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OCDE: Mais de 40 mil mortes em Portugal por resistências a antibióticos até 2050

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    Saúde OCDE: Mais de 40 mil mortes em Portugal por resistências a antibióticos até 2050

    Não percebo porque não se fala mais nisto. Um problema que tem vindo a crescer dramáticamente e que podera chegar ao ponto de não haver possibilidade de combater uma simples infecção. Poderenos chegar ao ponto de ter que viver literalmente em redomas isoladas e assépticas com os custos a todos os niveis que isso acarreta, mas parece que poucos querem saber.

    Para alem da toma de medicação como se rebucados fossem, não há educação nem formação no que toca a higiene. Continua-se a usar o wc e não lavar as mãos, a usar o wc e nao baixar a tampa, muitos nem a descarga de água fazem e o chão é o alvo favorito.

    Parece que hoje tudo é tema fundamental, seja nas tv's, radios e jornais e ate mesmo nas escolas menos a higiene.

    Pelos vistos é um problema que afecta até os profissionais de saude , que deveriam ser os primeiros a faze-lo e a dar o exemplo.






    OCDE: Mais de 40 mil mortes em Portugal por resistências a antibióticos até 2050


    Mais de 40 mil pessoas podem morrer em Portugal na sequência de infeções por bactérias resistentes a antibióticos até 2050, estimando-se que por ano morram acima de 1.100 portugueses, segundo um estudo divulgado esta terça-feira pela OCDE.

    A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) traça uma estimativa mundial dos efeitos da resistência a antimicrobianos a nível da mortalidade, morbilidade e custos económicos.

    Portugal exibe dos mais altos resultados de mortalidade no conjunto de mais de 30 países analisados, com 11,3 por 100 mil habitantes, apenas ultrapassada por Itália, com 18,2 e pela Grécia, com 14,8.

    Portugal apresenta valores de mortalidade anual que são quase o triplo da média dos países da OCDE e o dobro da média da União Europeia.

    Para Portugal estima-se uma mortalidade anual entre 2015 e 2050, em média, de 11,3 mortes por cada 100 mil habitantes devido a infeções por bactérias muito resistentes. A média da OCDE é de 4,72 mortos por 100 mil habitantes a cada ano.

    Segundo os dados da OCDE, Portugal terá uma média anual de mais de 1.100 mortes por infeções por bactérias muito resistentes até 2050. Significa assim que, entre 2015 e 2050, morrerão mais de 40 mil pessoas.

    Em Espanha, por exemplo, a OCDE calcula mais de 77 mil mortes, mas o país apresenta uma proporção de mortalidade bem inferior à de Portugal, com quatro mortes por cada 100 mil habitantes em cada ano.

    Do ponto de vista global, o relatório da OCDE estima 2,4 milhões de mortes na Europa, América do Norte e Austrália até 2050 por infeções de bactérias muito resistentes a antibióticos.

    Contudo, três em cada quatro mortes podiam ser evitadas gastando apenas cerca de dois dólares (1,74 euros) por ano por pessoa em medidas simples, como melhor higiene de mãos, sobretudo entre os profissionais de saúde, e melhor utilização dos antibióticos.

    Sobre a realidade portuguesa, o especialista Filipe Froes, pneumologista e intensivista, indica que é também fundamental apostar na prevenção e dar mais condições de trabalho às estruturas responsáveis pelo combate a estas infeções, dotando-as de mais recursos técnicos e humanos.

    Portugal tem programas de apoio à prescrição antibiótica (PAPA), mas, segundo o último relatório do Programa Nacional de Resistência a Antimicrobianos, mais de 30% dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde ainda não o tinham aplicado em 2017.

    De acordo com o relatório do Programa Nacional da Direção-geral da Saúde, 66% dos hospitais públicos tinha um PAPA com um médico responsável pelo programa.

    Já nos centros de saúde, menos de 15% tinham um programa de apoio à prescrição antibiótica implementado.

    Aliás, o relatório do Programa Nacional identificou que “subsistem dificuldades em*algumas*unidades de saúde para darem seguimento à implementação” desses programas, nomeadamente no que respeita “à afetação do número de horas para os profissionais de saúde”.


    https://24.sapo.pt/atualidade/artigo...ticos-ate-2050

    #2
    Ponho em destaque o seguinte:



    Portugal exibe dos mais altos resultados de mortalidade no conjunto de mais de 30 países analisados, com 11,3 por 100 mil habitantes, apenas ultrapassada por Itália, com 18,2 e pela Grécia, com 14,8.

