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Novo modelo da Estradas de Portugal

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    Novo modelo da Estradas de Portugal



    Governo diz que utilizador vai pagar uso das estradas

    O Secretário de Estado Paulo Campos explica, em entrevista, como vai viabilizar financeiramente a nova Estradas de Portugal. E o que ele e Mário lino esperam do mercado.

    Martim Avillez Figueiredo

    Ninguém está a perceber o novo modelo de financiamento da Estradas de Portugal, mas toda a gente percebe que o passivo salta para este novo contrato sem que ninguém o pague...
    ...Não é assim. A Estradas de Portugal gere um conjunto de activos por conta e ordem do Estado e operações associadas à sua missão. Os contratos de concessão de auto-estradas que hoje existem são feitos directamente pelo Estado e pelos concessionários – não pela Estradas de Portugal. Isso significa que o passivo associado a estes contratos é um passivo assumido pela Estradas de Portugal em nome do Estado.

    Pois, mas no final é dinheiro que terá de ser pago por alguém. Por quem?
    Esse é o ponto chave – a mudança que transfere o financiamento do contribuinte para o utilizador. E isso implica encontrar um novo modelo de gestão que assuma essas falhas que foram geradas até agora...

    ...Não estou a perceber. O que estão a transferir então do Estado para a Estradas de Portugal? Apenas as novas estradas que virão um dia a ser construídas?
    Estamos a transferir tudo o que não está ainda concessionado. A rede actual de estradas e a rede futura de estradas...

    ...Então, quem paga o défice actual é o Estado?
    Não. O que estou a dizer é que se transferem, mediante pagamento de rendas, activos actuais e futuros para a Estradas de Portugal. E que será justamente de uma combinação da geração de receitas actuais e da rentabilização dos activos futuros que terão de ser pagas as responsabilidades presentes e futuras. O Estado não vai assumir qualquer défice ou passivo – vai dizer à Estradas de Portugal que use todos os activos que lhe são entregues para pagar as responsabilidades actuais e futuras, nomeadamente aos concessionários.

    Espere aí. O que está a dizer é que a Estradas de Portugal receberá do Estado português o direito futuro sobre todas as concessões que hoje existem (portanto apenas no momento em que essas concessões em vigor terminarem) e, claro, receberão ainda todas as receitas que essas concessões geram – bem como as receitas das novas concessões de estradas que ainda não existem. E que esse dinheiro (baseado em futuros) terá de servir para fazer face a todas as despesas actuais e futuras.
    Isso. A Estradas de Portugal vai pagando já as contas de exploração dos contratos feitos pelo Estado com base nos activos actuais e naqueles que receberá no futuro. Isto é, o Estado entrega--lhe todos esses activos (que ela só poderá gerir no futuro) mas, em troca, assume a responsabilidade de pagar os actuais compromissos do Estado e todos os seus compromissos futuros.

    Com que dinheiro fará isso?
    Qualquer contrato de infra-estruturas é deficitário no início e, nesse contexto, existirão défices de financiamento durante algum tempo. Mas a empresa tem ao seu dispor as receitas da contribuição do serviço rodoviário, as receitas de portagens. Assim, a pouco e pouco, o saldo equilibrar-se-á e a empresa irá gerar os meios necessários para fazer face ao endividamento.

    É o Estado que assegura esse financiamento?
    Não. E não o fará nem via dívida, nem disponibilizando-se para ser avalista dos empréstimos. O Estado concessiona os activos às Estradas de Portugal, e estas rentabilizam-nos para avalizar todo esse esforço de financiamento.

    Será essa nova empresa a decidir (de acordo com essas necessidades financeiras) se uma estrada tem ou não portagens?
    Não. Que fique muito claro: decisões sobre portagens são da exclusiva responsabilidade do Governo. Bem como decisões sobre que novas estradas devem ser construídas. Mas as portagens que já existem e as que resultem de novas auto-estradas já representam um montante elevado de receitas. A adicionar às portagens das três SCUT e à contribuição do serviço rodoviário. Parece um problema financeiro muito complexo, mas não é.

