No Sábado, estava ao pé da saída de metro do Saldanha que fica em frente ao Monumental, à espera de um amigo meu, quando vejo um 190D a vir da Av. da República (na via principal) e a virar para a rua onde eu estava. Para quem não conhece, está lá um sinal de obrigatório ir em frente excepto transportes públicos. Atrás dele vinha uma mota da polícia, que imediatamente o mandou parar e, por coincidência, pararam mesmo ao meu lado.
- Boa tarde sr. condutor, o senhor não respeitou o sinal que o obrigava a ir em frente.
- Eu não vi esse sinal!
- Mas ele está lá.
- Então, importa-se que eu vá verificar?
- Concerteza que não.
O condutor foi lá verificar e, quando o viu, voltou para o carro com a cabeça para baixo. O polícia vira-se para ele:
- Então, já viu o que fez? Dê-me os seus documentos e os da viatura, sff!
- Desculpe lá, mas eu sou de Viseu, estava perdido e o meu pai [ele ia com a família no carro] é que me disse para virar. Eu não vi o sinal...
- A mim, tanto me faz que você seja de Viseu ou do Porto ou de onde quer que seja! Você tem que respeitar a sinalização, senão ainda arranja um acidente! Dê-me lá os documentos.
(ele vira-se para dentro do carro e pede a carteira à mulher)
- Desculpe lá, foi sem querer.
- Ainda por cima, cometeu uma infracção grave! Vai ter problemas com a carta, sabe?
O condutor deita as mãos à cabeça, o Polícia começa a ver os documentos e os selos. Passado um bocado, o Polícia vira-se para ele:
- Tome lá os documentos, veja mas é se anda com atenção. Desta passa, mas não volte a repetir, que da próxima não vou perdoar!
E explicou-lhe o caminho para o sítio que ele queria ir (era uma rua qualquer ao pé do Marquês).
Ele começa a guardar os documentos, o polícia pega na mota e vai-se embora. Ele entra no carro, todo a tremer e começa a discutir com o pai dele.
Enfim, fica um exemplo de um polícia que preferiu uma atitude mais pedagógica que punitiva perante uma pequena distracção daquelas que pode acontecer a qualquer um, quando se anda perdido e não se conhece a cidade. Vejo tantos tópicos a "cascar" na polícia, que achei que devia deixar este testemunho. Se bem que me lembro, acho que o meu pai, há uns tempos, algures no Restelo lhe aconteceu uma coisa semelhante, a propósito de ter pisado um risco contínuo.
- Boa tarde sr. condutor, o senhor não respeitou o sinal que o obrigava a ir em frente.
- Eu não vi esse sinal!
- Mas ele está lá.
- Então, importa-se que eu vá verificar?
- Concerteza que não.
O condutor foi lá verificar e, quando o viu, voltou para o carro com a cabeça para baixo. O polícia vira-se para ele:
- Então, já viu o que fez? Dê-me os seus documentos e os da viatura, sff!
- Desculpe lá, mas eu sou de Viseu, estava perdido e o meu pai [ele ia com a família no carro] é que me disse para virar. Eu não vi o sinal...
- A mim, tanto me faz que você seja de Viseu ou do Porto ou de onde quer que seja! Você tem que respeitar a sinalização, senão ainda arranja um acidente! Dê-me lá os documentos.
(ele vira-se para dentro do carro e pede a carteira à mulher)
- Desculpe lá, foi sem querer.
- Ainda por cima, cometeu uma infracção grave! Vai ter problemas com a carta, sabe?
O condutor deita as mãos à cabeça, o Polícia começa a ver os documentos e os selos. Passado um bocado, o Polícia vira-se para ele:
- Tome lá os documentos, veja mas é se anda com atenção. Desta passa, mas não volte a repetir, que da próxima não vou perdoar!
E explicou-lhe o caminho para o sítio que ele queria ir (era uma rua qualquer ao pé do Marquês).
Ele começa a guardar os documentos, o polícia pega na mota e vai-se embora. Ele entra no carro, todo a tremer e começa a discutir com o pai dele.
Enfim, fica um exemplo de um polícia que preferiu uma atitude mais pedagógica que punitiva perante uma pequena distracção daquelas que pode acontecer a qualquer um, quando se anda perdido e não se conhece a cidade. Vejo tantos tópicos a "cascar" na polícia, que achei que devia deixar este testemunho. Se bem que me lembro, acho que o meu pai, há uns tempos, algures no Restelo lhe aconteceu uma coisa semelhante, a propósito de ter pisado um risco contínuo.
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