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Venezuela -> corrida ao passaporte

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    Venezuela -> corrida ao passaporte

    Desde há algum tempo que, quase todas as manhãs, às portas dos consulados europeus com maior população na Venezuela, como os de Itália, Espanha e Portugal, pode observar-se uma quantidade significativa de pessoas, que se concentra nestas sedes diplomáticas para levar a cabo diligências com respeito à sua dupla nacionalidade.

    Nos arredores destes recintos, respira-se um ambiente de descontentamento generalizado. Sobretudo em relação aos acontecimentos que assolam o país todos os dias. A insegurança, a incerteza política e económica, o desemprego e a diminuição da qualidade de vida são algumas das razões que motivaram muitos jovens a decidir seguir novos rumos fora da Venezuela.

    Uma das pessoas que partilha dessa visão é Ana Maria Riveiro, uma advogada madeirense que afirma que foi tirar o passaporte da comunidade europeia para os seus filhos devido à insegurança. "Não queria emigrar, mas acho que se as coisas não mudarem, vou ter que ir embora". No entanto, se tomar a decisão de ir, não será para o país dos seus pais. "Acho que teria que ir para a Austrália, já que grande parte da minha família reside lá, actualmente. Para além disso, é um país onde se permite que os jovens cresçam, ao contrário de Portugal, que é um país de velhos".

    O consulado português em Caracas recebe, em média, 300 pessoas por dia para assuntos diversos.

    Haifa Vazquez, uma jornalista hispano-venezuelana de 27 anos, aguardava na fila em frente ao edifício Bancaracas até que permitissem que subisse até ao consulado espanhol para retirar as senhas a fim de requisitar o passaporte. Esta jovem confessou-nos que acha que a situação do país está terrível. "Quero ir definitivamente para Espanha. Sou jornalista e aqui não há trabalho".

    Já Maribel de Valencia, uma catalã residente na Venezuela, foi ao consulado espanhol junto com o filho para registar o casamento deste com uma venezuelana. Esta senhora afirmou que apesar da crise que se vive, não pensa deixar a sua vida na Venezuela. "Não tenho pensado ir porque tenho a minha vida aqui e vou defendê-la até ao último momento".

    No consulado italiano, a situação não é diferente. Com efeito, a vendedora Alexandra Bartoloni de 27 anos, assegurou estar preocupada pelas últimas decisões governamentais. "Tirei o meu passaporte devido aos problemas que assolam o país". Confessou estar à espera de alguma medida radical que atente contra as suas liberdades para empreender a sua viagem. "Tenho família em Roma e trabalharia no que fosse preciso".

    Por outro lado, o advogado Doménico Bonano, que trabalha como gestor desde há um ano no consulado italiano, disse que o movimento nesta sede diplomática cresceu bastante a partir das últimas declarações do presidente Hugo Chávez em relação às nacionalizações das companhias eléctricas e de telecomunicações. "Desde há um mês que tem havido muitas mais pessoas interessadas em tirar a cidadania europeia. A maioria faz isso por segurança e outros para ir para os Estados Unidos".

    Antonella Fonseca, uma jovem venezuelana estudante de comunicação social que decidiu emigrar para Espanha, disse, em declarações feitas a partir de Madrid, que tomou essa decisão depois de ver os seus sonhos ameaçados pela insegurança política e social da Venezuela. Sublinhou a necessidade que os jovens venezuelanos têm de conhecer outras realidades fora do seu país. "A Venezuela precisa de venezuelanos com mentes mais abertas que na hora da verdade apostem na recuperação do país deste período tão obscuro".

    Esta situação da emigração latino-americana alarmou os países europeus. Em especial Espanha, que segundo números da Organização Mundial da Migração, recebeu mais de 500 mil pessoas nos últimos cinco anos.

    o socialismo de chavez esta a dar resultados NOT

    #2
    "Show de Hugo Chávez na rádio e na TV passa a diário
    15.02.2007 - 10h08 Fernando Sousa


    O mais popular programa de rádio e televisão da Venezuela, Alô, Presidente, que Hugo Chávez usa semanalmente como forma de consolidar a sua agenda política, torna-se diário, a partir de hoje. É um aumento da presença presidencial quando aumentam também as nacionalizações.

