O vaping, desenvolvido em 2004 por um cientista cujo pai tinha morrido de cancro do pulmão e ele próprio grande fumador incapaz de abandonar o vício, foi o único desafio até hoje ao poderoso monopólio do tabaco criado em França no séc. XVIII e rapidamente difundido internacionalmente, tais os lucros daí provenientes.
O vaping utiliza glicerol, propileno-glicol, vestígios de aromas alimentares e nicotina purificada a mais de 99.9%. O glicerol é a substância produzida em maior escala a nível mundial e a exposição a vapores de glicerol a nível profissional a única coisa que provoca é irritação das mucosas. O propileno-glicol é utilizado há décadas pela indústria farmacêutica nos aerossóis para asmáticos e doentes pulmonares, em medicamentos injectáveis (chega a ser 80% da ampola) e a nível alimentar. A nicotina é a única coisa que o fumador precisa e não é cancerígena. É um estimulante como a cafeína. O problema é que para obtê-la por combustão do tabaco, o fumador expõe-se a mais de 4.000 substância, algumas dezenas das quais cancerígenas.
Os mais radicais dirão que os fumadores deviam era deixar o vício, com o que concordo. Acontece que a nicotina é uma substância extremamente aditiva. Não é por acaso que quase qualquer pessoa pode abdicar facilmente de um café, mas não se passa o mesmo com o cigarro.
Aqueles que têm familiares que fumam, concerteza que prefeririam que estes mudassem para o vapor em vez de continuar a fumar. Os benefícios imediatos são a ausência de cheiro, não pôr os dentes amarelos, não provocar catarro e, quem corre nota a diferença em poucos dias. Uma pessoa minha conhecida que passou ao vapor há 3 anos e nunca mais tocou num cigarro, foi fazer um check-up de ORL e omitiou ao médico que era vaper, disse-lhe apenas que não fumava há 3 anos. Durante o exame, o médico disse-lhe. "você já tem cordas vocais de não fumador".
Como ameaça que é ao monopólio do tabaco, o vaping tem sido alvo de desinformação patrocinada de forma camuflada pela poderosa indústria tabaqueira, à qual a própria Comissão Europeia já aderiu.
Através de uma interpretação muito portuguesa da directiva europeia dos produtos do tabaco (TPD), o nosso país:
- introduziu uma pesada taxa fiscal aos líquidos de nicotina, desproporcional por comparação europeia, sujeita às regras do imposto sobre o tabaco, que tem de ser paga antecipadamente e é incomportável pela pequena indústria do vaping.
- proibiu as vendas online de líquidos e aparelhos, bem como a importação de qualquer país, incluindo países da União Europeia (compras transfronteiriças), sujeitando estas compras a contra-ordenações com coimas mínimas de 2.000€ e são conhecidos casos de aplicação deste regime a pequenas compras online para uso pessoal, o que lamentavelmente não é acompanhado pelos media.
- conduziu ao súbito desaparecimento da esmagadora maioria dos estabelecimentos de vaping, quase todos PME com pequenos grupos de empregados que caíram no desemprego e ignorando a obrigação constitucional do Estado em apoiar as PME (note-se que nos EUA não foi possível avançar com taxas desproporcionais precisamente por limitações constitucionais que impõem a protecção do pequeno comércio).
- fez com que continue a ser hipocritamente simples continuar a comprar tabaco, mas extremamente difícil mudar para a única alternativa existente, o vaping.
Está actualmente a correr a nível comunitário uma petição à Comissão Europeia e defender a abolição da taxação dos líquidos para vaping. Não se pretende que o efeito seja a abolição das taxas, mas pelo menos que sejam impostas limitações à sua implementação desproporcionada, como aconteceu em Portugal.
