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Tópico de Mulheres " Boas " !!

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    Tópico de Mulheres " Boas " !!

    Este tópico é para homenagear e lembrar as mulheres boas.

    Não são essas que alguns estão a pensar, são sim aquelas que fizeram algo por muitos e serviram de exemplo para as gerações do passado, do presente e servirão no futuro.

    Agradeço a todos os que se lembrem de exemplos que os coloquem, dado que não é incomum falarem dos exemplos masculinos mas esquecerem os femininos, mas a muitas senhoras devemos nós muito.

    Assim pode ser que as Senhoras do fórum, nos perdoem alguns excessos que por vezes cometemos.




    Começo com:

    Florence Nightingale


    12 de Maio 1820, Florença - 13 de Agosto 1910, Londres) foi uma enfermeira britânica que ficou famosa por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra, durante a Guerra da Criméia.

    Também contribuiu no campo da Estatística, nomeadamente na criação de sistemas de representação gráfica como o gráfico setorial (comumente conhecido como gráfico do tipo "pizza").

    Sua família, rica e bem-relacionada, vivia em Florença, na Itália.

    Por isso, Florence recebeu o nome em inglês da cidade em que nasceu, como sua irmã mais velha Parthenope nascida em Partênope.

    Moça brilhante e impetuosa, rebelou-se contra o papel convencional para as mulheres de seu status, que seria tornar-se esposa submissa, e decidiu dedicar-se à enfermagem.

    Tradicionalmente, o papel de enfermeira era exercido por mulheres ajudantes em hospitais ou acompanhando exércitos, muitas vezes trabalhando também como cozinheiras e prostitutas.

    Florence Nightingale ficou particularmente preocupada com as condições de tratamento médico dos mais pobres e indigentes.
    Ela anunciou sua decisão para a família em 1845, provocando raiva e rompimento, particularmente de sua mãe.

    Aparentemente, Florence sofria de esquizofrenia. Em dezembro de 1844, em resposta à morte de um mendigo numa enfermaria em Londres, que acabou evoluindo para escândalo público, ela se tornou a principal defensora de melhorias no tratamento médico. Imediatamente, ela obteve o apoio de Charles Villiers, presidente do Poor Law Board (Comitê de Lei para os Pobres). Isto a levou a ter papel ativo na reforma das Leis dos Pobres, estendendo o papel do Estado para muito além do fornecimento de tratamento médico.

    Em 1846, ela visitou Kaiserwerth, um hospital pioneiro fundado e dirigido por uma ordem de freiras católicas na Alemanha, ficando impressionada pela qualidade do tratamento médico e pelo comprometimento e práticas das freiras.

    A contribuição mais famosa de Florence foi durante a Guerra da Crimeia, que se tornou seu principal foco quando relatos de guerra começaram a chegar à Inglaterra contando sobre as condições horríveis para os feridos. Em outubro d 1854, Florence e uma equipe de 38 enfermeiras voluntárias treinadas por ela, inclusive sua tia Mai Smith, partiram para a Criméia.
    Florence Nightingale voltou para a Inglaterra como heroína em agosto de 1857 e, de acordo com a BBC, era provavelmente a pessoa mais famosa da Era Vitoriana além da própria Rainha Vitória [1].
    Em 1883, a Rainha Vitória concedeu a Florence Nightingale a Cruz Vermelha Real e em 1907 ela se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Florence não conseguia levantar da cama a partir de 1896 e morreu em 13 de agosto de 1910.

    In Wikipedia
    Editado pela última vez por Excalibur; 28 August 2007, 16:53.

    #2
    Mensagem alterada por apresentar conteúdo pessoal.
    Editado pela última vez por Hugo Pereira; 06 March 2009, 12:56. Razão: Privacidade

    Comentário


      #3
      O que se pretende discutir sao boas mulheres e nao mulheres boas entao mas podem ser as 2.

      Comentário


        #4
        Mulheres "Boas"

        ou

        "Boas" Mulheres?

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por Hugo Pereira Ver Post
          Andreia Bentes

          Minha mulher e user aqui do forum... só lê, há muito que deixou de postar aqui por estas bandas.

          Mas é uma mulher com M grande, boa mulher, excelente mãe e companheira, sem ela a minha vida seria mesmo complicada.

          Foi também ela que me obrigou a comprar sapatos, pois antes só usava sapatilhas, recusava terminantemente calçar outra coisa... o que o amor faz.
          Editado pela última vez por Alpiger; 27 August 2007, 17:56.

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
            Mulheres "Boas"

            ou

            "Boas" Mulheres?

            De uma forma ou de outra, as Mães de muito BOAZONA que por aí anda, poderão ser Mulheres Boas - questão de Herdetariedade, mas são de certo Boas Mulheres por trazerem ao Mundo esses AVIÕES !!

            Comentário


              #7
              Três feministas inglesas, dos primórdios das lutas pelo direito ao voto. Mãe e duas filhas com histórias de vida extraordinárias porque fizeram dessa causa a principal das suas vidas.
              Depois de 1928, ano em que as inglesas puderam votar, sem restrições, muitas outras desigualdades foi preciso combater e as filhas de Emmeline Pankhurst, Christabel e Sylvia estiveram na primeira linha dessa cruzada, honrando o nome que tinham.