    Até ao momento, a rubrica era só transmitida aos domingos, nos dois media, durante quatro horas. Agora sê-lo-á de segunda a sexta, na estação televisiva só à quinta, e com uma duração menor, uma hora e meia, referiu o Ministério da Comunicação e Informação. "


    In http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1285758


    SC.

    Comentário


      #3
      Originalmente Colocado por pmct Ver Post
      Desde há algum tempo que, quase todas as manhãs, às portas dos consulados europeus com maior população na Venezuela, como os de Itália, Espanha e Portugal, pode observar-se uma quantidade significativa de pessoas, que se concentra nestas sedes diplomáticas para levar a cabo diligências com respeito à sua dupla nacionalidade.

      Nos arredores destes recintos, respira-se um ambiente de descontentamento generalizado. Sobretudo em relação aos acontecimentos que assolam o país todos os dias. A insegurança, a incerteza política e económica, o desemprego e a diminuição da qualidade de vida são algumas das razões que motivaram muitos jovens a decidir seguir novos rumos fora da Venezuela.

      Uma das pessoas que partilha dessa visão é Ana Maria Riveiro, uma advogada madeirense que afirma que foi tirar o passaporte da comunidade europeia para os seus filhos devido à insegurança. "Não queria emigrar, mas acho que se as coisas não mudarem, vou ter que ir embora". No entanto, se tomar a decisão de ir, não será para o país dos seus pais. "Acho que teria que ir para a Austrália, já que grande parte da minha família reside lá, actualmente. Para além disso, é um país onde se permite que os jovens cresçam, ao contrário de Portugal, que é um país de velhos".

      O consulado português em Caracas recebe, em média, 300 pessoas por dia para assuntos diversos.

      Haifa Vazquez, uma jornalista hispano-venezuelana de 27 anos, aguardava na fila em frente ao edifício Bancaracas até que permitissem que subisse até ao consulado espanhol para retirar as senhas a fim de requisitar o passaporte. Esta jovem confessou-nos que acha que a situação do país está terrível. "Quero ir definitivamente para Espanha. Sou jornalista e aqui não há trabalho".

      Já Maribel de Valencia, uma catalã residente na Venezuela, foi ao consulado espanhol junto com o filho para registar o casamento deste com uma venezuelana. Esta senhora afirmou que apesar da crise que se vive, não pensa deixar a sua vida na Venezuela. "Não tenho pensado ir porque tenho a minha vida aqui e vou defendê-la até ao último momento".

      No consulado italiano, a situação não é diferente. Com efeito, a vendedora Alexandra Bartoloni de 27 anos, assegurou estar preocupada pelas últimas decisões governamentais. "Tirei o meu passaporte devido aos problemas que assolam o país". Confessou estar à espera de alguma medida radical que atente contra as suas liberdades para empreender a sua viagem. "Tenho família em Roma e trabalharia no que fosse preciso".

      Por outro lado, o advogado Doménico Bonano, que trabalha como gestor desde há um ano no consulado italiano, disse que o movimento nesta sede diplomática cresceu bastante a partir das últimas declarações do presidente Hugo Chávez em relação às nacionalizações das companhias eléctricas e de telecomunicações. "Desde há um mês que tem havido muitas mais pessoas interessadas em tirar a cidadania europeia. A maioria faz isso por segurança e outros para ir para os Estados Unidos".

      Antonella Fonseca, uma jovem venezuelana estudante de comunicação social que decidiu emigrar para Espanha, disse, em declarações feitas a partir de Madrid, que tomou essa decisão depois de ver os seus sonhos ameaçados pela insegurança política e social da Venezuela. Sublinhou a necessidade que os jovens venezuelanos têm de conhecer outras realidades fora do seu país. "A Venezuela precisa de venezuelanos com mentes mais abertas que na hora da verdade apostem na recuperação do país deste período tão obscuro".

      Esta situação da emigração latino-americana alarmou os países europeus. Em especial Espanha, que segundo números da Organização Mundial da Migração, recebeu mais de 500 mil pessoas nos últimos cinco anos.

      o socialismo de chavez esta a dar resultados NOT
      Não fales dos "favelados" que não é preciso. São a vontade mais da metade da população da Venezuela, e já la estavam muito antes de Chavez ter chegado ao poder. O socialismo esta a dar resultados sim, pelo menos para aqueles que mais precisam, aqueles que foram excluidos durante decadas de governação das "direitas" (COPEI e AD).

