Ota pode ficar submersa com «sismo»
2007/05/25 | 19:16
Diz especialista. Seixal e Ota são terrenos de «elevada susceptibilidade de liquefação»
O Aeroporto da Ota está projectado para uma das zonas que podem ficar submersas em caso de sismo de grande intensidade com epicentro na Área Metropolitana de Lisboa, declarou esta sexta-feira a especialista da Protecção Civil Maria Anderson, escreve a Lusa.
O estudo sobre «Cenários Prováveis» foi elaborado em 1997 e serviu de base para a elaboração dos cenários de emergência apresentados hoje no decorrer do seminário «Operações em Situação de Emergência e Catástrofe», organizado pela Guarda Nacional Republicana na Escola da Guarda, em Queluz.
Maria Anderson, engenheira responsável pela análise de riscos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), afirmou que além da zona da Ota também a baixa de Lisboa, a zona entre Seixal e Costa de Caparica e a parte mais baixa de Loures e Santo António dos Cavaleiros seriam áreas muito afectadas por um sismo com aquelas características.
O Seixal está nas mesmas condições da Ota devido ao tipo terreno, de «elevada susceptibilidade de liquefação», o que em caso de terramoto com epicentro na AML causaria «afundamento».
O estudo indica também que os concelhos mais «severamente afectados» seriam Almada, Seixal, Vila Franca de Xira e Lisboa.
O «Estudo dos Cenários Prováveis» equacionou duas hipoteses: a primeira e menos provável tomou como referência o sismo de 1755 [epicentro no mar ao largo de Lisboa] e a segunda, um cenário mais provável, um sismo com epicentro em terra, na AML.
Nas simulações para o segundo cenário [o mais provável] os investigadores calcularam o número de vítimas mortais em quase 10.000, bem como 273.111 desalojados.
Sem nunca precisar que magnitude seria suficiente para causar os estragos apontados no estudo, Maria Anderson disse também que 9.907 edifícios ruiriam 24.170 sofreriam danos elevados.
O mesmo estudo demonstra que 55 por cento dos edifícios de serviços de saúde (hospitais e centros de saúde) da Área Metropolitana de Lisboa ficam localizados em zonas de risco.
in Portugal diario
2007/05/25 | 19:16
Diz especialista. Seixal e Ota são terrenos de «elevada susceptibilidade de liquefação»
O Aeroporto da Ota está projectado para uma das zonas que podem ficar submersas em caso de sismo de grande intensidade com epicentro na Área Metropolitana de Lisboa, declarou esta sexta-feira a especialista da Protecção Civil Maria Anderson, escreve a Lusa.
O estudo sobre «Cenários Prováveis» foi elaborado em 1997 e serviu de base para a elaboração dos cenários de emergência apresentados hoje no decorrer do seminário «Operações em Situação de Emergência e Catástrofe», organizado pela Guarda Nacional Republicana na Escola da Guarda, em Queluz.
Maria Anderson, engenheira responsável pela análise de riscos da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), afirmou que além da zona da Ota também a baixa de Lisboa, a zona entre Seixal e Costa de Caparica e a parte mais baixa de Loures e Santo António dos Cavaleiros seriam áreas muito afectadas por um sismo com aquelas características.
O Seixal está nas mesmas condições da Ota devido ao tipo terreno, de «elevada susceptibilidade de liquefação», o que em caso de terramoto com epicentro na AML causaria «afundamento».
O estudo indica também que os concelhos mais «severamente afectados» seriam Almada, Seixal, Vila Franca de Xira e Lisboa.
O «Estudo dos Cenários Prováveis» equacionou duas hipoteses: a primeira e menos provável tomou como referência o sismo de 1755 [epicentro no mar ao largo de Lisboa] e a segunda, um cenário mais provável, um sismo com epicentro em terra, na AML.
Nas simulações para o segundo cenário [o mais provável] os investigadores calcularam o número de vítimas mortais em quase 10.000, bem como 273.111 desalojados.
Sem nunca precisar que magnitude seria suficiente para causar os estragos apontados no estudo, Maria Anderson disse também que 9.907 edifícios ruiriam 24.170 sofreriam danos elevados.
O mesmo estudo demonstra que 55 por cento dos edifícios de serviços de saúde (hospitais e centros de saúde) da Área Metropolitana de Lisboa ficam localizados em zonas de risco.
in Portugal diario
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