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Mercedes-Benz e 220d W213 - 3 anos e 50.000 Km

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    Mercedes-Benz e 220d W213 - 3 anos e 50.000 Km

    Mercedes-Benz e 220d W213 - 3 anos e 50.000 Km


    Partilho convosco a minha experiência de 50.000 Km em 3 anos no meu MB 220d, W213. Julgo ser uma experiência significativa.
    O carro tem alguns extras estéticos ou de conforto, mas que não são relevantes para a análise em causa. A assinalar apenas a suspensão AIRMATIC e o pack assistência à condução. Os pneus são 225/55 R17. O preço de catálogo com os extras era de 70.000 Euros.
    Em tempos fiz o tópico “5.500 Km num Mercedes E220d W213 em 2 semanas” em que descrevi a minha aventura de fazer umas férias … diferentes.


    CUSTOS


    Desvalorização: A companhia de seguro valorizou o meu carro, no mês passado, em 40.000 Euros, a que corresponde uma desvalorização de 43% (30.000 Euros).


    Combustível: Com mais estrada do que cidade, a média global em 50.000 Km é de um pouco superior a 6 l / 100 Km, mais precisamente 6,1. Para percorrer 49.302 Km necessitei de 3.073 litros de gasóleo que me custaram 4.290 Euros. As médias são muito regulares, mas consegui algumas de 5,2 e outras de 7,3. Para um carro de 5 metros e 1.700 Kg penso que é consumo bastante aceitável.


    Seguro: Nestes três anos gastei cerca de 2.500 Euros no seguro. Poderia ser muito menos se diminuísse as coberturas, poderia ser muito mais se o meu histórico de sinistros fosse pior.


    Portagens: Em três anos gastei cerca de 2.500 Euros.


    Manutenção: O plano de manutenção da Mercedes é anual ou a cada 20.000 Km, acho eu. No meu caso o que determinou as revisões foi o tempo, visto nunca ter feito o número de Km previstos. Foram feitas as três manutenções, na marca, a última das quais no mês passado. No total custaram cerca de 1.500 Euros. Há custos que não entendo como filtros do ar, de poeiras e do combustível, mas, além disso, elementos do filtro, etc. Enfim, muitos filtros para dono de MB pagar.


    Impostos: O IUC custou, nas 4 vezes que o tive que pagar, 900 Euros.


    Pneus: A minha condução é muito calma e raramente ultrapasso os limites legais. Os arranques e as travagens são suaves. Normalmente ando sozinho ou com um passageiro. Assim sendo fiquei deveras espantado com o desgaste que os pneus apresentavam aos 42.000 Km, especialmente os traseiros. Nessa altura troquei os 4 pneus, embora os dianteiros ainda pudessem rolar com segurança mais alguns Km. O desgaste dos pneus era uniforme e não provocado por desalinhamento ou pressão errada. Pelo que me disseram, os pneus duraram o que é habitual. Pela troca, também por uns Continental 225/55 R17 97Y MO paguei cerca de 600 Euros. Sinceramente esperava que os pneus durassem mais…


    Resumo:
    Desvalorização: 30.000 Euros
    Combustível: 4.300 Euros
    Seguro: 2.500 Euros
    Portagens: 2.500 Euros
    Manutenção: 1.500 Euros
    Impostos: 900 Euros
    Pneus: 600 Euros

    Total
    : 38.800 Euros
    Custo por Km: 0,77 Euros;
    Custo por mês: 1.078 Euros




    AVALIAÇÃO DO CARRO

    O carro está a cumprir a sua função: transportar-me com segurança e comodidade.

    É muito cómodo, e penso que a suspensão (AIRMATIC) é a grande responsável. Os pneus mais estreitos e mais altos também ajudam, tendo sido essa a razão da sua escolha. No entanto fiquei deveras impressionado com a comodidade dos modelos 220d AMG com suspensão desportiva, jantes 19 e pneus 245/40 à frente e 275/35 atrás! Mesmo numa rua empedrada, o conforto praticamente não era beliscado. Também num híbrido a gasolina, com 4 adultos, com pneus da mesma medida e penso que também com suspensão desportiva, o conforto era muito bom (além das acelerações de cortar a respiração!).
    Continuo a pensar que a suspensão, juntamente com o motor e a caixa, são dos pontos mais positivos deste carro.


    Os consumos apresentados são os reiais, não são os do computador. Mas os consumos dependem enormemente da condução praticada! Quando falei dos consumos do meu carro a um amigo que tem um igual, mas AMG, com os tais pneus larguíssimos, ele sorriu e disse-me que era total ficção! Afavelmente disse-me que não podia ser, que não acreditava. O mínimo que ele conseguia fazer era 2 litros a mais que eu. Quando andei com ele, no carro dele, eu percebi porquê …


    O motor está lá para o que for preciso, com a caixa sempre a ajudar. Permite andamentos despachados, mesmo em estradas sinuosas. No entanto, mesmo em modo sport, não é entusiasmante. O carro é muito grande e tem alguma falta de agilidade.


