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OCDE: Portugal é dos mais generosos em benefícios fiscais

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    OCDE: Portugal é dos mais generosos em benefícios fiscais

    A Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde alerta para uma excessiva generosidade nos benefícios fiscais e recomenda a redução dos benefícios para aproximar o País da generalidade dos países da OCDE, refere o Diário de Notícias esta terça-feira.

    in: http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/



    Corte de benefícios fiscais na saúde em discussão

    Valor do benefício deve ser reduzido, evitando evasão
    "Portugal é actualmente um dos países mais generosos em matéria de benefícios fiscais." A Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde alerta para o facto e recomenda a redução dos benefícios para aproximar o País da generalidade dos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). Se a dedução é agora de 30%, pode, em último caso, passar a não existir (caso de Espanha ou França) ou a ter limites inferiores, como em Itália ou nos EUA.

    A comissão técnica sugere que Portugal deve pensar em realinhar os benefícios fiscais" com a OCDE. O valor, alega, deverá realizar um balanço entre a redução do benefício de 30% e a manutenção da eficiência fiscal, evitando a evasão. Isso pode passar pela "revisão das categorias de despesa" ou por um limiar mínimo, possivelmente definido a partir de uma percentagem do rendimento.

    As deduções de despesas com a Saúde fazem parte da rotina anual de 73,5% dos agregados familiares portugueses, que só declararam, em 2004, prémios de seguro em 7,9% dos casos. O impacto financeiro da dedução é de 498 milhões de euros, segundo contas da Direcção-Geral dos Impostos (DGCI), ou seja, 17,8% de todas as despesas fiscais do IRS. Tomando apenas em conta os gastos associadas ao agregado familiar, a saúde foi responsável por uma fatia de 43,3%. Para a sustentabilidade do sistema de saúde, o peso destas despesas é incontornável e é cinco vezes superior ao valor cobrado em taxas moderadoras (78,4 milhões de euros em 2005, menos de 1%).

    Em Portugal, vigora o regime geral de dedução de 30% das despesas à colecta de imposto, mas apenas as isentas de IVA ou sujeitas à taxa de 5% no continente (4% nas regiões autónomas) podem ser deduzidas na totalidade. As despesas sujeitas à taxa de 21% são dedutíveis até 60 euros ou 2,5% das restantes despesas justificadas com receita médica.

    As despesas aliadas à dedução quase quadruplicaram em dez anos. O IRS foi sendo introduzido em 1989 para promover o crescimento dos privados e evitar a evasão fiscal. Outro objectivo era a equidade. Apesar de haver uma maior equidade do que na década de 90, em que o mais pobre conseguia recuperar 1% das despesas e o mais rico 27%, o sistema continua "longe de atingir um padrão que possa ser julgado como equitativo", diz o relatório.

    O problema está no facto de apenas beneficiarem deste sistema as famílias com rendimento para pagar IRS. Em 2000, "44% dos agregados familiares , embora responsáveis por 40% das despesas em saúde" não auferiam rendimentos suficientes.

    in: http://dn.sapo.pt/2007/06/26/socieda...ude_discu.html

    #2
    Mas depois lá vem ala dos «liberais-não-sei-que-mais», apoiados no seu santo padroeiro Bagão Félix, chorar a redução dos benefícios fiscais...


    E, claro, à boa portuguesa tais deduções beneficiam sobretudo os mais altos rendimentos!...
    Editado pela última vez por Zen; 26 June 2007, 10:09.

    Comentário


      #3
      Se querem aninhar pelos padrões europeus o IRS, então que comecem por alinhar o SNS, pode ser pelo modelo francês ou outro, qulaquer um é melhor que o nosso.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Zen Ver Post
        Mas depois lá vem ala dos «liberais-não-sei-que-mais», apoiados no seu santo padroeiro Bagão Félix, chorar a redução dos benefícios fiscais...


        E, claro, à boa portuguesa tais deduções beneficiam sobretudo os mais altos rendimentos!...
        os liberais ha muito que defendem o fim de TODOS os beneficios fiscais e de todos os subsidios sem excepçoes

        andas desatento depois cais em contradição

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por mendes-v Ver Post
          Se querem aninhar pelos padrões europeus o IRS, então que comecem por alinhar o SNS, pode ser pelo modelo francês ou outro, qulaquer um é melhor que o nosso.
          Pois. Aconselham acabar com os nossos beneficios mas esquecem-se que não temos os deles...

          Comentário


            #6
            Isto é pura propaganda do Governo...

            Foi como a notícia da sustentabilidade da segurança social...

            De Alcochete...

            etc...

            Comentário


              #7
              Há que tentar perceber certas coisas...

              O caso de benefícios fiscais na Saúde tem mais a ver com a necessidade de moralizar o sector do que propriamente estar a dar benesses ao contribuinte.

              Eu explico melhor.

              Se eu tenho uma vantagem fiscal em pedir um recibo do que estou a pagar a um médico ou a qualquer serviço de Saúde, o Estado vai arrecadar umas maquias importantes só com os impostos que esse sector irá pagar.

              Os benefícios fiscais para os utentes são peanuts comparado com a arrecadação conseguida.

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                #8
                Podemos ser dos países com maiores benefícios fiscais, mas também somos dos países com maior peso dos impostos nos rendimentos

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                  #9
                  Esses relatórios da Ocde parecem marca gillet: cortam dos dois lados.

                  Ou seja, servem para as mais disparatadas utilizaçãoes quando usados em contextos distorcidos.

                  Enfim, esses relatórios, as comissões de estudo dos mais diversos temas quentes, o banco de portugal e outras instituições são usadas de forma despudorada pelapoderosa máquina de propaganda para consolidar a grande encenação da inevitabilidade dos tempos modernos. Vão deitar areia para os olhos de outro!

                  Já agora, o que diz a Ocde em matéria de protecção social nos diferentes países em estudo?...

                  Comentário


                    #10
                    Continuo a axar que essa análise está incorrecta perante os nosso ordenados, lá fora os ordenados são muito maiores, têm outros direitos que em Portugal "vai-se tendo".

                    Por isso, axo que é so uma noticia para o governo continuar a fazer a merdinha que tem feito..

                    PS: Ainda vou ser acusado pelo que disse :P...

                    Comentário

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