...como parte da resposta ao aquecimento global...
Cápsulas flutuantes no mar, assim viverão habitantes de Tóquio? É o que a Sony prevê
Cápsulas flutuantes no mar, assim viverão habitantes de Tóquio? É o que a Sony prevê
O processo começou e será muito difícil uma reversão em tempo curto. O processo de que falamos é a subida do nível do mar em razão do aquecimento global, o flagelo provocado pelos humanos que afeta, desde já, toda a humanidade. Pensando nisso, com os olhos no futuro, a gigante Sony desenvolveu o projeto – “One Day, 2050” – que, num dos capítulos, prevê essa subida e a forma como os seres humanos viverão, em Tóquio, a partir deste ano. Cápsulas flutuantes no mar, assim viverão habitantes de Tóquio?
Cápsulas flutuantes no mar
Num dos capítulos do seu novo projeto “One Day, 2050”, a Sony prevê o futuro e a forma como os seres humanos viverão em Tóquio.
O cenário é futurista mas, há que reconhecer, já vivemos este futuro. Três bilionários enfadados de tanto ganharem dinheiro (Jeff Bezos, da Amazon; Richard Branson, da Virgin Galactic; e Elon Musk, da Tesla), e sem nenhum espírito público, vendem por valores inimagináveis viagens para milionários sem ter o que fazer ‘darem cambalhotas’ (Eugênio Bucci em artigo no Estadão) no espaço sideral, enquanto a NASA prevê a colonização de Marte para breve.
Se o mar e a vida marinha tivessem a ‘cobertura deslumbrada da imprensa’ (idem) para este ‘golpe de marketing cósmico’ (ibidem) é bem possível que a humanidade parasse de jogar lixo nos oceanos. E isso já seria muito bem-vindo.
Por que não viver em cápsulas flutuantes no mar? A Sony está longe de ser a primeira a pensar no assunto. Muitos anos atrás, em 1957, o grande Jacques Cousteau já alertava sobre a possiblidade.
Cousteau também não foi tão original assim. A sugestão veio à tona em 1872, quando Julio Verne popularizou a ideia de uma vida subaquática mais sofisticada com 20.000 Léguas Submarinas, uma de suas obras mais conhecida.
Para não falar que já existe um protótipo há muito tempo, o Aquarius Reef Base, uma estação de pesquisa administrada pela Universidade Internacional da Flórida e situada a 20 metros no fundo do mar em Florida Keys.E já existe até mesmo uma fazenda subaquática em águas italianas, e já produzindo!
A Ideia da Sony
Conforme revelou a Sony, num comunicado de imprensa, “com ‘2050’, ‘Tóquio’, designers e escritores de ficção científica da empresa realizaram workshops para explorar a vida, habitats, sentidos e bem-estar em 2050 – e o seu esforço criativo resultou numa série de protótipos de design e pequenas histórias de ficção científica”.No protótipo “Habitat”, as comunidades preveem-se nômades, instaladas no mar, coexistindo com a natureza. Tendo em conta o aumento do nível da água do mar, as cidades costeiras serão substituídas por habitações flutuantes, albergando as vítimas das alterações climáticas que perderam as suas casas.
De acordo com a empresa, as cápsulas flutuantes terão uma estrutura dupla que garantirá estabilidade, mesmo durante as tempestades. Por um lado, o seu exterior é desenhado para quebrar ondas, reduzindo o impacto. Por outro, o interior albergará as áreas habitáveis.
Como serão as casas flutuantes
A Sony diz em seu site que ‘as casas móveis flutuantes são habitações para uso no mar, equipadas com motor com filtro de limpeza, vela e estabilizadores na área habitacional’.
‘O teto variável pode ser dobrado durante uma tempestade para evitar o vento e erguido para usar o vento como fonte de energia durante as viagens. A estrutura de dois andares é dividida em um espaço público acima da água e um espaço privado debaixo d’água’.
