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Portugal a construir mísseis?...

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    Portugal a construir mísseis?...

    "Investigação: Escola de Tecnologia da Guarda
    Míssil made in Portugal



    O ‘cérebro’ do míssil está ligado a um computador que realiza vários testes
    Uma equipa de professores dos departamentos de Informática e Matemática da Escola de Tecnologia e Gestão (ESTG) da Guarda está a desenvolver um projecto de construção de um míssil de curto alcance para aplicações militares. O projecto, inédito em Portugal, ainda está numa fase embrionária, mas segundo os promotores estará pronto para o teste definitivo dentro de oito meses.

    O objectivo dos investigadores é provar que Portugal tem potencialidades para “dar cartas” na indústria aeronáutica, bastando, para isso, que “haja vontade” dos investidores e “abertura” do Estado.

    Se tudo decorrer como o previsto e se o projecto for bem sucedido, Luís Tenedório, mentor da iniciativa, não tem dúvidas em afirmar que “a cidade da Guarda pode avançar para a construção da primeira fábrica de mísseis do País”. Em paralelo, a equipa desenvolve conhecimentos científicos nunca antes colocados em prática.

    Por agora, a construção do míssil terra-terra desenvolve-se no laboratório de fluído e dinâmica e na sala do departamento de Informática, onde a parte que será o ‘cérebro’ da munição está ligada a um computador portátil. Por agora, o artefacto não passa de um protótipo. É a fase mais importante do projecto onde se fazem todos os testes do comportamento do míssil, que vai ter um alcance de quatro quilómetros.

    Luís Tenedório, professor de Informática, já tinha este projecto em mente “há mais de seis anos”, mas, por diversas circunstâncias, entre elas a falta de tempo, foi obrigado a adiá-lo até ao ano passado, altura em que convenceu mais três professores a acompanhá-lo “na aventura”. O projecto foi também abraçado pela direcção da ESTG, que lhe disponibilizou apoio logístico e financeiro.

    Antes da execução do míssil, que terá 30 quilos e 90 centímetros de comprimento, os docentes vão construir dois de dimensões mais pequenas que serão experimentados em túneis de vento – um dos quais com 800 metros – e que servirão de testes prévios de como o engenho se comporta perante os factores endógenos, como o vento e a gravidade, e outros não previstos.

    Tal como nos negócios, também nestes projectos de grande envergadura, onde é necessário um casamento perfeito entre a Matemática e a Tecnologia, o segredo “é a alma da ciência”. Por isso, Luís Tenedório não entra em grandes pormenores para explicar o projecto, mas sempre adianta que o comportamento e a trajectória do míssil estão a ser testados tendo por base fórmulas matemáticas e programas informáticos de alguma complexidade. “Estamos a construir um sistema operativo que possuirá propulsão sólida e que determinará o comportamento do engenho em quaisquer circunstâncias”, afirma o docente, salientando que a complexidade dos programas informáticos não permite o envolvimento dos alunos na iniciativa.

    “Ao longo destes meses fomos confrontados com grandes problemas operativos e temos de lidar com questões que ultrapassam o nível de conhecimentos dos nossos alunos”, adianta Luís Tenedório. O professor de Matemática Paulo Vieira, de 36 anos, defende a sua ‘dama’ e afirma que sem os modelos matemáticos “este projecto não teria viabilidade. A Matemática e a Física são essenciais para o desenvolvimento da ciência”, adiantou.

    O míssil, que terá capacidade de transportar uma ogiva de dois quilos de explosivo tritonal, terá um sensor giroscópio que o vai guiar até ao alvo e protegê-lo de interferências alheias, naturais ou não. “Pretendemos a exactidão plena”, afirma o docente, que desde muito pequeno se “apaixonou” pela aeronáutica, o comportamento dos aviões e pelos conceitos de navegação aérea.

