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Inovação - Invistam Porra !!!

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    Inovação - Invistam Porra !!!

    Pretendpo com este tópico, e em especial com este titulo (um plágio á famosa expressão por aqui divulgada pelo Pé Leve), mostrar de forma mais ou menos indignada projectos que de certa forma não são acarinhados pelas nossas AUTORIDADES, não cativa os dinheiros DOS NOSSO INOVADORES EMPRESÀRIOS (provávelmente porque não são investimentos de lucro fácil ou especulativo).

    Lanço o desafio, compete a todos nós divulgar, seja por conhecimento directo, seja pela notica, pela conversa de amigos. etc, etc.

    Ao fim e ao cabo tantos premios para inventores e inventos portugueses, e contudo tão poucos são produzidos em Portugal.



    E começo com este , dado que em notica divulgada hoje no CM, uma universidade dos EUA (Berkeley na Califórnia) está interessada na compra do projecto.


    «Prémio Bes Inovação»
    Projecto Sistema «SeaScout» da FEUP é o vencedor
    No âmbito da iniciativa, a Universidade do Porto assinou um protocolo de cooperação com a Marinha Portuguesa, para aquisição de veículos autónomos submarinos
    Por Diogo Torgal Ferreira | dtorgal@mundouniversitario.pt

    O Laboratório de Sistemas e Tecnologia Subaquática (LSTS), da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), foi distinguido com o «Prémio Bes Inovação». A participação neste concurso nacional surge no seguimento da estratégia de divulgação do projecto PISCIS (Protótipo de um Sistema Integrado para Amostragem Intensiva do Oceano Costeiro), no âmbito do qual foi desenvolvido o sistema «SeaScout».

    O objectivo do PISCIS consiste na concepção, desenvolvimento e implementação de um sistema avançado para a recolha de dados em zonas costeiras, baseado em veículos submarinos autónomos. O sistema «SeaScout» é um sistema modular para a recolha de dados oceanográficos e ambientais no meio submarino, composto por um ou mais veículos submarinos autónomos e pelo sistema de comando Neptus, que pode ser instalado em computadores portáteis. O «SeaScout» apresenta quatro características fundamentais: baixo custo do sistema em todo o seu ciclo de vida (aquisição, operação, manutenção e evolução); integração das mais recentes tecnologias; facilidade de operação e interoperabilidade; e integração com outros sistemas.

    A demonstração final do projecto teve lugar em Outubro passado, em Berkeley, na Califórnia, em colaboração com a Universidade de Berkeley. Neste âmbito foi efectuado um «rendez-vous» autónomo entre um veículo submarino do LSTS e um veículo submarino da Naval Postgraduate School – a escola de graduação da Marinha Americana –, uma operação nunca antes realizada em qualquer outra parte do mundo. Como consequência destas operações, há já interesse por parte de algumas empresas americanas em adquirir este sistema.

    Protocolo de cooperação com Marinha Portuguesa

    No contexto do desenvolvimento deste projecto e da investigação em Robótica Submarina que o LSTS desenvolve desde 1996, assume particular destaque a assinatura do protocolo de cooperação entre a UP e a Marinha Portuguesa, no passado dia 16 de Novembro.

    O acordo visa a cooperação na investigação e desenvolvimento de sistemas de veículos submarinos e veículos aéreos autónomos e pilotados remotamente, bem como sistemas de comando e controlo. Dada a existência de dificuldades na transmissão de dados para a superfície, a ideia é enviar um outro veículo que se encontre com o submarino inicial e conseguir que os dados passem de um veículo para o outro, de modo a que informação seja salvaguardada.
    18.12.2006

    Mundo Universitário

    #2
    E digo mais, invistam... PORRA! Portugal agradece!;)

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      #3
      Infelizmente é como dizes, Excalibur, tudo o que não der lucro a curto prazo ou sobre o qual não se possa especular é chutada para canto por quem pode e deve investir..

