Dois famosos atores de telenovelas foram vítimas de um grupo de indivíduos acusados de um gigantesco esquema de burla e que começam quinta-feira a ser julgados em Santa Maria da Feira.
Lourenço Ortigão e Diogo Amaral, recentemente protagonistas de telenovelas da TVI, têm ainda em comum o facto de terem sido enganados na compra de veículos BMW num stand em Arrifana, Feira: tinham cerca do dobro dos quilómetros anunciados.
O grupo de oito indivíduos vai responder por mais de 700 crimes. Só o principal arguido, dono do stand e atualmente em prisão preventiva, está acusado de 721 ilícitos de burla qualificada, falsidade informática e falsificação de documentos.
O processo reúne centenas de vítimas do grupo centrado em torno do stande "RFS - Motors". No rol de queixosos estão Pedro Menezes, filho do ex-autarca e ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, através de uma sociedade, e ainda Jorge Lopes, um dos responsáveis da PEV Entertainment, empresa organizadora de festivais de música e que também integra o consórcio que vai gerir o Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Segundo a acusação do Ministério Público, o esquema em causa vigorou pelo menos entre julho de 2013 e 20 de junho do ano passado e iniciava-se com a aquisição de viaturas de gama alta na Alemanha (geralmente BMW). Já em Portugal, era promovida pelos arguidos a adulteração da quilometragem, passando para uma cifra superior à real. Objetivo: pagar menos imposto à Autoridade Tributária aquando da legalização. Uma mulher natural do Zimbabué e residente em Ponte de Lima era "especialista" na manipulação informática.
Depois, após a legalização, os quilómetros eram novamente adulterados, para números inferiores aos reais. Por último, eram colocados à venda na plataforma da Internet Standvirtual. Atraídos pelos anúncios, além de lesados no valor que pagaram pelos carros, vários clientes chegaram a ver os seus nomes e assinaturas utilizados nos processos fraudulentos de legalização junto da Alfândega.
http://www.jn.pt/justica/interior/-l...a-8482431.html
Lourenço Ortigão e Diogo Amaral, recentemente protagonistas de telenovelas da TVI, têm ainda em comum o facto de terem sido enganados na compra de veículos BMW num stand em Arrifana, Feira: tinham cerca do dobro dos quilómetros anunciados.
O grupo de oito indivíduos vai responder por mais de 700 crimes. Só o principal arguido, dono do stand e atualmente em prisão preventiva, está acusado de 721 ilícitos de burla qualificada, falsidade informática e falsificação de documentos.
O processo reúne centenas de vítimas do grupo centrado em torno do stande "RFS - Motors". No rol de queixosos estão Pedro Menezes, filho do ex-autarca e ex-líder do PSD, Luís Filipe Menezes, através de uma sociedade, e ainda Jorge Lopes, um dos responsáveis da PEV Entertainment, empresa organizadora de festivais de música e que também integra o consórcio que vai gerir o Pavilhão Rosa Mota, no Porto.
Segundo a acusação do Ministério Público, o esquema em causa vigorou pelo menos entre julho de 2013 e 20 de junho do ano passado e iniciava-se com a aquisição de viaturas de gama alta na Alemanha (geralmente BMW). Já em Portugal, era promovida pelos arguidos a adulteração da quilometragem, passando para uma cifra superior à real. Objetivo: pagar menos imposto à Autoridade Tributária aquando da legalização. Uma mulher natural do Zimbabué e residente em Ponte de Lima era "especialista" na manipulação informática.
Depois, após a legalização, os quilómetros eram novamente adulterados, para números inferiores aos reais. Por último, eram colocados à venda na plataforma da Internet Standvirtual. Atraídos pelos anúncios, além de lesados no valor que pagaram pelos carros, vários clientes chegaram a ver os seus nomes e assinaturas utilizados nos processos fraudulentos de legalização junto da Alfândega.
http://www.jn.pt/justica/interior/-l...a-8482431.html
Comentário