Viva,
Nos últimos tempos, ao circular pelas estradas espanholas verifiquei bons e maus exemplos dos quais apresento alguns de seguida. Qual a vossa opinião?
Tenho usualmente circulado mais pelo sul de Espanha (Andaluzia) e por AE, pelo que não posso generalizar, desconhecendo o que sucede nas outras regiões.
** Positivo **
- AE com rectas longas e curvas suaves, piso usualmente plano, independentemente de se circular em vales ou montanhas (muitas pontes e tuneis para resolver a situação), contrariamente a Portugal onde as curvas são muito acentuadas e com muitas inclinações em alguns casos. Uma brutal diferença é notória quando se viaja na A49 vinda de Sevilha e se entra na A22 (Via do Infante). Após vários km de rectas na AE Espanhola ao entrar em Portugal apanha uma gincana de curvas demasiado apertadas para uma AE. É certo que as AE não devems er rectas para não cansar o condutor e devem apresentar ligeiras curvas para mante ro condutor activo. Mas algumas curvas nas AE Portuguesas apresentam um raio muito pequeno para curvas em AE.
- Cumprimento dos limites de velocidade. Em 500km em AE espanhola devo ter sido ultrapassado umas 5 vezes, no máximo, circulando sempre a 120km/h. Ao entrar em Portugal, em 100km de AE era o veículo mais lento na via circulando aos mesmos 120km/h.
- As viaturas guardam um bom espaço de segurança para a viatura que as antecede. Uma pessoa sente-se segura. Em Portugal, mesmo a 120km/h há quem se cole à traseira. E mesmo sem se colar muitos circulam com 3m de distância em AE.
- Rotundas sempre bem feitas, nos entroncamentos as viaturas cediam passagem a quem não tinha prioridade e estava há algum tempo à espera de entrar.
- Espaçamento entre as vias de sentido contrario nas AE bem grande (impede que um acidente seja projectado para a via em sentido contrário), e usualmente contendo muita vegetação que impede que a outra via entre no nosso campo de visão (muito útil à noite devido aos encandeamentos).
- Telefones de emergência muito próximos (por vezes de km a km).
- (honestamente não sei se é positivo ou negativo) as saídas das AE Espanholas são indicadas pelo km e não pelo número de saída. Ambas as opções têm aspectos positivos. Em Portugal usa-se o número de saída. Por exemplo, se tenho que sair na saída 10 e acabei de passar na 5 posso ir descansado que ainda tenho que passar por 4 até à que pretendo. Mas fico sem saber se terei que fazer 10km ou 100km até lá chegar. Usando o km para indicar as saídas, desconhecemos quantas saídas existem até ao meu destino mas sei que ela só vai surgir após x km.
- As estradas nacionais que percorri (mais na zona da Andaluzia) eram compostas por rectas, com curvas esporádicas (se bem que algumas apertadas. A velocidade era de 100km/h, e só num par de entroncamentos baixava para 70km/h. As estradas nacionais que percorri em alternativa às AE eram efectivamente uma alternativa.
** Negativo **
- Ausência de Estações de serviço periódicas ou a sua sinalização. Enquanto em Portugal podemos contar com uma ES a cada 40/50km e existe sinalização a informar a distância até à próxima ES, em Espanha as ES aparecem aleatoriamente e não vi qualquer sinalização nesse sentido. Que passa da A22 (via do Infante) para A49 (AE para Sevilha) verifica que na A22 existem ES a cada 40km e na última surge a informação que será a última (passe a redundância) antes de Espanha. Ao entrar em Espanha circula-se quase 60km até aparecer a primeira ES e não existe no meio qualquer informação sobre a sua localização. Passados 10km surge loog outra.
- Saídas e entradas na AE pelo lado esquerdo, e por vezes simultâneamente pelo esquerdo e pelo direito. Também existe zonas de paragens (de emergência, suponho) do lado esquerdo da AE. É uma boa ideia se existir uma urgência e não for possível atravessar as restantes faixas para o lado direito, mas para entrar na AE é um períogo já que não existe faixa de aceleração e entra-se na faixa mais rápida com pouca velocidade.
- Portagens. Ah bela Via Verde! Mas além disso, por vezes não é perceptivel quando se entra numa AE com portagens. Uma dúvida: independetemente do que circule pago sempre o mesmo? Fiquei com essa sensação...
- O piso das AE espanholas não é superior ao das AE nacionaais. Embora não tenham os tradicionais buracoe e constantes remendos é um piso muito rodado.
- A inexistência, na maioria dos casos, de uma faixa mais à direita para emergência.
- Muitas AE apresentavam como limite 100km/h durante muitos kms, sendo estranho já que estradas nacionais próximas tinham também esse limite.
- À noite, muita sinalização nas estradas nacionais não é visível com médios, nem próximos da sinalética.
- A paisagem! Aquilo é muito árido - pedra, terras, vegetação rasteira, rara e seca. E aquela tara pelos touros nas colinas... (Esta é subjectiva!)