      Comentário


        #4
        O resultado do socialismo de chavez vai ser (mais dia menos dia) mais um banho de sangue na américa latina. O custo do progresso...



        ps:como gostaria de estar enganado.

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Manuel Jasmim Ver Post
          O resultado do socialismo de chavez vai ser (mais dia menos dia) mais um banho de sangue na américa latina. O custo do progresso...



          ps:como gostaria de estar enganado.
          O tempo o dirá.

          Comentário


            #6
            É o mesmo resultado que o PINOCHET teve no Chile... E este foi aconselhado por um economista liberal...

            Por isso, PMCT...

            Fala do PINOCHET...

            Ah pois é...

            Comentário


              #7
              Para quem não sabe hoje dia 27 de Fevereiro comemora-se 18 anos do massacre de centenas de pessoas na Venezuela após tumultuosos distúrbios pelo país inteiro principalmente em Caracas.

              E o que provocou essa situação?

              O que tem a ver uma coisa com a outra?

              Como podem calcular deveu-se a anos e anos de péssima governação (politicas neoliberais) que levaram a graves desigualdades sociais curiosamente num dos países mais ricos em recursos naturais, desde que me lembro os distúrbios eram relativamente frequentes na Venezuela tendo atingido o ponto máximo no dia 27 de Fevereiro de 1989. Precisamente a partir desse ano ate me vir embora (em 1991) muitos Portugueses (e não só) saíram daquele pais, boa parte dos retornados portugueses da Venezuela vieram mais ou menos nessa altura, sensivelmente entre 1989 ate meados de 90, o que pretendo com isto e tentar mostrar que a tragedia venezuelana remonta a muitos anos. Chavez ate a data nunca fez parte da política, por isso não podemos por as culpas ao Homem. Antes de julgar Chavez devemos procurar entender um pouco da história venezuelana. Chavez teve um pesadíssima herança mas esta se saindo bem, só com pulso firme, com disciplina se pode governar num pais infestado pela corrupção como a Venezuela. Se Chavez é realmente um novo "salvador da patria" ou um "oportunista" só o tempo dira.


              Quem quiser saber um pouco mais pode ler o seguinte artigo:




              "Este artigo é feito em comemoração aos milhares de mortos na Venezuela durante o ano de 1989, assassinados pelo exército Venezuelano em 27 e 28 de fevereiro de 1989. Este masacre trouxe importantes consequencias e marcou um momento importante na luta contra o neo-liberalismo no país que abriu caminho para Chávez assumir o poder.

              Venezuela: 17 anos do 27 de fevereiro de 1989 - Proibido Esquecer
              por William Prietor, CIO Venezuela, Caracas, 28 de fevereiro de 2006
              Hoje completam-se 17 anos do 27 e 28 de fevereiro de 1989, dia da dignidade, quando os panos cairam e a ilusão de democracia da quarta república sofreu seu primeiro revés, e, depois de muitos anos de engano ao povo, este despertou; após esta data, nada foi igual.

              Carlos Andrés Pérez ganhou a presidência com 52%, 3.859.000 votos, com abstenção de 18%, contra o candidato do partido social cristão, Eduardo Fernández; a Ação Democrática, que era o partido de Carlos Andrés, já havía feito no período de 1983-1988 um governo marcado pela corrupção. Poucos dias depois da posse, no día 16 de fevereiro o então presidente Carlos Andrés Pérez, em cadeia nacional anuncia ao país um programa de ajustes macroeconômicos, chamado popularmente "pacote econômico", concebido para gerar mudanças susbtanciais na economía nacional por uma série de medidas de corte neoliberal.

