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Norte tem 80% dos novos Trabalhadores Precários

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    Norte tem 80% dos novos Trabalhadores Precários

    Oito em cada dez novos precários estão no Norte
    Região recebeu 111 mil dos 130 mil novos trabalhadores sem vínculo definitivo existentes desde o ano 2000. União de Sindicatos do Porto prepara denúncia de "abusadores"

    Alexandra Figueira

    Em sete anos, Portugal ganhou mais de 130 mil novos trabalhadores precários e a esmagadora maioria (111 mil) encontra-se no Norte. Aqui, não é só o desemprego que continua mais alto do que no resto do país. Também a qualidade do emprego está a degradar-se, com a proliferação de contratos a prazo (que, agora, assim se podem manter durante seis anos) e dos chamados recibos verdes. São supostos empresários em nome individual que oficialmente trabalham por conta própria mas sem terem pessoas a cargo, ou seja, escapam à condição de empresários que, diga-se, também têm diminuído.
    No ano 2000, 1,380 milhões de pessoas tinham um contrato a termo ou trabalhavam contra recibo verde, pelo que 27% dos trabalhadores estavam precários. Seis anos mais tarde, o número tinha subido para 1,511 milhões (29% do total do emprego). Já o Norte passou de 400 mil registados pelo Instituto de Estatística em 2000 para 511 mil, no final de 2006 - um aumento muito superior ao do resto do país. Note-se que este é o número total de pessoas com vínculos instáveis, que tanto podem ser novos trabalhadores como empregados fixos que perderam o vínculo e passaram a ser precários. A este ritmo, dentro de alguns anos, o Norte passará a ter o maior número de precários, lugar hoje ocupado pelo Centro, onde quatro em cada dez trabalhadores não tem um vínculo fixo.
    Problema transversal
    No Porto, a maior precariedade encontra-se na construção civil e nos serviços: hotelaria, telecomunicações e comércio, diz João Torres, coordenador da União de Sindicatos do Porto (USP). Embora não tendo uma explicação para o facto de o Norte se estar a "precarizar" mais do que o resto do país, reconhece que o fenómeno está a crescer. Por isso, vai divulgar o nome de empresas que, no entender da USP, abusam de contratos precários. "Se conseguirmos transformar um precário num trabalhador definitivo já é uma vitória", disse.Em primeiro lugar na lista de João Torres está a construção, cuja associação reconhece o recurso a contratos precários.
    Reis Campos, da AICCOPN, assegura que assim tem que ser por causa do tipo de trabalho desenvolvido pelas empresas. "Têm que reforçar os quadros quando ganham obras e é natural que os contratem a prazo só até ao fim desse trabalho", afirmou.Também na metalurgia o desemprego - e, naturalmente, a precariedade - tem aumentado, sobretudo em áreas como a cutelaria e a fileira casa, como acessórios para casa de banho, adiantou Rafael Campos Pereira, secretário-geral da associação do sector (AIMMAP).
    Já no têxtil e vestuário, a precariedade não tem aumentado, pelo menos não de maneira significativa, garante Paulo Nunes de Almeida. O presidente da associação sectorial reconhece apenas que as empresas recorrem aos contratos a termo quando renovam os recursos humanos e contratam novos trabalhadores, sobretudo quando se trata de jovens.
    O número de contratos a prazo existentes em Portugal já levou a CGTP a declarar 2007 como o ano de combate à precariedade e o Governo pretende também aumentar os apoios às empresas que integrem precários nos quadros. Hoje, a empresa recebe quatro salários mínimos nacionais por cada pessoa admitida (1600 euros), mas só 250 trabalhadores por ano têm beneficiado. O Governo propõe agora rever o apoio e desburocratizar a medida.

    #2
    E ainda há quem queira maior flexibilidade?!...

    Quanto à segurança, quem a quiser, faça favor de usar cinto nas calças, já que suspensórios são para yuppies e dandies...

    Comentário


      #3
      Precário, ou não, o que interessa é tem emprego e quem os empregue

      Comentário


        #4
        eu sou mais um precário, mas podia estar pior...

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por CLIO_thoris Ver Post
          Precário, ou não, o que interessa é tem emprego e quem os empregue
          Essa é que é essa...já me habituei a trabalhar e viver assim que nem me faz diferença!

          O Norte é sempre lixado em função dos Senhores de lisboa!

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por ManymilesR Ver Post
            Essa é que é essa...já me habituei a trabalhar e viver assim que nem me faz diferença!

