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Pensões do Banco de Portugal penalizam contas publicas

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    Pensões do Banco de Portugal penalizam contas publicas

    Instituição bancária com problemas de sustentabilidade

    Fundo de pensões do Banco de Portugal tem um buracoO fundo de pensões do Banco de Portugal (BdP) sofre de crescentes problemas de sustentabilidade financeira.



    A informação foi admitida pela instituição no relatório anual de 2006, recentemente publicado em Diário da República, avança o «Diário Económico». O problema é confirmado ao mesmo jornal por vários especialistas em Segurança Social.

    Para conseguir pagar as reformas e as pensões (complemento de salário pagos a antigos funcionários) aos mais de mil beneficiários, a autoridade monetária tem recorrido quase todos os anos a injecções de capital «extraordinárias» no fundo de pensões. No passado, esses reforços financeiros chegaram mesmo a prejudicar os resultados do exercício, penalizando os dividendos e impostos que o banco central paga anualmente ao Estado. Ou seja, chegou a penalizar as contas públicas, situação que foi normalizada com recurso a novos métodos contabilísticos.
    Desde que Vítor Constâncio assumiu a governação do banco central em 200, o fundo, que serva para pagar as reformas, pensões e o acesso a cuidados de saúde aos quatro mil beneficiários (activos, pensionistas e reformados) beneficiou de seis reforços «extraordinários», num valor global superior a 251 milhões de euros.

    in: Agencia Financeira

    Aqui está o resultado das chorudas pensões que recebem os gajos do BP

    #2
    Bem, vou gostar de ver as opiniões que irão surgir neste tema...

    Comentário


      #3
      Se o problema fosse só do Banco de Portugal..., mas infelizmente a questão dos fundos de pensão é um buraco tão grande que ninguém se atreve a mexer no assunto. Nem com pinças.

      Ainda me lembro do BCP tentar passar o seu FPensões para o Estado.

      Comentário


        #4
        Pudera ...



        Pensões 'milionárias' no banco central acabam


        O Governo vai acabar com os complementos de aposentação na administração do Banco de Portugal e mudar as regalias e benefícios relativos às remunerações dos administradores. E o que for aprovado para o banco central "será extensivo para outras instituições" reguladoras, através de "iniciativas legislativas semelhantes", avisou Teixeira dos Santos, ministro das Finanças.

        "A regra mudou" e o Banco de Portugal "não suportará mais custos", declarou Teixeira dos Santos, ao anunciar, no final do Conselho de Ministros de ontem, os decretos lei que alteram a lei orgânica do banco central e aprova o novo estatuto do gestor público. O objectivo de ambas as iniciativas é acabar com as "regalias que dificilmente são compreendidas pelos portugueses" e, no actual contexto, de "difícil justificação", considerou o ministro, salientando que no futuro se algum gestor pretender regimes complementares "será a suas expensas".

        A polémica das pensões "milionárias" e "complementares" teve origem em 2005, quando se revelou que o então ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, acumulava pensões, entre as quais uma vitalícia, adquirida após sair do Banco de Portugal, onde exerceu funções de vice-governador. Teixeira dos Santos admitiu ontem, no entanto, a existência de "disposições transitórias", referindo-se "à salvaguarda de direitos adquiridos". Os montantes das remunerações "serão apreciadas pelas comissões de vencimentos".

        Ao contrário do que o Governo propõe para o estatuto do gestor público, as remunerações no Banco de Portugal não terão "nenhuma componente variável" e os gestores ficam excluídos das regalias e benefícios auferidos pelos trabalhadores. No futuro, os administradores manterão o "regime de segurança social de origem". Nas restantes matérias, passa a ser "subsidiariamente aplicável, o regime previsto no estatuto do gestor público".

        Os mandatos do conselho de administração do Banco de Portugal passam a ser de cinco anos, "apenas renováveis por uma vez e por igual período de tempo". Ou seja, a administração, conselhos consultivo e de auditoria do banco ficam limitados a um período de dez anos. O pormenor dos mandatos assume importância, já que a lei fixa-os por cinco anos, mas outra disposição legal acrescenta que a administração do banco pode permanecer até à aprovação do balanço do ano em que termina o mandato.