              Falar de Emmeline, Christabel e Sylvia Pankhurst é também relembrar às jovens de hoje que nasceram repletas de direitos: de estudar, de escolher a profissão, de ter a conta bancária, de viajar, de vestir o que lhes apetece, de casar ou coabitar com quem amam, de ter ou não filhos e entre muitos outros direitos, o de votar. Sem se lembrarem que no início do século XX ainda a maior parte das universidades europeias não permitia o ingresso de mulheres e que a luta pelo direito ao voto foi uma das mais acesas do séc. XIX, onde mulheres com muita ou pouca cultura e com mais ou menos bens económicos reivindicaram vivamente esse direito, tendo algumas dado a vida por essa conquista.
              Na História Universal houve épocas e regiões onde as mulheres tiveram mais direitos que em séculos posteriores, como é sabido, porque a história é feita de assimetrias, de avanços e recuos, não é linear. É, porém consensual que foi o século XX que finalmente proporcionou às mulheres, praticamente de todo o mundo, o seu lugar na sociedade. Como disse a escritora e jornalista espanhola, Rosa Montero: «No vertiginoso lapso de tempo de cem anos, apenas um brevíssimo suspiro no decorrer dos tempos, as mulheres passaram do nada ao muito.»
              A REVOLUÇÃO FRANCESA E AS MULHERES



              A Revolução Francesa de 1789 que parecia ir proporcionar às mulheres a igualdade tão almejada não lhes trouxe os direitos nem as oportunidades que esperavam, e depois, com a chegada ao poder de Napoleão Bonaparte com o seu sexista Código Civil, de 1804, onde remete a mulher para a quase exclusiva tarefa da maternidade (continuando a permanecer propriedade do marido ou do pai), tudo ficou na mesma, mas a verdade os ventos de mudança da Revolução que pedia «Liberdade, Igualdade e Fraternidade» para todos e todas tinha deixado a semente da rebelião. Trouxe para a rua as mulheres, de todos os extractos sociais, saturadas de serem consideradas inferiores ou «bibelôs» para prazer dos homens. E sentiram a sua força. Por essa Europa fora e do outro lado do Atlântico, todas perceberam que era esta a oportunidade de reivindicarem os seus direitos. Criaram clubes que pugnavam por liberdade e igualdade, por melhor instrução, pela abolição da sujeição das mulheres aos pais ou maridos, dos empregados aos patrões. As mulheres unem-se em Ligas com propósitos de apoio a patriotas como aconteceu em Itália, em vésperas da unificação.
              Nesta caminhada de luta nem todas saíram à rua, porque muitas mulheres houve que lutaram através da escrita, em simples panfletos, com escritos em jornais ou publicação de livros. A imprensa feminina deste período é um fenómeno extraordinário. Nos EUA a feminista Susan Anthony utilizava os escritórios da redacção do jornal The Revolution (1868-1870) para organizar as operárias nova-iorquinas. Fazem-se conferências, abrem-se salões políticos, luta-se por novas formas de família, onde o divórcio acabe com anos de servidão e hipocrisia. Lê-se muito e discutem-se ideias e ideais.
              São as mulheres em França com esse emblemático jornal La Fronde, que teve enorme repercussão e proporcionou novos horizontes na caminhada para uma sociedade igualitária. No Reino Unido surgiram diversas publicações que denunciavam a tirania da Igreja e do Estado. Lutava-se contra a prostituição. A própria escritora Charlotte Brontë, autora de As Mulherzinhas participa numa manifestação feminista. Os jornais escritos por mulheres surgiram por todo o lado, alguns mesmo com apoio de homens mais esclarecidos. Na Alemanha, na então Checoslováquia, na Polónia, Holanda, Suíça, as mulheres movimentam-se de forma extraordinária. Para o jornal da famosa feminista alemã Clara Zetkin (1857-1933) escrevem jovens russas, austríacas e até a finlandesa Hilja Parssinen. As mulheres viviam em efervescência pelas suas causas. Era preciso recuperar o tempo perdido a todo o custo.

              «”Se, na Europa, as feministas beneficiam, na primeira metade do século XIX, do espírito de revolução e de dissidência religiosa, o feminismo dos Estados Unidos é inicialmente marcado pelo espírito pioneiro. As Daughters of Liberty (uma das mais importantes sociedades patrióticas dos EUA aberta às mulheres) da Revolução americana como Abigail Adams, são teóricas isoladas (...) Todavia a partir do final do século XIX, os feminismos dos dois mundos ocidentais começam a aproximar-se.”»
              (Anne-Marie Kappelli in História das Mulheres, vol. V, p. 545)


              As mulheres com maior sentido de cidadania, no séc. XIX, começaram por pedir o direito à educação, isto é ao ensino oficial, fora do lar e com acesso a cursos superiores. A pouco e pouco foram-lhe abertas as portas das Universidades. Mas havia um direito fundamental mais abrangente que todas as mulheres aspiravam – o direito ao voto. A palavra sufrágio deu origem ao termo suffragettes em França, que foi utilizado no Reino Unido e EUA e que em Portugal, deu origem à palavra sufragista, que ainda hoje tem uma conotação demolidora, como teve no tempo das primeiras lutas das sufragistas em Inglaterra, caricaturadas como mulheres horrendas e complexadas que nenhum homem deseja. Hoje sabemos que isso nada tinha de verdade.