    SUCESSO DEPENDE DA VONTADE DO ESTADO

    Luís Tenedório e os quatro docentes envolvidos no projecto – Paulo Vieira (Matemática), António Martins (informático especialista em engenharia do controlo) e Carlos Carreto (especialista em sistemas rotativos) – estão convencidos de que a ideia terá “consequências reais”, sendo aproveitada por entidades privadas, públicas ou por empresas.

    No entanto, essa fase já está “fora do alcance” dos promotores. “Tudo depende da vontade do Estado ou das Forças Armadas em agarrar aquele que será um passo de gigante na construção de material de guerra”, diz o professor de Informática. “Se tudo correr bem o nosso trabalho vai ser compensado”.

    Para Luís Tenedório, o projecto “é mais um exemplo claro” de que o ensino “tem de aproximar-se do mundo industrial”. “Basta olhar para o que se passa perto de nós, em Espanha e França, para se ver como se trabalha e se investe na alta tecnologia que se desenvolve nos estabelecimentos de ensino”, adianta o docente.

    Se tudo decorrer como previsto, o primeiro míssil de curto alcance, construído em Portugal, estará pronto para ser testado dentro de oito meses. Nessa altura, os mentores do projecto terão de contactar as entidades militares para arranjar um espaço para lançamento e rebentamento do engenho e fornecimento do explosivo tritonal. Quando o míssil estiver no ar, é o ponto alto de um projecto que custou cerca de dez mil euros.

    PERFIL

    Luís Tenedório, professor de Informática, 48 anos, é natural de Aveiro mas reside na Guarda há sete anos. Antes de se dedicar ao ensino exerceu funções de engenheiro electrónico em várias empresas de material militar e na Força Aérea Portuguesa. Considera-se um “apaixonado” pela matéria e um “viciado” em novas tecnologias e aeronáutica, epítetos que já lhe valeram “muitos problemas familiares”, afiança."



    #2
    Sim, também vi isso na TV.

    Por acaso temos um défice muito grande em termos de defesa nacional.

    Comentário


      #3
      Sim, de facto temos um déficit enorme na defesa e concordo com o reforço de verbas deste OE, mas, pergunto, será suficiente? É que já levamos décadas de atraso...

      Comentário


        #4
        deixem lá a defesa... mas alguem nos quer vir atacar? para levar o que? lol

        se fizerem essa porcaria, ao menos que seja para os vender para o Iraque ou assim...

        Comentário


          #5
          isto ja ta uma miseria! vao levar o ke? so se nos kiserem como penhora... lol

          Comentário


            #6
            Mas a defesa nunca pode ser descurada, apesar deste clima de "paz podre" entre nós e (por exemplo) Espanha...

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              #7
              Acho bem... A industria militar é das que mais rende actualmente...

              Decerto não faltarão no mercado internacional clientes..

              Comentário


                #8
                citação:Originalmente colocada por hc80

                isto ja ta uma miseria! vao levar o ke? so se nos kiserem como penhora... lol
                [}][}] Dado é caro!

                Comentário


                  #9
                  se este projecto avança mais o da central nuclear preparem-se que vêm aí os Americanos chatear a cabeça...

                  Comentário


                    #10
                    Se se preocupassem com o que realmente interessa... vem os americanos compram a patente e pronto acabou...

                    Comentário


                      #11
                      No passado e á conta da Guerra Colonial desenvolvemos protótipos e fabricavamos munições e armas ligeiras.

                      Na decada de 80 a EID desenvolveu sistemas de comunicações para forças nacionais e da NATO, continua a ser uma referência nesse campo.

                      As OGMA e OGFE eram das mais conceituadas entidades nacionais e Europeias quer na manutenção quer no fabrico de equipamentos e Fardamentos.

                      A visão do estado e a má gestão só deram foi com os burros na água, acabaram com organismos e entidades com margem de progressão, agora para reequipar as forças da ordem e as FA's negoceiam contratos mirabolantes sem reais contrapartidas, por exemplo o fabrico das unidades em Portugal.