Projeto conceitual
O projeto das cápsulas flutuantes garante três níveis, para que seja possível estar acima e abaixo do nível da água, garantindo ligação entre todos através de escadas. Além disso, as cápsulas contam com jatos para se deslocarem na água, baterias e depósitos de energia autônomos, painéis nos seus telhados, e filtros para limpeza da água enquanto flutuam.
Mas, por enquanto, trata-se de um projeto conceitual. A ver se as pessoas vão mesmo um dia viver no mar.
Cápsulas flutuantes no mar
Num dos capítulos do seu novo projeto “One Day, 2050”, a Sony prevê o futuro e a forma como os seres humanos viverão em Tóquio.
O cenário é futurista mas, há que reconhecer, já vivemos este futuro. Três bilionários enfadados de tanto ganharem dinheiro (Jeff Bezos, da Amazon; Richard Branson, da Virgin Galactic; e Elon Musk, da Tesla), e sem nenhum espírito público, vendem por valores inimagináveis viagens para milionários sem ter o que fazer ‘darem cambalhotas’ (Eugênio Bucci em artigo no Estadão) no espaço sideral, enquanto a NASA prevê a colonização de Marte para breve.
Se o mar e a vida marinha tivessem a ‘cobertura deslumbrada da imprensa’ (idem) para este ‘golpe de marketing cósmico’ (ibidem) é bem possível que a humanidade parasse de jogar lixo nos oceanos. E isso já seria muito bem-vindo.
Por que não viver em cápsulas flutuantes no mar? A Sony está longe de ser a primeira a pensar no assunto. Muitos anos atrás, em 1957, o grande Jacques Cousteau já alertava sobre a possiblidade.
Cousteau também não foi tão original assim. A sugestão veio à tona em 1872, quando Julio Verne popularizou a ideia de uma vida subaquática mais sofisticada com 20.000 Léguas Submarinas, uma de suas obras mais conhecida.
Para não falar que já existe um protótipo há muito tempo, o Aquarius Reef Base, uma estação de pesquisa administrada pela Universidade Internacional da Flórida e situada a 20 metros no fundo do mar em Florida Keys.E já existe até mesmo uma fazenda subaquática em águas italianas, e já produzindo!
A Ideia da Sony
Conforme revelou a Sony, num comunicado de imprensa, “com ‘2050’, ‘Tóquio’, designers e escritores de ficção científica da empresa realizaram workshops para explorar a vida, habitats, sentidos e bem-estar em 2050 – e o seu esforço criativo resultou numa série de protótipos de design e pequenas histórias de ficção científica”.No protótipo “Habitat”, as comunidades preveem-se nômades, instaladas no mar, coexistindo com a natureza. Tendo em conta o aumento do nível da água do mar, as cidades costeiras serão substituídas por habitações flutuantes, albergando as vítimas das alterações climáticas que perderam as suas casas.
De acordo com a empresa, as cápsulas flutuantes terão uma estrutura dupla que garantirá estabilidade, mesmo durante as tempestades. Por um lado, o seu exterior é desenhado para quebrar ondas, reduzindo o impacto. Por outro, o interior albergará as áreas habitáveis.
Como serão as casas flutuantes
A Sony diz em seu site que ‘as casas móveis flutuantes são habitações para uso no mar, equipadas com motor com filtro de limpeza, vela e estabilizadores na área habitacional’.
‘O teto variável pode ser dobrado durante uma tempestade para evitar o vento e erguido para usar o vento como fonte de energia durante as viagens. A estrutura de dois andares é dividida em um espaço público acima da água e um espaço privado debaixo d’água’.
Projeto conceitual
O projeto das cápsulas flutuantes garante três níveis, para que seja possível estar acima e abaixo do nível da água, garantindo ligação entre todos através de escadas. Além disso, as cápsulas contam com jatos para se deslocarem na água, baterias e depósitos de energia autônomos, painéis nos seus telhados, e filtros para limpeza da água enquanto flutuam.
Mas, por enquanto, trata-se de um projeto conceitual. A ver se as pessoas vão mesmo um dia viver no mar.
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