O DÉFICE corrente espanhol atingiu
em 2006 os 86.026 milhões de euros,
colocando Espanha no segundo lugar
do ranking mundial dos países com
maior desequilíbrio face ao exterior,
em valores absolutos, abaixo apenas
dos EUA.
O aumento das importações e a
diminuição das receitas com o turismo
justificaram o agravamento do
défice, que cresceu 29% face a 2005.
As importações cresceram 12% e as
receitas líquidas com o turismo, apesar
de positivas, baixaram 34%.
Espanha ultrapassou, assim, o Reino
Unido no ranking dos maiores
défices da balança de pagamentos
em valor. Os mais de 86 milhões de
euros correspondem a 8,8% do produto
interno bruto (PIB) espanhol, a
maior percentagem desde 1980. Em
termos de peso face ao PIB, o défice
da balança de pagamentos espanhola
ultrapassa até os 6,5% dos EUA, embora
neste ranking mundial Portugal
e Grécia estejam em situação bem
pior.
De acordo com os analistas, o agravamento
do défice revela uma menor
competitividade da economia espanhola
face aos outros países, refere
o diário madrileno El País. Mas o economista-
chefe da consultora financeira
Intemoney, ouvido pelo jornal,
discorda. “Um dos mitos da economia
espanhola é o de o défice exterior
revelar perda de competitividade.
Mas esta análise deve ser relativizada,
e a aprova é que os EUA são
muito competitivos, apesar de terem
o maior défice da balança de transacções
correntes do mundo”, explica
José Carlos Diéz.
Durante o ano passado, o crescimento
de 10% no valor das exportações
não foi suficiente para compensar
a subida das importações. O
resultado foi um agravamento no
défice comercial. “Mas este défice
explica-se mais por um aumento da
procura, devido aos imigrantes que
chegaram a Espanha nos últimos
anos, do que pela perda de competitividade
da economia”, explicou ao
El País Carlos Maravall, da Analistas
Financeiros Internacionales.
E apesar de o défice dar sinais de
que ainda não atingiu o seu pico, o
seu avanço é agora menos vertiginoso.
Entre Novembro e Dezembro
passou de 9,2% do PIB para 8,8%,
reforma Carlos Maravall.
em 2006 os 86.026 milhões de euros,
colocando Espanha no segundo lugar
do ranking mundial dos países com
maior desequilíbrio face ao exterior,
em valores absolutos, abaixo apenas
dos EUA.
O aumento das importações e a
diminuição das receitas com o turismo
justificaram o agravamento do
défice, que cresceu 29% face a 2005.
As importações cresceram 12% e as
receitas líquidas com o turismo, apesar
de positivas, baixaram 34%.
Espanha ultrapassou, assim, o Reino
Unido no ranking dos maiores
défices da balança de pagamentos
em valor. Os mais de 86 milhões de
euros correspondem a 8,8% do produto
interno bruto (PIB) espanhol, a
maior percentagem desde 1980. Em
termos de peso face ao PIB, o défice
da balança de pagamentos espanhola
ultrapassa até os 6,5% dos EUA, embora
neste ranking mundial Portugal
e Grécia estejam em situação bem
pior.
De acordo com os analistas, o agravamento
do défice revela uma menor
competitividade da economia espanhola
face aos outros países, refere
o diário madrileno El País. Mas o economista-
chefe da consultora financeira
Intemoney, ouvido pelo jornal,
discorda. “Um dos mitos da economia
espanhola é o de o défice exterior
revelar perda de competitividade.
Mas esta análise deve ser relativizada,
e a aprova é que os EUA são
muito competitivos, apesar de terem
o maior défice da balança de transacções
correntes do mundo”, explica
José Carlos Diéz.
Durante o ano passado, o crescimento
de 10% no valor das exportações
não foi suficiente para compensar
a subida das importações. O
resultado foi um agravamento no
défice comercial. “Mas este défice
explica-se mais por um aumento da
procura, devido aos imigrantes que
chegaram a Espanha nos últimos
anos, do que pela perda de competitividade
da economia”, explicou ao
El País Carlos Maravall, da Analistas
Financeiros Internacionales.
E apesar de o défice dar sinais de
que ainda não atingiu o seu pico, o
seu avanço é agora menos vertiginoso.
Entre Novembro e Dezembro
passou de 9,2% do PIB para 8,8%,
reforma Carlos Maravall.
Fonte: OJE.pt
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