        DN 20.10.06
        e ainda

        Aposentação: Cinco anos chegam para a administração
        Reformados famosos do Banco de Portugal

        Várias dezenas de ex-governantes e deputados, para além do Presidente da República eleito, recebem reformas do Banco de Portugal.

        Estão nesta situação o ex-deputado do Partido Comunista Português, Octávio Teixeira, aposentado como consultor com o nível 18a desde Dezembro de 2001, que recebe uma pensão de 2385 euros por mês, o presidente do Conselho Fiscal do Benfica, Walter Marques, reformado do banco desde Dezembro de 1991 com o mesmo estatuto do ex-deputado comunista e o fiscalista Diogo Leite Campos, que se reformou como administrador em 23 de Fevereiro de 2000.

        Um caso ‘sui generis’ aconteceu com o ex-ministro das Finanças, Bagão Félix. Trata-se do único quadro superior (foi vice-governador) do Banco de Portugal que foi exonerado pelo ministro das Finanças (Eduardo Catroga) e que não aceitou a reforma a que tinha direito. “Entrei para o banco em Fevereiro de 1992 e fui exonerado em Junho de 1994 na sequência do caso Banesto. Saí sem indemnização, sem pensão e sem emprego”, disse Bagão Félix ao CM.

        As normas que regem as pensões de reforma do Conselho de Administração do Banco de Portugal têm, no seu ponto 4.º, uma “garantia de reforma” que estipula o seguinte: “O Banco de Portugal, através do seu Fundo de Pensões, garantirá uma pensão de reforma correspondente ao período mínimo de cinco anos, ainda que o membro do Conselho de Administração cesse funções, a qualquer título”.

        As pensões atribuídas aos membros do Conselho de Administração do Banco Central são actualizadas, a 100 por cento, na base da evolução das retribuições dos futuros Conselhos de Administração, sem prejuízo dos direitos adquiridos, especifica o ponto 6 das referidas normas.

        O ponto 7 regula a cumulação de pensões, consagrando a possibilidade de, “obtida uma pensão de reforma do Banco de Portugal, o membro do Conselho de Administração pode obter nova pensão da Caixa Geral de Aposentações [CGA], ou de outro qualquer regime, cumulável com a primeira”. No entanto, a parte da nova pensão correspondente aos anos de serviço que já tenham sido contados para a reforma concedida pelo banco deverá ser restituída.

        Para além da pensão, os membros reformados do Conselho de Administração gozam de todas as regalias sociais concedidas aos administradores no activo (carro e cartão de crédito) e também aquelas dadas aos trabalhadores da instituição.

        DOIS JAGUAR A CAMINHO

        A frota de automóveis do Banco de Portugal é de fazer inveja a muitos ministérios. Os contratos de ‘leasing’ das viaturas têm a duração de três anos, sendo os modelos renovados após esse período. Recentemente, foi divulgado que a administração encomendou no passado mês de Dezembro seis nova viaturas; três Volkswagen Passat, dois Audi A4 e um Mercedes classe E. No entanto, o CM sabe que, a somar a estes estão também encomendados dois Jaguar que deverão ficar adstritos a directores da instituição.

        Recorde-se que, segundo um estudo realizado pelo ‘Central Banking Journal’, o Banco de Portugal é a terceira instituição de supervisão que mais gastos tem com pessoal em percentagem do PIB (0,08 por cento) entre os 30 países da OCDE, só superado pelo banco grego e islandês.