              Em termos gerais, o pacote compreendia decisões sobre política cambial, dívida externa, comércio exterior, sistema financiero, política fiscal, serviços públicos e política social. Entre as principais medidas anunciadas figurava a decisão de ir até o Fundo Monetário Internacional e submeter-se a um programa sob a supervisão deste organismo com o fim de obter aproximadamente US$ 4.500.000.000.000 nos 3 anos seguintes; a liberação das taxas de juros ativos e passivos em todo o sistema financeiro até um teto temporal fixado ao redor de 30%; unificação cambiária com a eliminação da taxa de câmbio preferencial; determinação da taxa de câmbio no mercado livre de divisas e realização de todas as transações com o exterior com a nova taxa flutuante; liberação dos preços de todos os produtos, com exceção de 18 itens da cesta básica; incremento gradual das tarifas de serviços públicos como telefone, água, eletricidade e gás doméstico e reavaliação geral dos preços das empresas públicas; aumento anual no mercado nacional durante 3 anos dos preços de productos derivados do petróleo, com um primeiro aumento médio de 100% no preço da gasolina; aumento inicial das tarifas do transporte público em 30%; aumento de soldos na administração pública central entre 5 e 30% e incremento de salário mínimo a Bs. 4.000 na área urbana e a Bs. 2.500 na área rural; racionalização e eliminação progressiva de tarifas à importação; redução do déficit fiscal a não mais de 4% do producto territorial bruto (PTB) e congelamento de cargos na administração pública.

              Todas as medidas mencionadas anteriormente, exceto a última eram de aplicação imediata. Em tal sentido, a alta da gasolina devería efetuar-se a partir de 26 de fevereiro de 1989 e as tarifas do transporte público urbano em 30% a partir de 27 de fevereiro e desconsiderando o passe estudantil. Ante tais circunstâncias os usuários reagiram com um alto gral de violência contra as unidades de transporte, muitas das quais foram destruidas e queimadas. Assim mesmo, em pouco tempo a violência transbordou ao começar o saque e destruição de locais comerciais, desde pequenos fornecedores até supermercados; também foram atacados diversos tipos de locais comerciais, oficinas e pequenas fábricas; Ainda que estes saques tenham sido perpetrados em sua maior parte por sujeitos de estratos populares, também estavam envolvidos indivíduos pertencentes à classe média. Os atos de violência do 27 de fevereiro de 1989 se iniciaram en Guarenas (Edo. Miranda) e em algumas zonas da área metropolitana de Caracas como Caricuao, os arredores de Nuevo Circo e La Guaira até o meio dia do día 28, quando o presidente Pérez, reunido com o Conselho de Ministros, ordenou à Guarda Nacional e ao Exército reprimir os disturbios. Decretou igualmente o estado de emergência, previsto no artígo 240 da Constituição de 1961, com o que ficaram suspensas uma série de garantías constitucionais durante os próximos 10 días. As Forças Armadas assumiram o controel da ordem pública e se estabeleceu um toque de recolher por todo o território nacional. Passados os 10 días, o presidente Pérez solicitou a autorização do Congreso para manter o estado de emergência, a qual foi concedida ainda que se tenham restituidas algumas garantías e se suprimiu o toque de recolher. Como consequência dos atos de saque que se seguiram durante a suspensão das garantías e à paralização do país, se produziram enormes perdas para os donos dos locais comerciais e dos transportes urbanos. O balanço de perdas humanas deixado pelos eventos de 27 de fevereiro de 1989 foi, segundo cifras oficiais, de 300 mortos e mais de mil de feridos. Sem dúvida, de acordo com algumas reportagens extraoficiais o número de mortos chegou a mil. A maior parte das vítimas foram resultados da intervenção da Guarda Nacional e do Exército no controle da órdem pública, o que sería repudiado por estes e serviría de justificação para os militares que se revoltaram em 4 de fevereiro de 1992.

              Por outro lado, o processo eleitoral de 1988 havía gerado certas expectativas de superação sócioeconômica e política do país, sobretudo em torno da figura de Carlos Andrés Pérez que de alguma forma prometeu durante a campanha eleitoral a possibilidade da volta à bonanza econômica experimentada em seu primeiro mandato (1974-1979). Sem dúvida, o anuncio do programa econômico liquidou as ilusões da população e acentuou o desencanto não só com o governo de Pérez mas sim com um sistema político que evidenciava a carência de canais adequados para a participação política e social. Por tal motivo, o verdadeiro sucesso do 27 e 28 de fevereiro de 1989 foi o severo questionamento dos partidos e organizações políticas (sobretudo a AD e COPEI), ao serem apresentados como fatores contrarios à mudanças e surdos às necessidades da população, o que se evidenciaria na situação crítica que se experimentou nos anos vindouros

              Hoje, quando se faz mais um ano, estes mortos clamam por justiça, já que muitos dos assassinos seguem soltos e agora chamam o governo de Chávez de ditatorial e alguns deles estiveram envolvidos no golpe de 11 de abril 2002".