    Mas as portagens nas SCUT estão atrasadas. E se não aparecem essas receitas?
    Não quisemos fechar nenhuma negociação antes de ter o modelo concluído. Agora está fechado, e isso era fundamental para concluir as negociações.

    Há quem diga que não existe espaço nas auto-estradas para construir portagens...
    ...Mas não haverá de forma generalizada praças de portagens nas SCUT. Já o dissemos antes: serão sistemas de portagem virtuais...

    Pois, mas que não apanham todos os carros e ...
    ...Oiça, isso está tudo testado e implementado em muitos países. Será uma tecnologia semelhante a ser aplicada aqui. E ninguém será obrigado a escolher um agente de cobrança, porque vamos disponibilizar outros modelos de pagamento – por exemplo, os pré-pagos...

    Resumindo, a Estradas de Portugal terá de ser muito eficaz na gestão financeira de recursos existentes e futuros. Terá de ter magos do ‘project finance’. Já têm equipa para isto?
    Elegeremos um novo conselho de administração capaz de responder a todos esses desafios...

    ... Não é o actual...
    A decisão será tomada em assembleia geral, nos próximos dias.

    Mas já sabem que perfil de pessoas procuram?
    Já. Uma equipa que interprete bem esta missão – que é a gestão muito eficaz e moderna de contratos de concessão, e não a de regulação das estradas. Profissionais muito eficazes na gestão de contratos, portanto, engenheiros, gestores financeiros e gestores justamente de contratos.

    Essa equipa existe em Portugal ou pode vir de fora?
    Pode vir, mas há muitos bons gestores em Portugal. Não nos parece necessário ir lá fora buscar ninguém, até porque este modelo é muito inovador. É uma revolução na gestão do sector em Portugal...

    ...É o modelo do utilizador-pagador.
    Exactamente. Paga através das estradas com portagens e, das que não têm, via contribuição rodoviária. Acaba-se com a ideia perversa de todos pagarem estradas que apenas alguns utilizam.

    Parece o modelo do Governo de Santana Lopes, em que António Mexia ocupava o lugar de Mário Lino...
    Não, esse modelo só introduzia portagens nas SCUT. Este faz muito mais – é uma reforma profunda. A nova empresa torna-se profissional na gestão de projectos e concessões. Não tem outras responsabilidades. E isso vai permitir-lhe impor boas práticas e gerar muito mais dinâmica de mercado, porque pode ir ao mercado para um mesmo activo mais do que uma vez.

    Portanto é um modelo de mercado exclusivo para as auto-estradas. E as velhinhas estradas nacionais, quem paga?
    Essa é a outra novidade. Podem ser feitos contratos de concessão também para essas estradas. Sempre sem portagens, mas tornando mais eficiente a sua gestão. Impondo níveis de serviço, por exemplo, ou de diminuição de sinistralidade, o que estimula o mercado a apresentar as melhores soluções, assumindo o mercado os riscos de não cumprimento dos níveis contratualizados .


    O novo modelo

    - Governo concessiona rede rodoviária nacional – auto-estradas, intinerários principal e complementares e estradas nacionais – à Estradas de Portugal

    - Estradas de Portugal passa hoje a ser uma empresa S.A. de capitais exclusivamente públicos e com um capital social de 200 milhões de euros.

    - Empresa financiar-se-à através das receitas de portagens, do imposto sobre o combustível e do recurso ao endividamento.

    - Prazo de concessão está fixado nos 92 anos, ou seja, até 2099.

    - Estradas de Portugal passam a ser responsáveis pelo lançamento dos concursos que podem ser realizados em PPP.
    Deixem-me ser toninho.. Se com este modelo o utilizador é que paga, nós vamos passar a pagar menos impostos, certo?


    EDIT: faltava a fonte da notícia

    http://diarioeconomico.sapo.pt/edici...o/1056954.html
    Editado pela última vez por mariosilva; 13 November 2007, 10:01.

