Anúncio

Collapse
No announcement yet.

Manuel Alegre insurge-se contra o "MEDO" instalado no PS

Collapse

Ads nos topicos Mobile

Collapse

Ads Nos topicos Desktop

Collapse
X
Collapse
Primeira Anterior Próxima Última
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Show
Clear All
new posts

    Manuel Alegre insurge-se contra o "MEDO" instalado no PS

    Histórico socialista fala de "clima propício" ao cerceamento das liberdades

    Manuel Alegre insurge-se contra o "medo" instalado no PS


    “Agora e sempre contra o medo, pela liberdade.” Assim termina o artigo de Manuel Alegre a publicar esta quarta-feira na íntegra pelo PÚBLICO, no espaço reservado à opinião. O histórico socialista fala de um “clima propício” ao cerceamento das liberdades e reclama que “o PS não pode auto-amordaçar-se”.
    “No PS sempre houve sensibilidades, contestatários, críticos, pessoas que não tinham medo de dizer o que pensam e de ser contra quando entendiam que deviam ser contra”, recorda, contrapondo que agora há o “medo de pensar pela própria cabeça, medo de discordar, medo de não ser completamente alinhado”.

    São “casos pontuais”, reconhece o vice-presidente da Assembleia da República, mas, mesmo assim, “inquietantes”, porque relevam “um clima propício a comportamentos com raízes profundas na nossa história, desde os esbirros do Santo Ofício até aos bufos da PIDE”.

    Os ataques de Alegre às políticas seguidas pelo Governo de José Sócrates são muitos: à “progressiva destruição do Serviço Nacional de Saúde”; ao regime do vínculo da Administração Pública; ao Estatuto dos Jornalistas; ao “precedente grave” do cruzamento de dados na função pública; à “tendência privatizadora” de “sectores estratégicos”, como a electricidade, a água e o ensino superior.

    “Não tenho qualquer questão pessoal com José Sócrates, de quem muitas vezes discordo mas em quem aprecio o gosto pela intervenção política. O que ponho em causa é a redução da política à sua pessoa”, refere, lamentando a falta de “alternativas à sua liderança”, dentro do próprio PS, mas também no PSD.

    Manuel Alegre recusa o “álibi” nacional da “necessidade de reduzir o défice” e também “o álibi da presidência da União Europeia” – que, até agora, merece o seu “aplauso”. “O que não merece palmas é um certo estilo parecido com o que o PS criticou noutras maiorias”, diz, lamentando a “tradição governamentalista”, que leva um partido, quando está no Governo, a transformar o “seguidismo” “em virtude”.

    Analisando as eleições presidenciais – nas quais ele próprio, concorrendo sem apoio partidário, obteve mais de 20 por cento dos votos – e as intercalares de Lisboa – em que Helena Roseta e Carmona Rodrigues concorreram como independentes e somaram cerca de 27 por cento dos votos –, Alegre diz que os cidadãos demonstraram, com a abstenção ou o voto, que “há mais vida para além das lógicas de aparelho”.

    #2
    Este homem é um Senhor...

    Comentário


      #3
      ja se reformava.
      ha muito tempo que o PS e o pais não são nada do que ele pensa que são.

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por pmct Ver Post
        ja se reformava.
        ha muito tempo que o PS e o pais não são nada do que ele pensa que são.

        tomara que muita gente pensasse como ele

        com o reformar-se, pretendes que se cale?

        Comentário


          #5

          O único problema do Alegre é que ainda está num Partido que ele pensa ser Socialista. O PS actual é tudo menos aquilo que ele lutou: é uma cambada de trafulhas e ladrões a engordarem à custa do povo. O efeito deste artigo será semelhante a uma picada de um mosquito num elefante...
          O Homem é um poeta , e dos bons

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por AlCoEntre Ver Post
            tomara que muita gente pensasse como ele

            com o reformar-se, pretendes que se cale?
            Claro, porque o que interessa é a produtividade, nem que para isso transforme parte da população em escravos...

            Comentário


              #7
              e agora vem a pergunta fundamental:



              o que já fez Manuel Alegre pelo País, que obra tem ele realizada além da literária?

              Comentário


                #8
                “há mais vida para além das lógicas de aparelho”.
                Concordo

                tambem existe o AHO

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                  Claro, porque o que interessa é a produtividade, nem que para isso transforme parte da população em escravos...

                  a escumalha que anda na política quer-nos levar para esse caminho...