              "Maldito o soldado que empunha sua arma contra o povo" -
              Simon Bolivar

              Comentário


                #8
                Agora em vez de um temos dois locutores de rádio famosos.

                "Fidel Castro, há vários meses internado por grave doença no aparelho digestivo, participou ontem, a partir de Cuba, num programa de rádio com o presidente venezuelano, Hugo Chávez.


                Durante o programa, o líder cubano assegurou que continua recuperar e que já se sente com "mais energia e força", pedindo "paciência e calma" para o seu restabelecimento."

                In http://www.correiomanha.pt/noticia.a...Canal=91&p=200

                Apesar de tudo a história já fez referência á atitude positiva de Fidel Castro no seu País até um determinado momento Histórico após este as condições/opções políticas resultaram no estado actual de coisas em Cuba.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                  É o mesmo resultado que o PINOCHET teve no Chile... E este foi aconselhado por um economista liberal...

                  Por isso, PMCT...

                  Fala do PINOCHET...

                  Ah pois é...
                  Nunca leras um post meu a defender NENhum ditador.

                  agora tebns razão o chaves é um ditadorzinho como o pinochet são da emsma estirpe

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                    Nunca leras um post meu a defender NENhum ditador.

                    agora tebns razão o chaves é um ditadorzinho como o pinochet são da emsma estirpe
                    A américa do sul é pródiga na produção dessa canalha, quer à esquerda, quer à direita. É por isso que abomino as ideologias, só servem para arranjar boas razões para os assassinos ficarem impunes.

                    Comentário


                      #11
                      Há um pormenor que convém não esquecer: o Chavez só é tão popular porque os seus antecessores foram uma cambada de corruptos e incompetentes.

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por eu Ver Post
                        Há um pormenor que convém não esquecer: o Chavez só é tão popular porque os seus antecessores foram uma cambada de corruptos e incompetentes.

                        Sim acom as devidas distancias, o terciero reitch tambem chegou ao poder legalmente , numa sociedade muito mais evoluida que a venezuelana e com grandes niveis de popularidade.
                        depois fez am****a que se viu

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                          Sim acom as devidas distancias, o terciero reitch tambem chegou ao poder legalmente , numa sociedade muito mais evoluida que a venezuelana e com grandes niveis de popularidade.
                          depois fez am****a que se viu
                          Normalmente quando as bestas chegam ao poder de forma democrática é porque não existem alternativas melhores. O que é preocupante...

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por eu Ver Post
                            Há um pormenor que convém não esquecer: o Chavez só é tão popular porque os seus antecessores foram uma cambada de corruptos e incompetentes.
                            Como o próprio Chavez , mas também devemos dar a devida distância e comprender que qualquer demagogo parece um "salvador" tais são as condições de vida da esmagadora sociedada Venezuelana.

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                              Como o próprio Chavez , mas também devemos dar a devida distância e comprender que qualquer demagogo parece um "salvador" tais são as condições de vida da esmagadora sociedada Venezuelana.
                              Sim nos tambem não somos melhores deixa la.

                              Diz-se tão mal dos politicos mas o que é certo é que o isaltino morais indiciado de crimes de corrupção e a Fatima Felgueiras uma foragida a justiça foram eleitos em extase

                              Portantyo ja nada me espanta

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                Portantyo ja nada me espanta
                                ...M'ESPANTO ÀS VEZES , OUTRAS M'AVERGONHO ....

                                Comentário


                                  #17
                                  Simon Bolivar

                                  "Huid del país donde uno solo ejerce todos los poderes: es un país de esclavos." Simon Bolivar

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por J.R. Ver Post
                                    "Huid del país donde uno solo ejerce todos los poderes: es un país de esclavos." Simon Bolivar
                                    yeap

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Mendes77 Ver Post
                                      Para quem não sabe hoje dia 27 de Fevereiro comemora-se 18 anos do massacre de centenas de pessoas na Venezuela após tumultuosos distúrbios pelo país inteiro principalmente em Caracas.

