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    lidar com a morte

    na sexta feira tive que ir ao enterro de um tio meu, foi quem me criou, era como um pai

    é lixado lidar com esta porcaria da morte de um ente muito querido, seja às vezes da família ou um bom amigo

    uma pessoa fica meio zonza, até nos custa a acreditar que essa pessoa já morreu e já não a veremos mais

    ver essa pessoa cadáver e às vezes nem parecem eles próprios como eram

    é doloroso

    um gajo chega a certa idade e começa tudo a morrer à nossa volta, já só tenho uma tia de 93 anos, tudo já morreu, tudo desapareceu

    às vezes a religião ou a fé pode dar algum alívio, mas é insuficiente para suportar a perda de alguém que gostamos muito

    pelo meu tio, pelos vossos entes muito queridos também, que descansem em paz, até sempre

    #2
    Se tens grandes recordações desse tio, memórias, fotos, vídeos, experiências, etc, então já valeu a pena, e a morte não apaga isso.

    yup, uma pessoa chega a uma certa idade e começa a ter receio que os pais não durem para sempre. Por causa desta pandemia a minha mãe ainda só viu o meu catraio via facetime, e tenho receio de quando finalmente viajar, já ser tarde.

    Força nisso, recorda os bons momentos. Se são em maior abundância que os maus, então valeu a pena.
    Não quero entrar muito nisso, mas argumentava que entrar na religião por causa de um falecimento é um erro, tal como começar a beber para esquecer, mas isso fica para outra conversa.

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      #3
      É sempre muito complicado, o meu avô faleceu à 2 meses também me custou claro ainda foi a tempo de conhecer o bisneto mas obvio que gostaria que tivesse estado cá mais uns anos

      Comentário


        #4
        O problema é que andamos todos enganados, e nem sabemos ao certo qual o nosso último dia.

        Comentário


          #5
          São perdas que nunca se ultrapassam.
          Editado pela última vez por Jbranco; 06 June 2021, 11:49. Razão: ortografia

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            #6
            Li os vários textos e as lágrimas vieram-me aos olhos.

            Perdi o meu pai há 7 meses. Penso que não deve haver um dia desde a sua morte que não me lembre dele. Na maior parte das vezes é uma saudade boa. Penso que é bom sinal. Sabemos que é a lei da vida mas não é fácil lidar e encarar a nossa finitude.

            O tempo não cura tudo mas ajuda a amenizar. A suavizar. Vai melhorar, acredita.

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              #7
              Os meus pêsames, Altar.

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                #8
                Eu tenho uma ideia de morte que é bem diferente da maioria das pessoas.

                A morte dá significado à vida. É o que te motiva a fazer coisas que se calhar não farias.

                Eu não quero que ninguém chore a minha morte, nem que ande a ocupar espaço em cemitérios. Se é para causar emoções , é dos momentos alegres que vivi junto com pessoas.

                Aminha existência será lembrada duas gerações antes, duas gerações depois, e acabou. O que conta é se vou deixar boas memórias ou não.

                E não haver vida além da morte apenas ajuda a isso.

                Comentário


                  #9
                  Desde que o meu pai morreu também comecei a olhar para a vida de outra maneira
                  encarar a morte assim de perto, é muito mau e muito forte.. é algo que nao estamos nada habituados a lidar

                  Comentário


                    #10
                    Perdi o meu pai em 2017, e não há um dia em que não me lembre dele.

                    Aprendi a lidar com a perda, com a saudade ainda não..

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                      na sexta feira tive que ir ao enterro de um tio meu, foi quem me criou, era como um pai

                      é lixado lidar com esta porcaria da morte de um ente muito querido, seja às vezes da família ou um bom amigo

                      uma pessoa fica meio zonza, até nos custa a acreditar que essa pessoa já morreu e já não a veremos mais

                      ver essa pessoa cadáver e às vezes nem parecem eles próprios como eram

                      é doloroso

                      um gajo chega a certa idade e começa tudo a morrer à nossa volta, já só tenho uma tia de 93 anos, tudo já morreu, tudo desapareceu

                      às vezes a religião ou a fé pode dar algum alívio, mas é insuficiente para suportar a perda de alguém que gostamos muito

                      pelo meu tio, pelos vossos entes muito queridos também, que descansem em paz, até sempre
                      Os meus sentimentos pelo teu tio.
                      Compreendo cada linha que aí escreves.

