Os preços da electricidade para os consumidores domésticos continuam a ser mais altos 18 por cento em Portugal do que em Espanha, refere um estudo da ERSE.
De acordo com um estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), relativo à situação a 1 de Janeiro de 2006, os clientes domésticos em Portugal pagam em média pela electricidade mais 18,3 por cento do que os espanhóis.
Excluindo o IVA, essa diferença passa, em média, para 31,1 por cento.
Também os clientes industriais pagam mais 9,8 por cento do que em Espanha, se se considerar os preços sem IVA, uma vez que são estes os preços efectivamente suportados.
Com IVA, os preços são 0,6 por cento inferiores aos praticados em Espanha.
A taxa de IVA praticada em Portugal para a energia eléctrica é de 5 por cento face aos 16 por cento de Espanha.
A liberalização do mercado para os consumidores domésticos, que começou em Setembro do ano passado, é ainda incipiente, uma vez que só a EDP apresentou um tarifário alternativo.
As empresas concorrentes, como a Iberdrola e a Endesa, continuam à espera de melhores condições de mercado para avançar.
De qualquer forma, vendo a evolução dos preços da electricidade desde 1994, a preços constantes, regista-se uma descida dos preços em Portugal e em Espanha.
Um cliente doméstico com um consumo anual de 3.500 kilowatts/hora (kWh) e uma potência contratada entre os 4 e os 9 (kW), o segmento que representa 47,6 por cento do consumo em baixa tensão normal (BTN), pagava 18,7 cêntimos por kWh e paga actualmente 14,1 cêntimos.
Já os clientes industriais que no seu conjunto são responsáveis pela maior fatia de consumo pagavam 12,2 cêntimos por kWh em 1994 e 8,17 cêntimos em 2006.
Em termos comparativos a nível internacional, a Malta, Grécia e Letónia são os países com os preços de energia mais baratos para os consumidores domésticos, enquanto a Noruega e a Dinamarca praticam os preços mais elevados.
Para os clientes industriais, a Estónia e a Letónia são os países onde se paga menos pela electricidade e o Chipre e a Itália os países onde se paga mais caro.
Fonte: Jornal de Negocios
De acordo com um estudo da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), relativo à situação a 1 de Janeiro de 2006, os clientes domésticos em Portugal pagam em média pela electricidade mais 18,3 por cento do que os espanhóis.
Excluindo o IVA, essa diferença passa, em média, para 31,1 por cento.
Também os clientes industriais pagam mais 9,8 por cento do que em Espanha, se se considerar os preços sem IVA, uma vez que são estes os preços efectivamente suportados.
Com IVA, os preços são 0,6 por cento inferiores aos praticados em Espanha.
A taxa de IVA praticada em Portugal para a energia eléctrica é de 5 por cento face aos 16 por cento de Espanha.
A liberalização do mercado para os consumidores domésticos, que começou em Setembro do ano passado, é ainda incipiente, uma vez que só a EDP apresentou um tarifário alternativo.
As empresas concorrentes, como a Iberdrola e a Endesa, continuam à espera de melhores condições de mercado para avançar.
De qualquer forma, vendo a evolução dos preços da electricidade desde 1994, a preços constantes, regista-se uma descida dos preços em Portugal e em Espanha.
Um cliente doméstico com um consumo anual de 3.500 kilowatts/hora (kWh) e uma potência contratada entre os 4 e os 9 (kW), o segmento que representa 47,6 por cento do consumo em baixa tensão normal (BTN), pagava 18,7 cêntimos por kWh e paga actualmente 14,1 cêntimos.
Já os clientes industriais que no seu conjunto são responsáveis pela maior fatia de consumo pagavam 12,2 cêntimos por kWh em 1994 e 8,17 cêntimos em 2006.
Em termos comparativos a nível internacional, a Malta, Grécia e Letónia são os países com os preços de energia mais baratos para os consumidores domésticos, enquanto a Noruega e a Dinamarca praticam os preços mais elevados.
Para os clientes industriais, a Estónia e a Letónia são os países onde se paga menos pela electricidade e o Chipre e a Itália os países onde se paga mais caro.
Fonte: Jornal de Negocios
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