              A FAMÍLIA PANKHURST


              São muitas as inglesas que têm no Reino Unido estátuas mais ou menos monumentais, relembrando os seus feitos, desde a espectacular Boadiceia, que nos remotos tempos das lutas contra os romanos resistiu até à morte com bravura, até Emmeline Pankhurst, que passou a vida a exigir o voto para as mulheres e leis mais igualitárias. Foi presa vezes sem conto, por perturbar a vitoriana paz pública. Tem uma estátua em Westminster, em Londres e é considerada uma das 100 mulheres mais importantes do século XX, na Grã-Bretanha. Vamos conhecer esta mulher singular.
              Emmeline Goulden nasceu, em 14 de Julho de 1858, em Manchester numa família com um forte sentido de justiça social. O pai, Robert Goulden, advogado tinha simpatias pelas ideias radicais e um gosto especial pelo teatro amador que escrevia e encenava em casa com os filhos. A mãe, Sophie Crane era uma feminista apaixonada. «Eu tinha 14 anos quando participei no meu primeiro meeting sufragista». De regresso da escola encontrou a mãe que ia para esse meeting. Seguiram ambas. «Os discursos interessaram-me logo e fiquei a ouvir Miss Lydia Becker que era a editora do Women’s Suffrage Journal. Passei a ir ouvi-las todas as semanas. «Saí do meeting com a consciência de uma sufragista», conta Emmeline Pankhurst na sua autobiografia com o título My Own Life.
              Aos quinze anos por sugestão dos pais vai estudar para Paris onde as suffragettes também faziam os seus comícios de rua, não esquecendo que anos antes Olímpia de Gouges ousara escrever a Declaração dos Direitos da Mulher, em 1791 e no ano seguinte, a inglesa Mary Wollstonecraft publicara Reivindicação dos Direitos das Mulheres. Na Grã-Bretanha um político com visão de futuro, John Stuart Mill, em 1866 apresentou uma Petição ao Parlamento pelo direito ao sufrágio feminino, mas a petição foi rejeitada. O seu estudo com o título The Subjection of Women, em 1869 foi traduzido em todas as línguas europeias e tornou-se a referência para as correntes do liberalismo político que se avizinhava.
              Nunca deixando de militar nas causas sociais Emmeline, quando o primeiro ministro Earl Grey fez aprovar a Poor Law Commission de apoio às famílias pobres, Emmeline Pankhurst ficou como responsável oficial do cumprimento da lei. Nessa condição visitou muitos bairros pobres e sabia bem como a pobreza era muita no seu país. Emmeline casou, em 1879, com 21 anos,com o brilhante advogado Richard Pankhurst, que tinha quase o dobro da sua idade, mas que comungava das mesmas ideias da jovem. Ele foi pioneiro na escrita de legislação garantindo à mulher a independência das suas rendas ou ordenado e a favor do voto das mulheres solteiras nas eleições locais.
              Em seis anos, o casal Pankhurst teve 4 filhos. O casal teve ao todo cinco filhos mas sobreviveram apenas quatro raparigas. Os Punkhurst fazia parte do Independent Labour Party e Richard acabou por ser eleito para a Câmara dos Comuns, escassos meses antes de uma doença súbita o vitimar, em 1898. As filhas mais velhas já adolescentes apoiaram vivamente a mãe.
              Em 1903 Emmeline, fundou com as filhas Christabel e Sylvia a WSPU - Women’s Social and Political Union que desenvolveu um trabalho assinalável. Em 1907 Emmeline vai residir para Londres e só em 1912 é que a sua luta pelo direito ao voto se intensifica, apoiada pela filha Christabel. Em 1907 mais de 100 mulheres membros da WSPU passaram pela prisão onde muitas vezes eram insultadas e pontapeadas. Uma irmã de Emmeline, Mary, membro da WSPU em Brighton, foi encarcerada na Holloway Prison, em 1910 tendo morrido pouco depois.
              As sufragistas criticavam duramente os políticos e estes andavam de cabeça perdida porque levaram tempo a perceber que com uma simples lei acabavam com a agitação. Mas como é sabido as mentalidades é o que mais tempo demora a mudar!
              No ano de 1912, Emmeline foi presa 12 vezes, apesar de ser uma respeitável viúva de 54 anos. Em 1917 Emmeline e Christabel fundam o Women’s Party onde exigiam «para trabalho igual, salário igual» e benefícios para as mulheres que tinham filhos. No fim da I Grande Guerra (1914-1918) Emmeline visitou o Canadá e os EUA. Regressou em 1925. E, ironia do destino, poucos meses depois da sua morte, em 1928, as mulheres puderam finalmente votar em Inglaterra, sem restrições. Morreu com 70 anos.
              CHRISTABEL PANKHURST


              Christabel (1890-1958), a filha mais velha de Emmeline, seguiu as pisadas da mãe na luta pela emancipação das mulheres e foi uma sufragista carismática. Estudou Direito e era adepta de movimentações de rua para chamar a atenção para as justíssimas reivindicações femininas. E pensava: «se as coisas não vão a bem vão a mal».
              E é sabido que Christabel e as suas companheiras provocavam distúrbios de toda a ordem para serem ouvidas. Na sua autobiografia, com o título What I Remenmber relata como faziam as acções de quase vandalismo, e de alguma loucura, como acorrentarem-se às grades do Palácio de Buckingham, para serem ouvidas. Acabavam sempre encarceradas. Na prisão faziam greve de fome e adoeciam dadas as precárias condições higiénicas. Saiu uma lei, que ficou conhecida como Cat and Mouse Act, que não era mais que um perigoso jogo do gato e do rato. Que se passava assim: primeiro: as sufragistas radicais eram presas por desacatos, depois na prisão recusavam-se a comer e a seguir adoeciam. Então a opinião pública forçava e os políticos mandavam-nas libertar. Postas em liberdade ou em hospitais para se curarem e se alimentarem à força, eram de novo encarceradas até cumprirem as sentenças! Uma corrente infernal.
              Christabel esteve sempre do lado da mãe, até ao seu falecimento, depois aderiu à Igreja Metodista e foi residir para os EUA.

              Testemunho da prisioneira do Cat and Mouse Act, Annie Kenney, em Abril de 1912:
              «Tinha como visitas a carcereira, o governador, o médico, o padre e o magistrado do Tribunal. Diziam-me para comer e beber, mas eu recusei. A carcereira e o médico ficaram meus amigos. O médico usava de toda a simpatia para me convencer a comer fruta. Eu nada comia.
              “Tenho que estar liberta dentro de três dias, doutor ou então morro-lhe nos braços!” E o bom médico não queria que eu morresse ali. Ao fim de três dias as grades abriram-se para mim. A senhora Brackenbury levou-me para uma determinada casa a que chamavam «Castelo do Rato».(...) Quando estava recuperada de saúde era novamente encarcerada.»
              (Memories of a Militant, de Annie Kenney)

              Em 1897 a inglesa Millicent Garrett Fawcett fundou a National Union of Womens’s Suffrage. Baseava a sua luta pelo voto numa justa argumentação. Era paciente e esperava resultados. Se as mulheres pagavam impostos como os homens deviam poder votar como eles. Em 1903 com a criação da WSPU por Emmeline Pankhurst, Fawcett percebe que os progressos da sua missão eram demasiado lentos e que era preciso agir de outra forma. Em 1905 Christabel Pankhurst e Annie Kenney interromperam um comício em Manchester, onde dois políticos da ala liberal discursavam. Eram eles, Winston Churchil e Sir Edward Grey. Elas gritaram pedindo direito ao voto. Os homens calaram-se e a polícia levou-as, porque perturbavam a ordem e como se recusavam a pagar a multa eram encarceradas. Deste modo mostravam as injustiças do sistema. Os políticos estavam bastante confusos sobre a melhor atitude a tomar contra estas mulheres, que lhes perturbavam o pequeno-almoço e os derbies. E a família real inglesa, com a rainha Vitória (até 1901) como soberana, era contra o voto das mulheres, daí que também em frente de Buckingham Palace as manifestações tivessem lugar. Nestas lutas de rua o mais trágico acontecimento foi em Junho de 1913 quando a feminista Emily Wilding Davison numa corrida de cavalos se atirou para debaixo das patas do cavalo do rei, tendo acabado por morrer dos ferimentos. A WSPU organizou um espectacular funeral e as sufragistas fizeram dela a sua primeira mártir.
              SYLVIA PANKHURST


