Pois é rapaziada... Estou pior que estragado. Ontem tive a minha primeira experiência no mundo dos acidentes. Como culpado ainda por cima!
Estava numa deslocação aqui na minha zona e aproximei-me de um entroncamento do qual não gosto muito (e agora ainda menos) não só devido ao movimento, como também devido à dificuldade em virar à esquerda já que a estrada entroncada é ligeiramente curvilínea. Existe ainda a agravante de ser local de acidentes algumas vezes.
Ia eu em direcção ao tal entroncamento para virar à minha esquerda. Acontece que tinha veículos a tapar-me a visibilidade à minha direita e vi-me obrigado a ir tentando entrar para ver melhor. Ao aperceber-se da minha dificuldade a senhora do carro vermelho abrandou e decidiu dar-me a passagem. Consegui ver com mais clareza quem vinha à direita, deixei passar uns carros e andei mais um pouco. No último momento antes de virar, aparece-me o carro verde e com o susto decido acelerar a fundo.
Como conduzo um carro automático, Opel Corsa C 1.2 Easytronic, devido a uma deficiência motora, e em consequência do pedal no fundo, o gajo não me engatou a 2ª, levando a primeira bem lá para cima nas rpms. Conclusão, consegui curvar bem e meter o carro na minha faixa (sempre em aceleração e 1ª) mas não aliviei logo o pedal. Num último momento a frente foge-me para a esquerda (creio que devido à situação aderência/escorregamento das rodas direccionais) e não tive reflexos para mais nada. Embati no carro cinzento (um Renault Laguna dos primeiros) que vinha na outra faixa. O condutor/a do outro carro ainda guinou para o passeio mas não houve nada a fazer.
As consequências para ambos os carros foram as mesmas já que o local de embate igual. Farol, pára-choques, guarda-lamas, roda e suspensão. A minha porta não entortou mas ficou um pouco presa e segundo o casal do lado do condutor deles não abria.
Vi-me ali sozinho, num primeiro acidente, de causa estúpida ainda por cima, sem o telemóvel comigo e nervoso como não sei o quê. Só saí do carro depois de o senhor ter vindo com o colete ter comigo e após ter metido as mãos à cabeça e tomado consciência do que se passava. Senti que me tinha apagado aqueles segundos.
Podem ter ficado perplexos com o meu desconhecimento em relação ao condutor mas não reparei nas pessoas que vinham no carro. Uma testemunha ocular do acidente que me ajudou em tudo e quis dar-se como minha testemunha dizia ser ele. Eu vi a mulher sair depois pelo lugar do pendura e com mais razões fiquei para acreditar que sim. No entanto a ambulância chega. A polícia chega também e entrega as papeladas normais mas os ocupantes do outro carro não preenchem logo e insistem em ir para o hospital.
Eu vi-os trocarem o colete à entrada para a ambulância e tomei então noção que insistiam que a mulher vinha a conduzir e apenas ela fez o teste do balão. Ao ouvirem a testemunha, os polícias decidiram ir ao hospital fazer os mesmos testes e identificação do senhor. Estão os dois legais mas não compreendo a razão para tanta confusão. Para mim isto é indiferente pois vou ter que pagar o arranjo do meu carro.
Sempre fui um condutor zeloso e muito controlado, ao contrário de alguma malta da minha idade(21 anos). Tenho noção que os meus reflexos são mais lentos e por isso não me aventurava. Não sei o que me passou pela cabeça. Ando um bocado instável psicologicamente. Não dormi nada de jeito e estou constantemente a ver a imagem da batida, a imagem do carro partido e os ruídos.
Como ultrapasso isto?
Cumprimentos a todos e desculpem a falta de brevidade
Estava numa deslocação aqui na minha zona e aproximei-me de um entroncamento do qual não gosto muito (e agora ainda menos) não só devido ao movimento, como também devido à dificuldade em virar à esquerda já que a estrada entroncada é ligeiramente curvilínea. Existe ainda a agravante de ser local de acidentes algumas vezes.
Ia eu em direcção ao tal entroncamento para virar à minha esquerda. Acontece que tinha veículos a tapar-me a visibilidade à minha direita e vi-me obrigado a ir tentando entrar para ver melhor. Ao aperceber-se da minha dificuldade a senhora do carro vermelho abrandou e decidiu dar-me a passagem. Consegui ver com mais clareza quem vinha à direita, deixei passar uns carros e andei mais um pouco. No último momento antes de virar, aparece-me o carro verde e com o susto decido acelerar a fundo.
Como conduzo um carro automático, Opel Corsa C 1.2 Easytronic, devido a uma deficiência motora, e em consequência do pedal no fundo, o gajo não me engatou a 2ª, levando a primeira bem lá para cima nas rpms. Conclusão, consegui curvar bem e meter o carro na minha faixa (sempre em aceleração e 1ª) mas não aliviei logo o pedal. Num último momento a frente foge-me para a esquerda (creio que devido à situação aderência/escorregamento das rodas direccionais) e não tive reflexos para mais nada. Embati no carro cinzento (um Renault Laguna dos primeiros) que vinha na outra faixa. O condutor/a do outro carro ainda guinou para o passeio mas não houve nada a fazer.
As consequências para ambos os carros foram as mesmas já que o local de embate igual. Farol, pára-choques, guarda-lamas, roda e suspensão. A minha porta não entortou mas ficou um pouco presa e segundo o casal do lado do condutor deles não abria.
Vi-me ali sozinho, num primeiro acidente, de causa estúpida ainda por cima, sem o telemóvel comigo e nervoso como não sei o quê. Só saí do carro depois de o senhor ter vindo com o colete ter comigo e após ter metido as mãos à cabeça e tomado consciência do que se passava. Senti que me tinha apagado aqueles segundos.
Podem ter ficado perplexos com o meu desconhecimento em relação ao condutor mas não reparei nas pessoas que vinham no carro. Uma testemunha ocular do acidente que me ajudou em tudo e quis dar-se como minha testemunha dizia ser ele. Eu vi a mulher sair depois pelo lugar do pendura e com mais razões fiquei para acreditar que sim. No entanto a ambulância chega. A polícia chega também e entrega as papeladas normais mas os ocupantes do outro carro não preenchem logo e insistem em ir para o hospital.
Eu vi-os trocarem o colete à entrada para a ambulância e tomei então noção que insistiam que a mulher vinha a conduzir e apenas ela fez o teste do balão. Ao ouvirem a testemunha, os polícias decidiram ir ao hospital fazer os mesmos testes e identificação do senhor. Estão os dois legais mas não compreendo a razão para tanta confusão. Para mim isto é indiferente pois vou ter que pagar o arranjo do meu carro.
Sempre fui um condutor zeloso e muito controlado, ao contrário de alguma malta da minha idade(21 anos). Tenho noção que os meus reflexos são mais lentos e por isso não me aventurava. Não sei o que me passou pela cabeça. Ando um bocado instável psicologicamente. Não dormi nada de jeito e estou constantemente a ver a imagem da batida, a imagem do carro partido e os ruídos.
Como ultrapasso isto?
Cumprimentos a todos e desculpem a falta de brevidade
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