    #2
    Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
    [b]


    Deixem-me ser toninho.. Se com este modelo o utilizador é que paga, nós vamos passar a pagar menos impostos, certo?
    Claro que sim

    Comentário


      #3
      Portanto é um modelo de mercado exclusivo para as auto-estradas. E as velhinhas estradas nacionais, quem paga?
      Essa é a outra novidade. Podem ser feitos contratos de concessão também para essas estradas. Sempre sem portagens, mas tornando mais eficiente a sua gestão. Impondo níveis de serviço, por exemplo, ou de diminuição de sinistralidade, o que estimula o mercado a apresentar as melhores soluções, assumindo o mercado os riscos de não cumprimento dos níveis contratualizados .

      Mas foi só eu que não percebi patavina do que está aqui escrito neste excerto.

      Impondo níveis de serviço?? Mas qual é a fonte disto? Diário económico?

      Quase que se tem de arranjar um tradutor, mas só digo isto 92 anos...
      Nessa altura já morri, o meu neto já está com filhos e Portugal já foi compeão da Eurovisão.

      Sou só eu a achar isto uma salganhada? até pode ter ideias interessantes, mas uma empresa pública com dívidas tão grandes e com contratos já previstos.
      Editado pela última vez por Kopien; 13 November 2007, 05:29.

      Comentário


        #4
        Estes contractos misterio do Sr Lino são sempre duvidosos e de desconfiar.

        Porque razão não deixa ele que se tome conhecimento do contracto de concessão antes deste estar assinado?

        Qual a fundamentação deste negocio?

        Deste senhor já espero tudo.

        Comentário


          #5
          Isto vai num belo caminho.

          Queres dar uma boa educação aos teus filhos?
          Paga! Mete num colegio privado que são esses que melhor os preparam.

          Queres ter cuidados de saude?
          Paga! Nos publicos bem que podes morrer que eles ainda estão a tentar saber o que tens.

          Queres andar na estrada?
          Paga! Até agora era nas AE's agora vai ser em todo o lado. Alem das portagens já pagamos tambem impostos, e não são poucos, no combustivel.

          Não falta muito para ser:
          Queres respirar?
          Paga! o Oxigenio não é para todos.

          Comentário


            #6
            É esta noticia, e esta que coloco a seguir, fico sem saber o que pensar destas fantochadas.



            Estradas: Contrato de exploração por 92 anos

            Acidentes dão multa a concessionários

            Os futuros concessionários que irão explorar as estradas e itinerários principais serão multados por cada acidente que acontecer nos trajectos por si explorados. Esta é uma das novas regras incluídas no modelo de financiamento da infra-estrutura rodoviária nacional, ontem divulgado por Mário Lino.

            O ministro revelou que o contrato a celebrar entre o Estado e a Estradas de Portugal SA terá a duração de 92 anos (até 2099). A sociedade ficará com a incumbência de construir, gerir e manter todas as estradas portuguesas que ainda não estão sujeitas a concessão.

            “As relações entre o Estado e as concessões já dadas não serão afectadas”, referiu Mário Lino, adiantando que será criado um regulador (o Instituto das Infra-Estruturas Rodoviárias – INIR) que terá por missão acompanhar os contratos de concessão celebrados pela Estradas de Portugal.

            A empresa terá como receitas próprias a “contribuição do serviço rodoviário” (pago por todos os condutores e que representa 0,64 cêntimos por litro de gasolina e 0,86 cêntimos por litro de gasóleo), que deverá rondar os 550 milhões de euros por ano, bem como todos os montantes que possa cobrar (ver caixa).

            Mário Lino não quis responder às acusações do presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), que ontem insinuou existir uma “campanha do Governo” para desacreditar o estudo que aponta Alcochete como a melhor localização para o futuro aeroporto.

            “Não tenho provas de que existam acções concertadas”, disse Francisco Van Zeller, que recordou as notícias que saíram durante o fim-de-semana que apontam falhas técnicas no estudo da CIP. O professor do Técnico José Manuel Viegas prometeu reagir as estas críticas ainda esta semana.

            “Não vou comentar essas afirmações. Quero só dizer que as únicas instruções que dei foram ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) para comparar a solução Ota e a solucão Alcochete. Aguardo o relatório para apreciação”, referiu Mário Lino.