              Sylvia (1882-1960) era diferente de Christabel e sempre acompanhara o pai, quando ainda criança a levava a fazer campanha pelo Partido Trabalhista Independente. Sylvia era uma pacifista e jamais aderiu às campanhas violentas da WSPU da mãe e irmã. Sylvia estudou no Royal College of Arts, era escritora e artista e foi ela quem desenhou e escolheu as cores dos uniformes que usavam as mulheres da WSPU. Púrpura, verde e branco. Púrpura representava a dignidade, branco a pureza e verde a esperança no futuro. Em 1914 Sylvia (1882-1960) sai da WSPU. A organização, dada a situação de guerra parou as suas actividades para darem apoio aos soldados feridos na 1ª Grande Guerra, enquanto que Sylvia com outras mulheres, conseguiram angariar dinheiro para abrir hospitais para bebés em Londres. Entusiasmada com a Revolução russa de 1917, partiu e foi conhecer pessoalmente Lenine. As ideias pró-comunistas vão entusiasmá-la. Em 1930 vai apoiar os espanhóis na Guerra Civil. Sylvia também ajudou refugiados judeus a fugir da Alemanha nazi e na campanha de Itália, na Etiópia, manifesta-se contra a invasão. Em Itália conheceu o italiano socialista Silvio Corio e, coerente com as suas ideias, pois era contra o casamento, teve solteira o filho Richard, que nasceu em 1927. Sylvia Pankhurst seria convidada pelo governo etíope para residir naquele país. Ali fundou diversos jornais, onde desenvolveu uma intensa campanha anti-racista. Viveu na Etiópia onde morreu em 1960 e teve honras de funeral de Estado, tal era a consideração que os etíopes lhe dedicavam.
              Em finais de 2001 decorria uma campanha de angariação de fundos para erigirem uma estátua a Sylvia. O próprio filho esteve envolvido nessa homenagem.
              Emmeline Pankhurst em 1912, numa das suas palestras disse:
              «Nós as mulheres sufragistas temos uma grande missão – a maior missão que o mundo jamais teve. A de libertar metade da humanidade, e através dessa libertação salvar a outra metade

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                #8
                Originalmente Colocado por basini Ver Post
                O que se pretende discutir sao boas mulheres e nao mulheres boas entao mas podem ser as 2.
                Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                Mulheres "Boas"

                ou

                "Boas" Mulheres?
                Digam-me lá, que vocês sem malícia, não obtêm exactamente o mesmo da expressão?

                Uma boa mulher não mesmo uma mulher boa !?
                Depende da contextualização que pretendem atribuir, e neste caso é somente relativamente à sua bondade ou excepcional dedicação a uma causa.



                PS- Mas o titulo foi propositadamente colocado " assim ", para atrair as atenções.

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por Sun Ver Post
                  De uma forma ou de outra, as Mães de muito BOAZONA que por aí anda, poderão ser Mulheres Boas - questão de Herdetariedade, mas são de certo Boas Mulheres por trazerem ao Mundo esses AVIÕES !!

                  O que é isso, uma doença?

                  Comentário


                    #10
                    Brites de Almeida teria nascido em Faro, de pais pobres e de condição humilde, donos de uma pequena taberna. A lenda conta que desde pequena, Brites se revelou uma mulher corpulenta, ossuda e feia, de nariz adunco, boca muito rasgada e cabelos crespos. Estaria então talhada para ser uma mulher destemida, valente e, de certo modo, desordeira.
                    Teria 6 dedos nas mãos, o que teria alegrado os pais, pois julgaram ter em casa uma futura mulher muito trabalhadora. Contudo, isso não teria sucedido, sendo que Brites teria amargurado a vida dos seus progenitores, que faleceriam precocemente. Aos 26 anos ela estaria já órfã, facto que se diz não a ter afligido muito.
                    Vendeu os parcos haveres que possuía, resolvendo levar uma vida errante, negociando de feira em feira. Muitas são as aventuras que supostamente viveu, da morte de um pretendente no fio da sua própria espada, até à fuga para Espanha a bordo de um batel assaltado por piratas argelinos que a venderam como escrava a um senhor poderoso da Mauritânia.
                    Acabaria, entre uma lendária vida pouco virtuosa e confusa, por se fixar em Aljubarrota, onde se tornaria dona de uma padaria e tomaria um rumo mais honesto de vida, casando com um lavrador da zona. Encontrar-se-ia nesta vila quando se deu a batalha entre portugueses e castelhanos. Derrotados os castelhanos, sete deles fugiram do campo da batalha para se albergarem nas redondezas. Encontraram abrigo na casa de Brites, que estava vazia porque Brites teria saido para ajudar nas escaramuças que ocorriam.
                    Quando Brites voltou, tendo encontrado a porta fechada, logo desconfiou da presença de inimigos e entrou alvoroçada à procura de castelhanos. Teria encontrado os sete homens dentro do seu forno, escondidos. Intimando-os a sair e a renderem-se, e vendo que eles não respondiam pois fingiam dormir ou não entender, bateu-lhes com a sua pá, matando-os. Diz-se também que, depois do sucedido, Brites teria reunido um grupo de mulheres e constituido uma espécie de milícia que perseguia os inimigos, matando-os sem dó nem piedade.
                    Os historiadores possuem em linha de conta que Brites de Almeida se trata de uma lenda mas, assim mesmo, é inegável que a história desta padeira se tornou célebre e Brites foi transformada numa personagem lendária portuguesa, uma heroína celebrada pelo povo nas suas canções e histórias tradicionais.

                    http://pt.wikipedia.org/wiki/Padeira_de_Aljubarrota

                    Comentário


                      #11
                      Marie Curie

                      Marie Curie




                      Marie Curie, nome assumido após o casamento por Maria Skłodowska, (Varsóvia, 7 de Novembro de 1867Sallanches, 4 de Julho de 1934) foi uma cientista francesa de origem polaca. Foi laureada com o Prémio Nobel de Física de 1903 pelas suas descobertas no campo da radioatividade (que naquela altura era ainda um fenómeno pouco conhecido) e com o Prémio Nobel de Química de 1911 pela descoberta dos elementos químicos rádio , polônio. Foi uma diretora de laboratório reconhecida pela sua competência.