      Comentário


        #4
        Se é para divulgar (é Bem!) Patentes e Inventos Portugueses[^] temos o INIP;).

        In http://www.inpi.pt/irj/portal/anonymous

        Comentário


          #5
          Quando se questiona um assunto, quando ha 2 lados duma questão, há quem o veja parcialmente, e ha quem o veja amplamente.
          Quem aqui respondeu antes, viu parcialmente.
          Falar é facil, e as respostas aqui dadas são-no por quem vê o seu lado, não o de quem, neste caso, tem dinheiro para investir.
          Se um individuo tiver dinheiro para investir, alguem inteligente considera que numa epoca complicada como a actual, o vai fazer?
          Quem aqui critica porque não arrisca?
          Quem arrisca é quem não tem dinheiro, porque quem o tem só vai pelo seguro. Invistam vcs que criticam.
          É simples!

          Comentário


            #6
            citação:Originalmente colocada por mário silva

            Infelizmente é como dizes, Excalibur, tudo o que não der lucro a curto prazo ou sobre o qual não se possa especular é chutada para canto por quem pode e deve investir..
            Quem pode e deve investir, fa-lo com inteligencia, ou seja reduzindo o risco ao minimo.
            Quem arrisca, é quem não tem dinheiro.Por isso corre os risco!

            Comentário


              #7
              OK Autofan

              Já percebi, pertence aos especuladores, dos tais que tem dinheiro, e que somente investe quando o retorno é certo e a curto prazo.


              Eu não invisto, porque não tenho o dinheiro suficiente para investir, e quem sabe se não estou nesta situação (falta de dinheiro para investir) por andar a tentar manter vivo o meu negócio por causa dos espculadores e de outros "espertos" que vivem é conta de quem relamente investe na nossa economia.

              Mas claro, isto é a porra da minha visão minimalista ...

              Comentário


                #8
                citação:Originalmente colocada por AutoFan

                citação:Originalmente colocada por mário silva

                Infelizmente é como dizes, Excalibur, tudo o que não der lucro a curto prazo ou sobre o qual não se possa especular é chutada para canto por quem pode e deve investir..
                Quem pode e deve investir, fa-lo com inteligencia, ou seja reduzindo o risco ao minimo.
                Quem arrisca, é quem não tem dinheiro.Por isso corre os risco!
                É mesmo essa a ideia. Diz o chefe da minha unidade que os investidores só aparecem quando já não é preciso dinheiro. E na maior parte das vezes é verdade.

                Quanto à investigação em Portugal, é mentira. Só fazem investigação em Portugal alunos finalistas de cursos superiores, professores universitários e quem não arranja trabalho em mais sítio nenhum. A minha irmã está num instituto público e é bolseira há 5 anos. Eu no meu 1º emprego ganho mais do que ela e o meu ordenado nem é nada de especial...

                Comentário


                  #9
                  citação:Originalmente colocada por Excalibur

                  OK Autofan

                  Já percebi, pertence aos especuladores, dos tais que tem dinheiro, e que somente investe quando o retorno é certo e a curto prazo.


                  Eu não invisto, [u]porque não tenho o dinheiro suficiente para investir, e quem sabe se não estou nesta situação (falta de dinheiro para investir) por andar a tentar manter vivo o meu negócio por causa dos espculadores e de outros "espertos" que vivem é conta de quem relamente investe na nossa economia.</u>

                  Mas claro, isto é a porra da minha visão minimalista ...
                  Uma pergunta Excalibur;) (responda se puder/quiser) qual o sector em que tem actividade?

                  Comentário


                    #10
                    Eu tenho um professor que também tem uma empresa no ramo da electrónica. Ele próprio diz que apesar de também fazer investigação nessa empresa e de ser esse o factor que os tem motivado, se não venderem 'coisas feitas' sem grande valor acrescentado em termos ed inovação simplesmente vão ao charco.

