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Jonhson Controls - Fecha Fábricas Portuguesas

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    Jonhson Controls - Fecha Fábricas Portuguesas

    Duas das fábricas do Grupo Jonhson Controls em Portugal irão fechar em 2007.

    As unidades de Portalegre e Nelas Fabrico de bancos para automóveis, decicidiram que em 2007 irão cessar as suas actividades em solo nacional.
    Cerca de 1000 trabalhadores irão para o desemprego.

    Em áreas geográficas tão delicadas será deveras complicada a situação social que se irá viver.


    Em suma, mais do mesmo.

    [8)][8]


    citação:Johnson Controls fecha fábricas em Portugal

    A multinacional norte-americana Johnson Controls vai encerrar duas das três fábricas que detém em Portugal, no segmento de equipamentos interiores para automóveis, noticia o Jornal de Negócios esta segunda-feira.


    Em causa estão as unidades de Nelas, no distrito de Viseu, e de Portalegre. Cerca de 1.000 postos de trabalho estão em causa, refere o artigo citando uma fonte «ligada ao processo».

    A decisão deverá ser tornada pública durante esta semana, altura em que os responsáveis máximos da multinacional norte-americana chegarão a Portugal para consumar este encerramento.

    25-09-2006 9:08:31

    In Diário Digital
    citação:Multinacional americana fecha duas fábricas em Portugal
    A multinacional norte-americana Johnson Controls vai encerrar duas das três fábricas que detém em Portugal, no segmento de equipamentos interiores para automóveis. Em causa estão as unidades de Nelas, no distrito de Viseu, e de Portalegre. Cerca de 1.000 postos de trabalho, segundo fonte ligada ao processo.

    A multinacional norte-americana Johnson Controls vai encerrar duas das três fábricas que detém em Portugal, no segmento de equipamentos interiores para automóveis. Em causa estão as unidades de Nelas, no distrito de Viseu, e de Portalegre. Cerca de 1.000 postos de trabalho, segundo fonte ligada ao processo.

    A decisão deverá ser tornada pública durante esta semana, altura em que os responsáveis máximos da multinacional norte-americana chegarão a Portugal para consumar este encerramento, soube o Jornal de Negócios.
    In Jornal de Negócios




    Estas eram as recomendação quanto á "superior performance" do Grupo Johnson Controls

    citação:OUTPERFORM
    - A Johnson Controls desenvolve e produz
    componentes para automóveis (assentos,
    sistemas para o interior do veículo e bateri-
    as) e sistemas de controlo e gestão para
    edifícios;
    - A Johnson Controls é uma das mais bem
    geridas e posicionadas empresas do sector
    dos componentes para automóveis;
    - A sua superior diversificação permite-
    lhe manter um nível de crescimento
    orgânico muito significativo (expectati-
    vas de crescimento das vendas de 9% para
    2005) apesar do mercado automóvel reve-
    lar excesso de stocks e, consequentemente,
    ser previsível uma redução da produção;
    - Adicionalmente, a empresa continua a
    expandir as suas margens o que deverá
    proporcionar surpresas positivas nos resul-
    tados dos próximos trimestres, reforçando
    a confiança dos investidores no seu “in-
    vestment case”;
    - Posição de liderança no sector das bateri-
    as e recente aquisição da participação não
    detida na joint venture mexicana IMSA (que
    se espera gere um retorno dos capitais
    investidos superior ao custo do capital logo
    no primeiro ano) reflecte a solidez estraté-
    gica e operacional da Johnson Controls

    Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.

    #2
    Novidades, há ?! Não me parece...

    Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país... enquanto algumas boas notícias da instalação de unidades de I&D vêm a público, outras como estas surgem... e surgirão mais ainda...

    Mas estou optimista. Contudo, há uma fase de transição que passará por termos variadíssimas notícias deste tipo.

    Comentário


      #3
      citação:Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país...
      Infelizmente nem toda a gente sabe, pois a quantidade de vezes que vimos aqui precisamente defender isso mesmo, modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo, é disso inequivocamente sintomático!...[xx(]

      Comentário


        #4
        citação:Originalmente colocada por Pé Leve

        citação:Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país...
        Infelizmente nem toda a gente sabe, pois a quantidade de vezes que vimos aqui precisamente defender isso mesmo, modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo, é disso inequivocamente sintomático!...[xx(]
        Se ainda há quem defende isso, e friso bem, para um país com as características do nosso, é bárbaro !

        Claro que, por outro lado, tb não se podem exigir actualizações salariais em montantes elevados, em virtude de esse ainda ser um modelo com expressão bastante significativa no país...

        Comentário


          #5
          8000empregos perdidos em trêAindústria de componentes para automóveis vive tempos difíceis.