            O Norte é sempre lixado em função dos Senhores de lisboa!
            Pois então meu caro se não sabia, vai ficar a saber que eu vou informar:

            A zona do grande Porto é a zona do País que paga menos impostos, zona litoral densamente povoada e com bastante indústria, comércio e serviços

            Na zona do Porto existe a maior concentração mundial de Ferraris

            Na zona do grande Porto é onde existem mais processos de falência fraudulentos

            etc...etc...etc

            O que tu querias dizer é que a zona do grande Porto é especialista em fuga ao fisco

            Comentário


              #7
              Vai começar a guerra entre o norte e lisboa...

              Comentário


                #8
                que novidade...ja eu sabia...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por CLIO_thoris Ver Post
                  Pois então meu caro se não sabia, vai ficar a saber que eu vou informar:

                  A zona do grande Porto é a zona do País que paga menos impostos, zona litoral densamente povoada e com bastante indústria, comércio e serviços

                  Na zona do Porto existe a maior concentração mundial de Ferraris

                  Na zona do grande Porto é onde existem mais processos de falência fraudulentos

                  etc...etc...etc

                  O que tu querias dizer é que a zona do grande Porto é especialista em fuga ao fisco

                  o que tu queres sei eu.

                  Comentário


                    #10
                    além de vires incendiar o tópico,só disseste asneiras.

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por AlCoEntre Ver Post
                      além de vires incendiar o tópico,só disseste asneiras.
                      Esse comentário, é respeitante a algo que escrevi ?

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Zen Ver Post
                        E ainda há quem queira maior flexibilidade?!...

                        Quanto à segurança, quem a quiser, faça favor de usar cinto nas calças, já que suspensórios são para yuppies e dandies...
                        Curiosamente a flexibilização dos contratos de trabalho que se exige irá diminuir e muito a precaridade...é uma das suas grandes vantagens !

                        tu que afirmas que gostas de pensar, pensa lá um pouco sobre isto !

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por CLIO_thoris Ver Post
                          Pois então meu caro se não sabia, vai ficar a saber que eu vou informar:

                          A zona do grande Porto é a zona do País que paga menos impostos, zona litoral densamente povoada e com bastante indústria, comércio e serviços

                          Na zona do Porto existe a maior concentração mundial de Ferraris

                          Na zona do grande Porto é onde existem mais processos de falência fraudulentos

                          etc...etc...etc

                          O que tu querias dizer é que a zona do grande Porto é especialista em fuga ao fisco
                          Por acaso essa dos Ferrari deve ser mais para paços de ferreira, mas ok é zona do Porto! Aliás nem percebo o porquê de meter o nome Porto ao barulho, pois o Porto não é o Norte todo!

                          É natural que seja a zona onde há mais falências fraudulêntas, pois é também a zona onde há mais empresas em Portugal, empresas de confecção e calçado que caso não saiba, meu caro, estão na maior parte dos casos pelas ruas da amargura devido às belas politicas de incentivo do estado.

                          Ou vais-me dizer que no Porto é só trapaçeiros e gente sem escrupulos?

                          Comentário


                            #14
                            Alías, nem percebo o que tem a haver as supostas falências fraudulentas da empresas do Norte com a precarização do trabalho, mas há pessoas que só falam por falar!

                            Comentário


                              #15
                              Alguém que me explique o porquê do facto dos empresários do norte contratarem pessoas a recibos verdes ser culpa de Lisboa.

                              Comentário


                                #16
                                Eu sou do norte e o meu trabalho é precário... mas é no centro

                                Comentário


                                  #17
                                  Isso é fácil de explicar. É em Lisboa que está concentrada a larga maioria dos FP.

                                  Aí, é tudo seguro..., até um dia.

                                  Já agora, essa dos Ferraris não tem pés nem cabeça.

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por ManymilesR Ver Post
                                    Por acaso essa dos Ferrari deve ser mais para paços de ferreira, mas ok é zona do Porto! Aliás nem percebo o porquê de meter o nome Porto ao barulho, pois o Porto não é o Norte todo!

                                    É natural que seja a zona onde há mais falências fraudulêntas, pois é também a zona onde há mais empresas em Portugal, empresas de confecção e calçado que caso não saiba, meu caro, estão na maior parte dos casos pelas ruas da amargura devido às belas politicas de incentivo do estado.

                                    Ou vais-me dizer que no Porto é só trapaçeiros e gente sem escrupulos?

