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Ser politico é melhor que enviar CV. Ex-ministros enriquecem com política

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    Ser politico é melhor que enviar CV. Ex-ministros enriquecem com política

    Ser politico é melhor que enviar Curriculum Vitae.

    Isto a julgar pela valorização a que ficam sujeitos depois dea sua passagem por cargos publicos.

    Eu diria mais, até lhes arranjam uns lugarzitos na ONU em Paris, etc, etc.



    Carreiras: Cargos políticos valorizam
    Ex-ministros enriquecem com política

    Pina Moura e António Vitorino – dois dos casos mais polémicos dos últimos tempos de deputados que renunciaram ao mandato para trabalharem no sector privado – são exemplos concretos de como a política pode ser um trampolim para a valorização da carreira profissional e o enriquecimento pessoal. Entre 1994 e 2003 Pina Moura aumentou o rendimento anual de nove mil para 172 mil euros. António Vitorino conseguiu em seis anos, entre 1994 e 1999, subir o rendimento anual de 36 mil para 371 mil euros.

    Das 35 renúncias ao mandato de deputado na actual legislatura, os dois ex-deputados do PS integravam a lista de oito parlamentares que não tinham depositado no Tribunal Constitucional (TC), até sexta-feira passada, a declaração de interesses por cessação de funções. Como a Lei 25/95 dá um prazo de 60 dias para isso, os incumpridores correm o risco de ficarem impedidos de exercer cargos políticos de um a cinco anos.

    A consulta das declarações de rendimentos disponíveis de Pina Moura e António Vitorino permite comparações relevantes entre um antes e um depois de ser ministro. Em 1994, um ano antes de ser eleito deputado pelo PS, Pina Moura ganhava nove mil euros por ano. Em 2003, após ter sido ministro da Economia e das Finanças de António Guterres, declarou 172 mil euros, 19 vezes mais. Neste momento é presidente da Iberdrola e da Media Capital, proprietária da TVI.

    O caso de António Vitorino é também elucidativo: após ter saído do Governo em Outubro de 1997, onde era ministro da Presidência e da Defesa, foi, entre Março de 1998 e Abril de 1999, vice-presidente não executivo da Portugal Telecom Internacional e presidente da assembleia geral do Banco Santander em Portugal. Resultado: se em 1994, quando já tinha uma carreira académica, ganhou 36 mil euros, em 1999, ainda no sector privado e depois como comissário europeu, declarou 371 mil euros. E em 2004, já só como comissário europeu, obteve 252 mil euros.

    Pina Moura, que renunciou ao mandato em 2 de Maio deste ano, garantiu sexta-feira passada que “por lapso a entrega da declaração de rendimentos no TC, devida pela renúncia ao mandato de deputado, ainda não tinha sido efectuada, o que acaba de ser feito”. E António Vitorino, cujo prazo para apresentação do documentos terminou na sexta-feira, diz que “pensava que era no final de Setembro, mas entregarei [a declaração de rendimentos] para a semana”.

    CAPACIDADE DE FAZER LÓBI

    António Vitorino, que integra actualmente um dos maiores escritórios de advogados do País, assume de forma clara que o exercício de funções governamentais ou parlamentares é uma mais-valia para a carreira profissional de qualquer pessoa. “Não me considero um exemplo típico disso [foi docente e exerceu advocacia] mas, obviamente, que o facto de estar na política e contactar com a realidade do País tem relevância para a carreira profissional”.

    Hoje, integra o escritório de Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados. António Costa Pinto, especialista em política, diz que “uma das razões por que assistimos à passagem de ex-ministros para empresas públicas e do sector privado é a capacidade de fazer pressão”. E frisa que essas pessoas permitem “abrir portas e estabelecer contactos”. No essencial, como diz André Freire, também especialista nesta área, “a pessoa sabe como se relacionar com o poder e isso é um trunfo”.

    PINA MOURA

    Em 1994, ano anterior a ser eleito deputado pelo PS, Pina Moura obteve um rendimento anual de nove mil euros. Em 2003, já depois de ter sido ministro da Economia e das Finanças de Guterres, ganhou 172 mil euros.