                      Alguns dos tios e tias que tomaram conta de mim logo na infância também já se foram embora.
                      O meu ultimo avô foi-se embora o ano passado com... 102 anos.

                      Dizes que já só tens uma tia de 93 anos, e mais novos que tu há alguém (sobrinhos) ?
                      Se sim, olha tenta ser para os mais novos como esse teu tio foi para ti.

                      Comentário


                        #12
                        Partiu ontem uma pessoa muito próxima...
                        Estava a chegar aos 90...
                        Nunca estamos verdadeiramente preparados...
                        E a vida tem que continuar, por mais doloroso que seja.

                        Comentário


                          #13
                          Eu nunca mais fui o mesmo desde o falecimento de dois familiares meus próximos há mais duma década atrás (sim, passaram já mais de 10 anos e no entanto continua tudo muito vivo, muito presente 'cá dentro'). Penso que ficamos mais pobres, pois estas perdas são insubstituiveis. No meu caso comecei a ficar completamente indiferente a quase tudo e a quase todos. Não acredito muito que consiga sobreviver 'a outra destas' (que inevitávelmente irá acontecer). Normalmente sou "demasiado ligado" às pessoas que fazem parte do meu core, do meu núcleo duro (sendo que sou o extremo oposto em relação 'aos outros').
                          Editado pela última vez por SgtCross; 06 June 2021, 12:39.

                          Comentário


                            #14
                            Tinha tanta coisa que escrever sobre isto...

                            Infelizmente cada vez que olho para trás e revivo o que passei, desfaço-me completamente.
                            A morte dos outros, mesmo que nos sejam muito próximos, é terrível de se superar; já a nossa própria não tem palavras.

                            E fico por aqui porque já me estão a ferver lágrimas nos olhos.

                            Comentário


                              #15
                              Antes de mais, os meus pêsames, Altar.
                              Sim, é algo que nunca é fácil de lidar e ultrapassar. E é um pau de 2 bicos, porque sabemos que um dia vai acontecer de certeza, mas nunca sabemos o quando. E quando esse dia chega a alguém que nos é próximo, é como se nos puxassem o tapete debaixo dos pés. Nunca estamos preparados para estas coisas, como disse o petrus e muito bem.

                              A minha perda mais recente foi a minha avó paterna, que teria feito 94 anos na passada Quarta-Feira, há quase 2 meses. A bem dizer foi ela quem me criou, tal como o teu tio te criou. Não é mentira que o facto dela ter vivido os últimos 5 anos num lar por ter-lhe sido amputadas as 2 pernas acabou por atenuar a coisa (mas só um bocadinho de nada), mas de qualquer modo foi doloroso. A última vez que a vi com vida foi já no longínquo final de Novembro, antes das visitas voltarem a ter sido suspensas por causa desta maldita pandemia. Coitada, a demência já estava avançada ao ponto de não dar uma para a caixa, a bem dizer. Apesar de reconhecer as pessoas. Depois disso, só voltei a vê-la por breves segundos dentro de um caixão. A velhota ainda chegou a ter 2 bisnetos já crescidinhos, ambos da parte de minha prima.
                              Mas enfim... Foi sem dúvida um rombo. Com o tempo isto foi passando. Acaba sempre por passar. Mas as minhas recordações, essas sim, ficarão para sempre. Só me resta seguir em frente (até porque já não há nada que eu possa fazer por ela), mas sem no entanto esquecê-la. Isso é importante.

                              Com isto tudo, já só tenho o meu avô materno de 74 anos, mas infelizmente mal o conheço, porque a minha mãe, tal como eu, é filha de pais divorciados (ela também mal conhece o pai). E o pior é que ele é do Norte do país, por isso quando se divorciou da minha avó voltou para lá. E pior ainda, ele trabalhava quase sempre fora do país.
                              Em termos de tios, ainda os tenho a todos. Tios-avós embora alguns já tenham "embarcado", ainda me restam alguns, pois todos os meus avós, tanto maternos como paternos, tinham uma data de irmãos. Em termos de bisavós, já "embarcaram" todos. Os do lado da minha mãe conheci-os a todos, já os do lado do meu pai não conheci nenhum deles.