            PORTAGENS ATÉ AO FIM DO ANO

            Mário Lino reafirmou que serão introduzidas portagens “até ao fim do ano” nas seguintes Scut; Norte/Litoral (que liga Porto a Caminha), Costa de Prata (que liga Mira ao Porto) e Grande Porto (que liga Paços de Ferreira ao Porto). Os contratos de concessão estão a ser renegociados com o Governo. “Há reuniões todas as semanas”, disse Mário Lino.

            O ministro garantiu que “não haverá portagens nos itinerários principais” e que será o Governo a decidir quais as estradas a construir e quais aquelas que terão portagens (e que serão sempre auto-estradas).

            Um exemplo de uma auto-estrada que terá portagem é a do túnel do Marão, que ligará Amarante a Vila Real. Já a estrada que liga Vila Real a Bragança será construída sem portagem, em regime de Scut.

            NOTAS

            EXAMES DO EUROSTAT

            O Governo terá de submeter o novo modelo de financiamento da Estradas de Portugal à aprovação do Eurostat em Bruxelas.

            TRIBUNAL DE CONTAS

            Só ontem, o Ministério recebeu oficialmente a auditoria do Tribunal de Contas sobre a Estradas de Portugal.

            SAIBA MAIS

            - 30 anos é o período mínimo reconhecido pelos especialistas para que as empresas concessionárias possam rentabilizar o investimento em auto-estradas.

            - 551 vítimas mortais nas estradas portuguesas é o limite máximo que o Governo pretende impor até 2010. Trata-se de uma redução de 50 por cento.

            EMISSÕES DE CO2

            Os subconcessionários de estradas em Portugal serão obrigados a tomar medidas contra a poluição sonora e emissão de gases CO2.

            DÍVIDAS DE 64 MILHÕES

            O relatório do Tribunal de Contas aponta para uma dívida de 64 milhões de euros da Estradas de Portugal E.P.E, contraída entre 2005 e 2006.
            Miguel Alexandre Ganhão

            Diário de referência

            Comentário


              #7
              Originalmente Colocado por Excalibur Ver Post
              É esta noticia, e esta que coloco a seguir, fico sem saber o que pensar destas fantochadas.



              [/url]
              Então, Excalibur?! Essa é facílima! Passas a pagar a taxa de acidentes nas portagens (provavelmente com um nome pomposo do género Ecotaxa)..

              Comentário


                #8
                Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
                Então, Excalibur?! Essa é facílima! Passas a pagar a taxa de acidentes nas portagens (provavelmente com um nome pomposo do género Ecotaxa)..
                Ecoestampanço



                Comentário


                  #9
                  é mais Ecosinistro....

                  Comentário


                    #10
                    Já sei para onde vai o dinheiro

                    http://dn.sapo.pt/2007/11/13/economi...viaturas_.html

                    Ministério da Justiça adquire viaturas de luxo

                    LICÍNIO LIMA

                    Em época de contenção orçamental, e com a administração pública sujeita a restrições na aquisição de viaturas novas, por indicação do Decreto de Execução Orçamental para 2007, o ministro da Justiça acaba de comprar cinco automóveis topo de gama. O negócio, sem incluir o imposto automóvel (IA), de que as instituições públicas estão isentas, rondou um valor global de quase 176 mil euros (35 mil contos) e foi por ajuste directo, sem recurso a concurso público, e sem autorização do Ministério das Finanças. Poderá estar em causa a violação da lei.

                    O gabinete de imprensa de Alberto Costa, em esclarecimentos ao DN, confirmou a compra, mas garante que "o processo decorreu no estrito cumprimento do enquadramento legal". As Finanças, por seu lado, confirmaram as restrições às aquisições, mas até ao fecho da edição não se pronunciaram sobre o pedido de autorização.

                    Esta aquisição, executada pelo Instituto de Gestão Financeira e de Infra-Estruturas da Justiça (IGFIEJ) e autorizada por despacho do secretário de Estado adjunto do ministro da Justiça, Conde Rodrigues, está a provocar, segundo apurou o DN, algum mal-estar nos meandros judiciários, nomeadamente nos tribunais, uma vez que são constantes as queixas da falta de dinheiro para a compra dos materiais mais básicos. Por outro lado, os magistrados do Ministério Público recorrem normalmente à Polícia Judiciária para conseguirem uma viatura quando necessitam de realizar uma diligência.

