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Oligarcas Russos - O enriquecimento criminoso

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    Oligarcas Russos - O enriquecimento criminoso

    "Por trás de uma grande fortuna está um grande crime".
    Honoré de Balzac


    Esta polémica frase parece ser a realidade para as fortunas que surgiram logo após a "Perestroika" iniciada por Gorbachov.


    Da União das Republicas Sociais Socialistas, orientadas para o povo e pelo povo ( ), surgiram os tão odiados Capitalistas outrora símbolo do Imperialismo Americano e a decadência do Ocidente.
    Emergiram os "Oligarcas Russos".




    Os oligarcas

    por Uri Avnery

    Há uma série de TV sobre a Rússia. Mas também poderia ser sobre Israel. Ou sobre os Estados Unidos. Intitula-se "Os oligarcas" e está agora a ser exibida na televisão israelitas.

    Alguns dos seus episódios são simplesmente inacreditáveis — ou teriam sido, se não viessem directamente das pessoas envolvidas no assunto: os heróis da estória, que alegremente vangloreiam-se acerca dos seus desprezáveis feitos. A série foi produzida por imigrantes israelitas procedentes da Rússia.

    Os "oligarcas" são um minúsculo grupo de empresários que explorou a desintegração do sistema soviética para saquear os tesouros do Estado e acumular pilhagens que montam a centenas de milhares de milhões de dólares. A fim de preservar a perpetuação do seu negócio, eles assumiram o controle do Estado. Seis dos sete eram judeus.

    Na linguagem popular eles são chamados "oligarcas" — da palavra grega que significa "governo de poucos".

    Nos primeiros anos do capitalismo russo pós-soviético eles foram os sujeitos arrojados e ágeis que sabiam como explorar a anarquia económica a fim de adquirir enormes haveres por um centésimo ou um milésimo do seu valor: petróleo, gás natural, níquel e outros minerais. Eles usaram todos os truques possíveis, incluindo a trapaça, o suborno e o assassínio. Cada um deles tinha um pequeno exército privado. No decorrer da série eles manifestam-se orgulhosos por contar com grande pormenor como fizeram isso.

    Mas a parte mais intrigante da série relata o modo como assumiram o controle do aparelho político. Após um período de combate uns contra os outros, decidiram que seria mais lucrativo para si próprios cooperarem a fim de tomar o comando do Estado.

    Naquela altura o presidente Boris Yeltsin estava num declínio agudo. Nas vésperas das novas eleições para a presidência a sua classificação nos inquéritos de opinião pública mantinha-se nos 4%. Ele era um alcoólico com uma grave doença do coração que trabalhava cerca de duas horas por dia. O Estado era, na prática, governado pelos seus guarda-costas e pela sua filha, a corrupção estava na ordem do dia.

    O oligarcas decidiram tomar o poder através dele. Tinham fundos quase ilimitados, controle de todos os canais de TV e da maior parte dos outros media. Puseram tudo isto à disposição da campanha para a reeleição de Yeltsin, negando aos seus opositores mesmo um minuto de tempo de TV e despejando enormes somas de dinheiro neste esforço. (A série omite um pormenor interessante: eles trouxeram secretamente os mais notáveis peritos americanos em eleições, bem como copywriters, que aplicaram métodos anteriormente desconhecidos na Rússia).

    A campanha deu frutos: Yeltsin foi realmente reeleito. Nesse mesmo dia teve outro ataque de coração e passou o resto do seu mandato no hospital. Na prática, o oligarcas governaram a Rússia. Um deles, Boris Berezovsky, indicou-se a si próprio como primeiro-ministro. Houve um escândalo menor quando se soube que ele (como a maior parte dos oligarcas) havia adquirido a cidadania israelense, mas ele entregou o seu passaporte de Israel e tudo ficou em ordem outra vez.

    A propósito, Berezovsky jacta-se de ter provocado a guerra na Chechenia, na qual dezenas de milhares de pessoas foram mortas e todo um país foi devastado. Ele estava interessado nos recursos minerais e num pipeline em perspectiva ali. A fim de obter isto pôs um fim ao acordo de paz que dava ao país alguma espécie de independência. Os oligarcas despediram e destruíram Alexander Lebed, o general popular que concebeu o acordo, e a guerra prosseguiu desde então.