                              Bem, coragem e força nisso.

                              Comentário


                                #16
                                Os meus sentidos pêsames, também perdi o meu pai no início do ano passado, ainda antes deste "vendaval" do Covid, parece que foi ontem, temos de lidar com a morte honrando a memória do ente querido e "continuar" a viver.

                                Comentário


                                  #17
                                  a vida continua

                                  mas aquela imagem do cadáver de uma pessoa que gostava muito ainda não me saiu da cabeça, agora ando aqui a pensar na morte durante uns tempos

                                  não somos nada é o que é, de um momento para o outro acaba-se tudo e não levamos nada connosco a não ser o bem ou mal que fizemos em vida

                                  Comentário


                                    #18
                                    De facto é triste ver os nossos entes queridos "partirem". Mas esta é a lei da vida e todos devemos estar preparados para que isso aconteça mais tarde ou mais cedo. Nasces, morres!

                                    Pior ainda, será perder um filho!!

                                    ou...

                                    Pior ainda sabermos que temos um doença incurável e que a morte nos espreita. Não saber se são 6 meses, 1 ano ou dois ou lá que for!! (esta é que é a parte de lidar com a morte!!)

                                    Sejam fortes, continuem a viver e deixem-se de lamechas!

                                    Comentário


                                      #19
                                      Infelizmente é a lei da vida ou como costuma dizer o meu pai "infelizmente sabemos que algum dia todos temos de nos separar"

                                      Comentário


                                        #20
                                        A morte é certa, pelo que devemos aproveitar todos os dias para fazer algo positivo por nós e pelos outros.

                                        A pior coisa que podemos fazer é gastar tempo e energia com coisas que afinal de contas não são importantes.

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                                          #21
                                          Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                          A morte é certa, pelo que devemos aproveitar todos os dias para fazer algo positivo por nós e pelos outros.

                                          A pior coisa que podemos fazer é gastar tempo e energia com coisas que afinal de contas não são importantes.
                                          Este pensamento devia estar na cabeça de todos assim que acordamos para mais um dia. Infelizmente não é assim.

                                          Tenho sido algo massacrado nos últimos tempos com perdas, e ainda há dias estava a comentar isso com a minha mulher. Faz parte e temos que lidar com isso, mas falar é fácil. Fazer é que...

                                          Comentário


                                            #22
                                            Apesar das minhas avós já terem falecido, a distância e o facto de nos vermos poucas vezes fez com que o sentimento de perda não fosse muito forte.

                                            Na prática nunca tinha "lidado com a morte" até ao momento em que faleceu o pai da minha namorada, no início deste ano, e confesso que a partir desse momento tenho refletido um pouco mais sobre a vida.

                                            Falamos de alguém com 55 anos que, num dia igual a tantos outros e sem que nada o fizesse prever, é encontrado morto caído em casa devido (ao que tudo indica) a um ataque fulminante.

                                            Confesso que desde esse momento tenho aprendido imenso com a minha namorada devido à forma como ela tem lidado com toda a situação.
                                            Obviamente já teve momentos maus (e virão mais, certamente) mas a forma como desde o primeiro momento lidou com a situação de forma a "proteger" a mãe e a avó foi algo que me surpreendeu. Já me disse várias vezes que, pior do que perder o pai, é perder o filho (o caso da avó dela) e que por isso tem de relativizar.

                                            Além de toda a aprendizagem e reflexão que esta situação me trouxe, também foi mais uma prova de que por mais que conheçamos uma pessoa podemos vir a ser surpreendidos.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por ricardodsb Ver Post

                                              Na prática nunca tinha "lidado com a morte" até ao momento em que faleceu o pai da minha namorada...
                                              é uma carga psicológica muito grande ir a um enterro e ver um cadáver

                                              quando o cadáver pouca ligação tiver connosco até desviamos o olhar, mas quando é alguém muito querido e amado.....pá é uma grandessíssima merd*

                                              eu ainda tenho aqui no meu telemóvel o contacto dele....e não posso ligar, tenho que o apagar....apagar para sempre....

                                              é doloroso isto, faz-me questionar os fundamentos da existência, da vida de tudo....

