A Polícia está a experimentar um novo radar digital que controla automaticamente a velocidade das viaturas e pode ser regulado para detectar a transposição de traços contínuos, ultrapassagens perigosas ou o desrespeito pelo sinal de stop.
O aparelho tem ainda capacidade para ajudar o operador a fiscalizar quem conduz e fala ao telemóvel ou não usa o cinto de segurança.
O novo radar inclui uma máquina fotográfica que capta a imagem do veículo infractor e permite uma ligação ao sistema informático da Direcção-Geral de Viação (DGV) e da própria Polícia, para apurar ‘on-line’ se existem outras infracções associadas à viatura ou ao proprietário em causa.
Os dispositivos de fiscalização afectos ao projecto ‘Polícia em Movimento’ possibilitam o acompanhamento das viaturas mesmo antes de entrarem em transgressão.
Evitam-se assim as dúvidas suscitadas pelos antigos radares, onde “só no fim da revelação de excesso de velocidade e da comunicação do agente controlador é que poderíamos ou não interceptar o infractor”, explica o subcomissário Merelo Aguiar, da esquadra de trânsito da PSP das Caldas da Rainha, que já testou o equipamento.
O radar consegue ainda controlar a velocidade dos veículos que circulam em simultâneo nos dois sentidos e trabalha automaticamente ou com um operador.
No primeiro caso, as viaturas em infracção não são mandadas parar e os dados são processados para a esquadra, onde é elaborada a notificação com a respectiva contra-ordenação a enviar para o domicílio dos proprietários.
Mas com os agentes no terreno, as vantagens deste equipamento são mais evidenciadas.
“Dois computadores portáteis ligados ao radar ajudam-nos a levantar os autos no momento da infracção. E com um terminal de pagamento automático (POS), o infractor não precisa de receber a notificação em casa e aguardar dias para fazer o pagamento ou ir à esquadra. O pagamento é logo na altura da autuação, através de multibanco ou cartão de crédito”, explicou o subcomissário Merelo Aguiar.
NOTAS
- Uma operação policial com este equipamento envolve normalmente um operador do radar e uma equipa de três elementos situada cerca de 200 metros à frente, que manda parar as viaturas e levanta os autos aos infractores. O radar é colocado numa zona “visível, à mostra de toda a gente”, diz o subcomissário Merelo Aguiar.
- A ligação à rede informática nacional da PSP possibilita uma rápida averiguação aos veículos e proprietários. Por exemplo, em poucos segundos detecta-se se o veículo consta para apreensão ou foi furtado e se existem em relação à pessoa diligências a efectuar pela Polícia.
- Evitam-se os autos em quadruplicado e formato A4, que passam a ser em duplicado e tamanho A5, porque os dados são processados em directo para a DGV. Na fotografia fica registada a data e hora da infracção, a velocidade permitida no local e a que foi detectada.
- Os computadores estão ligados ao sistema da DGV para os condutores ficarem logo cadastrados. Os agentes podem ver se têm ou não outras contra-ordenações ou coimas em dívida e emitir o recibo para que sejam pagas logo; evitando-se mais burocracia.
In Correio da Manha
O aparelho tem ainda capacidade para ajudar o operador a fiscalizar quem conduz e fala ao telemóvel ou não usa o cinto de segurança.
O novo radar inclui uma máquina fotográfica que capta a imagem do veículo infractor e permite uma ligação ao sistema informático da Direcção-Geral de Viação (DGV) e da própria Polícia, para apurar ‘on-line’ se existem outras infracções associadas à viatura ou ao proprietário em causa.
Os dispositivos de fiscalização afectos ao projecto ‘Polícia em Movimento’ possibilitam o acompanhamento das viaturas mesmo antes de entrarem em transgressão.
Evitam-se assim as dúvidas suscitadas pelos antigos radares, onde “só no fim da revelação de excesso de velocidade e da comunicação do agente controlador é que poderíamos ou não interceptar o infractor”, explica o subcomissário Merelo Aguiar, da esquadra de trânsito da PSP das Caldas da Rainha, que já testou o equipamento.
O radar consegue ainda controlar a velocidade dos veículos que circulam em simultâneo nos dois sentidos e trabalha automaticamente ou com um operador.
No primeiro caso, as viaturas em infracção não são mandadas parar e os dados são processados para a esquadra, onde é elaborada a notificação com a respectiva contra-ordenação a enviar para o domicílio dos proprietários.
Mas com os agentes no terreno, as vantagens deste equipamento são mais evidenciadas.
“Dois computadores portáteis ligados ao radar ajudam-nos a levantar os autos no momento da infracção. E com um terminal de pagamento automático (POS), o infractor não precisa de receber a notificação em casa e aguardar dias para fazer o pagamento ou ir à esquadra. O pagamento é logo na altura da autuação, através de multibanco ou cartão de crédito”, explicou o subcomissário Merelo Aguiar.
NOTAS
- Uma operação policial com este equipamento envolve normalmente um operador do radar e uma equipa de três elementos situada cerca de 200 metros à frente, que manda parar as viaturas e levanta os autos aos infractores. O radar é colocado numa zona “visível, à mostra de toda a gente”, diz o subcomissário Merelo Aguiar.
- A ligação à rede informática nacional da PSP possibilita uma rápida averiguação aos veículos e proprietários. Por exemplo, em poucos segundos detecta-se se o veículo consta para apreensão ou foi furtado e se existem em relação à pessoa diligências a efectuar pela Polícia.
- Evitam-se os autos em quadruplicado e formato A4, que passam a ser em duplicado e tamanho A5, porque os dados são processados em directo para a DGV. Na fotografia fica registada a data e hora da infracção, a velocidade permitida no local e a que foi detectada.
- Os computadores estão ligados ao sistema da DGV para os condutores ficarem logo cadastrados. Os agentes podem ver se têm ou não outras contra-ordenações ou coimas em dívida e emitir o recibo para que sejam pagas logo; evitando-se mais burocracia.
In Correio da Manha
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