          Depois de nos últimos três anos terem sido eliminados oito mil empregos, segundo a Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Indústrias Eléctricas de Portugal (FSTIEP), sobretudo no sector de acessórios eléctricos e electrónicos, teme-se o fecho de duas unidades da multinacional Johnson Controls,que actua na área dos tecidos e espumas para automóveis, em Nelas e Portalegre.

          A notícia foi adiantada na edição de ontem do "Jornal de Negócios" e, ao que o JN conseguiu apurar, o grupo norte-americano deverá emitir, hoje, um comunicado sobre o assunto. Durante a tarde de hoje, irá, ainda, realizar-se uma reunião entre os presidente das câmaras de Nelas e Portalegre com a administração da Johnson Controls.

          O encerramento destas fábricas implica o desparecimento de 950 postos de trabalho e faz parte de um plano de reestruturação do grupo que prevê o fecho de 16 fábricas a nível mundial e a eliminação de cinco mil postos de trabalho em doze meses. Tanto a produção de capas para assentos da unidade de Nelas - que emprega 630 pessoas - como o fabrico de espumas em Portalegre - onde trabalham 320 trabalhadores - deverão ser deslocalizados para as fábricas que o grupo detém em Espanha.

          O grupo veio para Portugal na mesma altura em que a Autoeuropa se instalou em Palmela. Através da Vanpro - empresa detida a 50% pela Johnson Controls e pela francesa Faurecia -, o grupo é um dos principais fornecedores do construtor alemão de bancos completos, para os modelos Volkswagen Sharan e Seat Alhambra,que em 2008 deixam de ser fabricados, e Ford Galaxy, que já deixou de ser produzido em Palmela.

          Em Portugal existem 200 empresas de componentes automóveis. Cerca de metade são nacionais e o restante divide-se entre multinacionais ou empresas de capital português e estrangeiro. Em 2005 o sector empregava 40 mil pessoas e facturava 4,5 milhões de euros.

          'Não quero acreditar, mas há-de ser o que Deus quiser'

          Temor e muito receio pelo futuro. Era este o ambiente que ontem, a meio da tarde, na mudança de turno, se vivia junto aos portões da Johnson Controls, às portas de Nelas, no distrito de Viseu, pelos trabalhadores da multinacional norte-americana, perante a notícia do iminente fecho da empresa e da sua deslocação para Espanha.

          "Há-de ser o que Deus quiser, mas nem quero acreditar nisso", desabafou, ao JN, Filomena Martins, um dos 630 trabalhadores que têm o emprego em risco e dos raros que aceitou falar sem recorrer ao anonimato ou "fugir" pura e simplesmente perante a presença da comunicação social.

          Há 14 anos na empresa, costureira, com marido desempregado e duas filhas (uma das quais trabalha também na Johnson Controls), Filomena Almeida é taxativa"Não sabemos de nada; não acredito nisto e ainda no sábado estivemos aqui a trabalhar", desabafou.

          Quem também não sabia de nada era Fernando Correia, que trabalha na empresa juntamente com a mulher vai para 11 anos e "com casa para pagar".

          "Nem quero pensar na possibilidade de isto fechar, embora pense que depois alguma coisa se há-de arranjar", disse. O ambiente de ansiedade dos trabalhadores foi ontem de manhã "cortado", segundo o JN, por uma reunião entre os "chefes de linha" e os trabalhadores , onde, apesar de não garantirem que a fábrica não fecha, afirmaram que tudo não passava de especulação.

          A Johnson Controls produz equipamentos interiores para automóveis e é a maior empresa de Nelas. Dos 630 trabalhadores, 500 são mulheres, segundo a presidente da Câmara, Isaura Pedro, que ainda não pode confirmar - tal como o JN, apesar dos esforços feitos junto do director-geral da empresa, José Augusto - o possível encerramento, em breve, da fábrica. "Não sabemos nada; vocês é que deram a noticia", desabafou um jovem trabalhador que preferiu o anonimato. Casado, com um filho e a esposa a trabalhar na mesma empresa, apenas disse"Nem quero pensar nisso".

          Município com cerca de 15 mil habitantes, Nelas tem um panorama de emprego representado por 7,5% no sector primário, 45% no secundário e 47% no terciário. O fecho da Johnson Controls poderá traduzir-se na maior crise laboral da região.



          Jesus Zing

          empregos perdidos em três anos no sector automóvel

          Cavaco Silva não comenta

          De visita a Espanha (um dos países para os quais a multinacional norte-americana pondera deslocalizar a produção), Cavaco Silva escusou-se a comentar a notícia. O presidente da República levou consigo vários empresários, com intuito de mostrar a importância que Espanha tem como destino de investimento. E de tentar atrair investimento espanhol para Portugal.

