Originalmente Colocado por Jornal Notícias
Radialista surpreso com fim do programa
"A hora do lobo", apresentado por António Sérgio e no ar nas rádios do Grupo Média Capital Rádios há 10 anos, vai deixar de integrar a nova grelha da Rádio Comercial.
A notícia da decisão foi transmitida há pouco mais de uma semana por Pedro Ribeiro, director de Programas da Rádio Comercial, a António Sérgio, um dos mais conceituados radialistas nacionais.
"Nem queria acreditar. Recebi a notícia com uma grande amargura, mas, enfim, são os novos sinais dos tempos", disse, ao JN, António Sérgio, que não escondeu a sua profunda desilusão. A última edição do programa foi para o ar esta madrugada.
Segundo contou, a razão evocada pelo director de programação da Rádio Comercial prende-se com "cortes orçamentais". "A hora do lobo" é um programa de autor e dedicava-se à música alternativa de todo o Mundo.
Pedro Ribeiro, director de programas da "Comercial" justificou, por outro lado, ao JN, que o programa não se inscreve no novo perfil da grelha. "'A hora do lobo" não se enquadra no novo projecto que temos para a estação, apenas isto. Não se encaixa nesta nova etapa que se avizinha", afirmou.
Acrescentou ainda que é "amigo de António Sérgio, um profissional que respeita". Mas insistiu "A nova etapa não permite a continuação do programa".
Agostinho Santos
"A hora do lobo", apresentado por António Sérgio e no ar nas rádios do Grupo Média Capital Rádios há 10 anos, vai deixar de integrar a nova grelha da Rádio Comercial.
A notícia da decisão foi transmitida há pouco mais de uma semana por Pedro Ribeiro, director de Programas da Rádio Comercial, a António Sérgio, um dos mais conceituados radialistas nacionais.
"Nem queria acreditar. Recebi a notícia com uma grande amargura, mas, enfim, são os novos sinais dos tempos", disse, ao JN, António Sérgio, que não escondeu a sua profunda desilusão. A última edição do programa foi para o ar esta madrugada.
Segundo contou, a razão evocada pelo director de programação da Rádio Comercial prende-se com "cortes orçamentais". "A hora do lobo" é um programa de autor e dedicava-se à música alternativa de todo o Mundo.
Pedro Ribeiro, director de programas da "Comercial" justificou, por outro lado, ao JN, que o programa não se inscreve no novo perfil da grelha. "'A hora do lobo" não se enquadra no novo projecto que temos para a estação, apenas isto. Não se encaixa nesta nova etapa que se avizinha", afirmou.
Acrescentou ainda que é "amigo de António Sérgio, um profissional que respeita". Mas insistiu "A nova etapa não permite a continuação do programa".
Agostinho Santos
Originalmente Colocado por LUSA
Rádio: Segundo programa mais antigo, "A Hora do Lobo", emite sábado última edição
O programa "A Hora do Lobo", o segundo mais antigo da rádio em Portugal, emite hoje a sua última edição por decisão da Rádio Comercial, disse hoje à Lusa o autor do programa, António Sérgio.
"Foi-me comunicado pouco depois de vir de férias, pelo director de Programas da [Rádio] Comercial, Pedro Ribeiro, que não fazia parte da nova grelha de programas", afirmou António Sérgio.
Segundo acrescentou, a explicação avançada pelo director foi que a Rádio Comercial "passava a estar toda formatada", o que significa que "deixa de haver espaço para programas em que é o próprio autor que escolhe a música que passa".
Até agora, "as pessoas que foram responsáveis por aquela rádio consideraram que a manutenção daquele programa de autor era prestigiante para a rádio, mas agora já não acham", lamentou António Sérgio, lembrando que o grupo que detém a Rádio Comercial, a Media Capital, foi recentemente adquirido pela empresa espanhola Prisa.
O director de Programas da Comercial confirma o fim do programa, explicando que "A Hora do Lobo" não se inscreve no novo perfil da grelha.
"Amargurado" com a saída da rádio, António Sérgio admitiu manter o projecto de "levar o formato do programa para uma outra rádio", para onde espera ser convidado.
Dedicado à música alternativa de todo o mundo, a "Hora do Lobo" - que já passou por outros nomes como "As Horas" - soma 10 anos de emissões na Rádio Comercial e na Best Rock FM e, segundo António Sérgio, conta com uma audiência de cerca de 100 mil ouvintes diários.
A última emissão vai para o ar na próxima madrugada (das 01:00 às 03:00) e será dedicado sobretudo "a uma rubrica antiga chamada 'A Fala da Tribo' que juntava, à sexta-feira, músicos e bandas para tocarem e para uma parte de entrevista", concluiu o autor.
PMC
O programa "A Hora do Lobo", o segundo mais antigo da rádio em Portugal, emite hoje a sua última edição por decisão da Rádio Comercial, disse hoje à Lusa o autor do programa, António Sérgio.
"Foi-me comunicado pouco depois de vir de férias, pelo director de Programas da [Rádio] Comercial, Pedro Ribeiro, que não fazia parte da nova grelha de programas", afirmou António Sérgio.
Segundo acrescentou, a explicação avançada pelo director foi que a Rádio Comercial "passava a estar toda formatada", o que significa que "deixa de haver espaço para programas em que é o próprio autor que escolhe a música que passa".
Até agora, "as pessoas que foram responsáveis por aquela rádio consideraram que a manutenção daquele programa de autor era prestigiante para a rádio, mas agora já não acham", lamentou António Sérgio, lembrando que o grupo que detém a Rádio Comercial, a Media Capital, foi recentemente adquirido pela empresa espanhola Prisa.
O director de Programas da Comercial confirma o fim do programa, explicando que "A Hora do Lobo" não se inscreve no novo perfil da grelha.
"Amargurado" com a saída da rádio, António Sérgio admitiu manter o projecto de "levar o formato do programa para uma outra rádio", para onde espera ser convidado.
Dedicado à música alternativa de todo o mundo, a "Hora do Lobo" - que já passou por outros nomes como "As Horas" - soma 10 anos de emissões na Rádio Comercial e na Best Rock FM e, segundo António Sérgio, conta com uma audiência de cerca de 100 mil ouvintes diários.
A última emissão vai para o ar na próxima madrugada (das 01:00 às 03:00) e será dedicado sobretudo "a uma rubrica antiga chamada 'A Fala da Tribo' que juntava, à sexta-feira, músicos e bandas para tocarem e para uma parte de entrevista", concluiu o autor.
PMC
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