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    Mini CooperS vs Maybach 62

    Mini Cooper S vs Maybach 62

    David e Golias



    O desafio era empolgante. Uma luta em pista entre dois automóveis tão díspares como o Mini Cooper S e o Maybach 62. Sem vencedores, nem vencidos, apenas pelo puro gozo de comparar o incomparável.


    Com quase quatro metros de distância entre eixos e 15 metros de diâmetro de brecagem, o Maybach é, sem dúvida, um portento de dissuasão anatómica. Nesta aventura, o ensaiador é o elo menos tranquilo e sair do parqueamento é, desde logo, o “salário do medo”, ou não estivéssemos na presença de um automóvel que custa muitos e muitos milhares de euros. Com o Cooper S ao nosso lado partimos para o nosso destino por estradas distintas. Mesmo que o nível de conforto desportivo seja aceitável, a suspensão do Mini mantém os ocupantes permanentemente informados sobre a granulosidade do revestimento, enquanto o Maybach estende uma espessa alcatifa sob as suas rodas.

    O Maybach tem uma vantagem sobre o Mini: não é necessário efectuar duas viagens para transportar todo o equipamento fotográfico, graças à sua bagageira com 600 litros. Contudo não há nada a reprovar ao Mini, que até se tornou maxi. O pequeno automóvel, não é metade do seu congénere alemão no que respeita ao comprimento, mas a distância entre eixos já deixa as suas marcas: 2,71m contra 3,82 do Maybach. Por último o Mini pesa duas vezes menos e tem um terço da potência.

    Vamos ao “campo”

    Um automóvel com as dimensões e a potência do “gigante” teutónico requer um local apropriado para aquilatar das suas capacidades e, nada melhor, do que um circuito fechado de vistas amplas e escapatórias confortáveis. Podemos ter o ar de quem quer escarnecer desta escolha mas, lá no fundo, temos muito respeito, que nos é imposto por um 12 cilindros e quando o municiamos com dois turbocompressores… Mas é bem verdade que, com 5kg/cv, o Maybach perde um pouco a sua carga aterradora. A não ser “a beber”. No manómetro a agulha indicadora deixa de o ser e passa a ventilador. Bom, mas a este nível não é o consumo que conta, mas sim o tamanho do depósito de combustível.



    Com 100 litros de capacidade o do Maybach consegue, à justa, assegurar uma autonomia idêntica à do Mini: menos de 300 km, desde que não solicitemos exageradamente o pedal do acelerador. Face a isto, o Cooper S faz uso de um pequeno 1600 mas, desta vez, da mais nobre estirpe. Originalmente tratava-se do fruto pouco amadurecido de um acordo Chrysler-BMW e o compressor volumétrico dava asas ao Cooper S, mas conservava a sua característica “agrária”. Nesta segunda geração do Mini, a BMW magicou um plano diabólico e utilizou as melhores armas tecnológicas. Em relação ao Cooper de 120 cv (ou ao já sofisticado 95 cv que movimenta o Mini One 1.4) o sistema variável de admissão é substituído pela injecção directa e sobretudo pela utilização de um turbo, que lhe permite debitar 110 cv por litro. O binário também foi melhorado e progrediu 20 Nm, alcançando agora 230 Nm a partir das 1600 rpm, ou 250 Nm graças ao overboost. De facto uma pequena peça de joalharia, que não tem o bramido de um Honda, longe disso, mas que faz prova de uma sagrada genica.

    Toneladas e atravessadelas

    É o peso que mais impressiona, quando se pretende “valsar” na pista ao volante de um Maybach e qualquer obstáculo pode causar problemas. Por exemplo, com chuva, já que, com quase 1000 Nm de binário, basta forçar o acelerador para que o comprimento se transforme em largura.



