Boas.
Há dias em que só acontecem coisas estranhas. Depois de andar a procurar na vila inteira por uma caixa MB com dinheiro e de quase levar à frente um maluco que se manda num cruzamento, só me faltava ser mandado parar pela PSP e ser confundido com um traficante de droga.
E aconteceu... chego ao carro, que estava estacionado num becozito, vou a fazer a inversão de marcha e já os vejo a chegar e a atravessarem o carro à minha frente. Saem 3 agentes e percebi logo que queriam falar comigo.
- Há alguma razão para não ter o cinto de segurança?
- Ainda não o tinha metido, estava a acabar a manobra, ia metê-lo de seguida (não tenho direcção assistida, dá-me mais jeito assim)
- Tem alguma coisa ilegal no seu carro?
- Não
- Deixe-me lá ver o que há nesta caixinha (caixa do rádio)
- Aqui está
- E na caixa dos óculos e no cinzeiro?
- Veja
- Mostre-me a sua carta de condução
- Aqui tem
Depois perguntei se havia algum problema, ao que ele me responde que o meu carro havia sido visto no J. Pimenta (não passo lá há ANOS), somente. Depois pergunta-me o que andava ali a fazer e onde morava, respondi que fui fazer um recado à minha mãe e morava em Cascais (tudo verdade, óbvio). Como a atitude deles me parecia demasiado fria, posicionando-se todos em posições estratégicas à volta do carro à espera das minhas reacções com as mãos na zona da pistola (já tinha sido abordado pela polícia e nunca daquela maneira), abri as portas e a mala, para poderem ver à vontade. Lá me disseram para seguir, e fui embora sem dizer nada, nem decorar os nomes deles. Estava completamente ******, passe a expressão.
Enquanto me ia embora senti-me revoltado pela situação, eu, que não sou criminoso, a ser tratado daquela maneira. Passaram-me pela cabeça várias coisas, entre elas o abuso de autoridade, dado o pormenor de me dizerem que tinham visto o meu carro no J. Pimenta (intimidação). Enfim, estava lixado e só pensava no pior. Queria saber se efectivamente havia algum problema com o meu carro e comigo, e em caso afirmativo, qual. Isto para evitar futuras situações como esta. Resolvi telefonar para a esquadra mas não me deram respostas satisfatórias, pelo que decidi ir lá.
Lá, enquanto era atendido, chegaram os ditos agentes. Expliquei a situação e finalmente a coisa explicou-se: há um parasita no J. Pimenta com um carro igual ao meu e letras da matrícula também iguais que trafica droga. Ora eles pensavam que o tinham apanhado, mas afinal só conseguiram deixar um puto confundido e lixado.
A moral que retiro disto é: com calma e ponderação podemos ver para lá das falhas de interpretação das situações. Isso, e que tenho carro de traficante! :D
Há dias em que só acontecem coisas estranhas. Depois de andar a procurar na vila inteira por uma caixa MB com dinheiro e de quase levar à frente um maluco que se manda num cruzamento, só me faltava ser mandado parar pela PSP e ser confundido com um traficante de droga.
E aconteceu... chego ao carro, que estava estacionado num becozito, vou a fazer a inversão de marcha e já os vejo a chegar e a atravessarem o carro à minha frente. Saem 3 agentes e percebi logo que queriam falar comigo.
- Há alguma razão para não ter o cinto de segurança?
- Ainda não o tinha metido, estava a acabar a manobra, ia metê-lo de seguida (não tenho direcção assistida, dá-me mais jeito assim)
- Tem alguma coisa ilegal no seu carro?
- Não
- Deixe-me lá ver o que há nesta caixinha (caixa do rádio)
- Aqui está
- E na caixa dos óculos e no cinzeiro?
- Veja
- Mostre-me a sua carta de condução
- Aqui tem
Depois perguntei se havia algum problema, ao que ele me responde que o meu carro havia sido visto no J. Pimenta (não passo lá há ANOS), somente. Depois pergunta-me o que andava ali a fazer e onde morava, respondi que fui fazer um recado à minha mãe e morava em Cascais (tudo verdade, óbvio). Como a atitude deles me parecia demasiado fria, posicionando-se todos em posições estratégicas à volta do carro à espera das minhas reacções com as mãos na zona da pistola (já tinha sido abordado pela polícia e nunca daquela maneira), abri as portas e a mala, para poderem ver à vontade. Lá me disseram para seguir, e fui embora sem dizer nada, nem decorar os nomes deles. Estava completamente ******, passe a expressão.
Enquanto me ia embora senti-me revoltado pela situação, eu, que não sou criminoso, a ser tratado daquela maneira. Passaram-me pela cabeça várias coisas, entre elas o abuso de autoridade, dado o pormenor de me dizerem que tinham visto o meu carro no J. Pimenta (intimidação). Enfim, estava lixado e só pensava no pior. Queria saber se efectivamente havia algum problema com o meu carro e comigo, e em caso afirmativo, qual. Isto para evitar futuras situações como esta. Resolvi telefonar para a esquadra mas não me deram respostas satisfatórias, pelo que decidi ir lá.
Lá, enquanto era atendido, chegaram os ditos agentes. Expliquei a situação e finalmente a coisa explicou-se: há um parasita no J. Pimenta com um carro igual ao meu e letras da matrícula também iguais que trafica droga. Ora eles pensavam que o tinham apanhado, mas afinal só conseguiram deixar um puto confundido e lixado.
A moral que retiro disto é: com calma e ponderação podemos ver para lá das falhas de interpretação das situações. Isso, e que tenho carro de traficante! :D
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