Hoje fui a uma visita de estudo à Autoeuropa com os alunos do Tecnico-Profissional de mecânica.
Foi a 1ª vez que entrei numa fábrica de automóveis, pelo que sabia tanto quanto eles, e os meus colegas que foram comigo.
Para começar fomos divididos em 2 grupos de 25. A 1ª metade foi de manhã, a restante depois do almoço. Foi-nos vedada a utilização de qualquer material de registo fotográfico, telemóveis incluídos, e fomos acompanhados ao longo da visita por uma funcionária de relações publicas e um segurança.
Começámos pela zona das prensas, onde vimos 2 tipos de prensa, uma para fabricar paineis grandes, e outra para os paineis mais pequenos.
De seguida passámos por uma zona de armazem, onde se encontra material para 3 dias, e pela zona de soldadura. Há 3 tipos de soldadura empregue no Eos: laser, pontos e mig-mag. A soldadura laser é feita numa camara fechada e apenas a vimos através de um monitor. Vimos depois numa carroçaria semi-montada os 3 tipos de soldadura. Seguidamente as carroçarias são verificadas e só depois vão para a pintura.
Por razões de higiene e segurança, devido a não existir equipamento para entrarmos na zona da pintura, não vimos nada deste processo, apenas um quadro explicativo.
Passando à linha de montagem, todos os elementos mecânicos do Eos são aplicados num estrado que corre num carril e é aplicada na carroçaria na totalidade! O Tablier também é aplicado com todo o equipamento montado.
As portas são montadas numa linha á parte e são acopladas ao carro à posteriori. É também feita a montagem do restante interior, vidros e depois a capota que vem pronta das instalações da Webasto ali ao lado.
Por fim, são montados os farois, grelha, para choques, são enchidos todos os fluidos e o carro sai para testes estáticos e um teste dinâmico. Bem agressivo e sem cuidadinho nenhum com arranques a frio...
E isto é o que nos foi dado a ver, e semelhante no caso da Sharan e Alhambra, se bem que a mecânica seja acoplada em várias fases.
Algumas informações obtidas:
- Os carros fazem um teste em rolos em que o motor é levado ao regime máximo.
- Vi todos os carros serem ligados e espremidos impiedosamente de imediato na pista de testes.
- Existem diversas diferenças em alguns paineis para o mercado americano, e não apenas os para choques e farolins.
- Não está previsto o 1.4 TSi.
- Não está revisto o 2.0 TDi de 170cv.
- Um Eos demora 1,5 dias a ser produzido.
- Todos os Eos da linha de montagem já têm dono e o material correspondente a cada um aparece no momento na linha de montagem. Não há stock.(just in time)
- Produzem-se 200 Sharan/Alhambra por dia num turno, e 210 Eos a 2 turnos, sendo que a montagem do Eos é mais complexa.
- Estava a ser preparada a zona que vai receber a linha de montagem do Scirocco (nome não confirmado).
- O Scirocco tem previsto um 1.4 TSi de 210cv.
- Não há certeza se a Sharan 2 vem para Palmela.
- A Autoeuropa ganhou o concurso interno para produzir o Tiguan (Suv médio) mas havia falta de um modelo em wolfsburg e este ficou por lá.
E certamente ficou muita coisa por ver e muita informação com que confrontámos a guia que recebeu um silêncio como resposta... Obviamente. Mas foi muito interesante, e seguramente a melhor visita de estudo que fiz, mesmo que na qualidade de professor.
Foi a 1ª vez que entrei numa fábrica de automóveis, pelo que sabia tanto quanto eles, e os meus colegas que foram comigo.
Para começar fomos divididos em 2 grupos de 25. A 1ª metade foi de manhã, a restante depois do almoço. Foi-nos vedada a utilização de qualquer material de registo fotográfico, telemóveis incluídos, e fomos acompanhados ao longo da visita por uma funcionária de relações publicas e um segurança.
Começámos pela zona das prensas, onde vimos 2 tipos de prensa, uma para fabricar paineis grandes, e outra para os paineis mais pequenos.
De seguida passámos por uma zona de armazem, onde se encontra material para 3 dias, e pela zona de soldadura. Há 3 tipos de soldadura empregue no Eos: laser, pontos e mig-mag. A soldadura laser é feita numa camara fechada e apenas a vimos através de um monitor. Vimos depois numa carroçaria semi-montada os 3 tipos de soldadura. Seguidamente as carroçarias são verificadas e só depois vão para a pintura.
Por razões de higiene e segurança, devido a não existir equipamento para entrarmos na zona da pintura, não vimos nada deste processo, apenas um quadro explicativo.
Passando à linha de montagem, todos os elementos mecânicos do Eos são aplicados num estrado que corre num carril e é aplicada na carroçaria na totalidade! O Tablier também é aplicado com todo o equipamento montado.
As portas são montadas numa linha á parte e são acopladas ao carro à posteriori. É também feita a montagem do restante interior, vidros e depois a capota que vem pronta das instalações da Webasto ali ao lado.
Por fim, são montados os farois, grelha, para choques, são enchidos todos os fluidos e o carro sai para testes estáticos e um teste dinâmico. Bem agressivo e sem cuidadinho nenhum com arranques a frio...
E isto é o que nos foi dado a ver, e semelhante no caso da Sharan e Alhambra, se bem que a mecânica seja acoplada em várias fases.
Algumas informações obtidas:
- Os carros fazem um teste em rolos em que o motor é levado ao regime máximo.
- Vi todos os carros serem ligados e espremidos impiedosamente de imediato na pista de testes.
- Existem diversas diferenças em alguns paineis para o mercado americano, e não apenas os para choques e farolins.
- Não está previsto o 1.4 TSi.
- Não está revisto o 2.0 TDi de 170cv.
- Um Eos demora 1,5 dias a ser produzido.
- Todos os Eos da linha de montagem já têm dono e o material correspondente a cada um aparece no momento na linha de montagem. Não há stock.(just in time)
- Produzem-se 200 Sharan/Alhambra por dia num turno, e 210 Eos a 2 turnos, sendo que a montagem do Eos é mais complexa.
- Estava a ser preparada a zona que vai receber a linha de montagem do Scirocco (nome não confirmado).
- O Scirocco tem previsto um 1.4 TSi de 210cv.
- Não há certeza se a Sharan 2 vem para Palmela.
- A Autoeuropa ganhou o concurso interno para produzir o Tiguan (Suv médio) mas havia falta de um modelo em wolfsburg e este ficou por lá.
E certamente ficou muita coisa por ver e muita informação com que confrontámos a guia que recebeu um silêncio como resposta... Obviamente. Mas foi muito interesante, e seguramente a melhor visita de estudo que fiz, mesmo que na qualidade de professor.
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