A Câmara Municipal de Almeirim decidiu retirar os sinais de stop existentes em dois locais do centro da cidade, na sequência de uma queixa apresentada por um grupo de residentes, que reclamava do elevado número de multas passadas por um determinado agente da GNR.
A autarquia afirma que decidiu retirar a sinalização para conter o “excesso de zelo” do militar, adiantando que as queixas dos munícipes têm por alvo o mesmo elemento da GNR, que costuma patrulhar a cavalo as zonas centrais de Almeirim.
Os queixosos explicam que o agente não perdoa, colocando-se sempre em locais estratégicos, onde o trânsito urbano nem circula a 50 quilómetros/hora: anota as matrículas dos viaturas que não param no sinal stop, mas não informa os condutores da infracção no local. Os infractores só sabem que foram autuados quando recebem, dias mais tarde, pelo correio, as notificações para pagar a multas.
A Câmara, porque diz compreender o descontentamento dos munícipes – e embora afirmando que “nunca se irá imiscuir em assuntos do foro interno da GNR” –, decidiu “trocar os sinais de paragem obrigatória por outros de aproximação de estrada com prioridade”, diz o vice-presidente da autarquia, Pedro Ribeiro.
“São locais seguros, em que há visibilidade mais do que suficiente para não imobilizar totalmente os veículos”, explica Pedro Ribeiro, adiantando que os stop não são necessários porque “a bem da verdade, ninguém lá pára”.
O novo comandante do posto da GNR de Almeirim, que assumiu funções há pouco mais de uma semana, preferiu ontem não tecer comentários sobre as queixas dos moradores e a atitude do município, por não ter “conhecimento oficial” da questão.
No entanto, saliente-se, a atitude do militar não se reveste de qualquer ilegalidade, porque o sinal de stop exige mesmo que os condutores parem e, se foram colocados, as regras do Código de Estrada têm de ser cumpridas.
O que também estaria a causar o “excesso de zelo” era o facto de os sinais serem irrelevantes para a fluidez do trânsito na cidade, daí a Câmara ter decidido mandar retirá-los.
João Pepino, Santarém
A autarquia afirma que decidiu retirar a sinalização para conter o “excesso de zelo” do militar, adiantando que as queixas dos munícipes têm por alvo o mesmo elemento da GNR, que costuma patrulhar a cavalo as zonas centrais de Almeirim.
Os queixosos explicam que o agente não perdoa, colocando-se sempre em locais estratégicos, onde o trânsito urbano nem circula a 50 quilómetros/hora: anota as matrículas dos viaturas que não param no sinal stop, mas não informa os condutores da infracção no local. Os infractores só sabem que foram autuados quando recebem, dias mais tarde, pelo correio, as notificações para pagar a multas.
A Câmara, porque diz compreender o descontentamento dos munícipes – e embora afirmando que “nunca se irá imiscuir em assuntos do foro interno da GNR” –, decidiu “trocar os sinais de paragem obrigatória por outros de aproximação de estrada com prioridade”, diz o vice-presidente da autarquia, Pedro Ribeiro.
“São locais seguros, em que há visibilidade mais do que suficiente para não imobilizar totalmente os veículos”, explica Pedro Ribeiro, adiantando que os stop não são necessários porque “a bem da verdade, ninguém lá pára”.
O novo comandante do posto da GNR de Almeirim, que assumiu funções há pouco mais de uma semana, preferiu ontem não tecer comentários sobre as queixas dos moradores e a atitude do município, por não ter “conhecimento oficial” da questão.
No entanto, saliente-se, a atitude do militar não se reveste de qualquer ilegalidade, porque o sinal de stop exige mesmo que os condutores parem e, se foram colocados, as regras do Código de Estrada têm de ser cumpridas.
O que também estaria a causar o “excesso de zelo” era o facto de os sinais serem irrelevantes para a fluidez do trânsito na cidade, daí a Câmara ter decidido mandar retirá-los.
João Pepino, Santarém
O sinal da discórdia!
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