    Por fim houve uma reacção: Vladimir Putin, o taciturno e duro operacional da ex-KGB, assumiu o poder, tomou o controle dos media, pôs um dos oligarcas (Mikhail Khodorkovsky) na prisão, levou a que os outros fugissem (Berezovsky está na Inglaterra, Vladimir Gusinsky está em Israel, um outro, Mikhail Chernoy, supõe-se que esteja escondido aqui).

    Uma vez que todas as façanhas dos oligarcas foram públicas, há um perigo de que o caso possa provocar um aumento do anti-semitismo na Rússia. Na verdade, os anti-semitas argumentam que estes feitos confirmam os "Protocolos dos Sábios do Sião", um documento fabricado pela polícia secreta russa um século atrás, pretendo revelar uma conspiração judaica para controlar o mundo.

    Movendo da Rússia para os Estados Unidos — o mesmo aconteceu, naturalmente, nos EUA, mas há mais de uma centena de anos atrás. Naquele tempo, os grandes "barões ladrões", Morgan, Rockefeller et allii, todos eles bons cristãos, utilizaram métodos muitos semelhantes para adquirir capital e poder numa escala maciça. Hoje isto funciona em modos muito mais refinados.

    Na presente campanha eleitoral, os candidatos colectam centenas de milhões de dólares. Tanto George W. Bush como John Kerry alardeiam o seu talento para levantar enormes somas de dinheiro. De quem? De pensionistas? Da mítica "velha senhora com ténis"? É claro que não, mas das cabalas de multimilionários, as corporações gigantes e os lobbies poderosos (negociantes de armas, organizações judias, médicos, advogados e assemelhados). Muitos deles dão dinheiro para ambos os candidatos — só para ficarem do lado seguro.

    Toda esta gente espera, naturalmente, receber um bónus generoso quando o seu candidato for eleito. "Não existe almoço gratuito", como escrever o economista de extrema-direita Milton Friedman. Tal como na Rússia, todo dólar (ou rublo) investido sabiamente numa eleição renderá um retorno de dez ou cem vezes.

    A raiz do problema é que os candidatos presidenciais (e todos os outros candidatos a cargos políticos) precisam quantias cada vez maiores de dinheiro. As eleições são combatidas principalmente na TV e custam somas enormes. Não é uma coincidência que todos os actuais candidatos nos EUA sejam multimilionários. A família Bush acumulou uma fortuna a partir do negócio do petróleo (ajudada pelas suas conexões políticas, naturalmente). Kerry é casado com uma das mulheres mais ricas dos Estados Unidos, que outrora esposa do rei do ketchup, Henry John Heinz. Dick Cheney foi o chefe de uma corporação enorme que acumulou contratos no valor de milhares de milhões no Iraque. John Edwards, candidato a vice-presidente, fez uma fortuna como advogado.

    De tempos em tempo há conversas nos Estados Unidos sobre a reforma das finanças eleitorais, mas não vem daí nada que valha a pena. Nenhum dos oligarcas tem qualquer interesse em mudar um sistema que lhes permite comprar o governo dos Estados Unidos.

    Também em Israel a conversa sobre "Dinheiro e poder" agora está em voga. Ariel Sharon e um dos seus dois filhos tornou-se suspeito de aceitar subornos de um magnata imobiliário. Foi bloqueada uma acusação pelo novo procurador-geral, que acontece ter sido nomeado pelo governo Sharon na altura do caso. Uma outra investigação quanto a Sharon e os seus filhos ainda está pendente. Ela refere-se a milhões de dólares que chegaram aos seus cofres eleitores por caminhos sinuosos, cruzando três continentes.

    As conexões de Shimon Peres com multimilionários são bem conhecidas, tal como o são as enormes somas despejadas por judeus americanos multimilionários para as causas da extrema-direita em Israel. Um dos oligarcas russos é o proprietário parcial do segundo maior jornal israelita.

