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    Ford projeta cortar milhares de empregos no mundo

    A fabricante de automóveis Ford pode demitir até 20.000 empregados em todo o mundo para economizar dinheiro e melhorar a rentabilidade, disse hoje uma fonte próxima da empresa à agência noticiosa AFP.
    A segunda maior fabricante de automóveis dos Estados Unidos (EU) em termos de vendas, que atualmente emprega 202.000 pessoas a tempo inteiro e parcial, confrontada com a desaceleração do mercado automóvel nos EU, vai anunciar os cortes no emprego nos próximos dias.
    O diretor executivo da empresa, Mark Fields, está sob pressão dos acionistas para clarificar a sua estratégia e espera que as medidas de austeridade lhe permitam economizar cerca de três mil milhões de dólares (2,74 mil milhões de euros) em 2017.
    A Ford vendeu 214.695 carros novos em abril, menos 7,2% que em abril de 2016, o que corresponde a uma diminuição geral das vendas.
    Os especialistas dizem que 2017 será o primeiro ano de declínio nas vendas de automóveis nos Estados Unidos desde 2009.
    "Nós ainda não anunciámos medidas de poupança em relação a empregados e não comentamos especulações", disse à AFP um porta-voz da empresa.
    "Continuamos focados em três prioridades estratégicas que criem valor e provoquem um crescimento do lucro (...) reduzir os custos e tornar-se tão ágil e eficiente quanto possível", acrescentou.
    Mark Fields reforçou os investimentos em tecnologia, comprando empresas emergentes especializadas em inteligência artificial, reforçando a presença da Ford em Silicon Valley (região no oeste dos EU onde está situado um conjunto de empresas para gerar inovações científicas e tecnológicas) e tentando que a fabricante automóvel faça parte dos primeiros grupos que vão comercializar um veículo sem motorista.
    A Ford registou um aumento de 7% dos seus custos no primeiro trimestre, principalmente devido ao aumento dos preços das matérias-primas, à garantia de contratos de qualidade e aos investimentos.


    #2
    Se for despedir apenas para manter os accionistas ricos é triste.

    Agora se for má gestão é triste também. É que vender carros com enormes descontos vai ter implicação na vida de 20 000 pessoas.

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      #3
      O setor automóvel está num ponto crítico em que se estão a formar grandes grupos que estão a asfixiar os outros.

      A concorrência é brutal, as margens estão cada vez mais apertadas, pelo que o lucro depende cada vez mais de um volume de vendas massivo. Basta uma quebra nas vendas para uma marca entrar no vermelho.

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        #4
        A notícia parece focar-se na realidade norte-americana.

        Por cá já foi surpresa em 2014 o fecho da fabrica de Genk na Bélgica, que era uma das porta-estandarte deste lado do oceano... era tida como fábrica modelo.

        A gestão americana é bem mais volúvel que a europeia (ok, exceptuando os italianos... ).

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          #5
          Isto de gerir empresas grandes as vezes da asneira. Onde trabalho em 2015 e 2016 estiveram a preparar o off shore. Alugaram escritorios na Polonia, contrataram serviços de 1 empresa com grande off shore de IT na India. Final de 2016 decidiram preparar o step e despediram os vendors mais caros aqui na Suiça.

          Em Janeiro cancelaram tudo. Ou seja despediram o pessoal com know how (o que normalmente cobra forte e feio) e cancelaram a migraçao para off shore apos 2 anos de preparação. Espectaculo :D

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            #6
            Pois, olha no caso do fecho de Genk para além de todas as implicações ao nível de know-how e afins, ainda atrasou irremediavelmente o lançamento do actual Mondeo... quando saiu definitivamente perdeu completamente o factor novidade.

            Já agora, não faço ideia como é a qualidade de construção do Mondeo de Valência, mas os anteriores de Genk eram muito bons.

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              #7
              O Ford fiesta foi o veiculo mais vendido em Março 2017 na Europa mas com 1 remark:

              "3. Last but not least, the incentives. JATO’s incentives data base indicates that in general terms, the Fiesta had better deals in March. The research shows that the average incentive (that includes all kinds) for the Ford posted a better changes in four of the five markets analyzed, when compared to February rebates. In other words, the discount grew more for the Fiesta than for the Golf in Italy, Spain and Germany, while it posted a smaller drop in the UK. In France, there wasn’t the 0% Finance offer for the Golf in March, and instead of this there was a classic 3.9% finance over 48 months or 4.5% over 60 months (no deposit, which was definitely not attractive."

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