    Portugal apresenta valores de mortalidade anual que são quase o triplo da média dos países da OCDE e o dobro da média da União Europeia.


    Contudo, três em cada quatro mortes podiam ser evitadas gastando apenas cerca de dois dólares (1,74 euros) por ano por pessoa em medidas simples, como melhor higiene de mãos, sobretudo entre os profissionais de saúde, e melhor utilização dos antibióticos.



    Portugal tem programas de apoio à prescrição antibiótica (PAPA), mas, segundo o último relatório do Programa Nacional de Resistência a Antimicrobianos, mais de 30% dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde ainda não o tinham aplicado em 2017.

    Comentário


      #3
      Mais uma medida que ficou pelas intenções

      As infecções hospitalares são “um problema maior de saúde pública”, enfatizam os conselheiros do CNECV no parecer, que foi aprovado por unanimidade. “O uso de uma sinalética de alertas sobre o modo de transmissão de infecções cruzadas, tendo como objectivo diminuir o seu risco de transmissibilidade cruzada, reforça a adopção de comportamentos preventivos por parte dos profissionais de saúde, das pessoas internadas e dos seus visitantes”, justificam. Mas devem ser encontradas formas de usar símbolos que não impliquem divulgação pública de informação de saúde das pessoas infectadas, enfatizam.


      É pena e triste que não haja interesse neste assunto que para além de já ser preocupante poderá tornar-se num caso descontrolado se não for levado a serio

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        #4
        As bactérias estão em constante mutação, e sempre estiveram.

        Fazer um estudo a dizer o que vai acontecer em 32 anos é um bocado presunçoso, já que não se consegue prever os avanços da indústria farmacêutica nem a velocidade com que serão criados novos antibióticos mais resistentes. Basta pensar no que era a medicina há 32 anos atrás (em 1986) e no que é agora.

        Uma coisa é certa, quanto mais se usa antibióticos, pior é o problema. Mas nada impede que surjam novos medicamentos mais avançados que alterem completamente o cenário.

        Comentário


          #5
          No que toca aos antibióticos, o problema reside que estes são os mesmos de há décadas. E os agentes que estes combatem não.

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            #6
            Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
            não há educação nem formação no que toca a higiene. Continua-se a usar o wc e não lavar as mãos, a usar o wc e nao baixar a tampa, muitos nem a descarga de água fazem e o chão é o alvo favorito.

            Parece que hoje tudo é tema fundamental, seja nas tv's, radios e jornais e ate mesmo nas escolas menos a higiene.

            Isto tem pouco ou nada a ver com o tema , a não ser que estejas a falar de ambiente hospitalar e pessoas fragilizadas.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Charger144 Ver Post
              Isto tem pouco ou nada a ver com o tema , a não ser que estejas a falar de ambiente hospitalar e pessoas fragilizadas.
              Tem tudo a ver com o problema actual. O grave problema da cultura actual, aquela que dá preferencia à toma de medicação do que prevenir a fim de evitar a sua toma. Se houvesse uma verdadeira educação e cultura de higiene poder-se-ia evitar o recurso a grande parte da medicação que muita gente toma diariamente

              A mwlhor forma de combater um problema é sempre na sua nascente w nao na foz

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Charger144 Ver Post
                As bactérias estão em constante mutação, e sempre estiveram.

                Fazer um estudo a dizer o que vai acontecer em 32 anos é um bocado presunçoso, já que não se consegue prever os avanços da indústria farmacêutica nem a velocidade com que serão criados novos antibióticos mais resistentes. Basta pensar no que era a medicina há 32 anos atrás (em 1986) e no que é agora.