    Um escândalo político referente ao ministro israelita da Infraestrutura espalhou-se num caso que envolve corporações multinacionais a competirem por contratos para o fornecimento de gás natural à companhia de electricidade israelita, um caso de milhares de milhões no qual figuras do submundo, políticos e investigadores privados desempenham os seus papeis. A revelação tornou claro para os israelita que aqui, também, políticos do mais alto nível têm estado desde há muito a actuar como mercenários para interesses financeiros poderosos.

    Estes factos devem alarmar todo o mundo que se preocupa com a democracia — em Israel, na Rússia, nos Estados Unidos e por toda a parte. Oligarquia e democracia são incompatíveis. Como disse um comentador russo na série de TV sobre a nova democracia russa: "Eles transformaram um virgem numa prostituta".


    03/Ago/2004


    #2
    Romam Abramovich e os Oligarcas Russos

    Sobre Roman Abramovich



    O bilionário russo que
    conquistou a Inglaterra


    Roman Abramovich, dono de time
    de
    futebol inglês, está saindo de
    fininho da Rússia


    Diogo Schelp - Veja on line


    AP
    O magnata na província de Chukotka, onde é governador: a atividade mais importante lá é a criação de renas
    Os torcedores do Chelsea costumavam ser dos mais violentos e nacionalistas da Inglaterra, verdadeiros hooligans.

    O comportamento mudou nos últimos meses.
    As tradicionais canções xenófobas foram substituídas, durante as partidas, por uma música popular russa, a Kalinka, cantada com a embromação natural de quem não sabe nada da língua.

    Em seguida, os fãs gritam em uníssono: "Estamos cheios da grana!" O responsável por essa transformação é o bilionário russo Roman Abramovich, de 37 anos, o homem mais rico da Inglaterra, segundo o ranking divulgado na semana passada pelo jornal Sunday Times.

    Abramovich, um oligarca do setor petrolífero com patrimônio pessoal de 13,5 bilhões de dólares, desbancou o duque de Westminster, nobre que liderava a lista havia três anos. Apesar de não ser inglês, ele entrou no ranking porque, desde que comprou o Chelsea por 250 milhões de dólares, em julho de 2003, passou a viver a maior parte do tempo na Inglaterra.

    No início, os torcedores desconfiaram daquele estrangeiro jovem, podre de rico e com a barba sempre por fazer. Depois que ele gastou 200 milhões de dólares para montar uma boa equipe e conseguiu colocar o Chelsea no topo do campeonato inglês, a desconfiança virou admiração.


    O time de futebol é uma parcela minúscula dos negócios de Abramovich. Dono de empresas de petróleo, alumínio e automóveis, seu patrimônio cresce a uma taxa de 785 milhões de dólares por ano, ou 89.000 dólares por hora. É um dos poucos bilionários da Rússia – os oligarcas, como são chamados pelos russos – poupados da ira do presidente Vladimir Putin, que vem promovendo uma verdadeira campanha contra os super-ricos do país.

    No ano passado, o empresário do petróleo Mikhail Khodorkovsky, o homem mais rico da Rússia, foi preso por fraude e evasão fiscal.

    A prisão foi uma represália política a Khodorkovsky, que financiou a oposição a Putin. Em 2000, o magnata Boris Berezovsky já havia sido obrigado a fugir para a Inglaterra depois de ter sua prisão decretada sob a acusação de crimes fiscais.

    Com o controle que possuía sobre os principais meios de comunicação da Rússia, ele ameaçava o poder de Putin.

    Outros dois oligarcas russos vivem no exílio pelo mesmo motivo. Diferentemente deles, Abramovich adotou a tática sensata de não contrariar o todo-poderoso presidente russo. Mas ele sabe que um dia o vento pode deixar de soprar a seu favor. Por isso, está tratando de colocar a salvo seu patrimônio investindo no exterior.