        ALGUNS DOS REFORMADOS DO BANCO CENTRAL

        Nome: Campos e Cunha

        Cargo que ocupava: Vice-governador

        Início da reforma: 2002, por cessação de funções

        Valor da reforma: 8000 euros

        Nome: Tavares Moreira

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c

        Início da reforma: 1 de Junho de 1999 – negociada

        Valor da reforma: 3062 euros

        Nome: Miguel Beleza

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c

        Início da reforma: 1 de Novembro de 1995 – negociada

        Valor da reforma: 3062 euros

        Nome: Cavaco Silva

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b

        Início da reforma: 15 de Julho de 2004 – por limite de idade

        Valor da reforma: 2679 euros

        Nome: Octávio Teixeira

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18a

        Início da reforma: 1 de Dezembro de 2001 – negociada

        Valor da reforma: 2385 euros

        Nome: Ernâni Lopes

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18

        Início da reforma: 1 de Setembro de 1989 – negociada

        Valor da reforma: 2115 euros

        Nome: Rui Vilar

        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b

        Início da reforma: [n.d.] Ocupa o cargo de presidente do Conselho de Auditoria

        Valor da reforma: N.D.

        Nome: António de Sousa

        Cargo que ocupava: Administrador de nível I

        Início da reforma: 23 de Fevereiro de 2000 – Regime dos Membros do Cons. Adm.

        Valor da reforma: N.D.

        Miguel Alexandre Ganhão
        CM 25.01.06

        Comentário


          #5
          BP, ADSE, etc... sou de opinião que devem ser os beneficiários, através dos seus descontos, a financiar o sistema.

          Assim, todos nós estamos a financiar o sistema de saúde de alguns eleitos...

          Comentário


            #6
            Faltou isto ...

            Passou ao lado esta ...

            Independente
            Carlos Ferreira Madeira
            cmadeira@oindependente.pt

            Vale a pena poupar


            O conselho de administração do Banco de Portugal custa mais de 1,5 milhões de euros por ano. Administradores acumulam pensões do Banco de Portugal.

            Tudo permitido por lei

            Vítor Constâncio lidera um dos conselhos de administração mais bem pagos do país.

            Apenas cinco nomes, onde se inclui o do próprio Constâncio, conseguem arrecadar 1,532 milhões de euros em salários durante um ano de trabalho no Banco de Portugal (BdP). Traduzindo em escudos, trata-se de qualquer coisa acima de 305 mil contos por cada ano civil.

            Os cálculos foram feitos pelo Independente através das declarações de rendimentos dos membros do conselho de administração do BdP depositadas no Tribunal Constitucional. Algumas das declarações, porém, referem-se ao ano de 2003 e outras ao de 2004.

            O que significa que, face aos aumentos salariais anuais, definidos por uma "comissão de vencimentos", os valores poderão ser ainda superiores.
            Durante três semanas os responsáveis furtaram-se sistematicamente a responder ao Independente. Por isso, não foi possível confirmar oficialmente qual a remuneração actual ou passada da administração. O Banco de Portugal remete para o Ministério das Finanças.

            Das Finanças, a resposta é que é o próprio BdP quem deve esclarecer a questão. Ambos, em separado, limitam-se a remeter para a lei que criou a comissão de fixação de vencimentos. Não é possível, sequer, saber quem são, em concreto, os actuais membros dessa comissão.

            A título comparativo, o governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, não só ganha mais do que o Presidente da República, Jorge Sampaio, como consegue bater o homem forte da Reserva Federal norte-americana, Alan Greenspan.

            O senhor dos dólares ganha 146 mil euros anuais, enquanto Constâncio arrecada 272 628 euros. Contas redondas, o governador do banco central, nomeado pelo governo no ano de 2000, leva para casa quase 3894 contos mensais.

            O banco central, de resto, leva a sério a qualidade de vida dos seus servidores. Vítor Constâncio teve direito a um BMW topo-de-gama quando substituiu António de Sousa. E até o motorista pessoal de Constâncio teve direito a um Peugeot 206.


            É o único motorista do banco com direito a viatura própria.


            O recordista dos rendimentos brutos do trabalho dependente no Banco de Portugal é um dos administradores: José Silveira Godinho. Este antigo ministro da Administração Interna reformou-se do Banco de Portugal na categoria profissional de "director" e acumula o salário de 3911 contos mensais com uma pensão anual de 139 550 euros.


            Recebe a sua pensão do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, ó mesmo que ainda paga a pensão de 114 mil- euros anuais ao ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha.