          As quebras no investimento directo estrangeiro em Portugal verificadas nalguns anos têm sido, em boa medida, motivadas pelo aumento da concorrência internacional e pelo recrudescimento das deslocalizações de muitas empresas para países mais competitivos, nomeadamente da Europa Central e Oriental e da Ásia. O fenómeno da deslocalização atravessa quase todos os sectores de actvidade, mas é bastante mais visível naqueles em que os custo da mão-de-obra é um dos elementos fundamentais na elaboração das estratégias das empresas. Por isso, o sector têxtil e automóvel (este em algumas áreas específicas) estão entre os mais visados.


          Lear

          A Lear, que produzia cablagens em Valongo, anunciou, no passado mês de Maio, um corte de 300 postos de trabalho (empregava 800) e a posterior deslocalização para a Polónia. No ano passado, a empresa já tinha trocado a Póvoa de Lanhoso pela Roménia, mandando para o desemprego 700 trabalhadores.



          Delphi

          Há três anos fechou a fábrica de Carnaxide e até fins de 2006 encerra a unidade do Linhó. 250 pessoas têm os seus empregos ameaçados.



          General Motors

          É o caso mais recente e com maior dimensão no que diz respeito a deslocalizações.

          Portalegre operários apanhados de surpresa

          Apesar de não existirem confirmações oficiais quanto ao encerramento da fábrica, os trabalhadores da Johnson Controls, em Portalegre, começam a deitar contas à vida.

          As notícias sobre a reestruturação dos serviços da multinacional americana apanharam os operários de surpresa. "Estamos aqui há 14 anos, temos bons níveis de qualidade e produção, não esperávamos uma coisa destas".

          António Branco, presidente da comissão de trabalhadores, admite, no entanto, que "onde há fumo também pode haver fogo".

          Por isso, mal a notícia se foi conhecendo, "começou a respirar- -se um ambiente de tristeza e consternação" entre os cerca de 250 operários, actualmente ao serviço. "Em Portalegre as coisas estão muito difíceis e não se vê novas fábricas"; por isso, as famílias afectadas por um eventual encerramento "encaram o futuro com apreensão e sem saber se terão onde se empregar".

          Entretanto, segundo apurou o JN, esta tarde haverá uma reunião geral de trabalhadores com os administradores-gerais da empresa. No encontro, que contará com gestores americanos e representantes da estrutura europeia, será explicado o futuro da unidade, já definido, e que pode passar pela deslocalização da produção para Espanha, o Leste da Europa ou até Marrocos.

          Durante o dia estão ainda previstas reuniões com instituições locais e câmara municipal.

          O impacto na economia da capital do norte alentejano será, certamente, significativo. A cidade tem vindo a perder no segmento das médias e grandes empresas, o que aumentou, em muito, os níveis de desemprego.

          A Johnson produz, essencialmente, capas para assentos de automóveis. Em Portalegre tem vindo a reduzir o efectivo de operários, mas continuam com trabalho mais que suficiente para operar 24 horas.



          Hugo Milhinhos

          Peças mais lucrativas

          A venda de peças para automóveis é mais lucrativa para os fabricantes do que a comercialização de carros novos, revela um estudo publicado na Alemanha. "Se as pessoas comprassem um carro à peça, independentemente da marca, teriam de pagar quatro vezes o preço de um carro novo", sublinha um dos autores do estudo, Wolfgang Meinig, da Universidade Otto Friedrich, de Bamberg.

          Os custos referem-se apenas ao preço das peças ou componentes, sem incluir a mão-de-obra que seria necessária para montar o veículo.

          O preço das peças para automóveis subiu significativamente nos últimos anos, sobretudo devido à chamada troca de componentes. O aumento do preço das reparações provocado pelo recurso a componentes em vez de pequenas peças já levou o Automóvel Clube da Alemanha (ADAC) a protestar, exigindo mais moderação por parte dos fabricantes.

          "Os consórcios automóveis têm de construir os veículos dividindo as componentes em tamanhos aceitáveis", disse o porta-voz do ADAC, Urich May.

          Para minorar este problema, o ADAC fornece regular e gratuitamente aos seus 15 milhões de associados uma tabela de avaliação dos custos reais das várias marcas e modelos. A tabela mostra que alguns automóveis, apesar de mais caros na aquisição, ao fim de dois a três anos já recuperaram a diferença de preço em relação a outros veículos de mais baixo custo inicial, mas também mais propensos a avarias, e com manutenção e reparações mais caras.

          A firma de consultoria Mercer, de Munique, fez também um estudo sobre as peças para automóveis e chegou a conclusões, no mínimo, surpreendentes. "Os fabricantes não ganham quase nada com a venda de carros novos, em que a sua margem de lucro é de cerca de cinco por cento, nem com a venda de veículos usados, em que ganham apenas um por cento".

          s anos no sector automóvel

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            #6
            citação:Originalmente colocada por Excalibur
            ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
            Mas quando os empresários metem na cabeça que é para fechar mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]

            Comentário


              #7
              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

              citação:Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país...
              Infelizmente nem toda a gente sabe, pois a quantidade de vezes que vimos aqui precisamente defender isso mesmo, modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo, é disso inequivocamente sintomático!...[xx(]

              Mas vamos lá por partes.

