Dezanove dos 25 directores de serviço do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, apresentaram hoje uma carta de demissão em resposta à decisão do Conselho de Administração da unidade de saúde de controlar a sua assiduidade por impressão digital.
Em conferência de imprensa, o director clínico, Joaquim Pinheiro, admitiu a possibilidade de também se demitir.
«Admito colocar o meu lugar à disposição depois de conversar com a tutela sobre o assunto, mas a decisão não está ainda tomada», afirmou.
A carta de demissão dos 19 directores de serviço foi recebida pela Direcção Clínica durante a manhã, enquanto decorria um encontro dos médicos do hospital com o bastonário da Ordem dos Médicos no auditório do hospital para debater precisamente este controlo de assiduidade.
Joaquim Pinheiro informou de imediato a Administração Regional de Saúde (ARS) sobre esta decisão dos clínicos e solicitou uma audiência para discutir o assunto e decidir a sua permanência, ou não, no lugar.
«Até lá, está assegurada a continuidade de todos os profissionais demissionários nas suas funções», disse o responsável.
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) - que integra o Hospital Pedro Hispano e os quatro centros de saúde de Matosinhos - está a controlar a assiduidade dos seus funcionários desde o princípio deste mês, em regime experimental, através de um sistema de impressões digitais.
Esta quarta-feira, o Ministério da Saúde instou todos os estabelecimentos públicos a adoptarem sistemas similares.
A Delegação no Norte da Ordem dos Médicos (OM/Norte) criticou a medida adoptada pela unidade de Matosinhos, por considerar que reduz a actividade médica a «um exercício essencialmente burocratizado».
O organismo nortenho atribui ainda à administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos todas as responsabilidades por decréscimos de produtividade que venham a ocorrer.
http://diariodigital.sapo.pt/news.as...id_news=256113
Em conferência de imprensa, o director clínico, Joaquim Pinheiro, admitiu a possibilidade de também se demitir.
«Admito colocar o meu lugar à disposição depois de conversar com a tutela sobre o assunto, mas a decisão não está ainda tomada», afirmou.
A carta de demissão dos 19 directores de serviço foi recebida pela Direcção Clínica durante a manhã, enquanto decorria um encontro dos médicos do hospital com o bastonário da Ordem dos Médicos no auditório do hospital para debater precisamente este controlo de assiduidade.
Joaquim Pinheiro informou de imediato a Administração Regional de Saúde (ARS) sobre esta decisão dos clínicos e solicitou uma audiência para discutir o assunto e decidir a sua permanência, ou não, no lugar.
«Até lá, está assegurada a continuidade de todos os profissionais demissionários nas suas funções», disse o responsável.
A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) - que integra o Hospital Pedro Hispano e os quatro centros de saúde de Matosinhos - está a controlar a assiduidade dos seus funcionários desde o princípio deste mês, em regime experimental, através de um sistema de impressões digitais.
Esta quarta-feira, o Ministério da Saúde instou todos os estabelecimentos públicos a adoptarem sistemas similares.
A Delegação no Norte da Ordem dos Médicos (OM/Norte) criticou a medida adoptada pela unidade de Matosinhos, por considerar que reduz a actividade médica a «um exercício essencialmente burocratizado».
O organismo nortenho atribui ainda à administração da Unidade Local de Saúde de Matosinhos todas as responsabilidades por decréscimos de produtividade que venham a ocorrer.
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