                    Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ, com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta viatura, sem o IA, custou ao Estado 38 615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores, sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada. Antes, João Manuel Pisco de Castro tinha ao seu dispor um outro Audi A6, com motorista de serviço, e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003. Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34 257,40 cada -, foram para o Ministério: um para o gabinete de Alberto Costa, outro para o secretário de Estado João Tiago Silveira, outro para Conde Rodrigues, e o último para a secretaria geral.

                    O Ministério da Justiça, conforme foi explicado ao DN, recorre geralmente, para o seu serviço e inclusivamente para uso do ministro, a viaturas aprendidas, a maior parte oriunda do tráfico da droga. São, em geral, bons carros. Esta prática terá sido abandonada em época de contenção financeira.|

                    Comentário


                      #11
                      Originalmente Colocado por Gil Duro Ver Post
                      Ou seja: portagens e imposto de circulação são encaminhadas para uma empresa única. Uma "spin-off" do Estado se assim se pode dizer.

                      Ou seja, o financiamento vem do sítio do costume (impostos e portagens) mas tem este ar "moderno" de ser uma empresa "externa" que gere.

                      Como a empresa é única e portanto monopolista, não estou a ver vantagem rigorosamente nenhuma para o vulgar cidadão. Já para o boy do partido...

                      Comentário


                        #12
                        Originalmente Colocado por mário silva Ver Post
                        Deixem-me ser toninho.. Se com este modelo o utilizador é que paga, nós vamos passar a pagar menos impostos, certo?


                        EDIT: faltava a fonte da notícia

                        http://diarioeconomico.sapo.pt/edici...o/1056954.html
                        tu ja pagas, agora vais passar a pagar...espera...tu pagas as estradas com os impostos e agora passas...hum...continuas a pagar com impostos MAS e aqui esta o genio da coisa passas a pagar para utilizar.
                        é tipo assim paga dois leve um va!

                        Comentário


                          #13
                          Principio do utilizador/pagador e tal... blablabla... uma tanga.
                          Nós já pagamos e bem no ISP para pagar todas as estradas.

                          Isto é uma estupidez de todo o tamanho.
                          Se eles meterem todas as AE's a pagar, vai aumentar bastante
                          a sinistralidade, pois muito mais gente vai deixar as AE's para andar em nacionais. Isto é mais prejuizo para o país.

                          Além disso, a economia sofre bastante, porque a mobilidade vai ficar mais
                          reduzida. Não vai ser comportável alguém ir para um trabalho a 50 kms ou mais
                          a pagar portagens de um salário médio português.

                          Mas acima de tudo é errado e injusto, porque já pagamos tudo no ISP e
                          ainda sobra, e porque não há alternativas...

                          É por isso que eu vou emigrar assim que puserem portagens nas AE's em que círculo... porque vai ser mais uma machadada do nosso próprio governo na economia do país.

                          Comentário


                            #14
                            Originalmente Colocado por Gil Duro Ver Post

                            Neste panorama de carência, um dos contemplados com um novo carro de alta cilindrada foi o presidente do IGFIEJ, com um Audi Limousine 2.0TDI, de 140 cavalos. Esta viatura, sem o IA, custou ao Estado 38 615,46 euros, com 2831 euros de equipamento opcional, nomeadamente caixa de 6 CD, computador de bordo a cores, sistema de navegação plus, sistema de ajuda ao parqueamento, alarme e pintura metalizada. Antes, João Manuel Pisco de Castro tinha ao seu dispor um outro Audi A6, com motorista de serviço, e um Peugeot 404, que conduzia pessoalmente. Estas viaturas tinham sido adquiridas em 2003. Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34 257,40 cada -, foram para o Ministério: um para o gabinete de Alberto Costa, outro para o secretário de Estado João Tiago Silveira, outro para Conde Rodrigues, e o último para a secretaria geral.
                            Se esse senhor conduzia um Peugeot 404, não se pode dizer que seja esbanjador...


                            Comentário


                              #15
                              Audi Limousine 2.0TDI de alta cilindrada...