A petição conta já com quase 50.000 assinaturas e convida-se todos aqueles que fumam, têm amigos e familiares que fumam, têm posições antitabagistas, ou simplesmente não pretendem ser coniventes com a manipulação da Comissão Europeia pela desinformação subreptícia patrocinada pela indústria monopolista do tabaco, que percam 1 minuto a ler a petição e a assiná-la e a difundam. O desafio à indústria do cancro deve ser apoiado e não punido.
https://www.change.org/p/european-co...he-eu-vape-tax
O vaping utiliza glicerol, propileno-glicol, vestígios de aromas alimentares e nicotina purificada a mais de 99.9%. O glicerol é a substância produzida em maior escala a nível mundial e a exposição a vapores de glicerol a nível profissional a única coisa que provoca é irritação das mucosas. O propileno-glicol é utilizado há décadas pela indústria farmacêutica nos aerossóis para asmáticos e doentes pulmonares, em medicamentos injectáveis (chega a ser 80% da ampola) e a nível alimentar. A nicotina é a única coisa que o fumador precisa e não é cancerígena. É um estimulante como a cafeína. O problema é que para obtê-la por combustão do tabaco, o fumador expõe-se a mais de 4.000 substância, algumas dezenas das quais cancerígenas.
Os mais radicais dirão que os fumadores deviam era deixar o vício, com o que concordo. Acontece que a nicotina é uma substância extremamente aditiva. Não é por acaso que quase qualquer pessoa pode abdicar facilmente de um café, mas não se passa o mesmo com o cigarro.
Aqueles que têm familiares que fumam, concerteza que prefeririam que estes mudassem para o vapor em vez de continuar a fumar. Os benefícios imediatos são a ausência de cheiro, não pôr os dentes amarelos, não provocar catarro e, quem corre nota a diferença em poucos dias. Uma pessoa minha conhecida que passou ao vapor há 3 anos e nunca mais tocou num cigarro, foi fazer um check-up de ORL e omitiou ao médico que era vaper, disse-lhe apenas que não fumava há 3 anos. Durante o exame, o médico disse-lhe. "você já tem cordas vocais de não fumador".
Como ameaça que é ao monopólio do tabaco, o vaping tem sido alvo de desinformação patrocinada de forma camuflada pela poderosa indústria tabaqueira, à qual a própria Comissão Europeia já aderiu.
Através de uma interpretação muito portuguesa da directiva europeia dos produtos do tabaco (TPD), o nosso país:
- introduziu uma pesada taxa fiscal aos líquidos de nicotina, desproporcional por comparação europeia, sujeita às regras do imposto sobre o tabaco, que tem de ser paga antecipadamente e é incomportável pela pequena indústria do vaping.
- proibiu as vendas online de líquidos e aparelhos, bem como a importação de qualquer país, incluindo países da União Europeia (compras transfronteiriças), sujeitando estas compras a contra-ordenações com coimas mínimas de 2.000€ e são conhecidos casos de aplicação deste regime a pequenas compras online para uso pessoal, o que lamentavelmente não é acompanhado pelos media.
- conduziu ao súbito desaparecimento da esmagadora maioria dos estabelecimentos de vaping, quase todos PME com pequenos grupos de empregados que caíram no desemprego e ignorando a obrigação constitucional do Estado em apoiar as PME (note-se que nos EUA não foi possível avançar com taxas desproporcionais precisamente por limitações constitucionais que impõem a protecção do pequeno comércio).
- fez com que continue a ser hipocritamente simples continuar a comprar tabaco, mas extremamente difícil mudar para a única alternativa existente, o vaping.
Está actualmente a correr a nível comunitário uma petição à Comissão Europeia e defender a abolição da taxação dos líquidos para vaping. Não se pretende que o efeito seja a abolição das taxas, mas pelo menos que sejam impostas limitações à sua implementação desproporcionada, como aconteceu em Portugal.
A petição conta já com quase 50.000 assinaturas e convida-se todos aqueles que fumam, têm amigos e familiares que fumam, têm posições antitabagistas, ou simplesmente não pretendem ser coniventes com a manipulação da Comissão Europeia pela desinformação subreptícia patrocinada pela indústria monopolista do tabaco, que percam 1 minuto a ler a petição e a assiná-la e a difundam. O desafio à indústria do cancro deve ser apoiado e não punido.
https://www.change.org/p/european-co...he-eu-vape-tax
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