              Sabemos que os baixos salários e mão de obra desqualificada existia quando estas empresas se instalaram em Portugal no final da decada de 80 inicios de 90.

              Mas e hoje !?

              Hoje a própria empresa formou e qualificou profissionais, o advento do baixo salário já não tem o mesmo peso, mas existe mão de obra qualificada.

              Então a desculpa já não é da falta da mão de obra qualificada, é sim da busca de mão de obra barata, tão simples quanto isso.

              Se a isso juntarmos os preços ridiculos de aquisição de terrenos nas Zonas Industrias de Portalegre e Nelas (sim porque estas conheço bem) e as facilidades dadas ao abrigo de Pedip's e fundos comunitários para desenvolver areas carenciadas de industria e desenvolvimento, então percebemos que o "leitinho" soube bem enquanto tinha um custo "financiado", agora há que ir explorar outras "vaquinha".


              Se há tanto empreeendedorismo porque razão não tentam fixar estas fábricas em Portugal ?

              Se as conseguem fixar em Espanha porque razão aqui não o conseguem fazer ?

              Andamos a dormir ou é tudo uma resma de incompetentes e não culpem só o estado, falem também dos "outros".

              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

              citação:Originalmente colocada por Excalibur
              ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
              Mas quando os empresários metem na cabeça que é para fechar mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]

              Meu caro esta recomendação era para os investidores do mercado de capitais, dado que comprar papel desta empresa é seguro e com margem de progressão.

              Comentário


                #8
                citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                citação:Originalmente colocada por Excalibur
                ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
                Mas quando os empresários [u]metem na cabeça que é para fechar </u>mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]
                Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                Não tomavas a mm decisão ?!

                Comentário


                  #9
                  Já agora a fábrica que constroi os assintos dos MPV da Autoeuropa, uma entrevista que dá uma visão geral.

                  Para quem não sabe a VANPRO ainda não ganhou mais nenhum concurso para fornecer quer o EOS quer o Sirocco, e se não vier mais nenhum Monovolume a ser produzido na AutoEuropa ... [8)][xx(]


                  Luís Dantas, director geral da VANPRO

                  “Teoricamente a VANPRO irá acabar juntamente com a Autoeuropa”

                  Criada a partir da americana Johnson Controls e da francesa Faurecia, a VANPRO foi fundada em 1993 com o objectivo de fornecer os assentos para os automóveis fabricados na Autoeuropa. Sendo actualmente a sexta maior empresa do distrito de Setúbal, da VANPRO dependem cerca de 320 famílias cujo futuro pode estar em perigo caso a Autoeuropa feche as suas portas.

                  Em entrevista ao “Setúbal na Rede”, Luís Dantas, director geral da empresa, mostra-se confiante na continuidade desta unidade, bem como da Autoeuropa, atendendo a que ambas as empresas cumprem parâmetros de produtividade e de qualidade que as deixa muito bem posicionadas junto das outras fábricas dos respectivos grupos. Luís Dantas fala ainda dos objectivos da empresa, da especificidade do trabalho que desenvolve e salienta a disponibilidade que os funcionários da VANPRO têm demonstrado sempre que é necessário aumentar a carga horária para fazer face ao volume de trabalho, uma vez que a empresa está directamente dependente da produtividade da Autoeuropa

                  Setúbal na Rede – O que acontecerá à VANPRO quando a Autoeuropa fechar as portas?

                  Luís Dantas – Tendo sido criada com a finalidade de fornecer a Autoeuropa, teoricamente a VANPRO irá acabar juntamente com a Autoeuropa. Tendo em conta os custos da montagem de assentos no preço total do carro e dada a sua volumetria, o que tem acontecido nos últimos anos é que a montagem dos assentos foi deslocalizada para empresas subcontratadas ou fornecedores de primeira linha, que estão relativamente perto dos construtores. Normalmente não distam mais de vinte e cinco quilómetros, isto para permitir que as entregas estejam facilitadas. Perante isto, suponhamos que a Autoeuropa fecha ou é deslocalizada para outra região, logo a VANPRO ou outra empresa sucedânea vai acompanhar essa deslocalização. Nós somos uma empresa específica, não só em termos de estatutos, já que o seu objectivo é fornecer a Autoeuropa, mas também pelos condicionalismos de ordem técnica e económica.

                  SR – Há dados que indicam quanto tempo vai ainda durar a parceria?