                              Comentário


                                #16
                                é o que eu estou cheio de dizer, já estão cansados de me ouvir,

                                HÁ DINHEIRO COM FARTURA,

                                o mal é estar a ser mal gerido,
                                apesar de esta dos automoveis topos de gama, ser um gota de água no oceano,

                                se juntarmos todos os gastos superfulos, todas as empresas publicas e semi-publicas e Institutos, e ,, e,,, e,,, e,, e,, mesmo anivel local, com as porcarias das concessões de àgua e de lixo, onde quem ganha é o privado,,

                                se juntar-mos esta porra toda......................

                                ainda sobra dinheiro pá

                                Comentário


                                  #17
                                  Originalmente Colocado por Gil Duro Ver Post
                                  Já sei para onde vai o dinheiro

                                  Mas também quatro Volkswagen Passat Limousine 2.0TDI - 34 257,40 cada -, foram para o Ministério: um para o gabinete de Alberto Costa, outro para o secretário de Estado João Tiago Silveira, outro para Conde Rodrigues, e o último para a secretaria geral.

                                  |
                                  A gaja deve boa para caralh@, ou então andam a dever-lhe favores, ou então para a calar oferecem o carro....

                                  Comentário


                                    #18
                                    Originalmente Colocado por Salahudeen Ver Post
                                    A gaja deve boa para caralh@, ou então andam a dever-lhe favores, ou então para a calar oferecem o carro....
                                    Epá essa era desnecessária a Secretaria-Geral é o sector administrativo que trata da burocracia...

                                    Quanto ao resto, mais do mesmo!
                                    Cumps

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                                      #19
                                      Originalmente Colocado por Nevermindpt Ver Post
                                      Audi Limousine 2.0TDI de alta cilindrada...
                                      De 140cv! Cuidado! E um Peugeot 404, temos um ministro fã dos clássicos, mas os clássicos não devem ser conduzidos diariamente por causa lá dos regulamentos da FIVA ou lá que é...

                                      Comentário


                                        #20
                                        Tb cada vez mais me convenço que este país nao precisa de mais dinheiro precisa é de quem saiba o que fazer com ele.
                                        É incrivel como o governo se esquece para que servem as AE's e estradas do genero, deviam ser vias de locomoçao rapida e eficaz para ajudar uma economia em crescimento e nao maquinas de gerar receitas. Quando é as eleiçoes enchem a boca para falar de ajudar o interior e blabla mas as acções que levam a cabo cada vez mais é para vir tudo para o litoral.

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                                          #21
                                          Conclusão:

                                          Vamos pagar para utilizar aquilo que foi feito com o nosso dinheiro e que continuamos a pagar.

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                                            #22
                                            Originalmente Colocado por Alpiger Ver Post
                                            Conclusão:
                                            Vamos pagar para utilizar aquilo que foi feito com o nosso dinheiro e que continuamos a pagar.
                                            pagas a construção, e a manutenção, e o enriquecer de quem mandou fazer, que por acaso é quem te obriga a pagar, que por acaso é quem assina a concessão e daqui por 2 anos vai embora, e o que vier a seguir, diz que o problema não é dele mas sim do outro,... (confuso ?)

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                                              #23
                                              Lá vamos cantando e rindo, levados...levados sim

                                              Boas,
                                              Na discussão do OGE o nosso 1º acossado pela oposição, teve esta tirada espantosa "lá por estar escrito no despacho do conselho de ministros que a concessão às Estradas de Portugal, estava prevista a data de 31.12.2099, esta deveria ser considerada como data limite. Pois antes da data estava escrito "até". Querendo dizer q. a concessão até poderia ser de apenas 5 ou 10 anos.
                                              Sabemos agora que o diploma a sair para daqui a 15 dias. Prevê de facto a data de 31.12 de 2099.
                                              Mas isto é apenas o 1º passo. Pois o seguinte será de privatizar na totalidade ou quase a já actual, Estradas de Portugal, SA.
                                              E preparemo-nos não só para pagar portagens nas SCUTS já anunciadas, mas tb. nos restantes IP's e IC's. E como a nova Entidade tb. irá gerir pelo menos, algumas das Estradas Nacionais. Qualquer dia para não pagar-mos mais impostos, resta-nos circular pelas Estradas Municipais e trilhos off-road.
                                              Boa. É disto que nosso povo gosta e pelos vistos olhando para as sondagens ainda querem mais.
                                              Editado pela última vez por Vipedro; 13 November 2007, 18:41.