                    Comentário


                      #11
                      "Só fazem investigação em Portugal alunos finalistas de cursos superiores, professores universitários e quem não arranja trabalho em mais sítio nenhum."

                      Para ser + correcto;) só faz I&D se a Universidade (Faculdade) ou Politécnico (E.Superior) se houver fundo para tal ou alguma entidade privada avançar com o $ caso contrário é "teoria de finalista".

                      Comentário


                        #12
                        citação:Originalmente colocada por AutoFan

                        Quando se questiona um assunto, quando ha 2 lados duma questão, há quem o veja parcialmente, e ha quem o veja amplamente.
                        Quem aqui respondeu antes, viu parcialmente.
                        Falar é facil, e as respostas aqui dadas são-no por quem vê o seu lado, não o de quem, neste caso, tem dinheiro para investir.
                        Se um individuo tiver dinheiro para investir, alguem inteligente considera que numa epoca complicada como a actual, o vai fazer?
                        Quem aqui critica porque não arrisca?
                        Quem arrisca é quem não tem dinheiro, porque quem o tem só vai pelo seguro. Invistam vcs que criticam.
                        É simples!
                        Mas inovar implica riscos, implica estar à frente, liderar o sector, implica que algumas ideias falhem, e quantas empresas portugueses são lideres em sectores em que inovação é tudo?

                        Infelizmente muito poucas, porque jogam pelo seguro, esperam que alguém, por regra uma empresa estrangeira, que por ironia do destino até pode ter massa cinzenta portuguesa já o tenha feito e demonstrado que é viável, e quem vem atrás, só leva os restos.

                        Comentário


                          #13
                          citação:Originalmente colocada por TURBO
                          Uma pergunta Excalibur;) (responda se puder/quiser) qual o sector em que tem actividade?
                          " No problemo " :D ;)

                          Estou na area de comécio de equipamentos e serviços para a industria em geral,bem como aplicações em oficinas automóveis, laboratórios e hospitais.

                          Comentário


                            #14
                            citação:Originalmente colocada por MrAnderson

                            Mas inovar implica riscos, implica estar à frente, liderar o sector, implica que algumas ideias falhem, [u]e quantas empresas portugueses são lideres em sectores em que inovação é tudo?</u>
                            São poucas é verdade;), mas existem e em produtos/áreas muito específicas.

                            Comentário


                              #15
                              citação:Originalmente colocada por Excalibur

                              citação:Originalmente colocada por TURBO
                              Uma pergunta Excalibur;) (responda se puder/quiser) qual o sector em que tem actividade?
                              " No problemo " :D ;)

                              Estou na area de comécio de equipamentos e serviços para a industria em geral,bem como aplicações em oficinas automóveis, laboratórios e hospitais.

                              Ok;), então e assim de um modo + geral qual a concorrência/aspecto + feroz a temer nessa área?

                              Produtos de linha branca, contratos de manutenção/concessão de produtos com - margem de lucro?, não investe pq não tem acesso a $ ou falta clientes?

                              Comentário


                                #16
                                citação:Originalmente colocada por TURBO
                                Ok;), então e assim de um modo + geral qual a concorrência/aspecto + feroz a temer nessa área?

                                Produtos de linha branca, contratos de manutenção/concessão de produtos com - margem de lucro?, não investe pq não tem acesso a $ ou falta clientes?
                                a) Aspectos a temer - concorrência feroz, por vezes desleal, chegando a praticar peços em dumping (este ultimo aspecto não há forma como provar e controlar em Portugal, sendo um dos mais penalizadores, principalmente quando se lida com filiais das fábricas/casa mãe).

                                b) Estupidez do cliente - compra por preço (geralmente), quando não compra por preço compra por marca (independentemente das caracteristcas ou preços), é raro haver um equilibrio e um estudo/análies entre a relação preço/qualidade, ou custo/beneficio.