                      Biografia

                      Nascida na atual capital da Polónia - à época parte do Império Russo - com o auxílio financeiro de sua irmã mudou-se já na juventude para Paris.



                      Licenciou-se em primeiro lugar em Ciências Matemáticas e Física, na Sorbonne.



                      Foi a primeira mulher a lecionar neste prestigiado estabelecimento de ensino. Casou-se em 1895 com Pierre Curie (de quem recebeu o sobrenome pelo qual é conhecida) que também era aí professor de Física.



                      Em 1896, Henri Becquerel incentivou-a a estudar as radiações, por ele descobertas, emitidas pelos sais de urânio. Juntamente com o seu marido, Marie começou, então, a estudar os materiais radioativos, procurando novos elementos radioativos que, segundo a hipótese que os dois defendiam, deveriam existir em determinados minérios como a pechblenda (que tinha a curiosa característica de ser mais radioativa que o urânio que dela era extraído). Efetivamente, em 1898 deduziram essa explicação: haveria, com certeza, na pechblenda, algum componente de longe mais radioativo que o urânio; em 26 de Dezembro desse ano, Marie Curie anunciava a descoberta dessa nova substância à Academia de Ciências de Paris.


                      Após vários anos de trabalho constante, através da concentração de várias classes de pechblenda, isolaram dois novos elementos químicos. O primeiro foi nomeado polônio, em referência a seu pais nativo, e o outro rádio, devido à sua intensa radioatividade.


                      Com Pierre Curie e Antoine Henri Becquerel, recebeu o Prêmio Nobel de Física, em 1903 "em reconhecimento pelos extraordinários serviços obtidos em suas investigações conjuntas sobre os fenômenos da radiação, descoberta por Henri Becquerel". Foi a primeira mulher a receber tal prêmio.

                      Reconhecimento

                      Oito anos depois recebeu o prêmio Nobel de Química, 1911 «em reconhecimento pelos seus serviços para o avanço da química, pelo descobrimento dos elementos rádio e polônio, o isolamento do rádio e o estudo da natureza dos compostos deste elemento». Com uma atitude desinteresada, não patenteou o processo de isolamento do rádio, permitindo a investigação das propriedades deste elemento por toda a comunidade científica.

                      O prémio Nobel da Química foi-lhe atribuído no mesmo ano em que a Academia de Ciências de Paris a rejeitou para sócia, após uma votação ganha por Edouard Branly, tendo perdido a admissão apenas por um voto.
                      Foi a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em campos diferentes. A única outra pessoa, até hoje, foi Linus Pauling. No entanto, Marie Curie foi a única pessoa a receber dois prémios Nobel em áreas científicas.
                      Em 1906, sucedeu ao seu marido na cadeira de Física Geral, na Sorbonne.
                      Depois da morte do seu marido teve um romance amoroso com o físico Paul Langevin, que era casado, resultando num escândalo jornalístico, que se misturou a referências xenófobas, devido à sua ascendência polaca.
                      Durante a Primeira Guerra Mundial, Curie propôs o uso da radiografia móvel para o tratamento de soldados feridos. Em 1921 visitou os Estados Unidos, onde foi recebida triunfalmente. O motivo da viagem era arrecadar fundos para a pesquisa. Nos seus últimos anos foi assediada por muitos físicos e produtores de cosméticos, que usavam material radioativo sem precauções.
                      Foi ainda a fundadora do Instituto do Rádio, em Paris, onde se formaram cientistas de importância reconhecida. Em 1922 tornou-se membro associado livre da Academia de Medicina.
                      Marie Curie morreu perto de Salanches, França, em 1934 de leucemia, devido, seguramente, à exposição maciça a radiações durante o seu trabalho. Sua filha mais velha, Irène Joliot-Curie, também recebeu o Prêmio Nobel de Química, em 1935, ano seguinte da morte de Marie.
                      O seu livro "Radioactivité" (escrito ao longo de vários anos), publicado a título póstumo, é considerado um dos documentos fundadores dos estudos relacionados com a Radioactividade clássica.

                      Em 1995 seus restos mortais foram transladados para o Panteão de Paris, tornando-se a primeira mulher a ser sepultada neste local.


                      Durante o período da hiperinflação nos anos 90, sua efígie foi impressa nas notas de banco de 20000 zloty da sua Polônia natal.
                      A sua filha, Éve Curie, escreveu a mais famosa das biografias da cientista, que foi amplamente traduzida em vários idiomas. Em Portugal, é editada pela editora "Livros do Brasil". Esta obra deu origem ao argumento de um filme de 1943: "Madame Curie", realizado por Mervyn LeRoy e com Greer Garson no papel de Marie.
                      Foram também feitos dois telefilmes sobre a sua vida: "Marie Curie: More Than Meets the Eye" (1997) e "Marie Curie - Une certaine jeune fille" (1965), além de uma mini-série francesa, "Marie Curie, une femme honorable" (1991).
                      O elemento 96 da tabela periódica, o Cúrio, símbolo Cm foi baptizado em honra do Casal Curie.

                      In Wikipedia

                      Comentário


                        #12
                        O primeiro exemplo não podia ser melhor

                        Comentário


                          #13
                          Pá e akela tal de Anne Frank

                          não merece tb tar aki

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por EL PAKITO Ver Post
                            Pá e akela tal de Anne Frank

                            não merece tb tar aki
                            Pela sua descrição durante a WWII, nos relatos dos seus diários.