                Uma coisa é certa, quanto mais se usa antibióticos, pior é o problema. Mas nada impede que surjam novos medicamentos mais avançados que alterem completamente o cenário.
                A batalha entre oa micro-organismos patogenicos e a ciência está a ser ganha pelos micro-organismo patogênicos

                Presunçoso é achar que se pode continuar a usar e abusar da medicação sem qualquer consequência

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
                  Não percebo porque não se fala mais nisto. Um problema que tem vindo a crescer dramáticamente e que podera chegar ao ponto de não haver possibilidade de combater uma simples infecção. Poderenos chegar ao ponto de ter que viver literalmente em redomas isoladas e assépticas com os custos a todos os niveis que isso acarreta, mas parece que poucos querem saber.

                  Para alem da toma de medicação como se rebucados fossem, não há educação nem formação no que toca a higiene. Continua-se a usar o wc e não lavar as mãos, a usar o wc e nao baixar a tampa, muitos nem a descarga de água fazem e o chão é o alvo favorito.

                  Parece que hoje tudo é tema fundamental, seja nas tv's, radios e jornais e ate mesmo nas escolas menos a higiene.

                  Pelos vistos é um problema que afecta até os profissionais de saude , que deveriam ser os primeiros a faze-lo e a dar o exemplo.


                  (...)
                  O que é que isso tem a ver com a resistências das bactérias aos antibióticos?
                  Para isso toma-se Ultralevur!!

                  Salvos casos extremos como falta de saneamento e esgotos que levam à contaminação das águas em países sub desenvolvidos, esses exemplos que para ai mencionas são o menos!

                  O problema são as pessoas que não precisam de usar antibióticos com uma simples constipações e fazem-no!

                  Comentário


                    #10
                    [QUOTE=NaoInteressa;1070158142]O que é que isso tem a ver com a resistências das bactérias aos antibióticos?
                    Para isso toma-se Ultralevur!!

                    Salvos casos extremos como falta de saneamento e esgotos que levam à contaminação das águas em países sub desenvolvidos, esses exemplos que para ai mencionas são o menos!

                    O problema são as pessoas que não precisam de usar antibióticos com uma simples constipações e fazem-no![/QUOTE]

                    Lê os posts anteriores que vais perceber....espero...


                    É este o problema de muita gente, acham que as coisas são estanques, a nao há interação e relação entre a falta de higiene, multiplicação de agentes patogenicos e consequente necessidade do seu combate. Os agentes anti bióticos não se encontram apenas em formato de comprimido

                    Comentário


                      #11
                      a partir dos 2:18

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
                        [QUOTE=NaoInteressa;1070158142]O que é que isso tem a ver com a resistências das bactérias aos antibióticos?
                        Para isso toma-se Ultralevur!!

                        Salvos casos extremos como falta de saneamento e esgotos que levam à contaminação das águas em países sub desenvolvidos, esses exemplos que para ai mencionas são o menos!

                        O problema são as pessoas que não precisam de usar antibióticos com uma simples constipações e fazem-no!
                        Lê os posts anteriores que vais perceber....espero...


                        É este o problema de muita gente, acham que as coisas são estanques, a nao há interação e relação entre a falta de higiene, multiplicação de agentes patogenicos e consequente necessidade do seu combate. Os agentes anti bióticos não se encontram apenas em formato de comprimido[/QUOTE]


                        Tens razão mas eu também tenho razão ao dizer-te a nossa exposição às bactérias também nos torna mais fortes e imunes a possíveis contaminações patogénicas.

                        Não digo que seja aconselhável lamber as mãos depois de limpar o meu rabo defecado, mas bom senso precisa-se.

                        Se vão morrer 40 k pessoas não vai ser porque a líxivia não mata bem bactérias mas sim os fármacos que não estão a conseguir ser inovadores o suficiente para acompanhar as mutações das piquenas. Elas só sofrem mutaçôes porque têm agentes externos a motiva-las a fazê-lo... limpeza e antibióticos estimulam essas mutações. Tudo indica que não é a própria sujidade que as torna resistentes.
                        Editado pela última vez por NaoInteressa; 08 November 2018, 23:38.

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                          #13
                          Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
                          A batalha entre oa micro-organismos patogenicos e a ciência está a ser ganha pelos micro-organismo patogênicos

                          Presunçoso é achar que se pode continuar a usar e abusar da medicação sem qualquer consequência
                          Um fármaco demora cerca de 25 anos a ser Descoberto->Testado em ratos-> Testado em pessoas-> Colocado à venda. 25 anos.

                          As bactérias são o Bolt e a Ind. Farm o Luisão.

