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    Automóvel responsável por cerca de 25% das receitas do IVA em Portugal

    SERVIÇOS | 6 Outubro 2017
    Automóvel responsável por cerca de 25% das receitas do IVA em Portugal

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    O negócio de carros novos e usados, toda a atividade comercial relativa ao automóvel e o aumento de veículos em circulação estão a contribuir fortemente para o orçamento de 2017
    Se por um lado o crescimento do mercado automóvel (estes são os valores até setembro de 2017) está a ser responsável pelo disparar das importações, o impulso dado pelo crescimento das vendas de carros novos e usados tem contribuído bastante para o total das receitas fiscais já arrecadas pelo estado português em 2017.
    “De Janeiro a Agosto de 2017 o IVA resultante do sector automóvel terá ascendido a 2,6 mil milhões de euros, o que corresponde a cerca de 25% do total da receita deste imposto reportado na síntese da execução orçamental de Agosto, pouco menos de 10,54 mil milhões de euros”, refere Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP.
    Este cálculo engloba o IVA arrecadado com o comércio de veículos ligeiros de passageiros novos, o de veículos comerciais novos cujo IVA não é dedutível, o do sector da manutenção e reparação, o do comércio de peças e acessórios, o do comércio, manutenção e reparação de motociclos, peças e acessórios, o que incide sobre o ISP rodoviário e o IVA das portagens.
    “Existe ainda um conjunto de taxas (IMT, IRN, AT, etc.), portagens, multas, etc., que geram uma receita considerável, mas que não conseguimos quantificar”, adianta o responsável da Associação Automóvel de Portugal.
    Numa relação entre o crescimento das vendas de veículos e o aumento das receitas, há a constatar que, entre janeiro e agosto de 2017, (mês em que foram disponibilizados os últimos dados sobre as receitas fiscais), o total acumulado de ISV subiu 16,5% face ao período homólogo de 2016.
    Até agosto, o total acumulado de ISV subiu 16,5% face aos primeiros 8 meses de 2016
    “Este imposto já rendeu 524,6 milhões de euros enquanto, no mesmo período de 2016, a receita tinha sido de 450,4 milhões. Como no mesmo período as vendas de ligeiros de passageiros tiveram um crescimento de 8,1%, em termos percentuais, o ISV arrecadado cresceu mais que o próprio mercado”, explica Hélder Pedro.
    As receitas do IUC cresceram igualmente. Na parte que corresponde ao Estado 8,7%, na que corresponde às autarquias 4,8%, sendo que o total arrecadado só pelo estado com este imposto foi de 224,3 mil milhões até ao final de agosto, de um total de 404,6 milhões de euros.
    “Daqui, podemos concluir que da reforma fiscal de 2007, resultou um aumento significativo das receitas de IUC sem a natural contrapartida do desagravamento do imposto sobre a matrícula, ou seja do ISV. Só para comparar, em Espanha discute-se, neste momento, a possibilidade de eliminação total do imposto de matricula!”, refere Hélder Pedro.
    A estes valores devem somar-se os contributos em sede de ISP (imposto sobre os produtos petrolíferos e energéticos, 2,2 mil milhões, mais 3,7% do que nos primeiros oito meses de 2016) e IRC, nomeadamente relativa à Tributação Autónoma.

    #2
    http://fleetmagazine.pt/2017/10/06/r...scal-portugal/


    25% parece-me exagerado. Entao 1/4 de IVA gerado é venda automoveis? E venda de patrimonio (apartamentos moradias)? E actividades do dia.

    25%?

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      #3
      Estou ansioso pelo dia em que a maioria dos automóveis forem eléctricos.

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        #4
        Eu nao percebo nada de IVA mas tendo em conta que existe transportes publicos, apartamentos, ferias, refeiçoes compras etc. ..

        25% é iva com automoveis? E estamos a falar dos valores declarados.

        Em termos grosseiros, o Portugues vive para comprar carro?

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          #5
          Eles deviam dizer, 25% do IVA é gerado pelo sector automovel...não pelas vendas de carros..lol

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            #6
            O governo em vez de aproveitar o bom momento económico e reduzir divida o máximo possível, para que numa futura crise não fique novamente à rasquinha, o que é que andam a fazer? Andam a abrir os cordões à bolsa e a aumentar o peso do estado.
            Quando surgir uma crise, que há-de vir mais cedo ou mais tarde, a primeira coisa que as pessoas vão deixar de comprar vão ser os carros, e aí o estado fica novamente entalado, porque depende enormemente dos carros.
            Além disso cada vez vai haver mais veiculos eléctricos, e o estado já devia estar a diminuir a dependência em relação aos carros, mas fez o contrário aumentado os impostos sobre produtos petroliferos.