    Antes de ministro (1994): 9 mil euros

    Depois de ministro (2003): 172 mil euros

    ANTÓNIO VITORINO

    Em 1994, quase um ano antes de ser nomeado ministro da Presidência do Governo de António Guterres, António Vitorino ganhava 36 mil euros. Em 1999, depois de ter saído do Executivo para trabalhar no sector privado, declarou 371 mil euros.

    Antes de ministro (1994): 36 mil euros

    Depois de ministro (1999): 371 mil euros

    OUTROS CASOS

    FERNANDO MARQUES JORGE: Renunciou ao mandato pelo PSD em 30 de Abril de 2006

    Segundo a Comissão Parlamentar de Ética, substituiu Morais Sarmento no Parlamento em Agosto de 2005, mas em 30 de Abril de 2006 renunciou ao mandato. O ‘CM’ tentou contactá-lo, mas tal não foi possível.

    JOEL HASSE FERREIRA: Renunciou ao mandato pelo PS em 12 de Março de 2005

    “Tomei posse num dia e saí no outro e entreguei a declaração [de rendimentos] no Parlamento Europeu”, diz o eurodeputado. “Admito que é capaz de ter faltado alguma coisa. Se faltar o documento, vou tratar disso”, garante.

    LUÍS BRAGA DA CRUZ: Renunciou ao mandato pelo PS em 27 de Abril de 2006

    Foi substituído em 27 de Abril de 2006 por José Manuel Ribeiro. É docente na Faculdade de Engenharia do Porto. O ‘CM’ tentou contactá-lo de diversas formas, mas não foi possível. Não respondeu ao e-mail enviado.

    JOÃO TEIXEIRA LOPES: Renunciou ao mandato pelo BE em 27 de Julho de 2006

    “Tinha total desconhecimento dessa norma da lei. Na Assembleia da República ninguém me disse nada”, explicou o ex-deputado. “Se é obrigatório por lei, vou já contactar o grupo parlamentar para tratar disso”, disse.

    JORGE MOREIRA DA SILVA: Renunciou ao mandato pelo PSD em 8 de Janeiro de 2007

    “Tratou-se de um esquecimento e não discordo da lei”, assumiu o actual assessor de Cavaco Silva. “Na segunda-feira vou entregá-la”, garantiu.

    SARMENTO GANHA MENOS

    Quando o ‘CM’ contactou Morais Sarmento, um dos 35 deputados que renunciaram ao mandato e não entregaram ainda a declaração de rendimentos, o ex-deputado do PSD ficou na dúvida sobre se tinha entregue a declaração de rendimentos, mas garantiu que vai esclarecer a situação. “Tenho todo o gosto em entregar a declaração de rendimentos porque há uma redução do valor desde que deixei de ser ministro”.

    Em 2003, segundo a declaração apresentada em Março de 2005, ganhou, quando era ministro da Presidência, 84 292 euros. Neste momento, Morais Sarmento integra o escritório da Pereira, Sáragga, Leal, Oliveira Martins, Júdice e Associados, um dos maiores escritórios de advogados do País. Por ter sido cabeça de lista do PSD em Castelo Branco, Sarmento tem o perfil do chamado “deputado fantasma”, na expressão de Marques Mendes. Morais Sarmento não comenta a crítica do presidente do PSD.

    GESTOR BEM PAGO ANTES DE SER POLÍTICO

    António Pires de Lima ingressou na política activa já depois de ter uma carreira de gestor consolidada: eleito deputado em 2005, como cabeça de lista do CDS/PP no Porto, o actual presidente da Unicer ganhou, em 2004, um ano antes da eleição para o Parlamento, 536 298 euros de rendimentos de trabalho dependente, praticamente metade do rendimento obtido como trabalhador dependente em 2006.

    Quando assumiu as funções de deputado, em 2005, Pires de Lima exercia, segundo a declaração de rendimentos apresentada no tribunal Constitucional (TC), vários cargos sociais: era vice-presidente executivo do grupo Nutriveste, um dos maiores grupos de produtos alimentares em Portugal; presidente da Compal, em Portugal, e da Compal Espanha; presidente da comissão executiva da Nutricafés; administrador da Alcoba, da Semae e da Sovena; vice-presidente do Conselho Empresarial da Associação Industrial Portuguesa (AIP); presidente da Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA).

