Descoberto esquema informático para fugir ao fisco
Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que os dois organismos es tão na posse de dados que indicam que as caixas-registadoras dos restaurantes, cafés, bares e discotecas têm, [u]na sua maioria</u>, uma chave própria, com o nome de «Chave de Treino», que é activada para permitir a fuga ao fisco.
«A 'Chave', ao ser introduzida na registadora, pára o rolo de impressão oficial (Rolo de Controlo) e continua a imprimir as vendas a dinheiro sempre com o mesmo número e sem as registar no Rolo de Controlo», sublinhou a fonte.
Quando a «Chave de Treino» é retirada da caixa-registadora - acrescento uma fonte - «o sistema volta a imprimir as vendas a dinheiro de forma normal continuando a facturação até então suspensa».
Este processo é adaptável a caixas-registadoras quer de empresas da restauração quer de vendas a retalho, dos mais diversos sectores do comércio.
Além das registadoras, um total de oito programas de software comercializados para restaurantes e cafés têm, à disposição na Internet, programas comple mentares que podem ser descarregados e adaptados para sistemas de fuga ao fisco.
Ao todo - calculam os investigadores - haverá em Portugal, pelo menos, 25 mil programas informáticos vendidos com software adaptável para fuga aos impostos, usados pela maioria dos comerciantes do ramo.
Um deles, o «Disco», de que existem 4.000 exemplares já vendidos, permite às discotecas e bares, a incorporação de uma aplicação, a «VER.EXE» ou a «VER .LOG» para diminuição da facturação real.
O maior operador de software para a restauração em Portugal, o grupo PIE da Póvoa de Varzim, terá alegadamente vendido 12 mil cópias do programa, para as quais está disponível na Internet um programa complementar, «Sime.exe», que permite a fuga ao fisco.
Os responsáveis da empresa já negaram publicamente qualquer participação na elaboração do programa e na sua alegada comercialização. A polícia está a tentar determinar quais os autores do software colocados na Internet, que permitem aos comerciantes fazer contabilidade paralela.
Segundo a fonte, os restaurantes adquirem os programas e descarregam, em seguida, o programa complementar da Internet, instalando-o de modo a poderem fugir, de forma automática, ao pagamento de impostos.
A PJ quer saber se os programas 'piratas' são produzidos pelos próprios vendedores do programa de facturação, e sugeridos aquando da compra, ou se a su a descarga é apenas prática usual no meio como sucede com a «Chave» das caixas-registadoras.
A colocação do programa na Internet - sublinha - permite aos vendedores fugirem às suas responsabilidades criminais, já que podem sempre alegar que desconhecem a sua existência e origem.
A mesma fonte garantiu que 90 por cento dos restaurantes, cafés e bares do país recorrem a este tipo de programas, sendo a fraude ao fisco generalizada .
A Polícia e a Inspecção Tributária detectaram já 400 restaurantes que usavam um programa informático de contabilidade paralela, criado por duas empresas da Póvoa de Varzim, que omitia a facturação real.
No total terão sido encontrados 50 milhões de euros de facturação escondida através do programa informático.
Estes números podem vir a revelar-se muito superiores, à medida que for em analisadas as listagens das diversas empresas do ramo, quer as que concebem e executam programas de software quer as várias dezenas que os comercializam.
Fonte conhecedora do processo adiantou à agência Lusa que alguns dos restaurantes já analisados, que utilizavam o programa, omitiram vendas superiores a dois milhões de euros, havendo outros cujas quantias são inferiores.
«Se não houver este complemento na Internet os empresários da restauração não compram o programa oficial que vendemos», afirmou uma fonte do ramo do software para restauração.
Lusa/SOL
E o tuga não é ladrão! [8)][8)]
Esses valores foram os descobertos. Agora o que está por descobrir...
Fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que os dois organismos es tão na posse de dados que indicam que as caixas-registadoras dos restaurantes, cafés, bares e discotecas têm, [u]na sua maioria</u>, uma chave própria, com o nome de «Chave de Treino», que é activada para permitir a fuga ao fisco.
«A 'Chave', ao ser introduzida na registadora, pára o rolo de impressão oficial (Rolo de Controlo) e continua a imprimir as vendas a dinheiro sempre com o mesmo número e sem as registar no Rolo de Controlo», sublinhou a fonte.
Quando a «Chave de Treino» é retirada da caixa-registadora - acrescento uma fonte - «o sistema volta a imprimir as vendas a dinheiro de forma normal continuando a facturação até então suspensa».
Este processo é adaptável a caixas-registadoras quer de empresas da restauração quer de vendas a retalho, dos mais diversos sectores do comércio.
Além das registadoras, um total de oito programas de software comercializados para restaurantes e cafés têm, à disposição na Internet, programas comple mentares que podem ser descarregados e adaptados para sistemas de fuga ao fisco.
Ao todo - calculam os investigadores - haverá em Portugal, pelo menos, 25 mil programas informáticos vendidos com software adaptável para fuga aos impostos, usados pela maioria dos comerciantes do ramo.
Um deles, o «Disco», de que existem 4.000 exemplares já vendidos, permite às discotecas e bares, a incorporação de uma aplicação, a «VER.EXE» ou a «VER .LOG» para diminuição da facturação real.
O maior operador de software para a restauração em Portugal, o grupo PIE da Póvoa de Varzim, terá alegadamente vendido 12 mil cópias do programa, para as quais está disponível na Internet um programa complementar, «Sime.exe», que permite a fuga ao fisco.
Os responsáveis da empresa já negaram publicamente qualquer participação na elaboração do programa e na sua alegada comercialização. A polícia está a tentar determinar quais os autores do software colocados na Internet, que permitem aos comerciantes fazer contabilidade paralela.
Segundo a fonte, os restaurantes adquirem os programas e descarregam, em seguida, o programa complementar da Internet, instalando-o de modo a poderem fugir, de forma automática, ao pagamento de impostos.
A PJ quer saber se os programas 'piratas' são produzidos pelos próprios vendedores do programa de facturação, e sugeridos aquando da compra, ou se a su a descarga é apenas prática usual no meio como sucede com a «Chave» das caixas-registadoras.
A colocação do programa na Internet - sublinha - permite aos vendedores fugirem às suas responsabilidades criminais, já que podem sempre alegar que desconhecem a sua existência e origem.
A mesma fonte garantiu que 90 por cento dos restaurantes, cafés e bares do país recorrem a este tipo de programas, sendo a fraude ao fisco generalizada .
A Polícia e a Inspecção Tributária detectaram já 400 restaurantes que usavam um programa informático de contabilidade paralela, criado por duas empresas da Póvoa de Varzim, que omitia a facturação real.
No total terão sido encontrados 50 milhões de euros de facturação escondida através do programa informático.
Estes números podem vir a revelar-se muito superiores, à medida que for em analisadas as listagens das diversas empresas do ramo, quer as que concebem e executam programas de software quer as várias dezenas que os comercializam.
Fonte conhecedora do processo adiantou à agência Lusa que alguns dos restaurantes já analisados, que utilizavam o programa, omitiram vendas superiores a dois milhões de euros, havendo outros cujas quantias são inferiores.
«Se não houver este complemento na Internet os empresários da restauração não compram o programa oficial que vendemos», afirmou uma fonte do ramo do software para restauração.
Lusa/SOL
E o tuga não é ladrão! [8)][8)]
Esses valores foram os descobertos. Agora o que está por descobrir...
Comentário