                          Comentário


                            #14
                            se incluires o tempo que demora a ser descoberto até pode ser uma eternidade

                            mas normalmente, pelo que tenho lido, desde o momento em que é descoberto até ser aprovado demora tipicamente 10 a 15 anos

                            o problema é que a descoberta de um novo medicamento e em particular de novos antibioticos não é nada de garantido

                            as pessoas têm a ideia errada de que o ritmo de descobertas está a acelerar, mas em muitos campos da ciencia está a ocorrer o conntrário, investe-se cada vez mais, mas o ritmo de descobertas está a travar
                            um desses campos creio que é precisamente a descoberta de novos medicamentos

                            Comentário


                              #15
                              Ainda na semana passas li uma entrevista a um investigador portugues na area da saude que fala disso mesmo.

                              Ele disse uma coisa que foi e que retive, como é possivel as pessoas estarem preocupadas as com IAs e colonização de Marte quando nem sequer a tampa da sanita baixam ou não lavam devidamente as mãos depois de ir ao WC

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por lll Ver Post
                                se incluires o tempo que demora a ser descoberto até pode ser uma eternidade

                                mas normalmente, pelo que tenho lido, desde o momento em que é descoberto até ser aprovado demora tipicamente 10 a 15 anos

                                o problema é que a descoberta de um novo medicamento e em particular de novos antibioticos não é nada de garantido

                                as pessoas têm a ideia errada de que o ritmo de descobertas está a acelerar, mas em muitos campos da ciencia está a ocorrer o conntrário, investe-se cada vez mais, mas o ritmo de descobertas está a travar
                                um desses campos creio que é precisamente a descoberta de novos medicamentos
                                Em relação aos antibióticos é o aposto, já são poucas as farmacêuticas que apostam em projectos para o desenvolvimento de novos antimicrobianos. A última nova classe de antibióticos lançado no mercado foi há 30 anos. Se formos então falar em infeções vs resistências de Gram negativas, vs novos antimicrobianos, o cenário ainda é bem pior...

                                Comentário


                                  #17
                                  As resistências estão longe de se deverem a lavar com lixívia, além de que a maioria dos agentes patogénicos multiresistentes não são comumente transmitidos em ambientes extra-hospitalares.

                                  A forma mais comum de criar uma resistência é com a incorrecta utilização de antibióticos bactirostáticos, que impedem as bactérias de se multiplicar mas não as matam. Se a toma for efectuada por um tempo inferior ao que leva a bactéria a morrer, esta pode desenvolver uma forma de contornar o processo que impede a sua proliferação e vai-se tornar resistente a esse antibiótico (e, potencialmente a outros antibióticos que funcionem por inibição do mesmo processo). O mesmo pode acontecer se um antibiótico bactericida não atingir valores plasmáticos que provoquem a morte de todas as bactérias, o que pode fazer com que um grupo de bactérias possa desenvolver um processo de imunidade ao mesmo antibiótico.

                                  Ora, tendo em conta que durante muitos anos, principalmente nas décadas de 80/90 e início de 00 se utilizavam indescriminadamente em detergentes de louça, de roupa, sabonetes, geis de banho, etc com agentes anti-bacterianos e que ainda hoje são utilizados em larga escala nas culturas agrícolas e pecuárias, percebemos que a proliferação de microorganismos multi-resistentes seria, apenas, uma questão de tempo.
                                  Editado pela última vez por Spinnaker; 09 November 2018, 14:43.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Certo, mas a transmissão é igualmente importante e pode ser evitada ou minimizada com uma correta higiene, especialmente em locais publicos e em particular em meio hospitalar

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
                                      Certo, mas a transmissão é igualmente importante e pode ser evitada ou minimizada com uma correta higiene, especialmente em locais publicos e em particular em meio hospitalar
                                      Sim, é verdade, mas também é necessário sabermos viver em harmonia com as bactérias senão tornamo-nos umas flores de estufa.

                                      Não é ser porcos, mas é não andarmos a encher-nos de desinfetantes em demasia e devemos ir “brincar na rua” como antigamente. “Comer uns macacos do nariz” e dar beijinhos nas patas dos animais domésticos não vai matar ninguém.