                      Comentário


                        #12
                        Excalibur, toda a gente sabe que o Estado não sabe gerir.. Por isso é que essas empresas deveriam ter estado sempre em mãos privadas.. Olha lá os americanos que são os maiores fabricantes de armamento e do melhor armamento do Mundo, se é o Estado que fabrica alguma coisa..


                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por mundano

                          Excalibur, toda a gente sabe que o Estado não sabe gerir.. Por isso é que essas empresas deveriam ter estado sempre em mãos privadas.. Olha lá os americanos que são os maiores fabricantes de armamento e do melhor armamento do Mundo, se é o Estado que fabrica alguma coisa..
                          Por isso mesmo, mas para isso temos de responsabilizar dirigentes politicos e gestores nomeados pelos mesmo.

                          Mas o estado no passado e na actualidade sabe gerir, basta ver as nomeações e ordenados pagos para se perceber que TEM DE SER COMPETENTES, porque pagar os valores que pagam a INCOMPETENTES é demasiado obsceno par ser verdade.

                          Vamos começar no final da decada de 70 e ... acabar na actualidade ...

                          Vamo-nos ver livre de muito imcomptente que ainda está a "mamar" á conta do Orçamento.

                          E enquanto não fizerem este expurgo completo e radical, adnaremos a negociar contratos da treta para rearmar as nossas Forças MIlitares e Policias

                          Comentário


                            #14
                            Não tenho a menor dúvida que existem em Portugal pessoas com a capacidade de desenvolver sistemas deste tipo ao nível do melhor que se faz nos USA ou na Rússia.

                            Comentário


                              #15
                              Realmente era só o que nos faz falta misseis[8][8]

                              Acho mal estarem a perderem tempo com coisas futeis e que não são nenhuma novidade e pouco ou nada podem contribuir para um futuro risonho.
                              Infelizmente armas não faltam o que torna estupido e desnecessário esta investigação[)]

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por SilverArrow

                                Sim, também vi isso na TV.

                                Por acaso temos um défice muito grande em termos de defesa nacional.
                                "temos um défice muito grande em termos de defesa nacional"
                                A nivel da industria militar apenas se pode dizer que é por falta de interesse do/dos governos de Portugal!

                                Comentário


                                  #17
                                  Eu apoio queas pessoas façam o que quiserem, mas com uma condição: Com o seu próprio dinheiro.

                                  Por mim, até podiam fazer uma foguetão para ir a Marte e voltar.

                                  Em termos do dinheiro de todos nós, penso que se há dinheiro a mais, deveremos dar condições de vida dignas aos mais velhos.

                                  Agora fazer misseís? Francamente .... [8] [8)]

                                  Comentário


                                    #18
                                    Carlos, qual é o mal de desenvolvermos tecnologia militar?

                                    Até nisto ponto a Suécia é um bom exemplo a seguir!

                                    Comentário


                                      #19
                                      citação:Originalmente colocada por eu

                                      Carlos, qual é o mal de desenvolvermos tecnologia militar?

                                      Até nisto ponto a Suécia é um bom exemplo a seguir!
                                      os grandos inventos mtos deles nasceram como tecnologia militar.

                                      o problema não consiste em ser tecnologia militar mas sim ser um missil.

                                      Podiam fazer algo militar que nos fosse bastante util mas um missel não nos faz falta nenhuma

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                        citação:Originalmente colocada por eu

                                        Carlos, qual é o mal de desenvolvermos tecnologia militar?

                                        Até nisto ponto a Suécia é um bom exemplo a seguir!
                                        os grandos inventos mtos deles nasceram como tecnologia militar.

                                        o problema não consiste em ser tecnologia militar mas sim ser um missil.

                                        Podiam fazer algo militar que nos fosse bastante util mas um missil não nos faz falta nenhuma

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                                          #21
                                          isso dos 30kg e 90cm... deve ter sido encomenda do Sócrates...

                                          Insisto que um Extintor dava-lhe o mesmo por menos dinheiro...