            Ou seja, preparem-se porque aos primeiros sinais de crise isto vai ao charco novamente, ou como diria o Passos, o Diabo vem aí, mais cedo ou mais tarde, mas com estas politicas há-de vir de certeza.

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              #7
              Originalmente Colocado por Superfast Ver Post
              http://fleetmagazine.pt/2017/10/06/r...scal-portugal/


              25% parece-me exagerado. Entao 1/4 de IVA gerado é venda automoveis? E venda de patrimonio (apartamentos moradias)? E actividades do dia.

              25%?
              A venda de património não paga IVA, paga IMT e I. Selo, só na construção é que existe IVA.

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                #8
                Originalmente Colocado por ImHoTep Ver Post
                A venda de património não paga IVA, paga IMT e I. Selo, só na construção é que existe IVA.
                Então está explicado.

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                  #9
                  É evidente que não agrada a ninguém este nível de extorsão fiscal no carro e combustível, mas antes isso do ir buscá-lo, por exemplo, ao IRS.
                  Ao contrário dos países nórdicos, que têm cruzamentos de dados com tudo o que é conta bancária, e a seguir declarações de rendimentos em cima da mesa na repartição pra fiscalização popular, o nosso modelo de IRS é uma autêntica farsa montada em cima das folhas de pagamento que as entidades patronais mandam pra as finanças. Quem não tem um patrão a mandar pra lá a folhinha, preenche como quer a declaração e depois, ou fica mesmo isento, ou dá uma esmola simbólica ao Estado. A bem dizer devia era ser abolido e a receita dele substituída por mais impostos sobre o consumo e sobre o património, e aí não ia fazer mal nenhum que subisse até pra o dobro a receita do sector automóvel.

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                    #10
                    Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                    Estou ansioso pelo dia em que a maioria dos automóveis forem eléctricos.
                    A receita fiscal vai ter de manter-se ou aumentar. Deste ponto de vista os elétricos apenas vão alterar o nome dos impostos...

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                      #11
                      Originalmente Colocado por XlPower Ver Post
                      Estou ansioso pelo dia em que a maioria dos automóveis forem eléctricos.
                      Os elétricos continuam a pagar também 23% de IVA.

                      Aliás, apesar de atualmente o IVA ser sobre o preço base e o ISV (que os elétricos não pagam), como os elétricos são mais caros os 23% do IVA sobre um maior Preço Base quase que vão buscar o valor do ISV.

                      A grande ginástica tributária a que os elétricos vão obrigar não é nos ISV e IVA que os automóveis pagam na venda... mas sim nos combustíveis, pois as receitas do ISP vão baixar bastante.

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                        #12
                        Originalmente Colocado por DoktorHans Ver Post
                        É evidente que não agrada a ninguém este nível de extorsão fiscal no carro e combustível, mas antes isso do ir buscá-lo, por exemplo, ao IRS.
                        Ao contrário dos países nórdicos, que têm cruzamentos de dados com tudo o que é conta bancária, e a seguir declarações de rendimentos em cima da mesa na repartição pra fiscalização popular, o nosso modelo de IRS é uma autêntica farsa montada em cima das folhas de pagamento que as entidades patronais mandam pra as finanças. Quem não tem um patrão a mandar pra lá a folhinha, preenche como quer a declaração e depois, ou fica mesmo isento, ou dá uma esmola simbólica ao Estado. A bem dizer devia era ser abolido e a receita dele substituída por mais impostos sobre o consumo e sobre o património, e aí não ia fazer mal nenhum que subisse até pra o dobro a receita do sector automóvel.
                        Já li uma vez um estudo sobre um tal economista americano que dizia, que os vencimentos não deveriam ter impostos e que o imposto deveria ser todo sobre o consumo.

                        Ou seja, tu podes aldrabar o estado ao não declarar na totalidade o teu vencimento, ou através de dinheiro por fora... mas no final és obrigado a consumir... quem ganha mais, consome mais, logo paga mais imposto.

                        É tramado quando tens o teu vencimento todo certinho em termos de impostos e olhas para o lado e percebes que existe muita gente que ganha mais que tu e paga menos impostos.

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