproato aumenta o risco de malformações

                        A questão é se há possibilidade de o retirar à grávida epilética ou bipolar.

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por MVA Ver Post
                          O Valproato não é um medicamento, mas sim a componente química de TODOS os medicamentos para epilepsia que existem no mercado.
                          Só há duas coisas no mundo que curam ou contêm a epilepsia:

                          1) Valproato de Sódio
                          2) Abstenção quase total do consumo de hidratos de carbono na alimentação
                          Ai tanto disparate junto...

                          Comentário


                            #14
                            Apresento-vos o elemento mais mortífero da história, consumido há milhões de anos por pessoas ignorantes quanto aos seus malefícios.

                            https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3...(lenda_urbana)

                            Comentário


                              #15
                              Portanto 82 pessoas por ano afectadas. num universo de quantas que tomaram?

                              É que entretanto li isto:
                              É um assunto a estudar, mas é pena que esta polícia administrativa, tão característica de um Estado Novo, não seja colocada nos hospitais do SNS, onde todos os dias morrem, em média, doze pessoas, vítimas de infecções que não tinham antes de lá entrar.
                              https://aventar.eu/2017/04/20/a-ciencia-e-as-opinioes/

                              É verdade?

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por omnibus Ver Post
                                Portanto 82 pessoas por ano afectadas. num universo de quantas que tomaram?

                                É que entretanto li isto:

                                https://aventar.eu/2017/04/20/a-ciencia-e-as-opinioes/

                                É verdade?
                                Nao sei se os números sao correctos, mas num hospital estao muitas pessoas com o sistema imunitário debilitado portanto é normal que isso aconteca.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por DocJRA Ver Post
                                  Apresento-vos o elemento mais mortífero da história, consumido há milhões de anos por pessoas ignorantes quanto aos seus malefícios.

                                  https://pt.wikipedia.org/wiki/Mon%C3...(lenda_urbana)

                                  E consumido em excesso, tem uma mortalidade de 100%... true story.

                                  http://www.jn.pt/mundo/interior/turi...a-5209354.html

                                  http://www.bbc.com/portuguese/notici...teaguacg.shtml

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                    Pensei logo em pessoas a afogar-se......
                                    PS: eu sei....é triste mas foi no que pensei....e ri!
                                    Editado pela última vez por apagdo; 21 April 2017, 10:51.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por omnibus Ver Post
                                      Portanto 82 pessoas por ano afectadas. num universo de quantas que tomaram?

                                      É que entretanto li isto:

                                      https://aventar.eu/2017/04/20/a-ciencia-e-as-opinioes/

                                      É verdade?
                                      Chamam-se infecções nosocomiais, normalmente são provocadas por bactérias multiresistentes, e atingem cerca de 10% dos doentes internados, com uma mortalidade que pode ir até 1/3 destes.

                                      Por isso é que eu fico podre com os mentecaptos que insistem em internar o velhinho quando podia ser tratado em casa, ou acham que a alta é mal dada, porque "podia ficar mais uns dias a recuperar".

                                      Comentário


                                        #20
                                        Durante um internamento e muitas vezes fruto das complicações das doenças e lesões coisas infectam... não é grande surpresa

                                        Existem uma ou outra mais resistentes e nos hospitais há mais propensão para haver bicheza no ar, mas fora isso é preciso ver de facto quantas dessas infecções foram mesmo "culpa" dos hospitais e de contaminações.

                                        E essa do "infecções que não tinham quando lá entraram" é mesmo daqueles títulos a puxar aos crédulos e aos indignados...

                                        Muitos entram no hospital vivos e saem mortos... devemos achar que quem lá vai morre?

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                          Chamam-se infecções nosocomiais, normalmente são provocadas por bactérias multiresistentes, e atingem cerca de 10% dos doentes internados, com uma mortalidade que pode ir até 1/3 destes.

                                          Por isso é que eu fico podre com os mentecaptos que insistem em internar o velhinho quando podia ser tratado em casa, ou acham que a alta é mal dada, porque "podia ficar mais uns dias a recuperar".
                                          Pior só quando toca a uma tia avó, com quase 100 anos, que teve um AVC e recuperou praticamente sem sequelas, mas os filhos pressionaram os médicos que estavam com ela a aguentar mais uns dias, enquanto arranjavam vaga num lar, porque não a queriam em casa (embora as condições reunidas fossem praticamente equivalentes ao dia antes do evento).

                                          Entretanto começa a desenvolver aquela demência e desorientação hospitalar tão característica, perder novamente autonomia e, uns dias depois saiu deitada nas tábuas, porque apanhou um infeção e descompensou do ponto de vista CV, morrendo sozinha durante a noite, numa enfermaria, rodeada por estranhos.

                                          Só espero é que as gerações que andam atualmente a fazer isso aos próprios pais, também se mentalizem que é o exemplo que andam a dar aos filhos e não se importem de serem despejados num qualquer lar / enfermaria, num futuro não muito longínquo.

                                          Comentário


                                            #22
                                            a questão é, até que ponto os ensaios clínicos são fiáveis?