    No ano passado, Abramovich vendeu parte de suas empresas na Rússia e transferiu o dinheiro para a Inglaterra. A jornalistas ingleses, ele admitiu que se preocupa com as incertezas políticas na terra natal. "O problema é que nós não vivemos em um país livre. Aqui não se permite às pessoas gastar seu dinheiro do jeito que elas querem", disse Abramovich. O magnata encontrou na Inglaterra um bom país para usufruir sua fortuna. Comprou um Boeing para uso particular, um iate de 128 milhões de dólares, um apartamento no bairro mais luxuoso de Londres e uma propriedade no campo com um haras de 100 cavalos, onde passa os momentos de descanso com a esposa, Irina, e os cinco filhos. Inspirados em seu exemplo, outros ricaços russos estão se mudando para Londres. No ano passado, de cada quinze imóveis de mais de 700.000 dólares vendidos na capital inglesa, um teve como comprador um cidadão russo.



    Abramovich tem não só dinheiro, mas também tempo de sobra.

    Além de assistir pessoalmente à grande maioria das partidas do Chelsea e de cuidar de seu enorme patrimônio, exerce o cargo de governador da depauperada província Chukotka, nos confins orientais da Sibéria.

    Lá vivem apenas 75.000 pessoas, na maioria criadores de rena ou caçadores de morsa. Foi eleito com 92% dos votos.



    O oligarca tirou 200 milhões de dólares do próprio bolso para construir escolas e centros culturais para a população e conseguiu facilidades fiscais para as empresas que se instalassem ali.



    O consórcio petrolífero do qual é acionista, o Sibneft, é um dos favorecidos pelas isenções de impostos.

    Foi com malandragens como essa que Abramovich enriqueceu.


    Filho de ucranianos, ficou órfão aos 4 anos e foi criado por um tio. Começou a carreira aos 21 com uma empresa que produzia bolas e patinhos de plástico. Em seguida, passou a negociar com derivados de petróleo na recém-aberta bolsa de valores russa.



    Nessa época, foi interrogado sobre o roubo de 55 vagões de trem repletos de petróleo.

    Os investigadores não conseguiram estabelecer uma ligação dele com o crime.

    Em 1995, com a ajuda do oligarca Berezovsky, ficou amigo do presidente Boris Ieltsin e fez parte do grupo de empresários que comprou a preço de banana as principais empresas estatais da ex-União Soviética.



    A maior parte da população russa odeia seus oligarcas justamente pela maneira como enriqueceram.



    Por isso, Abramovich está preparando seu refúgio no Ocidente, caso a caça aos super-ricos se intensifique.



    "Ele é o único bilionário na Rússia que vendeu mais propriedades do que comprou, nos últimos tempos", diz o economista russo Yakov Pappe, especialista em oligarquia pós-soviética. Enquanto estiver usando seu dinheiro para investir no futebol, os torcedores do Chelsea estarão felizes.


    Mais oligarcas
    Boris Berezovsky
    Mikhail Friedman
    Vladimir Gusinsky
    Mikhail Khodorkovsky
    Vladimir Potanin
    Alexander Smolensky
    Vladimir Vinogradov


    Completo aqui

    The Russian Oligarchs of the 1990's

    Comentário


      #3
      Esta polémica frase parece ser a realidade para as fortunas que surgiram logo após a "Perestroika" iniciada por Gorbachov.
      Juntamente com a Glasnot.

      Comentário


        #4
        Assim também eu estava rico.....

        Comentário


          #5
          Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
          Juntamente com a Glasnot.

          Também !!





          Originalmente Colocado por fapoc Ver Post
          Assim também eu estava rico.....

          Mas olha que é preciso ter muita atenção ao texto ...

          Comentário


            #6
            Mas olha que devem ter quem os apoie...

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por fapoc Ver Post
              Assim também eu estava rico.....
              Eu não. Há coisas para as quais não tenho estômago...

              Comentário


                #8
                Humm

                Estou com uma sensação de déjà vu


                O que é neoliberalismo

                Comentário


                  #9
                  How Did We Get Into This Mess?

                  Originalmente Colocado por Nthor Ver Post
                  Humm

                  Estou com uma sensação de déjà vu


                  O que é neoliberalismo

                  O menino não seja assim ...