            Vítor Rodrigues Pessoa é o nome de um outro administrador do banco central que ganha 276 983 eüros anuais, ou sensivelmente 3956 contos por mês.Tem uma reforma adicional de 39 101 euros anuais. A pensão não é paga pelo Fundo de Pensões do BdP, segundo conseguimos saber.


            Manuel Ramos Sebastião, outro dos três administradores ganha 227 233 euros anuais, traduzidos em 3246 contos por mês. É o homem com o pior dos salários entre os cinco membros do conselho de administração.
            O vice-governador do BdP, António Pereira Marta, é também um reformado do mesmo banco desde 1996. Na sua declaração de rendimentos não constam pensões recebidas, mas é um facto que tem direito à pensão do Fundo de Pensões do BdP. António Marta ganha 244 174 euros por ano, perto de 3488 contos por mês. Outro vice-governador, José Martins de Matos, ganha só 237 198 euros por ano, ou 3488 contos mensais.


            Todos têm direito a carro de alta cilindrada e a motorista próprio.


            Os complementos remunerativos.


            No pacote de regalias dos membros, do conselho de administração está estabelecida, desde 1998, uma reforma milionária do Fundo de Pensões do Banco de Portugal, estabelecida num regime especial: o chamado Plano III. Só para quem ainda não recebe pensão e consiga terminar um mandato de cinco anos. Geralmente, os administradores fazem mais um ano para aprovar as contas.


            Os cargos de governador, vice-governador e administrador do BP são inamovíveis.


            E basta terminar um mandato para ter direito à pensão.


            Os membros do conselho de administração têm ainda a possibilidade de contrair empréstimos com taxas de juro mais baixas do que as praticadas no mercado.


            Têm possibilidade legal de determinar os aumentos dos escalões de vencimento dos funcionários, bem como dos complementos remunerativos:


            Basta ver a grelha dos administradores, que podem ganhar, a título de complemento, mais de 800 contos por mês.
            As necessidades de contratação de recursos humanos e a escolha de consultores do Banco de Portugal são outros dos poderes do conselho de administração.
            Por exemplo, num momento em que as admissões na função pública estão congeladas, os novos técnicos do Banco, são criteriosamente seleccionados.
            Uma vez admitidos podem ser promovidos e progredidos em cada semestre até quatro vezes consecutivas.
            Não por acaso, a comissão de trabalhadores do Banco de Portugal detecta que cada vez que muda um conselho de administração no BP, entra gente nova. Que fica e permanece além dos mandatos dos seus contratadores.


            A mesma comissão reivindica há anos a criação de um regime de incompatibilidades ainda hoje inexistente. É que grande parte dos homens que são politicamente nomeados para o conselho de administração do Banco de Portugal passam e regressam à banca privada e sem período de nojo. Sendo o banco central uma entidade de supervisão do sistema bancário, há quem sustente a pouca clareza nestas transferências de lugares.


            De resto, o BdP é um conhecido ponto de passagem da classe política portuguesa. Cavaco Silva, Miguel Beleza, Bagão Félix, Tavares Moreira, entre muitos outros nomes, passaram no Banco de Portugal.
            Entre as medidas de austeridade anunciadas pelo ministro das Finanças, Luís Campos e Cunha, nenhuma delas dizia respeito ao Banco de Portugal.

            O banco é uma entidade autónoma. Menos naquele ponto em que uma "comissão de vencimentos", que integra o ministro das Finanças ou um seu representante, define os honorários . do conselho de administração do Banco de Portugal.

            Finalmente, em Março de 2004, uma lei assinada por Manuela Ferreira Leite permitiu a criação de uma "reserva especial" com as mais-valias do ouro transaccionado pelo Banco de Portugal. Na prática, a alienação do ouro deixou de ser taxada. E encontra-se numa reserva de provisão.


            Nenhuma das perguntas que O Independente dirigiu ao BdP e a Vítor Constâncio foram respondidas concretamente. Durante três semanas o Banco limitou-se a apontar a legislação aplicável e a garantir que Vítor Constâncio não recebe nenhuma pensão.