    O Maybach é um automóvel magnífico, que repousa em suspensões rigorosas e pneus eficazes. Bem equilibrado, os seus 550 cv não pedem mais do que “entrar ao serviço”, para facilitar as mudanças de direcção. Uma simples pressão no acelerador do Maybach e o Mini vê, bruscamente, os seus três retrovisores escurecerem. A partir daí, é preciso gerir três toneladas, elevadas ao quadrado pela velocidade. E, de repente, o nosso fotógrafo começa a correr na pista aos zigue-zagues. Este espertalhão! Agora como é que conseguimos ter um ponto de referência e estar concentrados? Felizmente que um Maybach é um grande Mercedes e, a este nível, ele não foi só concebido para ocupar a estrada, mas também para a “abraçar”, mesmo que seja à custa de alguns golpes no volante. Tudo bem, mas não convém muito provocá-lo. À frente, sem contar com o receio de ser esmagado, tudo vai bem no Mini. Ele traça o seu caminho, mas a direcção eléctrica é muito artificial e requer bastante hábito antes de deixarmos de fazer as curvas por facetas. Ao contrário, o eixo dianteiro parece estar em cima de carris e basta apenas segui-los, sem nos desviarmos um milímetro. A traseira? Colada ao chão! Sobretudo no molhado. O limite é lá bem mais para a frente e é a motricidade que o limita. O Mini tem um elevado nível de eficácia, mas sem gozo. Com a pista seca o Cooper S torna-se bem mais equilibrado: preciso no inserimento em curva, preso à trajectória sem rolamentos da carroçaria, “mordendo” as travagens, com potência em todos os regimes, consegue colocar todos os cavalos no chão e proporciona doses elevadas de prazer aos apaixonados da tracção dianteira. Sobretudo nos encadeamentos de curvas, onde se passa de uma apoio para outro sem subviragem. Uma verdadeira lapa. O Maybach não descola do Mini até o circuito começar a ser mais sinuoso. Num gancho, o Mini foge e, por certo, o Maybach confundiu comprimento com distância entre eixos. E é só à saída do gancho que se pode voltar a acelerar e regressar à perseguição do pequeno insolente. Algo que não o preocupa muito. O novo Cooper S é uma bala que faz dos 0 a 1000 metros em 28,2 s mas, apesar disso, um duplo golpe dos turbos e o “monstro” volta a morder-lhe nas canelas: 24,8 s até aos 1000 metros chegam para convencer.

    Grandes espaços




    Mas, se no Mini basta apenas levantar o pé do acelerador, no Maybach é necessário reflectir na travagem a efectuar para a curva seguinte. Simplesmente, a grande e super potente limousine necessita de grandes espaços para soltar os seus cavalos e de curvas largas para confirmar o seu potencial e as suas qualidades de comportamento dinâmico. Por isso, não vai conseguir ultrapassar o Mini por fora, na travagem para a curva. O Cooper S agarra-se à estrada com os seus 1200 kg sobre quatro pneus 195/55 R 16, demonstrando as suas afinidades BM. E a propósito de afinidades basta olhar para a lista de opcionais. Quanto ao Maybach, não se pode falar de opções, já que ele tem tudo e quando dizemos tudo englobamos os “flûtes”, calibrados de forma a que o pé do cálice se equilibre nos apoios dos braços, enquanto tiramos a garrafa de Champagne do frigorífico central. Para além da execução em série este jacto-escritório-hotel rolante, poderá ser personalizado. E aí tudo é permitido, da sauna às torneiras em ouro, passando pelo gabinete de massagens.



    Tudo o que o pequeno 57 não pode proporcionar, já que “apenas” mede, tal como o seu nome indica, 5,70 m de comprimento. O que seria necessário para se distinguir ainda mais? Um Maybach 52? Sejamos honestos isso chama-se Mercedes S 600 L. Um Maybach 67? Porque não, mas no dia em que fosse necessário sair do parque de estacionamento, teríamos de estar no modo RBM, Recusa de Bater na Multidão.

    Veredicto

    O Mini Cooper S? Um descendente directo do original que, nos anos 60, fez babar de gozo os fanáticos e que forjou uma palmarés excepcional em ralis. Só que as dimensões já não são as mesmas, nem mesmo a leveza. Mas a eficácia e o prazer de conduzir permanecem. O Maybach 62? Um enorme Mercedes, bastante mais luxuoso, ainda mais potente e sempre eficaz. Um “brinquedo” espantoso com 6 metros de comprimentos e 3 toneladas de peso, que exige respeito!




    * Fonte - AutoSport

    #2
    isto ja por ca andava ;)

    http://forum.autohoje.com/showthread.php?t=38916

    Comentário


      #3
      não conhecia, valeu.

      o Maybach a dar de lado ficou lindo...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por jose manuel Ver Post
        não conhecia, valeu.

        o Maybach a dar de lado ficou lindo...
        e o MINI Cooper S impavido e sereno a frente

        Comentário

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