O secretário-geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa, José Miguel Trigoso, admitiu hoje a extinção da organização e acusou o Governo de "mudar as regras" de financiamento das acções de prevenção, que estão "paradas por falta de verbas".
Ouvido na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, convocada pelo CDS-PP, José Manuel Trigoso afirmou que "ao cortar as verbas do Fundo de Garantia Automóvel sem aviso prévio, o Governo deixou a PRP sem condições de prestar o serviço público que era prestado junto das câmaras municipais e escolas".
"Não consigo perceber por que é que o Governo quer acabar com uma instituição altamente credível e que não custa um euro ao Estado português, uma vez que é financiada pelas seguradoras", disse José Manuel Trigoso.
Para Nuno Magalhães, deputado do CDS-PP, "há uma conclusão óbvia" da atitude deste Governo: "Há uma vontade política de aniquilar a PRP".
Por seu lado, o deputado do PS Nelson Baltazar defendeu a necessidade de um processo de reestruturação da instituição, afirmando que o que a PRP vive neste momento "é uma crise que, certamente, será superada".
José Miguel Trigueiro concordou com o processo de reestruturação da instituição afirmando, contudo, não ter capacidade financeira para executá-lo. "Estamos dispostos a emagrecer, mas assim deixaremos de cumprir o papel fundamental que cumpríamos até agora e perderemos 60 técnicos qualificados", sublinhou o secretário-geral da PRP.
Esta audição parlamentar foi solicitada a 15 de Setembro pelos democratas-cristãos, que contestavam "a viabilidade da reestruturação da PRP" com a disponibilização de uma verba de 750 mil euros.
In Público Online, 26 de Setembro de 2006
A bem da verdade, a PRP é uma instituição que pouco ou nada faz além de umas publicidades avulsas e uns outdoors na altura do verão. Para fazer tão pouco não é necessário suportar os gastos de uma instituição deste tipo.
Ouvido na comissão parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações, convocada pelo CDS-PP, José Manuel Trigoso afirmou que "ao cortar as verbas do Fundo de Garantia Automóvel sem aviso prévio, o Governo deixou a PRP sem condições de prestar o serviço público que era prestado junto das câmaras municipais e escolas".
"Não consigo perceber por que é que o Governo quer acabar com uma instituição altamente credível e que não custa um euro ao Estado português, uma vez que é financiada pelas seguradoras", disse José Manuel Trigoso.
Para Nuno Magalhães, deputado do CDS-PP, "há uma conclusão óbvia" da atitude deste Governo: "Há uma vontade política de aniquilar a PRP".
Por seu lado, o deputado do PS Nelson Baltazar defendeu a necessidade de um processo de reestruturação da instituição, afirmando que o que a PRP vive neste momento "é uma crise que, certamente, será superada".
José Miguel Trigueiro concordou com o processo de reestruturação da instituição afirmando, contudo, não ter capacidade financeira para executá-lo. "Estamos dispostos a emagrecer, mas assim deixaremos de cumprir o papel fundamental que cumpríamos até agora e perderemos 60 técnicos qualificados", sublinhou o secretário-geral da PRP.
Esta audição parlamentar foi solicitada a 15 de Setembro pelos democratas-cristãos, que contestavam "a viabilidade da reestruturação da PRP" com a disponibilização de uma verba de 750 mil euros.
In Público Online, 26 de Setembro de 2006
A bem da verdade, a PRP é uma instituição que pouco ou nada faz além de umas publicidades avulsas e uns outdoors na altura do verão. Para fazer tão pouco não é necessário suportar os gastos de uma instituição deste tipo.
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