                                          Comentário


                                            #22
                                            É mesmo o que o mundo precisa, mais armamento...

                                            Comentário


                                              #23
                                              Construção de um missil em Portugal? Foge ainda bem que é lá na guarda, assim fazem os testes à vontade e eu fico descansadinho e sem medo de levar com um desses grandes progeteis na cabeça [:X][:X][:X]

                                              Comentário


                                                #24
                                                citação:Originalmente colocada por eu

                                                Carlos, qual é o mal de desenvolvermos tecnologia militar?

                                                Até nisto ponto a Suécia é um bom exemplo a seguir!
                                                Assim como a Noruega, Dinamarca, Finlândia e o resto do Mundo.

                                                Eu não tenho problemas (preconceitos) contra a tecnologia militar. Quero é que o dinheiro público seja empregue em coisas que tirem este País da cêpa torta.

                                                Já agora, como estão as famosas contrapartidas para Portugal nestas últimas aquisições militares?

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  citação:Originalmente colocada por Carlos.L
                                                  Assim como a Noruega, Dinamarca, Finlândia e o resto do Mundo.

                                                  Eu não tenho problemas (preconceitos) contra a tecnologia militar. Quero é que o dinheiro público seja empregue em coisas que tirem este País da cêpa torta.

                                                  Já agora, como estão as famosas contrapartidas para Portugal nestas últimas aquisições militares?

                                                  Não estão.

                                                  Os LAV (Light Armoured Vehicle) que deveriam ser montados em portugal nas antigas instalações da Sorefame agora serão numa fábrica de atrelados (????) mas nada está definitivamente acertado, os componentes serão ou não em parte montados ou fabricados em POrtugal.

                                                  As pistolas que deveriam equipar as froças da Ordem não serão montadas em Portugal.

                                                  A substituta da G3 "idem idem aspas aspas".

                                                  Os submarinos Alemães com tecnologia e componentes Lusos provavelmente não os terão, as "Novas" Fragatas recentemente adquiridas em 2ª Mão á HOlanda serão recondicionadas por Estaleiros Holandeses.


                                                  Mas claro temos de gastar rios de dinheiro para rearmar Formas Armadas e de Segurança.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Nós já somos os reis dos foguetes nas romarias. Agora é só construir um foguete um bocado maior!

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                                      citação:Originalmente colocada por Carlos.L
                                                      Assim como a Noruega, Dinamarca, Finlândia e o resto do Mundo.

                                                      Eu não tenho problemas (preconceitos) contra a tecnologia militar. Quero é que o dinheiro público seja empregue em coisas que tirem este País da cêpa torta.

                                                      Já agora, como estão as famosas contrapartidas para Portugal nestas últimas aquisições militares?

                                                      Não estão.

                                                      Os LAV (Light Armoured Vehicle) que deveriam ser montados em portugal nas antigas instalações da Sorefame agora serão numa fábrica de atrelados (????) mas nada está definitivamente acertado, os componentes serão ou não em parte montados ou fabricados em POrtugal.

                                                      As pistolas que deveriam equipar as froças da Ordem não serão montadas em Portugal.

                                                      A substituta da G3 "idem idem aspas aspas".

                                                      Os submarinos Alemães com tecnologia e componentes Lusos provavelmente não os terão, as "Novas" Fragatas recentemente adquiridas em 2ª Mão á HOlanda serão recondicionadas por Estaleiros Holandeses.


                                                      Mas claro temos de gastar rios de dinheiro para rearmar Formas Armadas e de Segurança.
                                                      Até aí somos comidos... [:0]

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Já agora sobre o projecto do Missil.

                                                        O Saudoso Eurico da Fonseca foi responsável enquanto trabalhou na Força Aerea Portuguesa pelo desenvolvimento de alguns projectos de Misseis ou Foguetes, um deles inclusivé atingiu a estratosfera.