                            O seu cativeiro e a sua autoexclusão e familia para tentar escapar aos flagelos da ocupação Nazi.



                            Procura e coloca.

                            Comentário


                              #15
                              Carolina Salgado

                              Carolina Salgado tornou-se conhecida como companheira do presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa por volta de 2003.
                              Depois da separação dos dois, Carolina publicou um livro controverso, record de vendas, “Eu, Carolina” em Dezembro 2006, apresentando alguns segredos do futebol português e revelando detalhes de seu relacionamento com o presidente do FC Porto.
                              Foi alegado por Carolina Salgado e relatado de forma intensa nos meios noticiosos essa faceta de Pinto da Costa (que foi acusado formalmente no escândalo de corrupção do Apito Dourado em Junho 2007). A polícia conduziu assim uma investigação.
                              Outras acusações sérias foram feitas por Carolina, incluindo subornos, rixas com prostitutas e o espancamento do Ricardo Bexiga, então vereador da Câmara Municipal de Gondomar.
                              Carolina Salgado reivindica que o seu livro é um testemunho verídico de factos reais e que o publicou para chamar a atenção sobre a corrupção no caso Apito Dourado.
                              Pinto da Costa negou todas as alegações nos meios noticiosos.
                              A sua irmã gêmea, Ana Maria, veio desmentir Carolina, numa entrevista à emissora portuguesa SIC, onde disse serem inverdades muitas das declarações da irmã e ter o original de «Eu Carolina» consigo.
                              Baseado no livro que Carolina escreveu está a ser feito o filme «Corrupção», que conta com Margarida Vila-Nova no papel de Carolina, e Nicolau Breyner, num papel semelhante ao presidente do Futebol Clube do Porto

                              Ficara na historia como a mulher que finalmente deu ordem de prisao ao avo metralhas.

                              Comentário


                                #16
                                Originalmente Colocado por Plum Ver Post
                                O primeiro exemplo não podia ser melhor

                                Sim.

                                A ela devemos muito da Cruz Vermelha, e das bases da enfermagem e cuidados prestados aos doentes e acamados.

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Lorran Ver Post
                                  Carolina Salgado
                                  (...)
                                  Se vamos começar a politizar e a misturar futebol, isto acaba já aqui !!!

                                  Comentário


                                    #18
                                    Anneliese Marie Frank, mais conhecida como Anne Frank, (Frankfurt am Main, 12 de Junho de 1929Bergen-Belsen, início de Março de 1945) foi uma judia obrigada a viver escondida dos nazistas durante o Holocausto. Ela e a sua família, juntamente com mais quatro pessoas, viveram 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, num anexo de quartos por cima do escritório do pai dela, em Amsterdã, nos Países Baixos, denominado Anexo Secreto. Enquanto vivia no Anexo Secreto, Anne escrevia em seu diário (que ganhou de aniversário), a que ela deu o nome de Kitty. No diário escrevia o que sentia, pensava e o que fazia. Kitty era sua única amiga dentro do Anexo Secreto.
                                    Os longos meses de silêncio e medo aterrorizante, acabaram ao ser denunciada aos nazistas e deportada para campos de concentração nazistas. Primeiro foi levada juntamente com a família para uma escola e depois para Westerkerk, nos Países Baixos, antes de serem deportados para o leste da Europa. Anne Frank foi deportada inicialmente para Auschwitz, juntamente com os pais, irmã e as outras pessoas com quem se refugiava na casa de Amsterdã (hoje casa-museu). Depois levaram-na para Bergen-Belsen, juntamente com a irmã, separando-a dos pais. Em 1945, nove meses após a sua deportação, Anne Frank morre de tifo em Bergen-Belsen. A irmã, Margot Frank, tinha falecido também vítima do tifo e da subnutrição dias antes de Anne. Sua morte aconteceu duas semanas antes de o campo ser libertado.
                                    O seu diário, guardado durante a guerra por Miep Gies, foi publicado pela primeira vez em 1947. O diário está atualmente traduzido em 67 línguas e é um dos livros mais lidos do mundo. O local onde a família de Anne Frank e outras quatro pessoas viveram para se esconder dos nazistas ficou conhecido como Anexo Secreto e tornou-se um famoso museu após a publicação do diário. Nesse há uma reprodução das condições em que os moradores do Anexo Secreto viviam e é apresentada a história de seus oito habitantes e das pessoas que os ajudaram a se esconder durante a guerra. Um dos itens apresentados ao público é o diário escrito por Anne, que viria a se tornar mundialmente famoso após sua morte, devido a iniciativa de seu pai, Otto, de publicá-lo. Hoje, é um dos mais famosos símbolos do Holocausto. Dos oito habitantes do Anexo, o único sobrevivente após a guerra foi Otto, pai de Anne.
                                    Entretanto, já há muitos anos, surgiram fortes evidências de que o manuscrito é uma fraude, perpetrada pelo ambicioso pai de Anne, e que se perpetuou à posteridade graças ao ambiente de grande comoção mundial por conta do holocausto judeu, e às repetidas defesas que muitos fizeram do livro, de fundo antes emocional que realista, porque confundiam a autenticidade do texto com a do próprio Holocausto. A evidência maior de fraude, considerada irrefutável pelos estudiosos que se dedicaram ao assunto, é o fato de muitas páginas do diário terem sido escritas com caneta do tipo esferográfica (e não tinteiro), somente fabricada e vendida na Europa depois da morte de Anne Frank, anos depois da época em que teria escrito seu relato.

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                      PS- Mas o titulo foi propositadamente colocado " assim ", para atrair as atenções.
                                      Isso é enganar o pessoal






                                      Quanto à ideia do tópico, está muito fixe

                                      Comentário


                                        #20
                                        Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                        Se vamos começar a politizar e a misturar futebol, isto acaba já aqui !!!