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por eu Ver Post
              BP, ADSE, etc... sou de opinião que devem ser os beneficiários, através dos seus descontos, a financiar o sistema.

              Assim, todos nós estamos a financiar o sistema de saúde de alguns eleitos...
              Pois, mas assim dificilmente haveria dinheiro suficiente para reembolsar em reformas, designadamente estas ora em apreço cujos descontos e respectiva duração, em muitos casos, parece-me que dificilmente cobririam o que depois terão direito a receber...

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                Pois, mas assim dificilmente haveria dinheiro suficiente para reembolsar em reformas, designadamente estas ora em apreço cujos descontos e respectiva duração, em muitos casos, parece-me que dificilmente cobririam o que depois terão direito a receber...
                Claro !!!

                Alguém no seu perfeito juízo, acha que um Admnistrador em 5 anos, desconta o suficiente para contrabalançar o que irá receber o resto da vida !?

                Será um exercício de matemática deveras interessante.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                  Passou ao lado esta ...
                  Pois, meu caro, são precisamente essas todas somadas, que me parecem um claro abuso, que pesam no PIB, pois sendo abuso transvasam as contas públicas todos os anos e constituem, juntamente com os cargos de nomeação política e muitas das contratações "à la carte" o monstro para cuja direcção importa fazer desviar os olhares!

                  São estes os "devaneios" económicos, a juntar às megalomanias de obras brutais, sempre com derrapagens igualmente brutais, que têm levado o país ao fundo.

                  Engraçado, ou nem por isso, que é precisamente o Banco de Portugal que tem sustentado outras medidas como imprescindíveis, que obviamente se lhe não destinam (...), mas na sua própria casa não se vê nenhuma tentativa de moralização e de aplicação de medidas para baixar as depesas...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                    Pois, meu caro, são precisamente essas todas somadas, que me parecem um claro abuso, que pesam no PIB, pois sendo abuso transvasam as contas públicas todos os anos e constituem, juntamente com os cargos de nomeação política e muitas das contratações "à la carte" o monstro para cuja direcção importa fazer desviar os olhares!

                    São estes os "devaneios" económicos que, a juntar às megalomanias de obras brutais, sempre com derrapagens igualmente brutais, que têm ledvado o país ao fundo.

                    Engraçado, ou nem por isso, que é precisamente o Banco de Portugal que tem sustentado outras medidas como imprescindíveis, que obviamente se lhe não destinam (...), mas na sua própria casa não se vê nenhuma tentativa de moralização e de aplicação de medidas para baixar as depesas...

                    Sim !!

                    E sabemos para que lado pende, o pedido de sacrifícios depois !!

                    Não é !!


                    O elo mais fraco (fraco porque o esvaziam gradualmente da capacidade de intervenção, usando o dividir para governar) de toda a cadeia, é sempre o mais prejudicado, proporcionalmente e gradualmente.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                      Claro !!!

                      Alguém no seu perfeito juízo, acha que um Admnistrador em 5 anos, desconta o suficiente para contrabalançar o que irá receber o resto da vida !?

                      Será um exercício de matemática deveras interessante.
                      Ninguem acha nem eles nunca o acharam tambem... isto com o BP e a politica é uma forma ardilosa de roubarem o Estado é tão simples como isto.

                      Agora resta acabar com estas regalias tanto no BP como na politica e esperar que estes xulos(ladrões) reformados morram todos para as contas de equilibrarem...enfim é uma vergonha

                      Comentário


                        #12
                        É Demais...

                        Têm uma frota de carros nova e cara.

                        Têm reformas em 5 anos.

                        Recebem reformas chorudas.

                        Prémios de produtividade.

                        E ordenados como se não tivessem outras regalias.

                        Resumindo... Deviam trabalhar para o tio Belmiro.

                        Comentário


                          #13
                          Será que, agora, mesmo as opiniões mais renitentes, percebem o que tem vindo a dizer-se sobre o porquê das das contas públicas estarem como estão? Não é, de facto, a única razão, mas é por aqui, por esta linha de raciocínio que deve seguir-se para "dar de caras" com a verdade...