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                                                #24
                                                No caminho para casa ouvi na radio partes deste contracto que até me arrepiei.

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                                                  #25
                                                  Originalmente Colocado por Trash Ver Post
                                                  Epá essa era desnecessária a Secretaria-Geral é o sector administrativo que trata da burocracia...

                                                  Quanto ao resto, mais do mesmo!
                                                  Cumps
                                                  Acho que ele leu "secretária" em vez de "secretaria".

                                                  E há mata que ainda insiste em esquecer-se dos acentos a escrever...

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                                                    #26
                                                    Concessão à Estradas de Portugal por 75 anos

                                                    2007/11/14 | 22:36
                                                    Governo aprovou a medida em Conselho de Ministros


                                                    O prazo da concessão da rede rodoviária nacional à Estradas de Portugal (EP) é afinal de 75 anos, segundo o que foi decidido pelo Governo, em Conselho de Ministros, informa a agência Lusa.
                                                    No comunicado, o Governo explica que este prazo foi determinado «em coerência com o já definido para outras infra-estruturas de grande dimensão», como barragens. O Governo definiu, também, que só haverá portagens reais nas auto-estradas e grandes obras de arte, como túneis e pontes.
                                                    As Estradas de Portugal (EP) vão pagar ao Estado uma renda de 124 milhões de euros nos primeiros anos de concessão da exploração da rede nacional rodoviária, afirmou, entretanto, o ministro das Obras Públicas Mário Lino.
                                                    Tendo ao seu lado o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, Mário Lino adiantou que o contrato «vai ser assinado nos próximos dois ou três dias», entrando imediatamente em vigor a contagem para o prazo de concessão estabelecido, que foi de 75 anos. Sobre o valor da renda, Mário Lino recusou-se a fazer projecções sobre a evolução a médio prazo: «Se são três, cinco ou oito anos, não posso responder».

                                                    Sem agravamento fiscal

                                                    Também foi assegurado que haverá qualquer agravamento da carga fiscal e que o esforço de financiamento do sistema continuará no perímetro de consolidação orçamental.
                                                    Mário Lino disse que, na sequência do contrato de concessão agora aprovado, será criado o Instituto de Infra-Estruturas Rodoviárias, o organismo que passa a regular o sector e a supervisionar a execução dos contratos de concessão, designadamente com o concessionário geral Estradas de Portugal SA (sociedade anónima de capitais públicos).
                                                    «Cria-se a contribuição de serviço rodoviário» e a concessão tem como objecto «o financiamento, a conservação, a exploração, a requalificação e o alargamento das vias que integram a rede rodoviária nacional, bem como a concepção, projecto, construção, financiamento, conservação, exploração, requalificação e alargamento das vias que integrarão a rede futura», frisou.
                                                    Mário Lino deixou depois a garantia que o modelo de concessão estabelecido «mantém-se integralmente na esfera pública, tal como resulta da estrutura de capital integralmente público das Estradas de Portugal SA».
                                                    «O prazo de concessão estabelecido é de 75 anos, em coerência com o já definido para outras infra-estruturas de grande dimensão (caso das barragens) e a aplicação das portagens reais é circunscrita a auto-estradas e grandes obras de arte, nomeadamente túneis e pontes», acrescentou.

                                                    http://www.portugaldiario.iol.pt/not...=291&id=879809

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                                                      #27
                                                      Estradas de Portugal: CDS-PP exige explicações

                                                      2007/11/15 | 09:17

                                                      Está preocupado com as questões de transparência orçamental

                                                      O CDS-PP exigiu esta quinta-feira esclarecimentos ao primeiro-ministro, José Sócrates, e ao governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, sobre o futuro da empresa Estradas de Portugal (EP), que terá novo estatuto jurídico e contrato de concessão, noticia a Lusa.