                  LD – No âmbito do projecto existente, esta parceria está garantida até ao final do ano 2005. Neste momento, a esperança que se estende a todos os participantes neste projecto é que antes de 2005 seja anunciado um outro projecto que complemente o actual. No final de 2005, a Ford vai deixar de montar a Galaxy na Autoeuropa e o que está previsto é que exista outra plataforma que venha substituir esta e complementar o número de veículos fabricados apenas com a marca Volkswagen. A Autoeuropa é uma fábrica relativamente recente, as informações que nos têm chegado dão-nos conta de que os seus índices de produtividade, de higiene, segurança e protecção do ambiente têm uma cotação muito boa dentro do grupo, o que, aliado ao facto de ser um investimento recente, pensa-se que terá continuidade no futuro. Relativamente à VANPRO, também tem desenvolvido todos os esforços junto do cliente e dos accionistas para que seja uma das empresas que vai continuar para o futuro, em conjunto com todas as evoluções que a Autoeuropa vai ter.

                  SR – Navega à vista, com 2005 no horizonte, mas com confiança?

                  LD – Sim, com confiança. É para isso que temos vindo a desenvolver um esforço interno em conjunto com todos os colaboradores, no sentido de transmitirmos uma imagem positiva junto do nosso cliente e dos nossos accionistas, duas pedras de toque fundamentais para a nossa continuidade.

                  SR – Sente-se insegurança nos trabalhadores face ao futuro do posto de trabalho?

                  LD – Sim, por vezes as pessoas manifestam a sua preocupação, o que é natural. Eu costumo ter sempre uma palavra de esperança, porque temos uma grande responsabilidade no assegurar desse futuro. Cabe-nos a nós fazer ver ao nosso cliente e aos nossos accionistas que temos competência e uma vontade bastante forte de continuar. Nas manifestações que fazemos continuamente desta nossa vontade, tenho recebido sempre palavras de confiança, o que faz com que estejamos convictos que a empresa vai continuar

                  SR – É viável diversificar a actividade desta empresa ou os seus clientes?

                  LD – Em relação à actividade é viável, quanto a clientes poderá ser mais difícil porque não existe mais nenhum construtor automóvel aqui perto e tal como já referi, existe uma limitação de vinte e cinco a trinta quilómetros para a distância a que uma empresa do tipo da nossa deve estar do cliente. Quanto à diversificação do produto, qualquer uma das nossas “casas mãe” têm uma grande componente de interiores, a Faurecia é o melhor exemplo disso, já que apresenta uma grande diversidade. Para além dessas capacidades já fazerem parte das “casas mãe”, existe também a nossa competência para agarrarmos algumas delas. Nós temos vontade de alargar a nossa actividade a outros componentes do interior do automóvel, para além dos assentos.

                  SR – A crise mundial tem afectado a indústria automóvel e particularmente esta empresa?

                  LD – Ainda não houve um peso significativo da recessão, embora os volumes deste ano sejam menos dez por cento dos do ano 2001. Chegámos ao final de 2002 com 130 mil veículos contra 136 mil e seiscentos o ano anterior. Por outro lado, as opções dos assentos têm sido mais ricas porque se têm fabricado assentos de gama mais elevada, o que contrabalança as perdas em termos de quantidade e globalmente permite-nos assegurar o mesmo volume de emprego de 2001.


                  SR – Esta empresa provém de duas multinacionais. Existe uma cultura própria da VANPRO?

                  LD – Sim, existe uma cultura própria. Nenhuma das “casas mãe” nos impôs qualquer tipo de cultura, até porque elas próprias são diferentes. Então acabámos por criar a nossa própria cultura, que procura retirar da Faurecia e da Johnson Controls os melhores exemplos aplicando-os aqui na VANPRO, o que nos permite sermos referência em determinadas áreas. É curioso que, neste momento, já vêm da Johnson e da Faurecia ver como é que nós funcionamos. Ao longo dos nossos oito anos de actividade temos mantido uma postura de melhoria contínua e isso tem sido uma das nossas armas para nos podermos posicionar de uma forma positiva dentro do grupo. A nossa postura diária é de interrogação e de crítica em relação ao nosso trabalho, procurando sempre fazer melhor.

                  SR – O que bebem de melhor do modelo francês e do norte-americano?

                  LD – Do modelo francês a estabilidade. Eles promovem a estabilidade e eu penso que só através da estabilidade de um grupo de trabalho podemos aspirar a melhorar constantemente. Assim temos espaço para podermos melhorar a nossa organização e a nossa gestão, o que por vezes não acontece devido à elevada mobilidade dos quadros directivos, uma característica das empresas multinacionais. Vamos buscar a estabilidade aos franceses e aos americanos, o desafio e a competição constante. A instabilidade dos americanos e o conservadorismo dos franceses têm sido a chave do nosso sucesso até agora.

                  SR – O modelo da VANPRO poderia fazer escola no país?

