Conheça os "carros anti-Bush" lançados na Venezuela
Um dos "carros antiimperialistas" que estão sendo lançados na Venezuela com grande alarde pelo presidente Hugo Chávez, em parceria com indústrias automotivas do Irã, é baseado na plataforma do antiquado Peugeot 405 (fora de linha, mas ainda muito encontrado na França e comum em grandes cidades brasileiras), e ganhou no país vizinho o nome Centauro.
Entre os persas, chama-se Samand (nome de uma raça de cavalo de corrida), e é considerado o carro nacional do Irã.
Com um motor 1.8 de quatro cilindros, 100 cv de potência máxima a 6.000 rpm e uma velocidade final de 185 km/h (os dados são do fabricante, a iraniana Khodro), o Samand-Centauro deve ser vendido aos venezuelanos por 23 milhões de bolívares, o equivalente a US$ 11 mil -- algo em torno de R$ 22 mil. O veículo é isento de IVA (imposto sobre valor agregado).
Assim, os venezuelanos vão poder comprar um sedã três volumes médio (cujo porte pode ser comparado a algo entre o Corsa e o Astra sedãs) pelo preço, no Brasil, de um Uno Mille 1.0 de duas portas. O Centauro tem como objetivo transformar-se num carro para transportar toda a família.
No entanto, como se vê pelos dados técnicos, o Samand-Centauro é um veículo bastante simples e limitado na parte tecnológica e nos equipamentos (freios ABS e direção hidráulica são opcionais no Irã).
O outro carro iraniano que está sendo lançado na Venezuela, este realmente popular, é o Saipa 141, que ganhou o nome de Turpial (a ave nacional do país sul-americano). Menor que o Centauro, produzido no Irã pela Saipa, ele tem motor 1.3 de quatro cilindros, com potência máxima de 62cv a 5.500 rpm. Na Venezuela, custa 17 milhões de bolívares -- cerca de US$ 7.900, ou R$ 15,8 mil. Não há nenhum carro zero no mercado brasileiro vendido a esse preço.
Meta: 26 mil/ano
O governo venezuelano prometeu distribuir cerca de 300 unidades do Centauro e do Turpial entre os cadetes da Força Armada Nacional, por meio de um convênio estabelecido entre a companhia mista iraniano-venezuelana de automóveis, batizada de Venirauto, o Banco de Fomento Andino (Banfoandes) e a Academia Militar.
O presidente Chávez, que freqüentemente hostiliza seu homólogo norte-americano George W. Bush, que por sua vez é hostil ao governo de Teerã, tem capitalizado o lançamento dos carros da Venirauto, associando sua imagem aos veículos e dizendo que eles são uma resposta ao imperialismo industrial dos norte-americanos.
A Venirauto quer atingir uma produção anual de 26 mil unidades até 2010. No final deste ano, deve colocar no mercado uma linha de caminhões leves. O governo iraniano detém 51% das ações da empresa, e o da Venezuela, 49%.
Um dos "carros antiimperialistas" que estão sendo lançados na Venezuela com grande alarde pelo presidente Hugo Chávez, em parceria com indústrias automotivas do Irã, é baseado na plataforma do antiquado Peugeot 405 (fora de linha, mas ainda muito encontrado na França e comum em grandes cidades brasileiras), e ganhou no país vizinho o nome Centauro.
Entre os persas, chama-se Samand (nome de uma raça de cavalo de corrida), e é considerado o carro nacional do Irã.
Com um motor 1.8 de quatro cilindros, 100 cv de potência máxima a 6.000 rpm e uma velocidade final de 185 km/h (os dados são do fabricante, a iraniana Khodro), o Samand-Centauro deve ser vendido aos venezuelanos por 23 milhões de bolívares, o equivalente a US$ 11 mil -- algo em torno de R$ 22 mil. O veículo é isento de IVA (imposto sobre valor agregado).
Assim, os venezuelanos vão poder comprar um sedã três volumes médio (cujo porte pode ser comparado a algo entre o Corsa e o Astra sedãs) pelo preço, no Brasil, de um Uno Mille 1.0 de duas portas. O Centauro tem como objetivo transformar-se num carro para transportar toda a família.
No entanto, como se vê pelos dados técnicos, o Samand-Centauro é um veículo bastante simples e limitado na parte tecnológica e nos equipamentos (freios ABS e direção hidráulica são opcionais no Irã).
O outro carro iraniano que está sendo lançado na Venezuela, este realmente popular, é o Saipa 141, que ganhou o nome de Turpial (a ave nacional do país sul-americano). Menor que o Centauro, produzido no Irã pela Saipa, ele tem motor 1.3 de quatro cilindros, com potência máxima de 62cv a 5.500 rpm. Na Venezuela, custa 17 milhões de bolívares -- cerca de US$ 7.900, ou R$ 15,8 mil. Não há nenhum carro zero no mercado brasileiro vendido a esse preço.
Meta: 26 mil/ano
O governo venezuelano prometeu distribuir cerca de 300 unidades do Centauro e do Turpial entre os cadetes da Força Armada Nacional, por meio de um convênio estabelecido entre a companhia mista iraniano-venezuelana de automóveis, batizada de Venirauto, o Banco de Fomento Andino (Banfoandes) e a Academia Militar.
O presidente Chávez, que freqüentemente hostiliza seu homólogo norte-americano George W. Bush, que por sua vez é hostil ao governo de Teerã, tem capitalizado o lançamento dos carros da Venirauto, associando sua imagem aos veículos e dizendo que eles são uma resposta ao imperialismo industrial dos norte-americanos.
A Venirauto quer atingir uma produção anual de 26 mil unidades até 2010. No final deste ano, deve colocar no mercado uma linha de caminhões leves. O governo iraniano detém 51% das ações da empresa, e o da Venezuela, 49%.
Comentário