                                        Tens razão , mas tinha de dar a minha opinião

                                        Carolina é um exemplo , mas tudo que faça tremer os tubaroes do nosso pais sao pessoas que admiro. ( apesar de não ser o caso dela, é uma fantoche nas maos de outras pessoas)
                                        Temos apitos , casa pia , sacos azuis.
                                        Ha que existir uma dona "Sebastião"

                                        Comentário


                                          #21
                                          tinham de avacalhar isto

                                          Comentário


                                            #22
                                            este tópico é para boas mulheres e nao mulheres boas.

                                            eu há uns anos que tenho o conceito de:

                                            boa mulher boa


                                            o problema é que está difícil de encontrar....

                                            Comentário


                                              #23
                                              Baaah, este tópico é um embuste!!!

                                              Um gajo vem aqui ao engano!! :D

                                              Comentário


                                                #24



                                                Sophie Scholl

                                                Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



                                                Sophie Magdalena Scholl





                                                (9 de Maio de 1921, Forchtenberg22 de Fevereiro de 1943, Munique) era membro da Rosa Branca, movimento de resistência antinazi. Foi condenada por traição e executada na guilhotina. É conhecida como uma das poucas alemãs que se opuseram ativamente ao terceiro reich durante a Segunda Guerra Mundial e é também vista como um mártir.

                                                A Rosa Branca

                                                No início do Verão de 1942, Sophie participou da produção e distribuição de panfletos da Rosa Branca. Foi presa em 18 de Fevereiro de 1943 enquanto distribuia o 6º panfleto, na Universidade de Munique. Os planfetos eram redigidos e depois copiados, sendo depois entregues em caixas de correio nas casas de grandes cidades da Baviera (berço do movimento nazista).


                                                Esses planfetos continham trechos apocalípiticos da Bíblia, para causar mais expressionismo. Sophie e seu irmão Hans School, e mais um universitário, Christoph Probst, foram presos em 22 de fevereiro de 1943, depois que o reitor da universidade de Munique os surpreendeu distribuindo esses panfletos no pátio da universidade.


                                                A Gestapo prendeu os três, julgaram-os em menos de quatro horas e foram decapitados no mesmo dia.
                                                Desobedecendo ordens superiores,os carcereiros ainda deixaram os jovens reencontrar seus pais antes de encontrarem o trágico destino dos opositores ao nacional-socialismo, a morte. Os três são tidos hoje como heróis nacionais alemães. É bom lembrar que, entre fevereiro e outubro de 1943, foram mortos ainda mais 50 integrantes do movimento Rosa Branca.

                                                Comentário


                                                  #25
                                                  E a nossa Dona Antónia?




                                                  Antónia Ferreira
                                                  Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
                                                  Ir para: navegação, pesquisa
                                                  D. Antónia Adelaide Ferreira (1811-1896), mais conhecida por Ferreirinha, foi uma empresária portuguesa do século XIX.

                                                  Ficou conhecida por se dedicar ao cultivo do Vinho do Porto e pelas notáveis inovações que introduziu. A sua família era muito abastada, possuía muito dinheiro e vinhas. O pai, José Bernardo Ferreira casou-a com um primo, mas este não se interessou pela cultura da família e esbanjou grande parte da fortuna.

                                                  D. Antónia teve dois filhos: uma menina, Maria de Assunção, mais tarde Condessa de Azambuja, e um rapaz, António Bernardo Ferreira. Ficou viúva muito nova (33 anos), a viuvez despertou nela a sua verdadeira vocação de empresária.

                                                  Sabe-se que a Ferreirinha, como era carinhosamente conhecida, se preocupava com as famílias dos trabalhadores das suas terras e adegas. Apoiada pelo administrador José da Silva Torres, mais tarde seu segundo marido, Adelaide Ferreira lutou contra a falta de apoios dos sucessivos governos, mais interessados em construir estradas e comprar vinhos espanhóis. Debateu-se contra a doença da vinha, a filoxera e deslocou-se a Inglaterra para obter informação sobre os meios mais modernos e eficazes de combate a esta peste, bem como processos mais sofisticados de produção do vinho. A Ferreirinha investiu em novas plantações de vinhas em zonas mais expostas à radiação solar, sem abandonar também as plantações de oliveiras, amendoeiras e cereais.

                                                  A Quinta do Vesúvio, uma das sua muitas propriedades, era por ela percorrida e vigiada de perto. No ano de 1849 a produção vinícola era já de 700 pipas de vinho. Mercê de bons acordos, grande parte dos vinhos foi exportada para o Reino Unido, ainda hoje o primeiro importador de Vinho do Porto.

                                                  Quando faleceu, em 1896, deixou uma fortuna considerável e perto de trinta quintas. Do Douro para o mundo passou a lenda da sua tenacidade e bondade. Em 2004 a RTP exibiu uma série onde se retratava a sua vida, essa série era da autoria de Francisco Moita Flores.

                                                  Comentário


                                                    #26
                                                    Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                                    Se vamos começar a politizar e a misturar futebol, isto acaba já aqui !!!

                                                    ah sim??

                                                    e se eu nao concordar com nenhuma das tuas escolhas ou de outros users também vos posso acusar de "politizar e misturar futebol"??

                                                    Comentário


                                                      #27
                                                      Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal

                                                      Santa Isabel de Aragão, Rainha de Portugal





                                                      Isabel de Aragão, OSC (ou, usando a grafia medieval portuguesa, Helisabeth; Saragoça, 1271 - Estremoz, 4 de Julho de 1336), foi uma infanta aragonesa e, de 1282 até 1325, rainha consorte de Portugal.
                                                      Passou à história com a fama de santa, tendo sido beatificada e posteriormente canonizada. É popularmente conhecida como a Rainha Santa Isabel ou, simplesmente, A Rainha Santa.
                                                      Origens

                                                      Isabel era filha do rei Pedro III de Aragão e de Constança da Sicília. Por via materna, era descendente do grande Imperador Romano-Germânico Frederico II, pois o seu avô materno era Manfredo de Hohhenstauffen, rei da Sicília, filho de Frederico II. Teve cinco irmãos, entre os quais os reis aragoneses Afonso III e Jaime II, para além de outro monarca reinante, Frederico II da Sicília. Para além disso, por via materna estava também relacionada com a sua tia Santa Isabel da Hungria, também considerada santa pela Igreja Católica.