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por AlCoEntre Ver Post
                    tomara que muita gente pensasse como ele

                    com o reformar-se, pretendes que se cale?
                    Se a nossa democracia não presta ele é um dos que mais reponsabilidade tem.
                    ate porque esta agarrado ao tacho desde o 25 de Abril.
                    Porque sera que sendo um dos fundadores do PS nunca teve nenhum cargo de relevancia em nenhum governo do PS ?
                    simples, é um inutil

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por zerorpm Ver Post
                      Claro, porque o que interessa é a produtividade, nem que para isso transforme parte da população em escravos...
                      yeah right

                      Comentário


                        #12
                        «A mim ninguém me cala!»

                        Comentário


                          #13
                          Manuel Alegre nasceu a 12 de Maio de 1936, em Águeda, onde fez a instrução primária. Durante os estudos secundários, no liceu Alexandre Herculano, no Porto, fundou, com José Augusto Seabra, o jornal "Prelúdio".

                          Enquanto estudante universitário, em Coimbra, foi membro da Comissão da Academia que apoiou a candidatura do General Humberto Delgado, fundador do CITAC - Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra, membro do TEUC - Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra, atleta internacional da AAC na modalidade de natação, director do Jornal Académico "A Briosa", membro da redacção da revista "Vértice", colaborador da "Via Latina" e um dos mais destacados dirigentes do movimento estudantil.

                          Mobilizado para Angola em 1962, organiza aí uma primeira tentativa de revolta militar contra o regime e a guerra colonial. Preso pela PIDE durante 6 meses na prisão de S. Paulo de Luanda, aí conheceu os escritores angolanos Luandim Vieira, António Jacinto e António Cardoso. Passado à disponibilidade e colocado com residência fixa em Coimbra. Sai para o exílio no verão de 1964, para não ser de novo preso.

                          Eleito em Outubro de 1964 membro dirigente da F.P.L.N. - Frente Patriótica de Libertação Nacional, presidida pelo General Humberto Delgado. Passa 10 anos no exílio em Argel, sendo o principal responsável e locutor da emissora de resistência "A Voz da Liberdade". Durante o exílio estabeleceu relações de amizade com dirigentes africanos, especialmente Amílcar Cabral, Agostinho Neto, Mário Pinto de Andrade e Aquino de Bragança. Proferiu conferências em numerosos países, em representação da oposição democrática portuguesa. Regressa a Portugal a 2 de Maio de 1974.

                          Eleito membro da Comissão Nacional e do Secretariado Nacional do PS no 1.º Congresso realizado na legalidade, em Dezembro de 1974.

                          Deputado por Coimbra à Assembleia Constituinte.

                          Deputado eleito pelo círculo eleitoral de Coimbra em todas as eleições legislativas.

                          Secretário de Estado da Comunicação Social e Porta Voz do 1.º Governo Constitucional, Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro para os Assuntos Políticos.

                          Várias vezes Presidente e Vice-Presidente da Comissão Parlamentar dos Negócios Estrangeiros e da Delegação Parlamentar Portuguesa ao Conselho da Europa. Foi Vice-Presidente da Assembleia Parlamentar e do Grupo Socialista do Conselho da Europa.

                          Várias vezes Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

                          Membro da Comissão Nacional e do Secretariado Nacional do Partido Socialista.
                          Actualmente é: Vice-Presidente da Assembleia da República; Membro do Conselho de Estado; Membro das Ordens Nacionais; Membro do Conselho Social da Universidade de Coimbra.

                          Possui, entre outras condecorações a Grã Cruz da Ordem da Liberdade, a Comenda da Ordem de Isabel a Católica e a medalha de Mérito do Conselho da Europa. Foi o primeiro português a receber o diploma de "Membro Honorário do Conselho da Europa".

                          É considerado o poeta português mais musicado.

                          Tem poemas seus musicados ou cantados por, entre outros, José Afonso, Adriano Correia de Oliveira, Luís Cília, Manuel Freire, António Portugal, José Niza, António Bernardino, Alain Oulman, Amália Rodrigues, Janita Salomé, João Braga, etc.

                          Poemas seus foram gravados em disco por Mário Viegas.

                          Foi musicado e cantado pelo célebre grupo da Galiza "Fuxan Os Ventos"

                          Poemas seus foram recentemente musicados, pelo músico inglês Tony Haynes e integrados no espectáculo "The Rhythan of the Tides/Por Mares do Imaginário", representado em Inglaterra e gravado para a BBC.

                          Comentário

                          AD fim dos posts Desktop

                          Collapse

                          Ad Fim dos Posts Mobile

                          Collapse
                          Working...
                          X