                                                        Este HOMEM de comprovadas qualidades no campo da investigação Astronautica e Aeronautica nacional,( trabalhou temporáriamente na NASA tendo privado de perto com Werner Von Braun, somente o pai do programa espacial Americano e o principal responsável pelo homem pisar a lua ) foi co-responsável até 1984 npor um projecto de concepção de foguetes da Armada. (ver texto)

                                                        Por isso quando se ombreva de igual para igual com outros paises desitiram, e hoje querem cativar interesses estatais e particulares quando se levam anos de atraso significativo ?
                                                        Parece-me agora surreal desenvolver um projecto destes de raiz.



                                                        Excertos da que foi provávelmente a ultima entrevista a Eurico da Fonseca


                                                        Quer falar-nos um pouco da sua experiência na NASA?

                                                        A minha experiência na NASA foi de simples colaboração e teve duas fases. Em 1958 o então Ministério da Educação Nacional decidiu criar um órgão de formação e informação sobre o que então se dizia ser "a conquista do espaço" e criou o Centro de Estudos Astronáuticos, dedicado aos jovens mas aberto a todos, e convidou-me a dirigi-lo porque era a única pessoa que tratava do assunto nos jornais, rádio e TV.

                                                        Nessa qualidade participei em várias reuniões internacionais e apresentei trabalhos en congressos, um deles sobre um novo método de voo interplanetário, que visava a optimização da energia despendida, em vez da velocidade ideal, que era o objectivo tradicional.

                                                        Em 1961 a NASA interessou-se por ele e o governo dos EUA convidou-me a visitar o país e todas as instalações oficiais e provadas referentes à astronáutica.

                                                        Discuti a ideia com von Braun que já conhecia pessoalmente, e soube que o interesse se relacionava também com a viagem à Lua.

                                                        Em princípio, ao fim de seis meses devia ficar a trabalhar na NASA mas a meio, e depois de um estágio no laboratório da US Navy, fui obrigado a voltar a Portugal para ingressar no Centro de Estudos Especiais da Armada e tratar de todos os assuntos referentes à concepção e fabrico de foguetes, desde os anticarro aos de socorros a náufragos, até 1984.

                                                        In Numero 11 Revista CiênciaJ Setembro/Outubro 1999

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                                                          #29
                                                          citação:

                                                          Os LAV (Light Armoured Vehicle) que deveriam ser montados em portugal nas antigas instalações da Sorefame agora serão numa fábrica de atrelados (????)
                                                          Eu sou a favor de cá se fazer mta coisa, e este exemplo da sorefame era um deles..num país com linhas ferroviárias e um metro em expanção e com o projecto do TGV á vista termos acabado com a fabrica de comboios é estranho.


                                                          No entanto existem tantas tecnologias militares no campo da investigação , nos transportes, no reconhecimento etc etc que seriam apostas viáveis.

                                                          Agora estarem ocupados a desenvolver misseis parece pouco racional pois não fazem falta e servem para causar destruição e morte, se a nivel economico possa dar algum dinheiro a nivel moral e racional é uma pessima opção.
                                                          Se estamos aqui a inventar coisas sem moral e para espanhar o mal entao mais valia plantarmos droga para a vender para a europa, pois rendia mais dinheiro e não matavamos tantos inocentes.;)

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                                                            #30
                                                            [quote]citação:Originalmente colocada por Nephilim

                                                            citação:


                                                            Eu sou a favor de cá se fazer mta coisa, e este exemplo da sorefame era um deles..num país com linhas ferroviárias e um metro em expanção e com o projecto do TGV á vista termos acabado com a fabrica de comboios é estranho.
                                                            Se a Sorefame fosse só isso de construir Comboios ...

                                                            Ora vejam lá:

                                                            citação:

                                                            A Sorefame não é uma empresa qualquer, tem uma história de competência pouco comum no nosso tecido económico. Num sistema de mercado verdadeiramente livre e despido de jogos de conveniências corporativas e nacionalistas, não precisaria de quaisquer protecções para sobreviver.