                  LD – Sim, pelo menos é uma experiência muito interessante sobre a forma como se gere uma empresa que resulta da união de duas concorrentes, com filosofias de trabalho um pouco distintas, embora trabalhem no mesmo ramo. Os nossos rácios em termos de absentismo e de acidentes de trabalho, no fim, todos eles concorrentes à produtividade, não nos trazem qualquer problema na comparação com qualquer fábrica, quer seja europeia ou americana.

                  SR – Mas isso está pouco divulgado, em resultado de uma imagem pública excessivamente discreta?

                  LD – Sim, isso por vezes traz-nos algumas vantagens, porque em vez de estarmos excessivamente preocupados com o que se diz, acabamos por ir fazendo, sendo que o que nos interessa é a obra feita. A Johnson Controls tem cerca de cinquenta fábricas na Europa e a Faurecia tem quarenta, pelo que se torna difícil compararmo-nos com noventa fábricas. Entretanto vamos trabalhando e temos mesmo algumas práticas que não existem nas outras fábricas a nível europeu. Exemplo disto é o facto de sermos uma das poucas fábricas que está certificada em termos de sistemas de higiene e segurança, uma vez que apenas uma das fábricas de cada um dos grupos conseguiu esta certificação, ao contrário do que acontece com a certificação ambiental que é comum a cinquenta por cento das empresas. A VANPRO está certificada em higiene e segurança desde Setembro de 2002.

                  SR – Qual o peso social e económico desta empresa na região?

                  LD – Em termos sociais, temos um peso significativo, dado que 320 famílias dependem de nós. Ainda recentemente, na nossa festa de Natal, conseguimos juntar 350 pessoas na mesma mesa. Ainda que nem todas as pessoas tenham ido, é curioso verificar que alguns dos rapazes que começaram connosco há quatro ou cinco anos, hoje são pais de família. Este é um ponto que nos leva a preocuparmo-nos em inovar sistematicamente, de modo a garantirmos o futuro destas pessoas, porque, nunca é demais referir que são 320 famílias que dependem da VANPRO. No campo económico, somos uma empresa saudável e nunca tivemos problemas económicos. Aliás, mesmo que os tivéssemos, as pessoas poderiam estar descansadas que iriam ter sempre o seu ordenado na conta, isto porque a Faurecia está cotada na bolsa de Paris, enquanto a Johnson Controls está cotada em Nova Iorque, daí que ambas têm um nome a defender e as multinacionais costumam ser muito cuidadosas nestes aspectos.

                  SR – Qual é o peso das reivindicações dos trabalhadores em termos sindicais?

                  LD – As questões sindicais foram tendo um peso progressivo na VANPRO, um pouco devido à envolvência com a Autoeuropa, porque foi aí que os movimentos sindicais se começaram a instalar primeiro. Neste momento tratamos os assuntos sindicais como um assunto da nossa gestão.

                  SR – A empresa está bem integrada na região?

                  LD – Sim, a maioria dos quadros são da região. Eu moro em Cascais, mas de qualquer forma sou da região da grande Lisboa. 98% das pessoas que trabalham connosco são da Península de Setúbal, pelo que vivemos com os setubalenses no dia-a-dia.

                  SR – Como é que as particularidades desta região contribuem para a identidade da empresa?

                  LD – Eu penso que uma das características mais positivas que nós encontramos aqui tem a ver com a juventude, com a camada de pessoas jovens que se puderam juntar ao nosso projecto. Depois, gostaria de salientar a disponibilidade que as pessoas têm demonstrado para nos acompanharem nos momentos difíceis, dado que existem períodos em que as cadências da Autoeuropa nos obrigam a fazer sábados e domingos e tem havido sempre uma grande disponibilidade das pessoas para acompanharem as necessidades da empresa. Como nós estamos integrados no projecto da Autoeuropa, estamos dependentes da produção dessa empresa. Se eles fazem pouco, nós fazemos pouco, se eles fazem muito, nós fazemos muito, isto porque o nosso trabalho começa quatro horas antes dos assentos serem montados na Autoeuropa. Não temos qualquer tipo de stock. O nosso trabalho divide-se em três fases, primeiro temos os componentes, depois os componentes em fase de montagem e por fim a entrega na Autoeuropa.

                  SR - A pressão a que as pessoas estão sujeitas devido a essa forma de trabalhar, não tem sido motivo de conturbação dentro da empresa?

                  LD – Aqui não tem sido. Ainda recordo que no início as pessoas sacrificaram muitas vezes o seu domingo de descanso para estarem aqui e cumprirem as exigências que lhes eram feitas. Neste trabalho não pode haver falhas e as pessoas entendem isso. Nós estamos completamente dependentes da Autoeuropa. Mesmo os plenários só são feitos quando o mesmo é feito na Autoeuropa. Nestes casos, se eles param, nós paramos também. Até agora as pessoas têm compreendido bem esta filosofia e têm-se mostrado sempre disponíveis para colaborar.