    Com esta actividade empresarial o gestor democrata-cristão, de 45 anos, obteve em 2004 um rendimento anual do trabalho dependente no valor de 536 298 euros, a que acrescem 1031 euros de rendimento de capitais. Pires de Lima dispunha de um BMW 530 a diesel, disponibilizado pela Compal, e contava com um PPR/E (Plano de Poupança Reforma/Educação), oferecido também pela Compal, no valor de 200 mil euros.

    Em 2006, quando já não estava na Compal, o gestor obteve um rendimento de trabalho dependente, segundo a declaração entregue no TC, de 266 272 euros, acrescidos de 4300 euros de rendimento de trabalho independente e de 13 801 euros de rendimentos de mais-valias. E tem um BMW 730 Diesel disponibilizado pela Unicer.

    SAIBA MAIS

    230 é o número total de deputados eleitos para a Assembleia da República. Por mês, cada parlamentar aufere cerca de quatro euros.

    6222 euros foi quanto um ministro recebeu por mês no ano passado, já com as despesas de representação incluídas. Em 2007 houve uma actualização salarial de 1,5 por cento.

    PARLAMENTO

    O número de deputados no Parlamento tem sido debatido, depois de o PSD ter proposto uma redução para 180 parlamentares. O PS não aceita, alegando que ficaria em causa a representatividade política do País.

    REFORMA

    Entraram em vigor, na passada quarta-feira, as novas regras do Parlamento, uma reforma conduzida por José Seguro. Uma das alterações é a publicação on-line das faltas dos deputados.

    NOTAS

    PRAZO LEGAL DE 60 DIAS

    A Lei 25/95 diz que a declaração de rendimentos referente ao início e cessação de funções é apresentada no prazo de 60 dias.

    FISCALIZAÇÃO DA LEI

    O Tribunal Constitucional assegura a aplicação da Lei 25/95, que controla a riqueza dos titulares de cargos políticos.

    FORA DE CARGOS 5 ANOS

    O incumprimento da Lei 25/95 incorre, consoante os casos, em perda de mandato e inibição do exercício de cargos de 1 a 5 anos.


    António Sérgio Azenha


    Diário de referência

    #2
    Isso parece quase uma publicidade à aquele novo jornal gratuito...

    Onde está a noticia?????


    cumps,
    [dio]

    Comentário


      #3
      Eu farto-me de rir quando os políticos choram o quanto são mal remunerados e ainda conseguem ter populares a defender e tentar encontrar justificações para tão baixo jogo...

      Porque não esclarecem eles o imenso valor que uma passagem pela política tem no seu currículo e vida futura (ou complementar...) para lá da política?!...

      Os que saem da política para ir para a administração X, Y, Z, que tenham a coragem e frontalidade de mostrar os seus rendimentos antes da política e depois desta... E já agora que expliquem também como conseguiram «cansar-se da política» quando antes até cartazes colavam para subir no partido...

      Comentário


        #4
        Originalmente Colocado por Zen Ver Post
        Eu farto-me de rir quando os políticos choram o quanto são mal remunerados e ainda conseguem ter populares a defender e tentar encontrar justificações para tão baixo jogo...

        Porque não esclarecem eles o imenso valor que uma passagem pela política tem no seu currículo e vida futura (ou complementar...) para lá da política?!...

        Os que saem da política para ir para a administração X, Y, Z, que tenham a coragem e frontalidade de mostrar os seus rendimentos antes da política e depois desta... E já agora que expliquem também como conseguiram «cansar-se da política» quando antes até cartazes colavam para subir no partido...
        Isso seria muito complicado...

        Mais fácil é impor-nos sacrifícios, para sempre (...), com a anuência de tantos com cuja opinião contam garantidamente!...

        Comentário


          #5
          Vamos lá a ver, onde está o problema? O que devia ser mudado?

          Comentário


            #6
            Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
            Isso seria muito complicado...

            Mais fácil é impor-nos sacrifícios, para sempre (...), com a anuência de tantos com cuja opinião contam garantidamente!...
            Voilá!

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Pé Leve Ver Post
              Originalmente Colocado por Zen Ver Post
              Eu farto-me de rir quando os políticos choram o quanto são mal remunerados e ainda conseguem ter populares a defender e tentar encontrar justificações para tão baixo jogo...