Marco
Nos últimos tempos, ao circular pelas estradas espanholas verifiquei bons e maus exemplos dos quais apresento alguns de seguida. Qual a vossa opinião?
Tenho usualmente circulado mais pelo sul de Espanha (Andaluzia) e por AE, pelo que não posso generalizar, desconhecendo o que sucede nas outras regiões.
** Positivo **
- AE com rectas longas e curvas suaves, piso usualmente plano, independentemente de se circular em vales ou montanhas (muitas pontes e tuneis para resolver a situação), contrariamente a Portugal onde as curvas são muito acentuadas e com muitas inclinações em alguns casos. Uma brutal diferença é notória quando se viaja na A49 vinda de Sevilha e se entra na A22 (Via do Infante). Após vários km de rectas na AE Espanhola ao entrar em Portugal apanha uma gincana de curvas demasiado apertadas para uma AE. É certo que as AE não devems er rectas para não cansar o condutor e devem apresentar ligeiras curvas para mante ro condutor activo. Mas algumas curvas nas AE Portuguesas apresentam um raio muito pequeno para curvas em AE.
- Cumprimento dos limites de velocidade. Em 500km em AE espanhola devo ter sido ultrapassado umas 5 vezes, no máximo, circulando sempre a 120km/h. Ao entrar em Portugal, em 100km de AE era o veículo mais lento na via circulando aos mesmos 120km/h.
- As viaturas guardam um bom espaço de segurança para a viatura que as antecede. Uma pessoa sente-se segura. Em Portugal, mesmo a 120km/h há quem se cole à traseira. E mesmo sem se colar muitos circulam com 3m de distância em AE.
- Rotundas sempre bem feitas, nos entroncamentos as viaturas cediam passagem a quem não tinha prioridade e estava há algum tempo à espera de entrar.
- Espaçamento entre as vias de sentido contrario nas AE bem grande (impede que um acidente seja projectado para a via em sentido contrário), e usualmente contendo muita vegetação que impede que a outra via entre no nosso campo de visão (muito útil à noite devido aos encandeamentos).
- Telefones de emergência muito próximos (por vezes de km a km).
- (honestamente não sei se é positivo ou negativo) as saídas das AE Espanholas são indicadas pelo km e não pelo número de saída. Ambas as opções têm aspectos positivos. Em Portugal usa-se o número de saída. Por exemplo, se tenho que sair na saída 10 e acabei de passar na 5 posso ir descansado que ainda tenho que passar por 4 até à que pretendo. Mas fico sem saber se terei que fazer 10km ou 100km até lá chegar. Usando o km para indicar as saídas, desconhecemos quantas saídas existem até ao meu destino mas sei que ela só vai surgir após x km.
- As estradas nacionais que percorri (mais na zona da Andaluzia) eram compostas por rectas, com curvas esporádicas (se bem que algumas apertadas. A velocidade era de 100km/h, e só num par de entroncamentos baixava para 70km/h. As estradas nacionais que percorri em alternativa às AE eram efectivamente uma alternativa.
** Negativo **
- Ausência de Estações de serviço periódicas ou a sua sinalização. Enquanto em Portugal podemos contar com uma ES a cada 40/50km e existe sinalização a informar a distância até à próxima ES, em Espanha as ES aparecem aleatoriamente e não vi qualquer sinalização nesse sentido. Que passa da A22 (via do Infante) para A49 (AE para Sevilha) verifica que na A22 existem ES a cada 40km e na última surge a informação que será a última (passe a redundância) antes de Espanha. Ao entrar em Espanha circula-se quase 60km até aparecer a primeira ES e não existe no meio qualquer informação sobre a sua localização. Passados 10km surge loog outra.
- Saídas e entradas na AE pelo lado esquerdo, e por vezes simultâneamente pelo esquerdo e pelo direito. Também existe zonas de paragens (de emergência, suponho) do lado esquerdo da AE. É uma boa ideia se existir uma urgência e não for possível atravessar as restantes faixas para o lado direito, mas para entrar na AE é um períogo já que não existe faixa de aceleração e entra-se na faixa mais rápida com pouca velocidade.
- Portagens. Ah bela Via Verde! Mas além disso, por vezes não é perceptivel quando se entra numa AE com portagens. Uma dúvida: independetemente do que circule pago sempre o mesmo? Fiquei com essa sensação...
- O piso das AE espanholas não é superior ao das AE nacionaais. Embora não tenham os tradicionais buracoe e constantes remendos é um piso muito rodado.
- A inexistência, na maioria dos casos, de uma faixa mais à direita para emergência.
- Muitas AE apresentavam como limite 100km/h durante muitos kms, sendo estranho já que estradas nacionais próximas tinham também esse limite.
- À noite, muita sinalização nas estradas nacionais não é visível com médios, nem próximos da sinalética.
- A paisagem! Aquilo é muito árido - pedra, terras, vegetação rasteira, rara e seca. E aquela tara pelos touros nas colinas... (Esta é subjectiva!)
Marco
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