                          Tem tudo soado a falso, a uma despudorada, caça às bruxas, usando argumentos fáceis de aceitar pela opinião pública, mas falsos na sua essência, pois escamoteiam e branqueiam as verdadeiras razões de sermos, anos após ano, o pior país da ex-el dorada UE, sempre vendo degradar, ano após ano as condições de vida de quem trabalha e constatando o alargar do fosso entre ricos e pobres!

                          Só não vê quem não quer...

                          Comentário


                            #14
                            Um caso ‘sui generis’ aconteceu com o ex-ministro das Finanças, Bagão Félix. Trata-se do único quadro superior (foi vice-governador) do Banco de Portugal que foi exonerado pelo ministro das Finanças (Eduardo Catroga) e que não aceitou a reforma a que tinha direito. “Entrei para o banco em Fevereiro de 1992 e fui exonerado em Junho de 1994 na sequência do caso Banesto. Saí sem indemnização, sem pensão e sem emprego”, disse Bagão Félix ao CM.
                            À primeira vista o Sr Bagão Félix é o único que passou por lá que além de honesto é consciencioso

                            Comentário


                              #15
                              No entanto o Constâncio é o 1º a afirmar que tem de haver contenção salarial e que as pensões têm de ser mais baixas para a sustentabilidade da S Social

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                BP, ADSE, etc... sou de opinião que devem ser os beneficiários, através dos seus descontos, a financiar o sistema.

                                Assim, todos nós estamos a financiar o sistema de saúde de alguns eleitos...
                                estou contigo

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por mendes-v Ver Post
                                  No entanto o Constâncio é o 1º a afirmar que tem de haver contenção salarial e que as pensões têm de ser mais baixas para a sustentabilidade da S Social


                                  Claro !!!! Então se ele não pedisse contenção aos outros ... como poderia ele ...

                                  O governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, reconheceu ontem que o seu salário – cerca de 25 mil euros por mês – é demasiado elevado e defendeu mesmo uma redução dos vencimentos dos gestores públicos de topo. Reafirmou também a necessidade de contenção salarial.

                                  CM 11-03-06

                                  Ou ainda que ...

                                  Factos:
                                  1. Victor Constâncio ganha mais do que Alan Greenspan, o presidente da Reserva Federal dos EUA.

                                  2. Victor Constâncio ganha 350.000 euros por ano, ou seja, 25.000€ (5000 contos) por mês, 14 meses por ano.

                                  3. O Banco de Portugal representa um país de dimensão inferior aos EUA…

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                    BP, ADSE, etc... sou de opinião que devem ser os beneficiários, através dos seus descontos, a financiar o sistema.

                                    Assim, todos nós estamos a financiar o sistema de saúde de alguns eleitos...
                                    Originalmente Colocado por pmct Ver Post
                                    estou contigo
                                    Isso é utópico e impossível, como é evidente! As duas soluções são, todos financiam todos e moraliza-se o sistema, acabando com estes abusos, ou, segunda solução, começa-se, desde já, a disponibilizar a opção privada e cessam-se, de imediato, todos os descontos do trabalho para esse fim...

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                      Isso é utópico e impossível, como é evidente!
                                      Mas porquê é utópico acabar com a ADSE?

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                        Pudera ...(...)e ainda