                                      E o que provocou essa situação?

                                      O que tem a ver uma coisa com a outra?

                                      Como podem calcular deveu-se a anos e anos de péssima governação (politicas neoliberais) que levaram a graves desigualdades sociais curiosamente num dos países mais ricos em recursos naturais, desde que me lembro os distúrbios eram relativamente frequentes na Venezuela tendo atingido o ponto máximo no dia 27 de Fevereiro de 1989. Precisamente a partir desse ano ate me vir embora (em 1991) muitos Portugueses (e não só) saíram daquele pais, boa parte dos retornados portugueses da Venezuela vieram mais ou menos nessa altura, sensivelmente entre 1989 ate meados de 90, o que pretendo com isto e tentar mostrar que a tragedia venezuelana remonta a muitos anos. Chavez ate a data nunca fez parte da política, por isso não podemos por as culpas ao Homem. Antes de julgar Chavez devemos procurar entender um pouco da história venezuelana. Chavez teve um pesadíssima herança mas esta se saindo bem, só com pulso firme, com disciplina se pode governar num pais infestado pela corrupção como a Venezuela. Se Chavez é realmente um novo "salvador da patria" ou um "oportunista" só o tempo dira.


                                      Quem quiser saber um pouco mais pode ler o seguinte artigo:




                                      "Este artigo é feito em comemoração aos milhares de mortos na Venezuela durante o ano de 1989, assassinados pelo exército Venezuelano em 27 e 28 de fevereiro de 1989. Este masacre trouxe importantes consequencias e marcou um momento importante na luta contra o neo-liberalismo no país que abriu caminho para Chávez assumir o poder.

                                      Venezuela: 17 anos do 27 de fevereiro de 1989 - Proibido Esquecer
                                      por William Prietor, CIO Venezuela, Caracas, 28 de fevereiro de 2006
                                      Hoje completam-se 17 anos do 27 e 28 de fevereiro de 1989, dia da dignidade, quando os panos cairam e a ilusão de democracia da quarta república sofreu seu primeiro revés, e, depois de muitos anos de engano ao povo, este despertou; após esta data, nada foi igual.

                                      Carlos Andrés Pérez ganhou a presidência com 52%, 3.859.000 votos, com abstenção de 18%, contra o candidato do partido social cristão, Eduardo Fernández; a Ação Democrática, que era o partido de Carlos Andrés, já havía feito no período de 1983-1988 um governo marcado pela corrupção. Poucos dias depois da posse, no día 16 de fevereiro o então presidente Carlos Andrés Pérez, em cadeia nacional anuncia ao país um programa de ajustes macroeconômicos, chamado popularmente "pacote econômico", concebido para gerar mudanças susbtanciais na economía nacional por uma série de medidas de corte neoliberal.

                                      Em termos gerais, o pacote compreendia decisões sobre política cambial, dívida externa, comércio exterior, sistema financiero, política fiscal, serviços públicos e política social. Entre as principais medidas anunciadas figurava a decisão de ir até o Fundo Monetário Internacional e submeter-se a um programa sob a supervisão deste organismo com o fim de obter aproximadamente US$ 4.500.000.000.000 nos 3 anos seguintes; a liberação das taxas de juros ativos e passivos em todo o sistema financeiro até um teto temporal fixado ao redor de 30%; unificação cambiária com a eliminação da taxa de câmbio preferencial; determinação da taxa de câmbio no mercado livre de divisas e realização de todas as transações com o exterior com a nova taxa flutuante; liberação dos preços de todos os produtos, com exceção de 18 itens da cesta básica; incremento gradual das tarifas de serviços públicos como telefone, água, eletricidade e gás doméstico e reavaliação geral dos preços das empresas públicas; aumento anual no mercado nacional durante 3 anos dos preços de productos derivados do petróleo, com um primeiro aumento médio de 100% no preço da gasolina; aumento inicial das tarifas do transporte público em 30%; aumento de soldos na administração pública central entre 5 e 30% e incremento de salário mínimo a Bs. 4.000 na área urbana e a Bs. 2.500 na área rural; racionalização e eliminação progressiva de tarifas à importação; redução do déficit fiscal a não mais de 4% do producto territorial bruto (PTB) e congelamento de cargos na administração pública.