                  Já agora um artigo que li, sobre o presente ... com ligações ao passado



                  How Did We Get Into This Mess?

                  Posted August 28, 2007
                  Many of our current crises are the long-term results of a meeting which took place 60 years ago

                  By George Monbiot. Published in the Guardian 28th August 2007
                  For the first time, the United Kingdom’s consumer debt now exceeds our gross national product: a new report shows that we owe £1.35 trillion(1). Inspectors in the United States have discovered that 77,000 road bridges are in the same perilous state as the one which collapsed into the Mississippi(2). Two years after Hurricane Katrina struck, 120,000 people from New Orleans are still living in trailer homes and temporary lodgings(3). As runaway climate change approaches, governments refuse to take the necessary action. Booming inequality threatens to create the most divided societies the world has seen since before the first world war. Now a financial crisis caused by unregulated lending could turf hundreds of thousands out of their homes and trigger a cascade of economic troubles.
                  These problems appear unrelated, but they all have something in common. They arise in large part from a meeting that took place 60 years ago in a Swiss spa resort. It laid the foundations for a philosophy of government that is responsible for many, perhaps most, of our contemporary crises.
                  When the Mont Pelerin Society first met, in 1947, its political project did not have a name. But it knew where it was going. The society’s founder, Friedrich von Hayek, remarked that the battle for ideas would take a least a generation to win, but he knew that his intellectual army would attract powerful backers. Its philosophy, which later came to be known as neoliberalism, accorded with the interests of the ultra-rich, so the ultra-rich would promote it.
                  Neoliberalism claims that we are best served by maximum market freedom and minimum intervention by the state. The role of government should be confined to creating and defending markets, protecting private property and defending the realm. All other functions are better discharged by private enterprise, which will be prompted by the profit motive to supply essential services. By this means, enterprise is liberated, rational decisions are made and citizens are freed from the dehumanising hand of the state.
                  This, at any rate, is the theory. But as David Harvey proposes in his book A Brief History of Neoliberalism, wherever the neoliberal programme has been implemented, it has caused a massive shift of wealth not just to the top one percent, but to the top tenth of the top one per cent(4). In the United States, for example, the upper 0.1% has already regained the position it held at the beginning of the 1920s(5). The conditions that neoliberalism demands in order to free human beings from the slavery of state - minimal taxes, the dismantling of public services and social security, deregulation, the breaking of the unions – just happen to be the conditions required to make the elite even richer, while leaving everyone else to sink or swim.
                  So the question is this. Given that the crises I have listed are predictable effects of the dismantling of public services and the deregulation of business and financial markets, given that it damages the interests of nearly everyone, how has neoliberalism come to dominate public life?
                  Richard Nixon was once forced to concede that “we are all Keynesians now”: even the Republicans supported the interventionist doctrines of John Maynard Keynes. But we are all neoliberals now. Mrs Thatcher kept telling us that “there is no alternative”, and by implementing her programmes, Clinton, Blair, Brown and the other leaders of what were once progressive parties appear to prove her right.
