“A necessidade de manter a receita fiscal do Estado levará, no futuro, a uma alteração profunda no modelo na fiscalidade automóvel, com menos peso na tributação da propriedade e maior ênfase na da utilização”, referiu hoje Renato Carreira, Tax Partner da Deloitte, na 6ª Conferência Gestão de Frotas, promovida pela Fleet Magazine.
Em Portugal, existem cerca de 6 milhões de veículos com matrículas ativas, dos quais 78% são ligeiros de passageiros. Os impostos relacionados com o automóvel representam quase 21,6% dos 43 mil milhões do total das receitas fiscais do Estado, num valor equivalente a 9271 milhões de euros.
Deste montante, 48,6% provêm dos impostos sobre combustíveis (ISP e IVA), 37,2% são IVA automóvel, 7,2% reportam ao ISV. Tudo somado, o automóvel é hoje o terceiro maior contribuinte do Estado.
O problema é que a prazo o setor automóvel será confrontado com um novo modelos de negócios, com cada vez mais serviços on-demand e de ride-sharing e a correspondente diminuição da propriedade do veículo, que poderia resultar numa perda de receitas fiscais.
A solução terá de passar assim num novo modelo de tributação, que segundo Renato Carreira terá de assentar mais na utilização, com base eventualmente na distância percorrida.
Em Portugal, existem cerca de 6 milhões de veículos com matrículas ativas, dos quais 78% são ligeiros de passageiros. Os impostos relacionados com o automóvel representam quase 21,6% dos 43 mil milhões do total das receitas fiscais do Estado, num valor equivalente a 9271 milhões de euros.
Deste montante, 48,6% provêm dos impostos sobre combustíveis (ISP e IVA), 37,2% são IVA automóvel, 7,2% reportam ao ISV. Tudo somado, o automóvel é hoje o terceiro maior contribuinte do Estado.
O problema é que a prazo o setor automóvel será confrontado com um novo modelos de negócios, com cada vez mais serviços on-demand e de ride-sharing e a correspondente diminuição da propriedade do veículo, que poderia resultar numa perda de receitas fiscais.
A solução terá de passar assim num novo modelo de tributação, que segundo Renato Carreira terá de assentar mais na utilização, com base eventualmente na distância percorrida.
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