                                c) Escassez de clientes - com o fecho e a deslocalização de produção e fábricas cada vez mais se sente dificuldade em angariar novos clientes, isto sem temer que os existentes não encerrem portas.

                                Comentário


                                  #17
                                  citação:Originalmente colocada por Excalibur

                                  citação:Originalmente colocada por TURBO
                                  Ok;), então e assim de um modo + geral qual a concorrência/aspecto + feroz a temer nessa área?

                                  Produtos de linha branca, contratos de manutenção/concessão de produtos com - margem de lucro?, não investe pq não tem acesso a $ ou falta clientes?
                                  a) Aspectos a temer - concorrência feroz, por vezes desleal, chegando a praticar peços em dumping (este ultimo aspecto não há forma como provar e controlar em Portugal, sendo um dos mais penalizadores, principalmente quando se lida com filiais das fábricas/casa mãe).

                                  b) Estupidez do cliente - compra por preço (geralmente), quando não compra por preço compra por marca (independentemente das caracteristcas ou preços), é raro haver um equilibrio e um estudo/análies entre a relação preço/qualidade, ou custo/beneficio.

                                  c) Escassez de clientes - com o fecho e a deslocalização de produção e fábricas cada vez mais se sente dificuldade em angariar novos clientes, isto sem temer que os existentes não encerrem portas.

                                  E já agora não invisto, porque as formas de acesso ao capital para esses investimentos são demasiado penalizantes.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Ok;) Exacalibur levo vantagem em alguns pontos é uma questão (quase total;) se exep. o material) de angariar cadernos de encargos públicos ou privados (vulgo obras) e realizar um Excelente Trabalho pq não há margem de erro!

                                    Para a maquinaria/software (específica da área/topográfica) os $$ que custam tb não são nada aliciantes.

                                    Comentário


                                      #19
                                      Em Portugal existem muitos bons projectos que estão na gaveta e cabe a todos divulga-los seja de que maneira for bom tópico Excalibur

                                      Comentário


                                        #20
                                        citação:Originalmente colocada por Mig80

                                        Em Portugal existem muitos bons projectos que estão na gaveta e cabe a todos divulga-los seja de que maneira for bom tópico Excalibur
                                        Então diz lá quais são esses projectos,pois se forem MESMO MESMO MAS MESMO MESMO BONS podem ser que façamos aqui uma parceria.:D

                                        Comentário


                                          #21
                                          citação:Originalmente colocada por AutoFan

                                          citação:Originalmente colocada por Mig80

                                          Em Portugal existem muitos bons projectos que estão na gaveta e cabe a todos divulga-los seja de que maneira for bom tópico Excalibur
                                          Então diz lá quais são esses projectos,pois se forem MESMO MESMO MAS MESMO MESMO BONS podem ser que façamos aqui uma parceria.:D
                                          Dirige-te a um centro de investigação de uma universidade, a um instituto público de investigação, tens lá muitas ideias.

                                          Se o António Câmara aparecesse ao pé de ti, antes de fundar a YDreams, a pedir-te dinheiro provavelmente ias recusar. E contundo conseguiu singrar num mercado praticamente inexistente em Portugal, e esta hein? ;)

                                          Comentário


                                            #22
                                            A Chipideia é um dos melhores exemplos a seguir.

                                            O que por cá tem falhado e já foi mil e uma vezes debatido (mas até agora sem soluções)é a colaboração entre universidades e empresas. E não digo que a culpa seja exclusiva das empresas.

                                            Comentário


                                              #23
                                              A culpa é da cultura empresarial, falando de investigação, para as empresas e em muitos casos para os estudantes também, um mestrado é uma implicação para ganhar mais a fazer o mesmo que o licenciado, em vez de se aproveitar os mestrados para os alunos para investigação, quem diz mestrados, diz doutoramentos.

                                              Comentário


                                                #24
                                                quantos inventos destes nao foram ja apanhados por....empresas e governos estrangeiros?