                  The first great advantage the neoliberals possessed was an unceasing fountain of money. American oligarchs and their foundations – Coors, Olin, Scaife, Pew and others – have poured hundreds of millions into setting up thinktanks, founding business schools and transforming university economics departments into bastions of almost totalitarian neoliberal thinking. The Heritage Foundation, the Hoover Institute, the American Enterprise Institute and many others in the US, the Institute of Economic Affairs, the Centre for Policy Studies and the Adam Smith Institute in the UK were all established to promote this project. Their purpose was to develop the ideas and the language which would mask the real intent of the programme – the restoration of the power of the elite - and package it as a proposal for the betterment of humankind.
                  Their project was assisted by ideas which arose in a very different quarter. The revolutionary movements of 1968 also sought greater individual liberties, and many of the soixante-huitards saw the state as their oppressor. As Harvey shows, the neoliberals coopted their language and ideas. Some of the anarchists I know still voice notions almost identical to those of the neoliberals: the intent is different, but the consequences very similar.
                  Hayek’s disciples were also able to make use of economic crises. One of their first experiments took place in New York City, which was hit by budgetary disaster in 1975. Its bankers demanded that the city follow their prescriptions: massive cuts in public services, the smashing of the unions, public subsidies for business(6). In the United Kingdom, stagflation, strikes and budgetary breakdown allowed Margaret Thatcher, whose ideas were framed by her neoliberal adviser Keith Joseph, to come to the rescue. Her programme worked, but created a new set of crises.
                  If these opportunities were insufficient, the neoliberals and their backers would use bribery or force. In the US the Democrats were neutered by new laws on campaign finance. To compete successfully with the Republicans, they would have to give big business what it wanted. The first neoliberal programme of all was implemented in Chile following Pinochet’s coup, with the backing of the US government and economists taught by Milton Friedman, one of the founding members of the Mont Pelerin Society. Drumming up support for the project was a simple matter: if you disagreed, you got shot. The International Monetary Fund and the World Bank used their power over developing nations to demand the same policies.
                  But the most powerful promoter of this programme was the media. Most of it is owned by multi-millionaires who use it to project the ideas that support their interests. Those which threaten their plans are either ignored or ridiculed. It is through the newspapers and television channels that the socially destructive ideas of a small group of extremists have come to look like common sense. The corporations’ tame thinkers sell the project by reframing our political language (for an account of how this happens, see George Lakoff’s book, Don’t Think of an Elephant!(7)). Nowadays I hear even my progressive friends using terms like wealth creators, tax relief, big government, consumer democracy, red tape, compensation culture, job seekers and benefit cheats. These terms, all deliberately invented or promoted by neoliberals, have become so commonplace that they now seem almost neutral.
                  Neoliberalism, if unchecked, will catalyse crisis after crisis, all of which can be solved only by the means it forbids: greater intervention on the part of the state. In confronting it, we must recognise that we will never be able to mobilise the resources its exponents have been given. But as the disasters they have caused develop, the public will need ever less persuading that it has been misled.
                  www.monbiot.com
                  References:
                  1. Larry Elliott, 23rd August 2007. Consumers’ debt overtakes gross domestic product. The Guardian.
                  2. Ed Pilkington, 24th August 2007. Guano theory in bridge collapse. The Guardian.
                  3. Anthony Lane, 27th August 2007. New Orleans: A National Humiliation. The New Statesman.
                  4. David Harvey, 2005. A Brief History of Neoliberalism. Oxford University Press.
                  5. See the graph on p17 of Harvey’s book.
                  6. David Harvey, ibid.
                  7. George Lakoff, 2004. Don’t Think of an Elephant: Know Your Values and Frame the Debate. Chelsea Green.