                  SR – Perante o que acabou de dizer, deduzo que a VANPRO não se identifica com a guerra em torno da Lei do Trabalho.

                  LD – Não, até porque como já tive oportunidade de dizer, esta lei não vai trazer grandes alterações na VANPRO. Haverá pequenas coisas a mudar, mas basicamente não vai haver uma mudança radical. Provavelmente deveríamos ser mais inovadores, trazer algo de diferente, uma vez que os especialistas consideram que a nossa lei do trabalho ainda fica aquém das que vigoram noutros países da Europa. Neste momento, a minha preocupação não vai para os países que já compõem a Comunidade Europeia, mas sim para os que vão entrar, dado que são países que têm uma formação de base e profissional superior à nossa, além de leis laborais mais flexíveis. No entanto, com a lei laboral actual, penso que temos vivido bem, com índices de produtividade equivalentes aos de outros países com leis mais flexíveis. Há, de facto, um modelo que tem funcionado e não tem sido por causa das leis ou das burocracias que nós temos parado.



                  SR – Esta empresa pode ser também um exemplo para o Governo?



                  LD – Penso que sim. Nós, pelas dinâmicas que temos imposto à nossa empresa e à nossa organização, não temos receio de sermos apontados como um exemplo. Nós não temos qualquer receio de nos compararmos em termos de produtividade com qualquer outra unidade do grupo. Qualquer uma das empresas é rentável, estão todas cotadas na bolsa, a Johnson Controls chegou em 2002 ao número mágico dos 20 biliões de dólares de vendas, é uma empresa centenária, tem 109 anos e há vinte que vem a aumentar as suas vendas e os seus lucros, pelo que nós constituímos uma ínfima parte desse grupo. A Faurecia, cuja maioria das acções pertence a um grande construtor, também tem vindo a crescer e é hoje a maior fornecedora de interiores para a indústria automóvel, na Europa. A Johnson Controls é cerca de duas vezes e meia maior que a Faurecia em termos de volume de negócios, devido ao grande peso da empresa nos Estados Unidos.

                  Pedro Brinca e Paula Pinto - 13-01-2003 16:06
                  http://www.setubalnarede.pt/content/...tailFo&rec=630

                  Comentário


                    #10
                    citação:Originalmente colocada por hpventura

                    Novidades, há ?! Não me parece...

                    Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país... enquanto algumas boas notícias da instalação de unidades de I&D vêm a público, outras como estas surgem... e surgirão mais ainda...

                    Mas estou optimista. Contudo, há uma fase de transição que passará por termos variadíssimas notícias deste tipo.
                    Acho piada a esta nova onda da aposta no I&D (tanga...) e que a produção manual tem que ir para a ásia ou norte de áfrica e o diabo a 4.

                    Um país como portugal não pode sobreviver sem indústria real aka fábricas sejam elas de encher chouriços, botões ou hitech.

                    Comentário


                      #11
                      citação:Originalmente colocada por hpventura

                      citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                      citação:Originalmente colocada por Excalibur
                      ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
                      Mas quando os empresários [u]metem na cabeça que é para fechar </u>mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]
                      Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                      Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                      Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                      Não tomavas a mm decisão ?!
                      Se noutros lados é melhor pk a abriram cá??

                      sou complectamente contra esta politica de fazerem cá fabricas temporárias , esta empresa pode mudar mas teria que largar balurdios em indeminizações e não deixar estes gajos fazerem o que quiserem.

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por Nephilim

                        citação:Originalmente colocada por hpventura

                        citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                        citação:Originalmente colocada por Excalibur
                        ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
                        Mas quando os empresários [u]metem na cabeça que é para fechar </u>mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]
                        Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                        Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                        Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                        Não tomavas a mm decisão ?!
                        [u]Se noutros lados é melhor pk a abriram cá??</u>

                        sou complectamente contra esta politica de fazerem cá fabricas temporárias , esta empresa pode mudar mas teria que largar balurdios em indeminizações e não deixar estes gajos fazerem o que quiserem.
                        pq na altura, após a avaliação de um diverso conjunto de factores, foi considerado como sendo a melhor opção...

                        Comentário


                          #13
                          Mais uma a fechar...

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por neoxic

                            citação:Originalmente colocada por hpventura

                            Novidades, há ?! Não me parece...

                            Já toda a gente sabe que o modelo económico baseado na mão de obra de baixo custo não serve para o nosso país... enquanto algumas boas notícias da instalação de unidades de I&D vêm a público, outras como estas surgem... e surgirão mais ainda...

                            Mas estou optimista. Contudo, há uma fase de transição que passará por termos variadíssimas notícias deste tipo.
                            Acho piada a esta nova onda da aposta no I&D (tanga...) e que a produção manual tem que ir para a ásia ou norte de áfrica e o diabo a 4.