                                        (...)ALGUNS DOS REFORMADOS DO BANCO CENTRAL

                                        Nome: Campos e Cunha

                                        Cargo que ocupava: Vice-governador

                                        Início da reforma: 2002, por cessação de funções

                                        Valor da reforma: 8000 euros

                                        Nome: Tavares Moreira

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c

                                        Início da reforma: 1 de Junho de 1999 – negociada

                                        Valor da reforma: 3062 euros

                                        Nome: Miguel Beleza

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18c

                                        Início da reforma: 1 de Novembro de 1995 – negociada

                                        Valor da reforma: 3062 euros

                                        Nome: Cavaco Silva

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b

                                        Início da reforma: 15 de Julho de 2004 – por limite de idade

                                        Valor da reforma: 2679 euros

                                        Nome: Octávio Teixeira

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18a

                                        Início da reforma: 1 de Dezembro de 2001 – negociada

                                        Valor da reforma: 2385 euros

                                        Nome: Ernâni Lopes

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18

                                        Início da reforma: 1 de Setembro de 1989 – negociada

                                        Valor da reforma: 2115 euros

                                        Nome: Rui Vilar

                                        Cargo que ocupava: Técnico consultor de nível 18b

                                        Início da reforma: [n.d.] Ocupa o cargo de presidente do Conselho de Auditoria

                                        Valor da reforma: N.D.

                                        Nome: António de Sousa

                                        Cargo que ocupava: Administrador de nível I

                                        Início da reforma: 23 de Fevereiro de 2000 – Regime dos Membros do Cons. Adm.

                                        Valor da reforma: N.D.

                                        Miguel Alexandre Ganhão
                                        CM 25.01.06
                                        Devem ser essas gotas de agua a que o carlos l. se costuma referir.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Originalmente Colocado por mendes-v Ver Post
                                          No entanto o Constâncio é o 1º a afirmar que tem de haver contenção salarial e que as pensões têm de ser mais baixas para a sustentabilidade da S Social
                                          Exacto, o habitual.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por eu Ver Post
                                            BP, ADSE, etc... sou de opinião que devem ser os beneficiários, através dos seus descontos, a financiar o sistema.

                                            Assim, todos nós estamos a financiar o sistema de saúde de alguns eleitos...
                                            O que tem a ADSE a ver com o BP?

                                            Que eu saiba, os beneficiários descontam directamente para a ADSE,
                                            1,5% do salário base todos os meses...

                                            E ainda 10% para a CGA, ou seja, descontam 11,5%, mais do que os 11% que descontam os não funcionários públicos...

                                            Comentário


                                              #23
                                              O regime de pensões do BP, sobretudo aquele afecto aos administradores, num país como Portugal é um crime social de lesa pátria.

                                              Comentário


                                                #24
                                                Originalmente Colocado por André Ver Post
                                                Mas porquê é utópico acabar com a ADSE?
                                                Não foi isso que eu disse...

                                                O que eu disse, se leres bem percebes, é que é utópico cada grupo profissional descontar para o respectivo regime de reforma, porque, simplesmente, matematicamente o dinheiro não iria chegar!

                                                E, por isso, das duas uma, ou todos continuam a descontar para todos, acabando com algumas "poucas vergonhas" (...), ou, então, que se acabe, já, com os descontos nos vencimentos/rendimentos de cada um e cada qual que cuide de si na privada, sendo certo que o que já foi descontado terá de contar para alguma coisa, mas é inadmissível que se "roube" o que já está pago!

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por mjm Ver Post
                                                  O que tem a ADSE a ver com o BP?

                                                  Que eu saiba, os beneficiários descontam directamente para a ADSE,
                                                  1,5% do salário base todos os meses...

                                                  E ainda 10% para a CGA, ou seja, descontam 11,5%, mais do que os 11% que descontam os não funcionários públicos...
                                                  Sabes mesmo tudo sobre descontos para a S.Social ?

                                                  Parece-me que não...

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
                                                    E, por isso, das duas uma, ou todos continuam a descontar para todos, acabando com algumas "poucas vergonhas" (...), ou, então, que se acabe, já, com os descontos nos vencimentos/rendimentos de cada um e cada qual que cuide de si na privada, sendo certo que o que já foi descontado terá de contar para alguma coisa, mas é inadmissível que se "roube" o que já está pago!
                                                    Outro com dificuldade em fazer as contas...

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                      Outro com dificuldade em fazer as contas...
                                                      Então explica lá como é que estas contas se fazem!

                                                      Comentário


                                                        #28
                                                        No BP não há grandes contas a fazer: trata-se de uma questão de saque.

                                                        E se o não for, então nada obsta a que seja imediata e retroactivamente aplicada à generalidade dos trabalhadores...

                                                        Comentário

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