                                      Se formos umas flores de estufa não vamos criar defesas suficientes para vivermos sem antibióticos. E aí vão aumentar ainda mais as mutações.

                                      Nós já somos umas flores comparadas com as pessoas dos países Africanos e Asiáticos, por exemplo.
                                      Editado pela última vez por NaoInteressa; 09 November 2018, 16:48.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por MainstreamBias Ver Post
                                        Certo, mas a transmissão é igualmente importante e pode ser evitada ou minimizada com uma correta higiene, especialmente em locais publicos e em particular em meio hospitalar
                                        Estás, portanto, a assumir que a transmissão é maioritariamente efectuada por deficientes condições de higiene, é isso? Ou que esse é o mais grave problema para a saúde pública no que se refere a antibióticos e/ou resistências antibióticas.

                                        Infelizmente, quando falamos em saúde pública em Portugal, as condições de higiene existentes não são o problema mais premente. Mais, ao contrário do que se quer fazer passar, a minha experiência pessoal é que os profissionais de saúde são bastante coerentes na higienização e utilização de luvas (novas para cada utente/doente). Mas, honestamente, a minha experiência pessoal passa mais por consultas externas e blocos cirúrgicos e muito pouco por enfermarias, pelo que, não vou falar por todas as situações e consigo ver que pode acontecer enfermeiros/médicos/auxiliares a fazerem rondas não mudarem de luvas entre cada doente...
                                        Editado pela última vez por Spinnaker; 09 November 2018, 16:56.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por NaoInteressa Ver Post
                                          Sim, é verdade, mas também é necessário sabermos viver em harmonia com as bactérias senão tornamo-nos umas flores de estufa.

                                          Não é ser porcos, mas é não andarmos a encher-nos de desinfetantes em demasia e ir “brincar na rua” como antigamente. “Comer uns macacos do nariz” e dar beijinhos nas patas dos animais domésticos não vai matar ninguém.

                                          Se formos umas flores de estufa não vamos criar defesas suficientes para vivermos sem antibióticos. E aí vão aumentar ainda mais as mutações.

                                          Nós já somos umas flores comparadas com as pessoas dos países Africanos e Asiáticos, por exemplo.
                                          A premissa está correcta, mas a conclusão errada. Em áfrica tens maior prevalência de doenças transmissíveis precisamente pelas fracas condições de higiene.

                                          A higiene é importante na transmissão, mas não tão significativamente importante no que toca ao fenómeno das bactérias resistentes.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Por aquilo que vou ouvindo de alguns amigos médicos o problema está nos médicos e, sobretudo, nos doentes...doeu-me a cabeça receite lá o antibiótico....não??? O senhor não percebe nada de medicina sr. Dr.
                                            Além disso há casos como um amigo me contou...a paciente só tomava o antibiótico uma vez por dia, quando o meu colega lhe havia dito para o fazer de 12/12h, porque o namorado tinha tomado um, uns tempos antes, e só tomava uma vez por dia
                                            Editado pela última vez por ExCon; 09 November 2018, 17:32.

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                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Eluland Ver Post
                                              Em relação aos antibióticos é o aposto, já são poucas as farmacêuticas que apostam em projectos para o desenvolvimento de novos antimicrobianos. A última nova classe de antibióticos lançado no mercado foi há 30 anos. Se formos então falar em infeções vs resistências de Gram negativas, vs novos antimicrobianos, o cenário ainda é bem pior...
                                              se o dizes levarei isso em conta

                                              mas também podem não investir na investigação de novos antibioticos porque a experiencia ensinou que se investe, investe e é muito dificil de descobrir novos antibioticos
                                              a ideia de que se vai sempre descobrir mais e com mais facilidade é um bocado ingenua, só se descobre a america uma vez
                                              só se encontra aquilo que há para encontrar

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                                                #24
                                                Originalmente Colocado por GummyNoodles Ver Post
                                                Ainda na semana passas li uma entrevista a um investigador portugues na area da saude que fala disso mesmo.

                                                Ele disse uma coisa que foi e que retive, como é possivel as pessoas estarem preocupadas as com IAs e colonização de Marte quando nem sequer a tampa da sanita baixam ou não lavam devidamente as mãos depois de ir ao WC
                                                Baixar quando puxamos o autoclismo ou estar baixada sempre?? Não sei para que isso serve

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