                            Um país como portugal não pode sobreviver sem indústria real aka fábricas sejam elas de encher chouriços, botões ou hitech.
                            Muitas unidades de I&D incorporam, em muitos casos, unidades produtivas... precisamente de onde sai o resultado desse I&D...

                            Agora, em termos de Investimento Directo do Estrangeiro, não faz sentido teres fábricas de baixo custo, pela simples razão de que há-de haver sempre alguém que consegue produzir mais barato...

                            Se tiveres todo um outro conjunto de infraestruturas, como polos de investigação, centros de competências, investires na ligação universidade-empresa, investires na criação de clusters empresariais, etc, podes ter a certeza q terás um futuro mt mais risonho...

                            O q tu defendes era mt bonito se vivesses numa óptica de mercado interno... mas como hoje vivemos numa óptica de mercado global...esquece !

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Nephilim

                              citação:Originalmente colocada por hpventura

                              citação:Originalmente colocada por Pé Leve

                              citação:Originalmente colocada por Excalibur
                              ...Ou seja é uma empresa onde se pode investir dada a sua margem de progressão.
                              Mas quando os empresários [u]metem na cabeça que é para fechar </u>mesmo nenhum argumento de lógica eles ouvem e "nem que a vaca tussa"...[xx(]
                              Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                              Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                              Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                              Não tomavas a mm decisão ?!
                              Se noutros lados é melhor pk a abriram cá??

                              sou complectamente contra esta politica de fazerem cá fabricas temporárias , esta empresa pode mudar mas teria que largar balurdios em indeminizações e não deixar estes gajos fazerem o que quiserem.
                              Eu acho que a empresa tem é que cumprir a lei, pagar as indeminizações revistas na lei e a quem de direito( trabalhadores e eventualemnte estado se existiram beenficios) e seguir o caminho dela.

                              Comentário


                                #16
                                O "habitual" com o "habitual" acompanhamento.

                                [8]

                                [xx(]

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Superfast

                                  O encerramento destas fábricas implica o desparecimento de 950 postos de trabalho e faz parte de um plano de reestruturação do grupo que prevê o fecho de 16 fábricas a nível mundial e a eliminação de cinco mil postos de trabalho em doze meses. Tanto a produção de capas para assentos da unidade de Nelas - que emprega 630 pessoas - como o fabrico de espumas em Portalegre - onde trabalham 320 trabalhadores - [u]deverão ser deslocalizados para as fábricas que o grupo detém em Espanha</u>.
                                  Confesso que tive dúvidas onde realçar isto.

                                  Aqui ou no tópico dos FPs onde se caiu a discutir Espanha[8D].

                                  Comentário


                                    #18
                                    Então fechou ou vai fechar.

                                    E o que é que se vai fazer?
                                    Obrigar essas empresas a ficar?
                                    Empregar os trabalhadores noutro sítio? Qual sítio?

                                    Vejo frequentemente estes tópicos, com um sentido de "não deveria ser assim".
                                    Então como é que deveria ser? Não devíamos dar incentivos? Então porque é que os investidores viriam para Portugal, se têm 50 países com melhores condições? Se não viessem para Portugal, onde é que hoje estariam essas 1000 pessoas empregadas? Na agricultura? Em quê?

                                    Comentário


                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por hpventura

                                      Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                                      Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                                      Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                                      Não tomavas a mm decisão ?!
                                      Tomava, e quando precisar de admitir alguem para a minha empresa primeiro vou tentar contratar um ucraniano ou brasileiro e pagar-lhe o minimo possivel só em ultimo recurso um português, mas não me esqueço de pendurar uma bandeira na empresa quando a selecção jogar [}]

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Zur Besonderen Verwendung

                                        citação:Originalmente colocada por hpventura

                                        Metem na cabeça que é para fechar pela simples razão de que existe melhor alternativa noutro lado...

                                        Agora coloca-te no lado do empresário... O que fazes? Corres o risco de ser ultrapassado pela concorrência e fechas TODAS as fábricas por esse mundo fora, ou seleccionas alguma(s) das menos competitivas e transferes a sua produção para um local em que tenhas custos mais competitivos ?!

                                        Até te dou um exemplo. Havia uma empresa ali para os lados de Palmela que, há cerca de 15 anos atrás decidiu deslocalizar a fábrica para a Malásia... Conseguiram, ao fazê-lo, DUPLICAR a capacidade de produção, mantendo o nível de custos...

                                        Não tomavas a mm decisão ?!
                                        Tomava, e quando precisar de admitir alguem para a minha empresa primeiro vou tentar contratar um ucraniano ou brasileiro e pagar-lhe o minimo possivel só em ultimo recurso um português, mas não me esqueço de pendurar uma bandeira na empresa quando a selecção jogar [}]

                                        Simples, conciso e mortal.

                                        Um dia talvez muitos percebam os erros em que incorreram, a questão dos lucros a qualquer preço ainda vai sair caro aos ocidentais.

                                        Comentário

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