Frequento este Fórum porque gosto no geral de automóveis e daquilo que rodeia o automóvel.
Aprecio todas as marcas, umas mais do que outras, umas apreciando mais, se calhar nunca compraria (mesmo pod€ndo), outras apreciando menos, até pensaria comprar dependendo das circunstâncias.
Tenho a minha marca preferida, atual, tenho as marcas que já foram preferidas e agora por esta ou aquela razão já não o são.
Tenho a capacidade de ver na marca que mais aprecio, os seus valores e defeitos e ainda assim não a achar nem melhor nem pior do que as outras, mas apenas a que nesta altura da vida mais me preenche.
Isto tudo porquê ?
Porque – provavelmente para a maioria dos que aqui andam neste Fórum e principalmente para as gerações anteriores aos nascidos em 90’s e 00’s – o automóvel não é um mero meio de transporte, mas um objeto que tal como um relógio, um perfume, uma bebida, se aprecia e se dá valor para além do monetário, mesmo o nosso simples carrito, que nos foi possível comprar com as nossas parcas finanças.
Retirando daqui a questão “prestígio” ou “status” – como queiram – na forma de mostrar ao vizinho , mas incorporando sempre aquela sensação de preenchimento e felicidade por termos optado por quele modelo daquela marca em questão, as marcas automóvel, pelos produtos que oferecem, as condições de marketing que criam, de uma forma a uns, de outra forma a outros, caçam-nos e tomam conta da nossa razão.
Vejo outros – e digo outros pois aí já não me revejo nessa dimensão – a dedicarem-se aos seus carros, com limpezas, com detalhes, com modificações (aqui só considerar as de bom gosto e úteis, por favor), com prendinhas, com manutenções xpto, etc.
Depois vejo as movimentações do mundo automóvel em plena contradição:
Por um lado, as marcas a puxarem pelos seus galões com marketing agressivo para conquistar a individualidade e exclusividade, a criarem ambientes exclusivos, para que o cliente se sinta um REI, com a dedicação que lhe prestam e não são só as marcas inacessíveis, veja-se o exemplo – muito bom na minha opinião – criado pela PSA com a DS, com os DS Saloon e DS Store, onde se fica a pensar se todos os stands não deveriam ser assim !
Por outro lado, impulsionam-se as vendas a granel, o renting onde o cliente se separa cada vez mais do “bem”, as concessões multimarca – tudo ao monte e fé em Deus – o veículo autónomo, os grupos automóveis com “N” modelos iguais nas entranhas e parecidos por fora, seja com marcas do mesmo grupo, seja com marcas de grupos diferentes ou fora de grupos.
Então, mantendo a divagação, caminhamos para novas gerações, que vou confirmando, que são “automóvelindiferentes”, mas ao mesmo tempo tenta-se cativar estas gerações com ferramentas contraditórias, pelo que não percebo a pompa e circunstância no lançamento de certos modelos, a publicidade à volta de outros, enfim fico baralhado.
Estou a ficar velho do restelo ! Por agora fico por aqui, porque estou a divagar…
Aprecio todas as marcas, umas mais do que outras, umas apreciando mais, se calhar nunca compraria (mesmo pod€ndo), outras apreciando menos, até pensaria comprar dependendo das circunstâncias.
Tenho a minha marca preferida, atual, tenho as marcas que já foram preferidas e agora por esta ou aquela razão já não o são.
Tenho a capacidade de ver na marca que mais aprecio, os seus valores e defeitos e ainda assim não a achar nem melhor nem pior do que as outras, mas apenas a que nesta altura da vida mais me preenche.
Isto tudo porquê ?
Porque – provavelmente para a maioria dos que aqui andam neste Fórum e principalmente para as gerações anteriores aos nascidos em 90’s e 00’s – o automóvel não é um mero meio de transporte, mas um objeto que tal como um relógio, um perfume, uma bebida, se aprecia e se dá valor para além do monetário, mesmo o nosso simples carrito, que nos foi possível comprar com as nossas parcas finanças.
Retirando daqui a questão “prestígio” ou “status” – como queiram – na forma de mostrar ao vizinho , mas incorporando sempre aquela sensação de preenchimento e felicidade por termos optado por quele modelo daquela marca em questão, as marcas automóvel, pelos produtos que oferecem, as condições de marketing que criam, de uma forma a uns, de outra forma a outros, caçam-nos e tomam conta da nossa razão.
Vejo outros – e digo outros pois aí já não me revejo nessa dimensão – a dedicarem-se aos seus carros, com limpezas, com detalhes, com modificações (aqui só considerar as de bom gosto e úteis, por favor), com prendinhas, com manutenções xpto, etc.
Depois vejo as movimentações do mundo automóvel em plena contradição:
Por um lado, as marcas a puxarem pelos seus galões com marketing agressivo para conquistar a individualidade e exclusividade, a criarem ambientes exclusivos, para que o cliente se sinta um REI, com a dedicação que lhe prestam e não são só as marcas inacessíveis, veja-se o exemplo – muito bom na minha opinião – criado pela PSA com a DS, com os DS Saloon e DS Store, onde se fica a pensar se todos os stands não deveriam ser assim !
Por outro lado, impulsionam-se as vendas a granel, o renting onde o cliente se separa cada vez mais do “bem”, as concessões multimarca – tudo ao monte e fé em Deus – o veículo autónomo, os grupos automóveis com “N” modelos iguais nas entranhas e parecidos por fora, seja com marcas do mesmo grupo, seja com marcas de grupos diferentes ou fora de grupos.
Então, mantendo a divagação, caminhamos para novas gerações, que vou confirmando, que são “automóvelindiferentes”, mas ao mesmo tempo tenta-se cativar estas gerações com ferramentas contraditórias, pelo que não percebo a pompa e circunstância no lançamento de certos modelos, a publicidade à volta de outros, enfim fico baralhado.
Estou a ficar velho do restelo ! Por agora fico por aqui, porque estou a divagar…
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