    A caixa é fantástica! As passagens de mudanças são muito rápidas e a mudança engrenada é a certa para a situação. Se formos muito, mas mesmo muito “picuinhas” conseguimos encontrar situações com o comportamento da caixa criticável. Normalmente deixo o carro deslizar no início da pequena descida que há à saída da minha garagem, ou seja, não travo nem acelero. Com o motor frio, em modo Confort, o carro fica em roda livre. Quando acelero ligeiramente engrena a 1ª e dá um pequeno solavanco, imperceptível para a generalidade das pessoas, mas que um picuinhas não deixa passar.


    Com 3 anos, mas sempre muito estimado e em garagem, o carro não apresenta sinais do tempo (melhor fora que assim não fosse!). Não tem ruídos parasitas nem sinais do uso. Parece-me que a construção é robusta e o carro está para durar. No entanto (há sempre um “no entanto”), a pala do quadrante podia inspirar menos fragilidade …


    O ar condicionado não é dos melhores …. Concedo que seja má vontade da minha parte, porque há uma pequena embirração minha com o ar condicionado, mas penso que o do BMW é melhor.


    Mau, muito mau mesmo, é o GPS (Garmin). Que porcaria! Lento, nada amigável e com um desempenho que dá para rir. Duas pequenas ilustrações: (1) À saída de Cascais introduzi como destino Santarém. Vi a rota e fiz um pequeno atalho para evitar uma rotunda que constava do itinerário. Pois até Santarém ele foi-me dizendo que deveria voltar para trás para fazer aquela rotunda! Durante todo o caminho a distância ao destino foi aumentando. Com a placa de Santarém à vista o GPS dizia-me que eu estava a mais de 200 Km de distância, porque achava que a rotunda era coisa a não perder e que eu tinha que voltar para trás para a fazer! (2) Na Marginal Cascais – Lisboa, indica-me o caminho por dentro dos parques de estacionamento junto a Caxias.
    Sabem que mais? A atualização dos mapas daquela coisa custa mais de 600 Euros!
    E sabem a minha grande tristeza? O meu carro não tem Apple CarPlay… Se souberem como o instalar ficaria muito agradecido!


    Valorizo e utilizo muito as opcionais ajudas à condução. Com o tempo fui tendo confiança nelas e tornam as viagens mais seguras e menos cansativas. Mas há quem nunca as utilize porque têm medo ou não se entendam com elas.


    O carro não está a defraudar as minhas expetativas, mas sabendo o que sei hoje talvez comprasse os bancos com ventilação.


    Penso que as versões híbridas não são opção. O híbrido é muito mais pesado, a autonomia em modo elétrico é pequena e a capacidade da mala é reduzida. Segundo o site alemão da Mercedes, o peso do E 220d é de 1.715 Kg e o do E 300 de pesa 2.060 Kg, ou seja, 350 Kg a mais. A capacidade da mala é cerca de 1/3 menor. A complexidade mecânica maior. A diminuição dos consumos, pelo menos na utilização que faço, seria desprezível.


    O que acabo de dizer é polémico e sou todo ouvidos para os vossos comentários.


    Olhando para as desvalorizações, vale a pena fazer uma reflexão sobre se vale a pena comprar novo…




    AlexG

    #2
    Muitos pontos para discutir, no entanto, não tendo qualquer experiência com um carro desses, deixo de parte este assunto, centrando-me na questão financeira.

    É certo e sabido que carros novos levam uma talhada grande de desvalorização nos primeiros anos e claro que e absoluto, quanto mais caro é um carro, mais dinheiro se perde. Nada de novo para ninguém.

    Quanto é que pagaste pelo carro? E quanto é que o seguro te avaliou no 1º ano?

    Todos os outros custos que apresentas (que não são a desvalorização), terias sempre se comprasses o carro usado. Talvez até mais na rubrica de manutenção. Estes custos não influenciam nada a decisão de comprar novo vs usado. Aliás acho que já anda por aí um tópico destes.

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      #3
      A desvalorização de qualquer carro é uma coisa notável... 3 anos e vale 30k.

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        #4
        vale 40, ele escreveu foi que o seguro avaliou o carro em 40 mil, representando uma desvalorização de 30 mil. (Pelo que terá custado 70)

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por pedrorkc Ver Post
          vale 40, ele escreveu foi que o seguro avaliou o carro em 40 mil, representando uma desvalorização de 30 mil. (Pelo que terá custado 70)
          Pois, só que o que foi dito foi que o preço de catálogo era 70K e não que o carro tinha custado 70K.

          A desvalorização terá sido muito inferior porque certamente o carro terá ficado bem abaixo dos 70K.

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