              Porque não esclarecem eles o imenso valor que uma passagem pela política tem no seu currículo e vida futura (ou complementar...) para lá da política?!...

              Os que saem da política para ir para a administração X, Y, Z, que tenham a coragem e frontalidade de mostrar os seus rendimentos antes da política e depois desta... E já agora que expliquem também como conseguiram «cansar-se da política» quando antes até cartazes colavam para subir no partido...
              Isso seria muito complicado...

              Mais fácil é impor-nos sacrifícios, para sempre (...), com a anuência de tantos com cuja opinião contam garantidamente!...

              Alem do enorme manancial de contactos que vão angariando, contactos de personalidades e empresas que antes da passagem por um qualquer cargo politico nem sequer sonhariam em vislumbrar.

              Comentário


                #8
                Eu acho bem. Era de admirar se o rendimento fosse inferior...

                Comentário


                  #9
                  Originalmente Colocado por neoxic Ver Post
                  Eu acho bem. Era de admirar se o rendimento fosse inferior...

                  Não te admires ... vê o caso do Guterres que iria para o "desemprego", mas lá lhe arranjaram o cargo para os refugiados na ONU.

                  Comentário


                    #10
                    Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                    Vamos lá a ver, onde está o problema? O que devia ser mudado?
                    O problema reside nos salários e regalias vitalicias para os politicos, isto faz com que a preocupação deles seja enriquecer e não governar.

                    a medida passava por uma politica transparente em que os politicos podessem governar sem fins lucrativos com ordenados "normais" para poderem viver mas não enriquecerem.Isto para não dizer que deviam governar de borla...

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                      O problema reside nos salários e regalias vitalicias para os politicos, isto faz com que a preocupação deles seja enriquecer e não governar.

                      a medida passava por uma politica transparente em que os politicos podessem governar sem fins lucrativos com ordenados "normais" para poderem viver mas não enriquecerem.Isto para não dizer que deviam governar de borla...
                      Acho que não é isso que está aqui em discussão e além disso não acho o vencimento dos políticos assim tão escandaloso. Mas não concordo com aquelas reformas aos 50 anos...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                        O problema reside nos salários e regalias vitalicias para os politicos, isto faz com que a preocupação deles seja enriquecer e não governar.

                        a medida passava por uma politica transparente em que os politicos podessem governar sem fins lucrativos com ordenados "normais" para poderem viver mas não enriquecerem.Isto para não dizer que deviam governar de borla...
                        e eu acho que o teu trabalho devia ser feito de borla...afinal de contas, so o fazes para enriquecer...

                        Se eles nao recebessem, so os ricos poderiam ser politicos. Se so os ricos fossem politicos, proteger se iam a eles proprios, e tu, que dizes as coisas sem pensar, serias o menos beneficiado... Ou queres ricos a partilharem a fortuna??

                        Comentário


                          #13
                          Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                          Acho que não é isso que está aqui em discussão e além disso não acho o vencimento dos políticos assim tão escandaloso. Mas não concordo com aquelas reformas aos 50 anos...
                          Sobre o ordenados dos politicos está acima de mtos paises onde o ordenado minino é mto superior ao nosso assim como o nivel de vida...

                          sobre as reformas é um escandalo sem precedentes e nao é preciso ter 50anos... é mesmo uma vergonha

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Nephilim Ver Post
                            Sobre o ordenados dos politicos está acima de mtos paises onde o ordenado minino é mto superior ao nosso assim como o nivel de vida...

                            sobre as reformas é um escandalo sem precedentes e nao é preciso ter 50anos... é mesmo uma vergonha
                            Continuo sem achar os ordenados dos políticos nada de especial, os outros países é que lhes pagam mal. Mas mais uma vez não é isso que está aqui em discussão...

                            Comentário


                              #15
                              Originalmente Colocado por Karma Ver Post
                              Continuo sem achar os ordenados dos políticos nada de especial, os outros países é que lhes pagam mal. Mas mais uma vez não é isso que está aqui em discussão...
                              deves tar a comparar os ordenados dos politicos com os futebolistas do slb/fcp/scp só pode... nao deves tar a comparar com o nivel de ordenados do país
                              Sim um deputado ganha um balurdio para estar de vez em qdo a dormir no parlamento...

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