                                                muitas vezes o responsavel do projecto acaba contratado por uma empresa estrageira para desenvolver o projecto...adequado ao pais em causa.
                                                um dos pioneiros no desenvolvimento do aproveitamento da energia das ondas é portugues e...so encontrou apoiantes la fora! o que é "prometido" é EXCELENTE...e o que ja foi possivel fazer nao é menos brilhante! dai o apoio.
                                                porque é que nao teve apoio por cá? é por termos poucas ondas? sermos rodeados de pouco mar?:D é que depois fala-se de energia nuclear e tal....

                                                citação:Se o António Câmara aparecesse ao pé de ti, antes de fundar a YDreams, a pedir-te dinheiro provavelmente ias recusar. E contundo conseguiu singrar num mercado praticamente inexistente em Portugal, e esta hein?
                                                em portugal? o que eles fizeram até agora foi brilhante...a nivel mundial.
                                                não foi so o António Câmara, foram uns 3 ou 4 que lutaram contra tudo e contra todos para levar aquilo pra frente!
                                                eles sao o maior exemplo em como NINGUEM te ajuda a começar apesar de saberem que a tua ideia tem futuro....mas depois de começares ja sao os teus melhores amigos.
                                                até ja teem bancos como socios...a minha quota ja nao deve chegar a 0.00001%:D

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Investir!?! Sim, nos países de leste, com pessoal muito mais qualificado técnicamente e com melhores habilitações académicas a ganhar metade do que por aqui se ganha...ah! E que ás dez da manhã não está parado em filas de trânsito, 10m antes da hora de começar já se encontra a bulir!!! Não sou eu que o digo...







                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    citação:Originalmente colocada por jcc

                                                    Investir!?! Sim, nos países de leste, com pessoal muito mais qualificado técnicamente e com melhores habilitações académicas a ganhar metade do que por aqui se ganha...ah! E que ás dez da manhã não está parado em filas de trânsito, 10m antes da hora de começar já se encontra a bulir!!! Não sou eu que o digo...

                                                    Eu ás 08.00 da manhã já estou a bulir e não estou parado numa qulauqre fila de transito.

                                                    É uma questão de mentalidade e disciplina, agora entendam como quiserem, no meu entender não é isso que os faz não investir, isso são meras desculpas para quem não tem real interesse.

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Eu também não invisto num país onde o estado cobra em impostos 1/3 do meu esforço de trabalho e onde ao invés de facilitar a livre iniciativa impõe entraves...também não sou eu que o digo!









                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        Ontem antes de ir para a cama li uma reportagem sobre a Índia no Expresso e fui para a cama pensar juntando a Índia à China a competir internacionalmente ( 1º com neurónios 2ª com mão de obra) , até que ponto Portugal tem hipótese de triunfar em qq industria?

                                                        Agora já compreendo melhor gajos como o Santana Lopes que palantam casinos e empresários que fazem hotéis com campos de golf em todo o lado.

                                                        Indústrias clássicas vão-se embora ( todos os dias), industrias tecnológicas querem MO barata mas o pessoal não quer ( vejam o MrAnderson que quer bazar de PT qd acabar o curso porque se ganha pouco ou quanto um engº ganha na Siemens…).

                                                        Acho que não vamos aguentar o nosso nível de vida por muitos mais anos.


                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          citação:Originalmente colocada por jcc

                                                          Eu também não invisto num país onde o estado cobra em impostos 1/3 do meu esforço de trabalho e onde ao invés de facilitar a livre iniciativa impõe entraves...também não sou eu que o digo!
                                                          Pois é é tão mau tão que ... também não sou eu que digo ... e nem estamos a falar de empresas "financeiras".



