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    Doente recebe 7 milhões

    A noticia talvez não tivesse nada de extraórdinário não fosse o nome de um dos intervenientes.


    Um homem de 77 anos, John McDarby, de Nova Jersey, nos EUA, vai receber 7,5 milhões de euros de indemnização de uma empresa farmacêutica. O tribunal deu como provado que o medicamento Vioxx provocou-lhe um ataque cardíaco. No mesmo julgamento, no entanto, outro queixoso, Thomas Con@, 60 anos, não teve direito a qualquer indemnização.



    O Vioxx é um anti-inflamatório que esteve à venda em Portugal durante quatro anos, mas foi retirado em Outubro de 2004.

    Muitos são, no entanto, os portugueses que ainda o têm em casa, apurou o CM. Os médicos desaconselham o seu uso e recomendam alternativas.

    “Os riscos são mínimos mas todos os cuidados devem ser tomados”, comentou ao CM Luís Cunha Miranda, do Instituto de Reumatologia. “Há no mercado dezenas de anti-inflamatórios alternativos. Mas ainda assim é importante que sejam adaptados ao doente.”

    MAIS NOVE MIL PROCESSOS

    Este é o segundo caso que a farmacêutica Merck perde por causa do Vioxx. O primeiro foi em Agosto do ano passado, quando a empresa foi condenada a pagar 2,5 milhões de euros à viúva de um paciente do Texas, que se provou ter morrido por causa do medicamento.

    A empresa, que ainda assim já ganhou outros três casos, está apenas no início de uma longa batalha judicial, já que terá de responder em mais nove mil processos relacionados com o Vioxx, nenhum deles em Portugal. Os prejuízos poderão chegar a mais de 40 mil milhões de euros.

    O Vioxx foi retirado do mercado pela própria empresa, depois de um estudo ter demonstrado o risco de ataque cardíaco nos doentes que tomavam o medicamento por períodos superiores a 18 meses.

    MERCK VAI RECORRER DA DECISÃO

    A Merck & Co. Inc fez saber ontem estar desiludida com a decisão do júri do tribunal estadual de Nova Jérsia e diz que vai recorrer da sentença. “A conduta da Merck & Co. Inc. foi apropriada e de nenhuma forma podia ser atribuída esta medida sancionatória”, disse Chuck Harrell, um membro da equipa de defensores da Merck. “Ficou claramente demonstrado que entregámos toda a informação científica adequada à FDA. E, de acordo com a lei do Estado de Nova Jérsia, esta medida sancionatória não devia ter sido aplicada.”

    “O júri ouviu informação irrelevante e preconceituosa acerca da Merck & Co. Inc. por parte da acusação e por isso vamos recorrer da decisão”, disse, por seu turno, Kenneth C. Frazier, vice-presidente e conselheiro geral da empresa. “A Merck agiu eticamente e de uma forma responsável – desde a investigação do Vioxx, antes da aprovação através de ensaios clínicos que envolveram mais de 10 000 pessoas – através da monitorização e avaliação do medicamento enquanto ele estava a ser comercializado – até à recolha voluntária, quando o fizemos.”

    Apesar de ter sido condenada em relação a Mcdarby, a companhia mostrou-se ainda assim satisfeita com a decisão do júri de não ter dado razão a Thomas Con@ .
    Miguel Azevedo

    http://www.correiomanha.pt/noticia.a...108&idCanal=10
    (no Original)



    Por acaso recebi um Mail em que relatavam a noticia e passo a citar diziam:

    " Com um nome desses era de esperar ser f*dido "

    #2
    Um dia estas decisões vão começar a ser comuns a outras áreas da saúde, a bem dos doentes...

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