                                                      Casamento

                                                      Casou-se por procuração com o soberano português D. Dinis em Barcelona, aos 11 de Fevereiro de 1288, tendo celebrado a boda ao passar a fronteira da Beira, em Trancoso, em 26 de Junho do mesmo ano. Por esse motivo, o rei acrescentou essa vila ao dote que habitualmente era entregue às rainhas (a chamada Casa das Rainhas, conjunto de senhorios a partir dos quais as consortes dos reis portugueses colhiam as prebendas destinadas à manutenção da sua pessoa, e entre as quais se encontravam, por exemplo, as vilas de Óbidos, Alenquer, Torres Vedras, bem como outras povoações da região hoje conhecida como Oeste).
                                                      O rei não lhe teria sido inteiramente devotado, e parece que visitaria damas nobres para os lados de Odivelas. A rainha, ao saber do sucedido, ter-lhe-á apenas respondido: Ide vê-las, Senhor. Com os tempos, de acordo com a tradição popular, uma corruptela de ide vê-las originou o moderno topónimo Odivelas (versão, contudo, que não é sustentada pelos linguístas).
                                                      Apesar de tudo, Isabel parece ter sido muito piedosa e passou grande parte do seu tempo em oração e ajuda aos pobres. Por isso mesmo, ainda em vida começou a gozar da reputação de santa, tendo esta fama aumentado após a sua morte.
                                                      As rainhas de Portugal contaram, desde muito cedo, com os rendimentos de bens, adquiridos, na sua grande maioria, por doação. D. Isabel de Aragão recebeu como dote, em 1281, Abrantes, Óbidos e Porto de Mós. Posteriormente deteve ainda os castelos de Vila Viçosa, Monforte, Sintra, Ourém, Feira, Gaia, Lamoso, Nóbrega, Santo Estêvão de Chaves, Monforte do Rio Livre, Portel e Montalegre, para além de rendas em numerário e das vilas de Leiria e Arruda (1300), Torres Novas (1304) e Atouguia (1307). Eram ainda seus os reguengos de Gondomar, Rebordões, Codões, para além de uma quinta em Torres Vedras e da lezíria da Atalaia.

                                                      Rainha da paz

                                                      Na década de 1320, o seu filho e herdeiro, Afonso IV de Portugal, sentindo em perigo a sua posição em favor de um filho bastardo do rei Dinis, também chamado Afonso, declarou abertamente a guerra a seu pai, chegando-se quase à luta na peleja de Alvalade. No entanto, a intervenção da rainha conseguiu serenar os ânimos – pela paz assinada em 1325 nessa mesma povoação dos arredores de Lisboa, foi evitado um conflito armado que teria ceifado muitas vidas inutilmente.
                                                      Pouco depois da morte do marido, Isabel recolheu a um convento franciscano em Coimbra (Santa Clara-a-Velha) vestindo o hábito de Clarissa mas não fazendo votos (o que lhe permitia manter a sua fortuna usada para a caridade). Só voltaria a sair dele uma vez, pouco antes da morte, em 1336. Nessa altura, tendo Afonso declarado guerra ao seu sobrinho, o rei de Castela, Afonso XI, filho de Constança, infanta de Portugal, e, portanto, neto materno de Isabel, pelos maus tratos que este infligia à sua esposa D. Maria (filha do rei português), a rainha Santa Isabel, não obstante a sua idade avançada e a sua doença, dirigiu-se a Estremoz, onde mais uma vez se colocou entre dois exércitos desavindos (entre o seu filho e seu neto materno) e de novo evitou a guerra.

                                                      Falecimento e legado

                                                      Isabel faleceu pouco tempo depois, em Estremoz, em 4 de Julho de 1336 tendo deixado expresso em seu testamento o desejo de ser sepultada no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, (onde hoje em dia, após ter estado por 400 anos parcialmente submerso pelo Mondego, decorre uma escavação arqueológica) sendo a viagem demorada havia o receio do cadáver entrar em decomposição acelerada pelo calor que se fazia, e conta-se que a meio da viagem debaixo de um calor abrasador começou o ataúde a abrir fendas e por elas escorria um líquido, que todos supuseram provir da decomposição cadavérica. Qual não foi, porém a surpresa quando notaram que na vez do mau cheiro esperado saída do ataúde um aroma suavíssimo. Seu marido o rei Diniz repousa em Odivelas, no Convento de São Dinis.
                                                      Foi beatificada pelo Papa Leão X em 1516, vindo a ser canonizada, por especial pedido da dinastia filipina, que colocou grande empenho na sua santificação, pelo Papa Urbano VIII em 1625. É reverenciada a 4 de Julho, data do seu falecimento.
                                                      No século XVII, a Rainha D.Luísa de Gusmão, Regente em nome de seu filho D.Afonso VI, transformou em Capela o quarto em que a Rainha Santa Isabel havia falecido no castelo de Estremoz.
                                                      Actualmente, inúmeras escolas e igrejas ostentam o seu nome em sua homenagem.

                                                      Descendência

                                                      Do seu casamento com o rei D. Dinis teve dois filhos:A lenda do milagre das rosas

                                                      Conta-se que, certa vez, numa manhã de Inverno, a rainha, decidida a ajudar os mais desfavorecidos, teria enchido o regaço de seu vestido com pães, para os distribuir. Tendo sido apanhada pelo soberano, que lhe inquiriu onde ia e o que levava no regaço, a rainha exclamou: São rosas, Senhor!, ao que este, com desconfiança, inquiriu: "Rosas, no Inverno?". Com efeito, ao abrí-lo, teriam brotado rosas do regaço do vestido da soberana, ao invés dos pães que ocultara. Este evento ficou conhecido como milagre das rosas.

                                                      In Wikipedia

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                                                        Padeira de Aljubarrota

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                                                          Originalmente Colocado por ordepavlis Ver Post
                                                          Padeira de Aljubarrota

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                                                            Originalmente Colocado por cooperluke Ver Post
                                                            Baaah, este tópico é um embuste!!!

                                                            Um gajo vem aqui ao engano!! :D

                                                            É mesmo...

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