                                              milhares e milhares e milhares de milhões de biliões de triliões de combinações possíveis de genes e ADN, porque nasci português e não chinês, e não inglês, brasileiro, etíope ? ou ter nascido preto num país onde fosse escravo ?!

                                              porque não nasci peixe ou qualquer outro animal para servir de alimento ? um mosquito ? uma sardinha ? um elefante ? uma gazela ? um cão ou um gato ? etc...etc...

                                              lamechas ?! não sou lamechas, simplesmente estou já numa idade ( 52 ) que começo a ver tudo a morrer à minha volta

                                              pá não sei, tenho que apagar o contacto do telemóvel, bani-lo para sempre, criou-me praticamente e a ele lhe devo tanto, agora tenho que o banir dos contactos

                                              lamechas, o que é ser lamechas ?!

                                              perder um filho sim, poderá ser pior, eu nem quero imaginar, mas aí acho que deixaria se calhar de viver porque não aguentava

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por KeyserSoze Ver Post
                                                Li os vários textos e as lágrimas vieram-me aos olhos.

                                                Perdi o meu pai há 7 meses. Penso que não deve haver um dia desde a sua morte que não me lembre dele. Na maior parte das vezes é uma saudade boa. Penso que é bom sinal. Sabemos que é a lei da vida mas não é fácil lidar e encarar a nossa finitude.

                                                O tempo não cura tudo mas ajuda a amenizar. A suavizar. Vai melhorar, acredita.
                                                Esta é a questão central, no tema que nos é mais dramático... Dependendo da nossa idade e / ou da nossa personalidade, à medida em que à nossa volta (...) as pessoas vão partindo, torna-se, progressivamente mais necessário tornar a morte "justificada" e mais doloroso quando se não lida com esse facto com a racionalidade necessária (se é que há uma)!...

                                                Nós, o nosso "eu", desaparecemos... E isso é, convenhamos, uma perspectiva "nada agradável"... Ora, como não há receitas certas, o mais "suave" é, diria, tentar viver a vida com os outros que nos são mais caros de forma indelével, na certeza de que eles partem e, depois, isso já não é possível, e viver a nossa existência mais prazenteiramente, pois também nós partiremos!

                                                Depois, bem, depois,... talvez haja algo mais, não pela perspectiva teológica (na qual não me revejo, embora não a rejeite totalmente...), mas pela perspectiva científica. Viemos de algum lado, estamos aqui, partiremos para outro onde podemos ser outro ente qualquer...

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  ...
                                                  Lamento ter apagado o meu comentário. Continha informação demasiado sensível. As minhas desculpas.
                                                  ...
                                                  Editado pela última vez por Picard; 08 June 2021, 14:57.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                                                    a vida continua

                                                    mas aquela imagem do cadáver de uma pessoa que gostava muito ainda não me saiu da cabeça, agora ando aqui a pensar na morte durante uns tempos

                                                    não somos nada é o que é, de um momento para o outro acaba-se tudo e não levamos nada connosco a não ser o bem ou mal que fizemos em vida
                                                    Primeiro os meus sentimentos, nao só para ti como para os que aqui já descreveram situacoes em que perderam entes queridos.

                                                    A imagem do cadaver é uma das razoes que me leva a discordar completamente com funerais da forma como sao em várias culturas, há pessoas que nao conseguem retirar essa imagem das suas cabecas quando deveriam de recordar a pessoa viva, alegre, a viver.


                                                    Como já ouvi muitas vezes, a morte pode ser a melhor oportunidade que temos na vida, seja para quem parte, como para quem fica, nao há até ao dia de hoje como fugir dela por isso mais vale viver um dia de cada vez e chegar ao final do mesmo e reflectir "Se amanha nao acordar, estou contente com o que deixei para tras?", se a resposta for nao, algo está mal.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por turboyoda Ver Post
                                                      Primeiro os meus sentimentos, nao só para ti como para os que aqui já descreveram situacoes em que perderam entes queridos.

                                                      A imagem do cadaver é uma das razoes que me leva a discordar completamente com funerais da forma como sao em várias culturas, há pessoas que nao conseguem retirar essa imagem das suas cabecas quando deveriam de recordar a pessoa viva, alegre, a viver.


