Antigo governante chinês recebeu dinheiro em troca de privilégios
O tribunal chinês condenou à morte e confiscou as propriedades do ex-subgovernador da província de Anhui (este da China), He Minxu, declarado culpado por aceitar subornos milionários, informou esta sexta-feira a agência noticiosa oficial Nova China, citada pela Lusa.
De acordo com a sentença ditada pelo Tribunal Popular Intermédio da localidade de Linqi (província de Shandong, nordeste da China), He aproveitou-se do seu cargo em Anhui e de outras posições anteriores para obter ilegalmente 8,4 milhões de renminbi (cerca de 787 mil euros), com a agravante de que em várias ocasiões pediu esse dinheiro em troca da concessão de privilégios.
O tribunal considerou a confissão pública dos delitos por parte de He como uma atenuante, por isso, o réu recebeu uma condenação à morte com pena suspensa durante dois anos, o que significa que não será executada de imediato, e que daqui a dois anos pode converter-se em pena de prisão perpétua.
He recebeu subornos entre 1991 e 2006, época em que ocupou cargos como o de subdirector da administração laboral de Zhejiang (sudeste da China), chefe de distrito da localidade de Lishui (na mesma província) e secretário do Partido em Chizhou (Anhui).
A corrupção entre funcionários comunistas e responsáveis de empresas estatais constitui um dos principais motivos de descontentamento social, razão que levou o Governo a lançar diversas campanhas anti-corrupção nos últimos anos para limpar a imagem do Partido Comunista.
O governo já prometeu penas duras para os culpados para minimizar este tipo de crimes.
Só este mês, os tribunais decretaram a pena de morte ao ex-presidente da empresa pública Autoestradas do Nordeste e ao ex-presidente do grupo Shanghai Electric, a maior empresa chinesa de equipamentos industriais, por corrupção.
Em Setembro, a justiça chinesa executou um responsável do Agricultural Bank of China, uma das quatro maiores instituições bancárias da China, e em Julho condenou o ex-director da Administração da Supervisão de Alimentos e Medicamentos do Estado (ASAME), um cargo de nível ministerial, por crimes de corrupção e negligência.
A pena de morte na China pode ser aplicada aos crimes que representam «perigos sérios» para a ordem pública e social, como homicídio, violações, roubos e atentados bombistas.
A China é o país do mundo onde se ditam mais sentenças de morte, mas o governo nega-se a divulgar o número exacto de condenações, que considera secreto.
Segundo investigações da Amnistia Internacional (AI), em 2006 pelo menos 1010 pessoas foram executadas e 2790 condenadas à morte, embora os números reais possam ser superiores.
Fonte: PortugalDiario
O tribunal chinês condenou à morte e confiscou as propriedades do ex-subgovernador da província de Anhui (este da China), He Minxu, declarado culpado por aceitar subornos milionários, informou esta sexta-feira a agência noticiosa oficial Nova China, citada pela Lusa.
De acordo com a sentença ditada pelo Tribunal Popular Intermédio da localidade de Linqi (província de Shandong, nordeste da China), He aproveitou-se do seu cargo em Anhui e de outras posições anteriores para obter ilegalmente 8,4 milhões de renminbi (cerca de 787 mil euros), com a agravante de que em várias ocasiões pediu esse dinheiro em troca da concessão de privilégios.
O tribunal considerou a confissão pública dos delitos por parte de He como uma atenuante, por isso, o réu recebeu uma condenação à morte com pena suspensa durante dois anos, o que significa que não será executada de imediato, e que daqui a dois anos pode converter-se em pena de prisão perpétua.
He recebeu subornos entre 1991 e 2006, época em que ocupou cargos como o de subdirector da administração laboral de Zhejiang (sudeste da China), chefe de distrito da localidade de Lishui (na mesma província) e secretário do Partido em Chizhou (Anhui).
A corrupção entre funcionários comunistas e responsáveis de empresas estatais constitui um dos principais motivos de descontentamento social, razão que levou o Governo a lançar diversas campanhas anti-corrupção nos últimos anos para limpar a imagem do Partido Comunista.
O governo já prometeu penas duras para os culpados para minimizar este tipo de crimes.
Só este mês, os tribunais decretaram a pena de morte ao ex-presidente da empresa pública Autoestradas do Nordeste e ao ex-presidente do grupo Shanghai Electric, a maior empresa chinesa de equipamentos industriais, por corrupção.
Em Setembro, a justiça chinesa executou um responsável do Agricultural Bank of China, uma das quatro maiores instituições bancárias da China, e em Julho condenou o ex-director da Administração da Supervisão de Alimentos e Medicamentos do Estado (ASAME), um cargo de nível ministerial, por crimes de corrupção e negligência.
A pena de morte na China pode ser aplicada aos crimes que representam «perigos sérios» para a ordem pública e social, como homicídio, violações, roubos e atentados bombistas.
A China é o país do mundo onde se ditam mais sentenças de morte, mas o governo nega-se a divulgar o número exacto de condenações, que considera secreto.
Segundo investigações da Amnistia Internacional (AI), em 2006 pelo menos 1010 pessoas foram executadas e 2790 condenadas à morte, embora os números reais possam ser superiores.
Fonte: PortugalDiario
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