Jesus manteve uma relação conjugal com Maria Madalena, de quem teve um filho chamado Judas. Os três foram sepultados numa cripta descoberta, há 27 anos, no Bairro de Talpiot, em Jerusalém.
Esta versão da história será apresentada em todo o Mundo, no próximo domingo, através de um documentário a transmitir pelo canal de televisão Discovery . O realizador de cinema James Cameron (que produziu o filme) e o cineasta israelita, Simcha Jacobovici (que realizou o documentário) afirmam que o trabalho é sustentado por anos de investigação, desenvolvida por arqueólogos de renome, por peritos em documentos históricos e por especialistas em material genético.
"Enquanto documentarista, não devo ter medo de buscar a verdade", disse James Cameron, anteontem, numa conferência de Imprensa na Biblioteca Pública de Nova Iorque, onde invocou "provas palpáveis e inéditas" da presença física de Jesus. "Sei que vão dizer que procuramos minar o cristianismo. Longe disso. Este trabalho de investigação exalta a existência real dessas pessoas", disse James Cameron, que se tornou mundialmente conhecido depois de ter realizado o filme "Titanic" (1997).
O documentário - "The Lost Tomb of Jesus" (A tumba perdida de Jesus) - sustenta a referida versão histórica na descoberta (em Março de 1980) de uns túmulos que supostamente teriam pertenecido a Jesus e à sua família. No decurso de trabalhos de construção, os operários encontraram na zona oriental de Talpiot, subúrbio de Jerusalém, uma gruta com mais de dois mil anos, onde havia dez caixas tumulares de pedra. Segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel, seis dessas caixas calcárias teriam gravados os nomes de Mateus; Maria Madalena; Jesus (filho de José); Maria (mãe de Jesus); José (irmão de Jesus); e Judas (filho de Jesus).
O documentário garante que testes de ADN feitos em amostras retiradas de duas dessas caixas revelam a probabilidade de Jesus Cristo e Maria Madalena ali terem sido sepultados, e de terem constituído um casal.
A tese de James Cameron está a gerar reacções de rejeição, por parte de intelectuais e de teólogos cristãos, e já foi contestada pelo eminente arqueólogo israelita, Amos Kloner, para quem o documentário "não revela prova científica".
De acordo com o documentário, Jesus não ressuscitou três dias depois da sua morte, conforme consagram os textos do cristianismo. Segundo a crença cristã, o corpo de Jesus, antes de ressuscitar, foi sepultado no local onde se ergue actualmente a Igreja do Santo Sepulcro (contruída pelos cruzados em 1099), na zona histórica de Jerusalém, na linha de intersecção da parte oriental (árabe) da cidade e a parte ocidental (judia). Os ossários apresentados no documentário de James Cameron encontram-se num bairro do sul de Jerusalém.
Por outro lado, os católicos, os protestantes e os ortodoxos não reconhecem descendência alguma de Jesus Cristo.
"Os autores do documentário estão a tentar vender o filme", declarou Amos Kloner à BBC. Este arqueólogo, que analisou as caixas tumulares em 1980, disse à agência France Press que os nomes inscritos nos ossários eram "muito comuns e populares" no primeiro século depois de Cristo, época a que, no seu entender, remonta a cripta do Bairro de Talpiot. "Jesus e os seus parentes eram uma família da Galileia, sem laços a Jerusalém. O túmulo de Talpiot pertencia a uma família de classe média do século primeiro", declarou Amos Kloner ao jornal "Jerusalem Post".
Os residentes locais manifestam-se satisfeitos, antevendo já os efeitos do turismo.
Alguem vai ver este documentário ou já viram? quem já viu, que achou?
Vi isto ontem no jornal noticias
Esta versão da história será apresentada em todo o Mundo, no próximo domingo, através de um documentário a transmitir pelo canal de televisão Discovery . O realizador de cinema James Cameron (que produziu o filme) e o cineasta israelita, Simcha Jacobovici (que realizou o documentário) afirmam que o trabalho é sustentado por anos de investigação, desenvolvida por arqueólogos de renome, por peritos em documentos históricos e por especialistas em material genético.
"Enquanto documentarista, não devo ter medo de buscar a verdade", disse James Cameron, anteontem, numa conferência de Imprensa na Biblioteca Pública de Nova Iorque, onde invocou "provas palpáveis e inéditas" da presença física de Jesus. "Sei que vão dizer que procuramos minar o cristianismo. Longe disso. Este trabalho de investigação exalta a existência real dessas pessoas", disse James Cameron, que se tornou mundialmente conhecido depois de ter realizado o filme "Titanic" (1997).
O documentário - "The Lost Tomb of Jesus" (A tumba perdida de Jesus) - sustenta a referida versão histórica na descoberta (em Março de 1980) de uns túmulos que supostamente teriam pertenecido a Jesus e à sua família. No decurso de trabalhos de construção, os operários encontraram na zona oriental de Talpiot, subúrbio de Jerusalém, uma gruta com mais de dois mil anos, onde havia dez caixas tumulares de pedra. Segundo a Autoridade de Antiguidades de Israel, seis dessas caixas calcárias teriam gravados os nomes de Mateus; Maria Madalena; Jesus (filho de José); Maria (mãe de Jesus); José (irmão de Jesus); e Judas (filho de Jesus).
O documentário garante que testes de ADN feitos em amostras retiradas de duas dessas caixas revelam a probabilidade de Jesus Cristo e Maria Madalena ali terem sido sepultados, e de terem constituído um casal.
A tese de James Cameron está a gerar reacções de rejeição, por parte de intelectuais e de teólogos cristãos, e já foi contestada pelo eminente arqueólogo israelita, Amos Kloner, para quem o documentário "não revela prova científica".
De acordo com o documentário, Jesus não ressuscitou três dias depois da sua morte, conforme consagram os textos do cristianismo. Segundo a crença cristã, o corpo de Jesus, antes de ressuscitar, foi sepultado no local onde se ergue actualmente a Igreja do Santo Sepulcro (contruída pelos cruzados em 1099), na zona histórica de Jerusalém, na linha de intersecção da parte oriental (árabe) da cidade e a parte ocidental (judia). Os ossários apresentados no documentário de James Cameron encontram-se num bairro do sul de Jerusalém.
Por outro lado, os católicos, os protestantes e os ortodoxos não reconhecem descendência alguma de Jesus Cristo.
"Os autores do documentário estão a tentar vender o filme", declarou Amos Kloner à BBC. Este arqueólogo, que analisou as caixas tumulares em 1980, disse à agência France Press que os nomes inscritos nos ossários eram "muito comuns e populares" no primeiro século depois de Cristo, época a que, no seu entender, remonta a cripta do Bairro de Talpiot. "Jesus e os seus parentes eram uma família da Galileia, sem laços a Jerusalém. O túmulo de Talpiot pertencia a uma família de classe média do século primeiro", declarou Amos Kloner ao jornal "Jerusalem Post".
Os residentes locais manifestam-se satisfeitos, antevendo já os efeitos do turismo.
Alguem vai ver este documentário ou já viram? quem já viu, que achou?
Vi isto ontem no jornal noticias
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