                                      Todas as medidas mencionadas anteriormente, exceto a última eram de aplicação imediata. Em tal sentido, a alta da gasolina devería efetuar-se a partir de 26 de fevereiro de 1989 e as tarifas do transporte público urbano em 30% a partir de 27 de fevereiro e desconsiderando o passe estudantil. Ante tais circunstâncias os usuários reagiram com um alto gral de violência contra as unidades de transporte, muitas das quais foram destruidas e queimadas. Assim mesmo, em pouco tempo a violência transbordou ao começar o saque e destruição de locais comerciais, desde pequenos fornecedores até supermercados; também foram atacados diversos tipos de locais comerciais, oficinas e pequenas fábricas; Ainda que estes saques tenham sido perpetrados em sua maior parte por sujeitos de estratos populares, também estavam envolvidos indivíduos pertencentes à classe média. Os atos de violência do 27 de fevereiro de 1989 se iniciaram en Guarenas (Edo. Miranda) e em algumas zonas da área metropolitana de Caracas como Caricuao, os arredores de Nuevo Circo e La Guaira até o meio dia do día 28, quando o presidente Pérez, reunido com o Conselho de Ministros, ordenou à Guarda Nacional e ao Exército reprimir os disturbios. Decretou igualmente o estado de emergência, previsto no artígo 240 da Constituição de 1961, com o que ficaram suspensas uma série de garantías constitucionais durante os próximos 10 días. As Forças Armadas assumiram o controel da ordem pública e se estabeleceu um toque de recolher por todo o território nacional. Passados os 10 días, o presidente Pérez solicitou a autorização do Congreso para manter o estado de emergência, a qual foi concedida ainda que se tenham restituidas algumas garantías e se suprimiu o toque de recolher. Como consequência dos atos de saque que se seguiram durante a suspensão das garantías e à paralização do país, se produziram enormes perdas para os donos dos locais comerciais e dos transportes urbanos. O balanço de perdas humanas deixado pelos eventos de 27 de fevereiro de 1989 foi, segundo cifras oficiais, de 300 mortos e mais de mil de feridos. Sem dúvida, de acordo com algumas reportagens extraoficiais o número de mortos chegou a mil. A maior parte das vítimas foram resultados da intervenção da Guarda Nacional e do Exército no controle da órdem pública, o que sería repudiado por estes e serviría de justificação para os militares que se revoltaram em 4 de fevereiro de 1992.

                                      Por outro lado, o processo eleitoral de 1988 havía gerado certas expectativas de superação sócioeconômica e política do país, sobretudo em torno da figura de Carlos Andrés Pérez que de alguma forma prometeu durante a campanha eleitoral a possibilidade da volta à bonanza econômica experimentada em seu primeiro mandato (1974-1979). Sem dúvida, o anuncio do programa econômico liquidou as ilusões da população e acentuou o desencanto não só com o governo de Pérez mas sim com um sistema político que evidenciava a carência de canais adequados para a participação política e social. Por tal motivo, o verdadeiro sucesso do 27 e 28 de fevereiro de 1989 foi o severo questionamento dos partidos e organizações políticas (sobretudo a AD e COPEI), ao serem apresentados como fatores contrarios à mudanças e surdos às necessidades da população, o que se evidenciaria na situação crítica que se experimentou nos anos vindouros

                                      Hoje, quando se faz mais um ano, estes mortos clamam por justiça, já que muitos dos assassinos seguem soltos e agora chamam o governo de Chávez de ditatorial e alguns deles estiveram envolvidos no golpe de 11 de abril 2002".

                                      "Maldito o soldado que empunha sua arma contra o povo" -
                                      Simon Bolivar
                                      Hummmm

                                      De onde é que eu conheço isto?





                                      .

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                        Sim nos tambem não somos melhores deixa la.

                                        Diz-se tão mal dos politicos mas o que é certo é que o isaltino morais indiciado de crimes de corrupção e a Fatima Felgueiras uma foragida a justiça foram eleitos em extase

                                        Portantyo ja nada me espanta
                                        Populaça .

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