                                                      Como já ouvi muitas vezes, a morte pode ser a melhor oportunidade que temos na vida, seja para quem parte, como para quem fica, nao há até ao dia de hoje como fugir dela por isso mais vale viver um dia de cada vez e chegar ao final do mesmo e reflectir "Se amanha nao acordar, estou contente com o que deixei para tras?", se a resposta for nao, algo está mal.
                                                      Verdade!

                                                      Depois de estar nos US num sítio com uma forte comunidade mexicada em pleno Día de los muertos é que percebi que "temos" uma maneira muito triste e sombria de lidar com a morte... preto dos pés à cabeça, muitas vezes até ao fim da vida, dias dos fieis defuntos passados no cemitério a inalar os fumos das imensas velas a arder...

                                                      Felizmente não tenho "tido" funerais de pessoas mais chegadas, mas com o avançar da idade é natural que vá acontecer.

                                                      Também evito ver o morto, tento focar-me nos vivos que ainda cá ficam.

                                                      @Altar, meus sentimentos, e esquece essa imagem. Começa a pensar e a recordar os bons momentos que tiveste.

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Originalmente Colocado por ZylmhuinVII Ver Post
                                                        Verdade!

                                                        Depois de estar nos US num sítio com uma forte comunidade mexicada em pleno Día de los muertos é que percebi que "temos" uma maneira muito triste e sombria de lidar com a morte... preto dos pés à cabeça, muitas vezes até ao fim da vida, dias dos fieis defuntos passados no cemitério a inalar os fumos das imensas velas a arder...

                                                        Felizmente não tenho "tido" funerais de pessoas mais chegadas, mas com o avançar da idade é natural que vá acontecer.

                                                        Também evito ver o morto, tento focar-me nos vivos que ainda cá ficam.

                                                        @Altar, meus sentimentos, e esquece essa imagem. Começa a pensar e a recordar os bons momentos que tiveste.
                                                        A forma de lidar com os mortos é similar por todo lado (pelo menos dos países onde passei e vi/soube), os que mais que surpreenderam foi Uganda e Filipinas.

                                                        Sou da opiniao que a morte de um ente querido deveria de ser celebrada, nao para celebrar a sua morte claro, mas para celebrar o que esse ente querido viveu e relembrar as boas memórias antes de dizer adeus.

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          na Alemanha não há velório, acho eu

                                                          o meu Pai morreu lá e foi enterrado lá

                                                          só o vi assim por uns instantes, tipo segundos, um dia antes de ser enterrado

                                                          e a cerimónia foi tipo contar a vida dele, o que fez, o que criou e etc....

                                                          está enterrado num tipo de jardim, debaixo de uma árvore

                                                          aquilo é mesmo um jardim onde as pessoas podem passear e sentarem-se em bancos e admirar o jardim, e os mortos estão ali enterrados em campas espalhados, debaixo de árvores ou roseiras e etc....

                                                          não me custou tanto, mas também confesso que via o meu tio mais meu pai, pá não sei, sentimentos complicados

                                                          Comentário


                                                            #30
                                                            Originalmente Colocado por Altar Ver Post
                                                            na Alemanha não há velório, acho eu

                                                            o meu Pai morreu lá e foi enterrado lá

                                                            só o vi assim por uns instantes, tipo segundos, um dia antes de ser enterrado

                                                            e a cerimónia foi tipo contar a vida dele, o que fez, o que criou e etc....

                                                            está enterrado num tipo de jardim, debaixo de uma árvore

                                                            aquilo é mesmo um jardim onde as pessoas podem passear e sentarem-se em bancos e admirar o jardim, e os mortos estão ali enterrados em campas espalhados, debaixo de árvores ou roseiras e etc....

                                                            não me custou tanto, mas também confesso que via o meu tio mais meu pai, pá não sei, sentimentos complicados
                                                            Há velório mas nao é igual nem tao pesado como em Portugal (e nao estou a criticar, sao apenas diferentes).

                                                            UK também é similar, a cerimonia é passado muitas vezes mais de uma semana depois do falecimento, falam da vida da pessoa, o que fez, pessoas da familia normalmente tem a oportunidade de ir falar e contar uma história que se recordem com a pessoa, depois há o enterro, numa espécie de jardim e a seguir há o que chamam funeral tea onde as pessoas se juntam para conversar, beber e comer.

                                                            Acho mais descontraido, nao sei, sao diferentes apenas.

                                                            Comentário

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