                                                          Crise não afecta lucros das 500 maiores empresas


                                                          A crise económica não afectou os resultados das 500 maiores empresas portuguesas não financeiras, as quais, em 2004, registaram uma subida nos lucros líquidos de 42,1%, conclui um estudo de Eugénio Rosa, economista chefe da CGTP. O crescimento dos lucros verifica-se em paralelo com uma subida mais ligeira quer das vendas (+7,1 %) quer do valor acrescentado bruto (+ 21,3 %). Um facto que o leva a concluir que "o crescimento dos lucros tem sido conseguido, essencialmente, à custa da redução da percentagem do VAB destinado ao pagamento de impostos ao Estado e de remunerações aos trabalhadores".

                                                          Eugénio Rosa refere que "em 2004 cerca de 15% de toda a riqueza criada no nosso país já era controlada pelas 500 maiores empresas e, nos últimos quatro anos, tem-se verificado uma tendência de aumento contínuo do seu contributo. Entre 2001 e 2004, o VAB destas sociedades aumentou de 16,08 mil milhões de euros para 18,554 mil milhões". Mas as mesmas empresas eram responsáveis, no ano passado, por "apenas 6,1% da população empregada".

                                                          O estudo refere que, no período em análise, as vendas das 500 maiores não financeiras a funcionar em Portugal cresceram 25,2%, enquanto o VAB, ou seja, a riqueza criada por estas, aumentou 15,4%. Já os lucros líquidos subiram 86,7%.

                                                          Eugénio Rosa considera, assim, que "o ano de 2004 foi um ano de ouro para estas empresas, pois enquanto o País continuava a debater-se com uma grave crise económica e social, os seus lucros líquidos aumentaram 42,1% num único ano".

                                                          O economista da CGTP lembra que o VAB é aplicado "em amortizações no pagamento das remunerações aos trabalhadores, dos impostos ao Estado e dos lucros e juros pelos diversos detentores do capital".

                                                          Daí conclui que, "como entre 2001 e 2004, os lucros líquidos destas 500 maiores cresceram 5,6 vezes mais do que o VAB (entre 2001 e 2004, os lucros aumentaram 86,7% e o VAB apenas 15,4%), é legítimo pensar-se que foi porque a parte destinada aos trabalhadores (remunerações pagas por estas empresas) e ao Estado (impostos pagos por elas) diminuiu".

                                                          A provar isso, o estudo refere "o facto de que em 2001 os lucros líquidos representavam 10,4% do VAB, enquanto em 2004 já correspondiam a 16,8% do VAB, ou seja, cresceram 61,8%".

                                                          Eugénio Rosa sublinha ainda que "se calcularmos para o ano de 2004 o valor do VAB por empregado, normalmente conhecido por produtividade do trabalho - e se fizermos o mesmo para todo o País -, verificamos que no primeiro caso este é de 56 755 euros por empregado e no segundo de 23 896 euros." Ou seja, a produtividade média por empregado nas 500 maiores empresas é 2,37 vezes superior à média nacional.
                                                          Diário de Referência

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                                                            #30
                                                            citação:Originalmente colocada por neoxic

                                                            Indústrias clássicas vão-se embora ( todos os dias), industrias tecnológicas querem MO barata mas o pessoal não quer ( vejam o MrAnderson que quer bazar de PT qd acabar o curso porque se ganha pouco ou quanto um engº ganha na Siemens…).

                                                            Acho que não vamos aguentar o nosso nível de vida por muitos mais anos.
                                                            Além de se ganhar mal, é difícil fazer algo de que se goste.

                                                            Eu, antes de acabar o curso de Eng. Mecânica, fiz um trabalho para uma empresa fabricante de componentes para a indústria automóvel. O componente em causa era para a Toyota.

                                                            Foi um trabalho que gostei imenso de fazer. Podia continuar a desenvolvê-lo mas isso implicava ficar dependente de uma bolsa durante mais dois anos. Infelizmente, o dinheiro também tem a sua importância e recusei a continuação da investigação. É a vida...

                                                            cumps

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