                                                            Tem atributos e experiência suficientes para competir num mercado aberto. Porém, o seu negócio está fortemente condicionado por decisões do poder político e pela (duvidosa) lógica de repartição internacional das unidades produtivas por parte dos grandes grupos transnacionais (na circunstância, a canadiana Bombardier, líder mundial no fabrico de material circulante). Quem tem mãos para este poker?

                                                            Na idade pré-global, a Sorefame foi um símbolo da engenharia portuguesa, prestigiada além-fronteiras e presente em inúmeros mercados de elevado grau de exigência. Com o decorrer dos anos, a empresa soube manter as suas competências distintivas, ultrapassar o período da desordem gonçalvista e modernizar, com ajudas do Estado, os seus processos produtivos.

                                                            Pelo caminho, ficou sem um dos seus braços, as construções hidráulicas, após ter sido adquirida, primeiro pela alemã ABB/AD Tranz e, posteriormente, integrada no grupo Bombardier por via de absorção. O resultado foi Portugal ter perdido, irreversivelmente e sem contrapartidas, uma valência industrial da maior relevância. Assim se compreende que a barragem do Alqueva (tal como as que se lhe seguirão) tenha sido construída por espanhóis.
                                                            Sorefame 1


                                                            citação:
                                                            A montante da construção das barragens e das centrais existia um vastíssimo campo de
                                                            conhecimentos e desenvolvimentos que envolvia diversas especialidades da engenharia
                                                            portuguesa e que contava com a participação de diversas actividades que ganham impulso e
                                                            notariedade. Destaque-se a importância que ganha neste âmbito, e não só, o sector da
                                                            indústria metalomecânica pesada em Portugal e das especialidades da engenharia que lhe
                                                            estão associadas. Protagonizado por empresas como a Sorefame, Mague, a Sepsa, entre
                                                            outras, o sector experimenta um crescimento notável no período do pós-guerra, participando
                                                            no processo de industrialização em curso. Desenvolvem engenharias próprias e levam a
                                                            cabo a construção de equipamentos diversos, nomeadamente os de apoio à realização das
                                                            centrais e das barragens. A sua produção é diversificada e cruza-se com diversas realidades
                                                            da actividade nacional. Notáveis, entre outras realizações como os guindastes e toda uma
                                                            gama de aparelhos de elevação, os célebres pórticos que a Mague constrói para os estaleiros
                                                            da Lisnave e da Setenave. Enquanto a Sorefame orienta parte das suas actividades para o
                                                            fabrico de carruagens e restante material ferroviário.
                                                            Estava em curso um verdadeiro programa de modernização e industrialização da actividade
                                                            económica nacional que, em parte derivava da outra peça fundamental cuja autoria
                                                            pertencera a Ferreira Dias: a lei nº 2005, do Fomento e Reorganização Industrial.
                                                            Retomemos por isso o curso dos acontecimentos e os efeitos da II Guerra Mundial na
                                                            economia portuguesa.
                                                            Sorefame-Mague-Lisnave-Setenave



                                                            O projecto foi iniciado em 1986 pelo Professor Catedrático e Vice-reitor da Universidade Técnica de Lisboa Manuel Seabra Pereira, quando cumpriu um ano sabático na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Aí desenvolveu novos métodos de cálculo de sistemas mecânicos apropriados ao projecto de segurança passiva de veículos. Dois anos depois, em colaboração com um grupo de trabalho do IST e com a empresa “Sorefame”, desenvolveu uma proposta para o metro de Los Angeles. Um projecto importante numa altura em que os requisitos de segurança passiva ainda eram pouco conhecidos.
                                                            Sorefame 2


                                                            Por isso enquanto neste pais não se responsabilizar absolutamente NINGUÉM pelo completo destruir de empresas rentáveis, que são desmembradas e vendidas a retalho com interesses obscuros, estaremos de Ku para a lua á espera de melhores dias

                                                            Comentário

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