                  Comentário


                    #10
                    Tem 2 coisas desactualizadas

                    O abramovich já não é admirado pelos fans do chelsea (porque será ?) e ja se separou da Irina (penso que foi metade para ela ...)

                    Comentário


                      #11
                      Como o assunto está correlacionado ...

                      Fica o link:

                      Especulação vs Investimento

                      Comentário


                        #13
                        quem diria que duns patinhos de plástico ia sair um bilionário!

                        Comentário


                          #14
                          Originalmente Colocado por andmiguel Ver Post
                          quem diria que duns patinhos de plástico ia sair um bilionário!
                          Foram todos assim

                          Basta ver este link

                          http://www.pbs.org/frontlineworld/st...bramovich.html

                          e clicar nas fotos ... uns verdadeiros self made man do ZERO a BILIONÁRIOS.

                          Mas deixa, que os grandes grupos ocidentais também por lá andaram e andam metidos.

                          Comentário


                            #15
                            e clicar nas fotos ... uns verdadeiros self made man do ZERO a BILIONÁRIOS.
                            Tal situação não foi supresa julgo eu, supresa seria acontecer o inverso ou a manter-se a situação de mercado perante as condições que na época e que ainda se verificam mas em menor escala/intensidade.

                            Comentário


                              #16
                              Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                              Tal situação não foi supresa julgo eu
                              Desde cedo, que deixei de acreditar no Pai Natal.

                              E então desde que vi um porco a andar de bicicleta ... até passei a acreditar que isto foi pura economia e espírito empreendedor dos srs.

                              Comentário


                                #17
                                E então desde que vi um porco a andar de bicicleta ... até passei a acreditar que isto foi pura economia e espírito empreendedor dos srs.

                                Os ditos empresários locais simplesmente adaptaram-se às condições de mercado onde estavam inseridos (brutais a todos os níveis!) logo não vejo onde está o "problema."

                                Ou será que as condições sócio/económicas antes do colapso do monopólio a leste eram melhores ou permitiam um desenvolvimento/investimento sustentado.

                                Eu diria que foi mais instinto de sobrevivência.

                                Comentário


                                  #18
                                  Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                  Tal situação não foi supresa julgo eu, supresa seria acontecer o inverso ou a manter-se a situação de mercado perante as condições que na época e que ainda se verificam mas em menor escala/intensidade.
                                  Mas já aconteceu o inverso.
                                  Há o caso de um ex-multimilionário oligarca russo que agora vive na penúria.. Não me lembro do nome.

                                  Comentário


                                    #19
                                    Originalmente Colocado por TURBO Ver Post
                                    Os ditos empresários locais simplesmente adaptaram-se às condições de mercado onde estavam inseridos (brutais a todos os níveis!) logo não vejo onde está o "problema."

                                    Ou será que as condições sócio/económicas antes do colapso do monopólio a leste eram melhores ou permitiam um desenvolvimento/investimento sustentado.

                                    Eu diria que foi mais instinto de sobrevivência.
                                    Turbo ... o enriquecimento dos Oligarcas Russos não é um mero adaptar às circunstância do mercado. E isso é demonstrado nas variadíssimas abordagens que encontras

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                                      #20
                                      Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
                                      Turbo ... o enriquecimento dos Oligarcas Russos não é um mero adaptar às circunstância do mercado. E isso é demonstrado nas variadíssimas abordagens que encontras
                                      É mais do que isso é verdade Excalibur é o resultado de décadas de acumular de erros e o resultado está à vista do mundo.

                                      É um misto de sobrevivência, ganância, selvejaria, ânsia de lucros, irresponsabilidade entre tantos outros mas estas foram cuiadadosamente "cultivadas" durante décadas sobe falsos pretextos.

                                      Comentário


                                        #21
                                        Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
                                        Mas já aconteceu o inverso.
                                        Há o caso de um ex-multimilionário oligarca russo que agora vive na penúria.. Não me lembro do nome.
                                        Sim, agora que tal é referido também penso já ter lido/ouvido tal coisa.

                                        Talvez não se tenha apercebido do voltar dos velhos proprietários na figura máxima do líder.

                                        Comentário


                                          #22
                                          Patrão do Chelsea ... Roman Abramovich ...

                                          ... admite Fraudes.



                                          Relembrando esta Afirmação Polémica:

                                          Cá está um exemplo que confirma integralmente o que me foi dito.



                                          06 Julho 2008 - 00h30
                                          Londres - Milionário pagou milhões para obter favores políticos

                                          Patrão do Chelsea admite fraudes

                                          Roman Abramovich, o milionário russo patrão do Chelsea, admitiu o pagamento de largos milhões de dólares em troca de favores políticos e para protecção pessoal com o objectivo de se apropriar da riqueza mineral da antiga União Soviética.

                                          A forma como o outrora comerciante de rua conseguiu construir uma fortuna avaliada em cerca de 11,4 mil milhões de libras (14,4 mil milhões de euros) foi explicada pela primeira vez pelo próprio, em documentos judiciais aos quais o jornal britânico ‘The Times’ teve acesso. Abramovich, de 41 anos, foi forçado a contar como enriqueceu, isto depois de o antigo mentor Boris Berezovsky, de 62 anos – inimigo público do primeiro-ministro russo, Vladimir Putin –, refugiado no Reino Unido, o ter processado no Tribunal Comercial de Londres e reclamado uma indemnização de quatro mil milhões de dólares (cerca de 2,5 milhões de euros).