                                    Se as empresas vão à falência pela falta de incentivos do Estado, então elas próprias pouco servem para o país.

                                    No entanto, eu conheço alguns casos de empresas que receberam largos milhares a fundo perdido para se modernizarem e pouco depois fecharam.
                                    Ah, que saudades dos tempos do Guterres em que havia dinheiro à fartazana para todos

                                    Comentário


                                      #19
                                      Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
                                      Se as empresas vão à falência pela falta de incentivos do Estado, então elas próprias pouco servem para o país.

                                      No entanto, eu conheço alguns casos de empresas que receberam largos milhares a fundo perdido para se modernizarem e pouco depois fecharam.
                                      Ah, que saudades dos tempos do Guterres em que havia dinheiro à fartazana para todos
                                      Nem sempre as Empresas que fecharam apesar de terem recebido incentivos, foi por o terem mal gasto.

                                      Eu também tenho esse como discurso dominante, é certo, mas vi muitos casos de empresas que se modernizaram com o melhor que há e depois ficaram no mesmo buraco, só com uma dívida maior.

                                      A textil e calçado são 2 exemplos.

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                        Nem sempre as Empresas que fecharam apesar de terem recebido incentivos, foi por o terem mal gasto.

                                        Eu também tenho esse como discurso dominante, é certo, mas vi muitos casos de empresas que se modernizaram com o melhor que há e depois ficaram no mesmo buraco, só com uma dívida maior.

                                        A textil e calçado são 2 exemplos.
                                        A têxtil e calçado?

                                        Curioso, modernizaram tanto que se deixaram dominar por empresas chinesas com produtos de qualidade bastante inferior e nunca conseguíram competir no mercado Europeu onde as empresas optaram pela maior qualidade.

                                        Comprar carros topo de gama ou casa no Algarve, por muito estranho que possa parecer esta afirmação, não é investir na empresa.

                                        Comentário


                                          #21
                                          Nthor, há de tudo..

                                          É certo que há muitos casos semelhantes aos que referes, assim como houve quem investiu correctamente e teve bons resultados e quem, apesar de tuso, não conseguiu evitar a falência..

                                          Eu conheço um caso ainda mais flagrante: 100mil euros a fundo perdido para uma oficina mecânica.. Já imaginam no que deu, certo?

                                          Outro caso que é muito pouco discutido e que por cá também abunda é a indústria paralela.
                                          É certo que muitas empresas também vão ao charco por causa dessa concorrência desleal mas é esta 'economia' que, para o bem ou para o mal tem ddo de comer a muitas famílias.

                                          Comentário


                                            #22
                                            Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
                                            Nthor, há de tudo..

                                            É certo que há muitos casos semelhantes aos que referes, assim como houve quem investiu correctamente e teve bons resultados e quem, apesar de tuso, não conseguiu evitar a falência..

                                            Eu conheço um caso ainda mais flagrante: 100mil euros a fundo perdido para uma oficina mecânica.. Já imaginam no que deu, certo?

                                            Outro caso que é muito pouco discutido e que por cá também abunda é a indústria paralela.
                                            É certo que muitas empresas também vão ao charco por causa dessa concorrência desleal mas é esta 'economia' que, para o bem ou para o mal tem ddo de comer a muitas famílias.
                                            Claro que sim, e é pena que quem se esforça e contribui com as suas poupanças de muitas vezes, vidas inteiras de trabalho acabe trucidado pelo exemplo que referes.

                                            Se há sectores onde a falta de investimento, ou o mau aproveitamento dos fundos de coesão, fundos de modernização e de formação foram usados sem controlo foi mesmo no têxtil e calçado, claro que não foram todos e temos algumas marcas de referencia internacional, há uma marca de calçado nacional com nome italiano (não me recordo agora do nome mas falaram deles aqui há uns tempos num programa sobre as PME's exemplares e de sucesso na 2) que vende a quase totalidade da sua produção para fora e é altamente cotada.

                                            A falta de apoio (não proteccionismo) as empresas nacionais por parte do governo (não do estado) justifica muitos casos que poderiam ter sido um sucesso e não o foram, ideias que acabaram por vingar no estrangeiro onde há melhor apoio à inovação.

                                            Comentário


                                              #23
                                              Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                              A textil e calçado são 2 exemplos.
                                              São dois exemplos, mas bastante diferentes. O calçado aguentou-se à bronca, subiu até as exportações o ano passado para surpresa de muitos, precisamente porque consegiu subir na cadeia de valor.

                                              Comentário

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