                                                      «Preocupam-nos sobretudo todas as questões de transparência orçamental que este processo envolve», justificou o líder parlamentar do CDS-PP, Diogo Feio, em declarações à Agência Lusa.
                                                      O deputado democrata-cristão sublinhou que o actual Governo sempre assumiu a transparência «como um valor fundamental». «No plano orçamental, esta operação é tudo menos clara», salientou.
                                                      Em requerimentos entregues quarta-feira na Assembleia da República, os democratas-cristãos manifestam dúvidas sobre a forma como serão contabilizadas as receitas que as EP venham a ter no futuro e ao facto destas serem ou não consideradas dentro do Orçamento de Estado.
                                                      O CDS-PP salienta ainda a sua «incompreensão» pela utilização do princípio do utilizador-pagador quanto às EP e o seu «esquecimento» no casos das auto-estradas sem portagens (SCUT).
                                                      «Por fim, temos dúvidas quanto aos objectivos, méritos e vantagens da transformação das EP de EPE [Entidade Pública Empresarial] em SA [Sociedade Anónima]», sublinhou Diogo Feio.
                                                      Nos requerimentos, o CDS-PP coloca dez perguntas ao primeiro-ministro e cinco ao governador do Banco de Portugal. Por exemplo, os democratas-cristãos questionam José Sócrates se o Governo pretende retirar do Orçamento as despesas com as EP e se a dívida actual e futura das Estradas de Portugal irá continuar ou não a constar deste documento, durante o período de concessão.
                                                      Por outro lado, o CDS quer saber «qual o plano estratégico do Governo subjacente à data prevista para a concessão» das EP e se o executivo pretende introduzir portagens em Itinerários Principais e Complementares.
                                                      Já no requerimento dirigido a Vítor Constâncio, o CDS questiona o governador do Banco de Portugal sobre se «entende que as receitas das EP devem deixar de constar no Orçamento de Estado» e o que deve ser feito em relação às despesas e ao défice desta entidade.
                                                      «Considerando a autonomia das Estradas de Portugal para recorrer ao endividamento, qual considera ser o risco que esta concessão poderá implicar para as contas públicas e para o défice português?», questionam ainda os democratas-cristãos.

                                                      http://www.portugaldiario.iol.pt/not...874&div_id=291

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                                                        #28
                                                        Decreto-Lei n.º 380/2007, D.R. n.º 218, Série I de 2007-11-13

                                                        Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

                                                        Atribui às EP - Estradas de Portugal, S. A., a concessão do financiamento, concepção, projecto, construção, conservação, exploração, requalificação e alargamento da rede rodoviária nacional e aprova as bases da concessão

                                                        Comentário


                                                          #29
                                                          dá com uma mão e vai buscar com a outra.....

                                                          Estado vai receber da EP uma renda de 124 milhões de euros nos primeiros anos

                                                          As Estradas de Portugal (EP) vão pagar ao Estado uma renda de 124 milhões de euros nos primeiros anos de concessão da exploração da rede nacional rodoviária, afirmou hoje o ministro das Obras Públicas Mário Lino.

                                                          Jornal de Negócios com Lusa

                                                          As Estradas de Portugal (EP) vão pagar ao Estado uma renda de 124 milhões de euros nos primeiros anos de concessão da exploração da rede nacional rodoviária, afirmou hoje o ministro das Obras Públicas Mário Lino.
                                                          O valor da renda foi avançado por Mário Lino no final da reunião do Conselho de Ministros, que aprovou a resolução sobre o contrato de concessão do financiamento, concepção, projecto, construção, conservação, exploração, requalificação e alargamento da rede rodoviária nacional a celebrar entre o Estado Português e as Estradas de Portugal.
                                                          Tendo ao seu lado o ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, Mário Lino adiantou que o contrato "vai ser assinado nos próximos dois ou três dias", entrando imediatamente em vigor a contagem para o prazo de concessão estabelecido, que foi de 75 anos.
                                                          Sobre o valor da renda, Mário Lino recusou-se a fazer projecções sobre a evolução a médio prazo.
                                                          "Se são três, cinco ou oito anos, não posso responder", declarou.

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