                                          Berezovsky diz que Abramovich se tornou num homem de mão do ex-presidente Vladimir Putin recorrendo a ameaças de confiscação – e à prisão de um amigo – para o pressionar a vender ao desbarato acções de antigas empresas estatais.



                                          Por seu lado, Abramovich acusa Berezovsky e um oligarca da Geórgia de terem exigido avultadas verbas para o ajudar a sair da obscuridade.



                                          O oligarca, Arkady Patarkatsishvili, surge como um intermediário-chave, que fez passar mensagens entre os dois ex-amigos. Abramovich ofereceu-lhe 500 milhões de dólares (318 milhões de euros) em troca de protecção no negócio das siderurgias. Há cinco meses, Patarkatsishvili foi encontrado morto na sua casa de Surrey.


                                          A vasta riqueza de Abramovich tem raízes na petrolífera siberiana Subneft, privatizada em 1995 pelo então presidente russo, Boris Ieltsin, num leilão que alguns especialistas suspeitam ter sido viciado.



                                          O patrão do Chelsea admite agora ter feito pagamentos a Berezovsky, então conhecido como padrinho do Kremlin, para garantir o negócio do petróleo e minerais, com os quais alcançou a fabulosa fortuna.


                                          À LUPA
                                          Investimento público
                                          Abramovich gastou mais de mil milhões de dólares em causas sociais na região russa de Chukotka, que tem agora um alto índice de nascimentos.

                                          2000
                                          Ano em que Abramovich foi eleito governador da região de Chukotka. Demitiu-se do cargo na passada quinta-feira.

                                          Travou desemprego
                                          Abramovich travou o desemprego em Chukotka, desenvolvendo exponencialmente a região.
                                          Paulo Madeira com agências

                                          Diário de referência

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                                            #23
                                            Roman Abramovich admite Fraudes

                                            "Por trás de uma grande fortuna está um grande crime".
                                            Honoré de Balzac



                                            Relacionado com esta temática



                                            Patrão do Chelsea ... Roman Abramovich ... Admite Fraudes

                                            Comentário


                                              #24
                                              Não é preciso andar a pesquisar muito.

                                              Basta ler a lista dos gajos que andaram a comer a filha do Boris Ieltsin e tirando um ou dois motoristas e guarda costas, está lá tudo.

                                              Comentário


                                                #25
                                                Originalmente Colocado por Carlos.L Ver Post
                                                Não é preciso andar a pesquisar muito.

                                                Basta ler a lista dos gajos que andaram a comer a filha do Boris Ieltsin e tirando um ou dois motoristas e guarda costas, está lá tudo.
                                                A filha do Boris é boa?

                                                Comentário


                                                  #26
                                                  Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                                  A filha do Boris é boa?
                                                  Algumas mulheres com a idade parece que estão melhores do que quando eram novas, parecem conservadas em vinhas-de-alho mas outras como as Ieltsin, agora nos seus 50 anos, parecem vinagre... vinhas-de-vodka e devem ter muito mas muito quilómetro de... !!!

                                                  Comentário


                                                    #27
                                                    Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                                    A filha do Boris é boa?
                                                    Nem por isso.

                                                    O que só prova que havia ali um esquema.

                                                    Comentário


                                                      #28
                                                      Tanto tópico acerca do homem...irra que o gajo é mto importante...

                                                      Comentário


                                                        #29
                                                        Originalmente Colocado por warmthboy Ver Post
                                                        Tanto tópico acerca do homem...irra que o gajo é mto importante...
                                                        Eu só abri este, agora se tu vês muitos ... isso já são outros 5 cents.

                                                        Podes é ver temas correlacionados.

                                                        Comentário


                                                          #30
                                                          Directa ou indirectamente este tópico está relacionado com outros tópicos já existentes. Por essa ordem de ideias se o CR se peidar abro um tópico acerca do assunto, apesar de haver outros falando do CR nenhum fala do peido. Just my 2 cents.

                                                          Comentário

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