                                            porque se vê que o ensaio patrocinado pela empresa A comparando o seu medicamento com o da empresa B, mostra que o medicamento A é melhor, mas o ensaio pago pela empresa B comparado com o da empresa A mostra que o medicamento B é melhor

                                            vão-me dizer que isto não ocorre? Só se mudaram as regras de controle recentemente, porque da ultima vez que vi isto era o prato do dia

                                            também não sei até que ponto as bulas estão corretas porque não sei até que ponto os médicos, nos hospitais e consultórios, têm o cuidado em enviar os relatos pormenorizados dos efeitos secundários, daquilo que corre bem e mal

                                            no caso das doenças mortais, como os cancros, até acredito que o controle seja mais rigoroso, mas nas doenças mais comuns quer-me parecer que a tendência será os efeitos secundários estarem subavaliados

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                              a questão é, até que ponto os ensaios clínicos são fiáveis?

                                              porque se vê que o ensaio patrocinado pela empresa A comparando o seu medicamento com o da empresa B, mostra que o medicamento A é melhor, mas o ensaio pago pela empresa B comparado com o da empresa A mostra que o medicamento B é melhor

                                              vão-me dizer que isto não ocorre? Só se mudaram as regras de controle recentemente, porque da ultima vez que vi isto era o prato do dia

                                              também não sei até que ponto as bulas estão corretas porque não sei até que ponto os médicos, nos hospitais e consultórios, têm o cuidado em enviar os relatos pormenorizados dos efeitos secundários, daquilo que corre bem e mal

                                              no caso das doenças mortais, como os cancros, até acredito que o controle seja mais rigoroso, mas nas doenças mais comuns quer-me parecer que a tendência será os efeitos secundários estarem subavaliados
                                              Os ensaios clínicos são como a democracia, são o pior sistema à excepção de todos os outros.

                                              O bom dos ensaios clínicos modernos é que são escrutináveis até à exaustão por entidades externas, aquilo até chateia. Já participei num ou noutro, e só falta ter que escrever a cor das cuecas que usamos naquele dia que demos o remédio ao doente...

                                              Comentário


                                                #24
                                                Em qualquer país com um sistema de saúde dominado pelos seguros há uma fiscalização bem mais apertada dos efeitos secundários e reações aos medicamentos que nos SNS, pois é inevitável a maior fiscalização de quem paga. No entanto é tudo uma cultura de rigor e o exemplo latino não pode ser transposto para o nórdico.

                                                O facto de A ser melhor que B e B que A é tudo uma questão de saber jogar com a estatística. Isso pode interessar ao médico na decisão clínica, mas não é de todo o principal critério no processo de aprovação durante os ensaios clínicos.

                                                Qualquer fármaco para ser posto no mercado passa por isto:


                                                Chamando especial atenção à fase IV que decorre durante a comercialização.... pois por muito boas extrapolações que possam ser feitas nas anteriores, em muitos casos só com vários anos e milhões de tomas por pessoas diferentes é que se deteta algo que até então era desconhecido.

                                                Já o artigo que abre o tópico é ridículo...

                                                Desde os anos 80 que se sabe a possibilidade destes efeitos, portanto, tal como em muitos outros medicamentos, qualquer pessoa que esteja a tomar a medicação tem de estar consciente e tomar as devidas precauções.

                                                Outro pormenor fantástico é margem entre número de eventos estimados ser superior a 100%. 2000 ou 4000 é quase a mesma coisa . Que credibilidade é que isto tem ?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                  Os ensaios clínicos são como a democracia, são o pior sistema à excepção de todos os outros.

                                                  O bom dos ensaios clínicos modernos é que são escrutináveis até à exaustão por entidades externas, aquilo até chateia. Já participei num ou noutro, e só falta ter que escrever a cor das cuecas que usamos naquele dia que demos o remédio ao doente...
                                                  tem de ser assim e mesmo assim há maneira de enviesar um pouquinho os resultados
                                                  antes da bronca do vioxx era bem pior

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                    E consumido em excesso, tem uma mortalidade de 100%... true story.
                                                    Quando se ultrapassa os limites tudo pode matar!

                                                    Aspirinas, Paracetamol, água, vinho, sexo, tudo o que é demais!!!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Spinnaker Ver Post
                                                      Quando se ultrapassa os limites tudo pode matar!

                                                      Aspirinas, Paracetamol, água, vinho, sexo, tudo o que é demais!!!
                                                      Mentira!!! Sexo nunca é demais!!!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                                        Mentira!!! Sexo nunca é demais!!!
                                                        Não. Como em tudo na vida, o veneno está na dose...

                                                        https://www.huzlers.com/valentines-d...-heart-attack/

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          Originalmente Colocado por Avant Ver Post
                                                          Não. Como em tudo na vida, o veneno está na dose...

                                                          https://www.huzlers.com/valentines-d...-heart-attack/
                                                          Eu não disse?!?!

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por PePa Ver Post
                                                            Durante um internamento e muitas vezes fruto das complicações das doenças e lesões coisas infectam... não é grande surpresa

                                                            Existem uma ou outra mais resistentes e nos hospitais há mais propensão para haver bicheza no ar, mas fora isso é preciso ver de facto quantas dessas infecções foram mesmo "culpa" dos hospitais e de contaminações.

                                                            E essa do "infecções que não tinham quando lá entraram" é mesmo daqueles títulos a puxar aos crédulos e aos indignados...

                                                            Muitos entram no hospital vivos e saem mortos... devemos achar que quem lá vai morre?
                                                            Mais fácil é apanhares uma infecção hospitalar através de um qq contacto do que através da respiração. As "bichas" não estão propriamente no ar... a não ser se existe fortes correntes

                                                            Comentário

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